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História Guardiões da Noite - Pós Batalha


Escrita por: JohnReedfox

Notas do Autor


Uma imagem do nosso querido Rengoku, todo chicoso pra melhorar o dia de todos xD
Boa leitura! Kkk

Capítulo 12 - Pós Batalha


Fanfic / Fanfiction Guardiões da Noite - Pós Batalha

  Giyuu acaba por passar algumas horas, no esconderijo dos caçadores, Rengoku acordou com dores em todo seu corpo, isso após ter sus pele bombardeada com essência de glicinea. O líquido expulsou algumas sementes alojadas em articulações e ferimentos no corpo do pilar, o loiro dizia estar precisando de repouso, pois a luta o deixou completamente exausto. Quando o pilar das chamas acordou, Sanemi havia saído, dizia ter mais a fazer, do que esmurrar um cão moribundo, sendo delicado como sempre.


Ao chegar em seu andar, pôde sentir um cheiro de sopa ou algo do tipo, abrindo a porta vagarosamente, notou que o apartamento de Shinobu era a origem do cheiro bom da sopa.


– Bom dia...- dizia meio sem jeito.


– Ah, Tomioka-kun, achei que havia morrido, fui até seu quarto ninguém estava lá, liguei no celular para pedir um favor, necas.


– Aconteceu alguma coisa?


  Shinobu parecia estar sem paciência e cansada.


– Kanao está com uma febre horrível, quase saiu pela porta, totalmente nua. Quando tem febre, fica teimosae respondona, tô desde aquela hora tentando fazer esse remédio caseiro.


– Me desculpe, saí pra passar no mercado e fazer um café da manhã, pra agradecer, por terem me acolhido. Mas, um conhecido sofreu um acidente e fui ajudar.


  Sentindo-se um pouco mal pela ríspidez, Shinobu põem um pouco da sopa num pratinho, um que ela usa quando pequena, cheio de borboletas estampando a porcela.


– Tome, faz bem até para quem está com a saúde em dia, vai tirar o cansaço. Tome cuidado, esse pratinho é um tesouro meu. - dizia enquanto entregava e retornava aos afazeres. – Espero que seu amigo esteja bem.


– Ele está, apenas estava meio abalado.


  Giyuu bebia a sopa, sentindo seu peito aquecer e o corpo suar, mas de fato era deliciosa.


– Está deliciosa, pena que esquenta tanto desse jeito.


– O segredo da sopa, é o gengibre e a pimenta vermelha. Em dois minutinhos, Kanae vai estar de pé.- resmungava enquanto mexia a sopa e lhe dava os toques finais.


 Tomioka apenas a observava, era engraçado ver a sempre impetuosa Shinobu, agindo de maneira doce e delicada.


– Vou passar uma água no corpo e dar um pulo no meu tio.


– Hm... está curioso sobre como vão ficar as coisas?


– ... - pensava enquanto sentia aqueles olhos de roxos sobre ele. – Um pouco, não gosto muito de mudanças...mas, me acostumo rápido.


  Após sua grande resposta, Tomioka ia para o banheiro, Shinobu apenas balançava a cabeça enchia uma pequena tigela, iria levar seu remédio caseiro para a irmã e ligaria novamente para Mitsuri, queria confirmar se sua amiga avoada  tinha anotado a matéria das aulas. No quarto Kanae já estava em pé, trocando de roupa, do mesmo jeitinho que a irmã tinha lhe visto de manhã.


– Onde a senhorita está indo? - perguntava com calma.


– *suspira* Estou indo para a escola...tenho que apresentar meu trabalho... - respondia, enquanto olhava para o corredor.


– Não precisa, Tanjirou me disse que o professor mudou a data de vocês. Agora coloca esse traseiro na cama e tome a sopa, vai te fazer bem.


– Hm...de verdade?


– E eu já, menti para você?


– Bom...


– Okay, não responda, vou limpar a penela e espero que você limpe o prato. Combinado?


– Sim...


Com a sopa entregue, Shinobu saiu a tempo de ver Giyuu saindo do banheiro, o cabelo ainda estava molhado, ele estava apenas de jeans  e cheirando a desodorante.


