1. Spirit Fanfics >
  2. Guardiões da Noite >
  3. Sob o Luar Rubro

História Guardiões da Noite - Sob o Luar Rubro


Escrita por: JohnReedfox

Notas do Autor


Espero que gostem do capítulo :3
Os números entre (... ) se referem a idade das garotas :3
Boa leitura a todos.

Capítulo 1 - Sob o Luar Rubro


Fanfic / Fanfiction Guardiões da Noite - Sob o Luar Rubro

A campainha tocava, eram quase 22:30, uma noite cuja a luz da lua estava quase tão forte quanto a luz do sol, o que não era difícil em uma cidade do interior. A campainha tocava num tom diferente, ecoando por toda a casa dos Kochou, tirando o sono da pequena Shinobu, (5), apertando seus olhinhos e cambaleando, ela vai até o quarto dos pais, reclamar sobre a irritante campainha que insistia em tocar, uma vez desperto de seu sono, o pai levanta, vestindo um roupão azul escuro e descendo as escadas um tanto irritado com tamanha insistência numa hora daquelas, enquanto a mãe pegava a garotinha no colo e se dirigia para o quarto onde Kanao, (3), chora por acordar sozinha no meio daquele barulho todo, chegando próximas da escada, era possível ouvir aquela voz maldita e falsa. 


– Boa noite, senhor. Me perdoe, por incomodar a este horário, sou um vendedor e gostaría de lhe oferecer a chance de conhecer meus incríveis produtos!


– Escute, tenho de levantar cedo amanhã, rapaz, estou apenas visitando minha cidade natal, não tenho interesse, por favor, vá embo...


O som de um baque contra o chão, assusta as meninas, seguido por um grito de desespero do pai das meninas, pedindo por socorro de alguém, junto da mãe tampando a boca de Kanao. Aquilo entre o casal era um modo de dizer um para o outro fugir, a sra.Kochou rapidamente abre a janela, na esperança de escapar com as filhas, dando graças a Deus por sua filha mais velha não ter vindo e ter ficado na casa dos Kanroji, em Tókyo. 


– Mamãe... 


– Mã... 


– Meninas, corram, quando a mamãe gritar, corram... Shinobu, Kanao... 


– Ora, ora... Três, belas gatinhas... Deixar a porta aberta numa noite como essa, quanta tolice... - um belo homem de cabelos loiros, longos, mãos ensanguentadas e a boca totalmente lambuzada de sangue. – Quem vira primeiro, a flor mais madura...ou a mais novinha? Eu pref...


A mãe de Shinobu avança na direção daquele monstro, usando todas as forças que tinha, empurrando aquela coisa para dentro do armário, gritando para suas filhas correrem, aos trancos e barrancos, as crianças fogem da morte ouvindo os risos daquela monstruosidade risonha. 


As crianças corriam em direção a porta, mas ali encontram com outra figura tirada de um livro de terror, uma figura alta, usando uma máscara de Tengu vermelha estava entrando pela porta da frente, as mãos estavam juntas, como se estivesse rezando pelo pobre homem que havia morrido. Ele ignora as crianças e sobe as escada, sacando uma espada negra cujo o reflexo da lâmina polida chamou a atenção dos olhos da pequena Shinobu, que no impulso do medo correu para o canto da sala onde normalmente se escondia quando estavam nessa casa tão velha e ela havia feito alguma travessura, era um pequeno armarinho escondido que até uma criança podia abrir e fechar, bastando apenas pressionar a entrada levemente. 


Não demorou para que o barulho do andar de cima assustasse Kanae e Shinobu fosse forçada a fechar a boca da irmã, o som das coisa se quebrando, pisadas firmes e impactos que faziam o esconderijo delas tremer. O som do vidro se quebrando combinado a voz do mascarado, praguejando por algum motivo desconhecido, pareciam anunciar o fim do tumulto na casa dos Kochou. 


Passos pesados e vagarosos vinham da escada, acompanhados de uma respiração pesada, Shinobu podia ouvir a voz de um homem velho, parecendo falar com a polícia ou algo do tipo, falando sobre um casal ter sido assassinado. 


Isto era tudo do que a jovem Shinobu se lembrava e mais uma vez contava a sua psicóloga, que ouvia atentamente a história de seu passado, tomando notas e apenas dizendo para que continuasse a contar. 


– Quantas vezes mais terei de recontar essa história toda?


– Bom, srta. Kochou, já se passaram quase... 12 anos e a senhorita insiste em contar tudo dessa maneira, lúdica. Já temos quase dois anos de terapia e permanece com este conto de terror. 


–Pelo que vejo, dois anos jogados fora... Podia estar estudando ou quem sabe conversando com a minha amiga ao invés de perder meu tempo e dinheiro com a senhora, Dra.Tamayo. - dizia Shinobu se levantando e desamassando o uniforme escolar. – Esta foi a última consulta que tivemos.


– Srta.Kochou, ainda não falamos sobre seus problemas com sua irmã mais velha e o namorado dela. 


– Se minha irmã preferiu um babaca e se encontra com ele apenas no apartamento dele, não mexe no dinheiro que recebemos gracas aos nossos pais, para min está ótimo, tchauzinho, Doutora. 


A mulher tentava chamar a garota de cabelos e olhos roxos, esta apenas pegava sua bolsa, se dirigindo para o lado de fora e encontrando-se com sua amiga Mitsuri, que a aguardava na sala de espera. Uma garota sempre amável, porém muito desligada, cabelos rosados, com as pontas pintadas de verde, quase num tom neon, com o tom rosa sendo claro e estranhamente natural. 


– A consulta foi muito rápida! Aconteceu alguma coisa? 


– Não apenas vou dar uns cascudos naquele tolinho do Tanjirou, isso que dá escutar filho do padeiro, eu acho. - dizia Shinobu, rindo enquanto saia junto de Mitsuri. 


Enquanto saiam, ela pensava, na lua daquela noite, de quando os policiais chegaram e as guiaram para a viatura em meio aquele rio de sangue, a lua estava num lindo tom de vermelho sangue. 


Notas Finais


Que acharam?
Bom, ruim, meio a meio xD?
Se possível deixem suas opiniões sobre o capítulo, se notaram alguma palavra ou letra que o Muzan devorou, errinhos, coisas do tipo :3
Até a próxima ^^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...