– Desculpa, estava com a cabeça em outro lugar, Shinobu. - dizia enquanto parecia levemente envergonhado, já ela, o observava descaradamente.



  Com um sorriso, se aproxima do rapaz olhando para os músculos dele, eram bem rígidos para um simples garçom/entregador de padaria.


– Você é mais ga...digo gos....forte que parece Giyuu. - brincava com as palavras para o distrair, aparentemente sem sucesso. –


– Desculpa, esqueci minha camiseta no quarto...


  Os dois estavam um pouco sem jeito, o silêncio era quebrado pela Kochou, que logo notou algumas cicatrizes no abdômen e ombros do exterminador de onis.


– Que machucados são esses, Giyuu? Por acaso frequenta um clube da luta ou algo do tipo?


– Ah, isso, me machuquei bastante quando era criança...


– Você até tenta, mas é um péssimo mentiroso, Tomioka-kun...- dizia dando um leve toque na ponta do nariz dele. – Vou pra cozinha, tem muita louça a ser levada, com licença.- dizia a nanica de olhos roxos, saindo rápido, antes dele notar que mais uma vez seus olhos passaram pelo seu abdômen.


" Péssima mentira..." - pensava o exterminador, deixando o corredor e voltando para o quarto.- " Talvez revelar a verdade seja melhor...Talvez Rengoku e Sanemi me dêem uma morte rápida..."


  Giyuu pensava ser errado esconder dela sobre os onis e que sua própria irmã ter sido uma exterminadora, seria muito mais simples proteger aquele local com Shinobu sabendo se defender e tendo noção do perigo que corria a cada noite ao ir à pé até uma farmácia ou conveniência.


  A noite caía, entre as sombras, um oni ferido corria de uma sombra para outra, deixando um rastro de sangue para cada movimento feito, algo estava impossibilitando sua regeneração, uma dor insuportável invadia seu corpo para cada tentativa de regeneração.


– Aquela...vadia... como escapou do quarto do Douma? E por quê diabos atacou a mim também e não apenas o exterminador...? - resmungava enquanto entrava no esconderijo do atual mestre dos onis. – Douma-sama! Douma-sama! Dou...


  Douma estava sentado bem a sua frente, com uma aura aterrorizante, fazendo o sangue de Gyuutarou gelar.


– Quer fazer o favor de calar sua boca...? Estou realmente puto agora... Não é verdade, Kotoha?


  A oni estava presa na parede, com suas pernas e braços decepados, jogados ao chão.


– Eu pensei que ela estivesse...


– Morta?- dizia Douma, olhando para ela. – Ela tem uma excelente regeneração, claro que não destruí a cabeça dela, mas mesmo as baratas que mataram minha amada Kanae, teriam problemas em lidar com a linda Kotoha... O que está fazendo aqui, moleque?


– Su-Sua amada Kanae, tentou me matar! Minha sorte foi um caçador forte pra caralho a distrair! Minhas malditas feridas nem fecham!


  O mestre daqueles monstros, levantava-se calmamente, observando aquelas feridas, evaporavam a carne de Gyuutarou que se recusava a ceder ao ferimento por completo.


– Está vendo, Kotoha...? Você destruíu a minha obra prima, além de uma Oni Superior, ainda por cima, conseguia sintetizar um veneno com base em glicinea... - ele ia até a mulher e brutalmente penetrava seu abdômen com as mãos, rasgando a pele e expondo seus órgãos, deixando os gritos ecoarem pelo lugar e fazendo as demais onis  se encolherem de medo. – Nunca pensei que iria chegar a te odiar... Gyuutarou!


– Se-nhor...


– Leve esse lixo pra fora, prenda ela num poste, sem os braços e pernas, deixe o que resta de sol queimar um pouco, vá.


  O oni apenas olhava para seus ferimentos e tomava fôlego, sabendo que chorar não mudaria a cabeça de Douma e muito menos facilitaria  uma negociação por um pouco mais de seu sangue, para quem sabe se curar.



  Rengoku limpava o espelho do banheiro, após um bom banho, o leão dourado dos caçadores sentia-se renovado, seu corpo ainda sentia a dor de quando aquelas raízes se infiltraram em sua carne. Mas a pior parte daquele dia, era que toda maldita vez em que fechava seus olhos, tinha um vislumbre do olhar doce que ela havia lhe dado quando utilizou sua técnica final, por mais que fosse uma tentativa inútil de o obrigar a mudar o curso do golpe, ainda assim aquilo estava pertubando Rengoku.


  O loiro olhava para a espada encostada na lateral da cama, ao aproximar sua mão da empunhadura, seus músculos tensionavam ao ponto de tremer, como era descrito em livros, sobre como soldados que foram na guerra, tremiam ao se aproximar de uma arma de brinquedo ou entravam em pânico ao ouvir o estouro inocente da pipoca. Era ridículo, ele, o filho mais velho da família Rengoku estar caindo de joelho para algo tão...tolo.


" Ela havia se tornado um oni... Apenas cumpri meu dever..."- pensava, olhando para o espelho, enrolado numa toalha e com seu corpo marcado." Quando meu reflexo se tornou tão...nojento..."



– Filho, posso entrar? - perguntava sua mãe, batendo a porta.


– Estou de toalha, mãe. Um minuto.- dizia enquanto pulava da cama e pegava uma cueca e um pijama novo. – Pode entrar...


 Ruka, mãe de Kyojuro, entrava no quarto, ela estava de óculos ainda, com olheiras enormes, mas mantendo aquele mesmo ar firme de sempre, enquanto esboçava um sorriso doce para o filho mais velho.


– Sente-se aqui, meu amor.


  Ele se aproximava como um filhote, passos pesados e tímidos, sentindo lágrimas teimosas, tentando sair sem permissão. Caindo de joelhos e deitando sua cabeça no colo de sua progenitora, sentindo suas mãos acariciando os cabelos longos e grossos de seu filho.


– Seu pai contou tudo...sinto muito pelo que ocorreu, querido.


– Mãe...


– Sim?


– Por que...por quê eu...?


– ... - a mãe do exterminador, acariciando aqueles cabelos que logo secavam e emanavam um calor aconchegante, pensava bem no que falar. – Pois você é quem seria forte o bastante para isso, meu filho... Você é quem poderia executar seu trabalho e aguentar o fardo dele... - sentindo aquele homem grande, enfiando seu rosto em seu colo, como um bebê, fazia Roka sorrir. – Sabe, quando você nasceu, seu pai o segurou antes de mim. Tem qualquer idéia qual foi sua primeira característica que ele elogiou?


  O loiro apenas meneava sua cabeça.


– "Nosso filho é forte! Olhe bem nos olhinhos dele, ele será um homem forte e bondoso!" - dizia imitando a voz do marido. – Eu ri quando ele falou daquele jeito, mas...quando você foi mamar, olhou direto nos meus olhos e então entendi qual era a dele. Você sempre foi mais forte, alto e bondoso que as outras crianças.- abaixando-se  para beijar a cabeça do filho. – E meu filho...olhe nos meus olhos.


  Sem perder tempo, ele obedecia o pedido da mãe, comos olhos dourados inundados pelas lágrimas.


– Tenho certeza de que você fez o correto, ainda mais por saber o quão duro foi para você. - Ruka limpava os olhos de seu filho e em seguida o abraçava com força. – Tenho orgulho de dizer que sou sua mãe, então mantenha essa cabeça erguida e continue sendo este rapaz maravilhoso que tem sido por tantos anos. Okay?


  O loiro muda sua expressão, devolvendo seu aquele sorriso caloroso ao rosto, deixando as lágrimas irem embora e beijando a bochecha e as costas das mãos de sua mãe.


– Eu amo a senhora, mãe. Vou descansar hoje, jogar com meu irmão e ajudar na louça do jantar. Vamos, não quero deixar sua deliciosa comida!


Notas Finais


Como sempre, desculpa pela demora, juro que não estou me inspirando no Kohei ou no Miura na minha demora pra upar kkkk
Obrigado por estarem acompanhando :3


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