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História Guerra entre corações - Escolhas aparte.


Escrita por: SarahPavan

Notas do Autor


Eu sei que a chato, mas por favor, sem leitor fantasmas! Comentem para eu saber o que estão achando...

CAPÍTULO NOVINHO EM FOLHA

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Capítulo 2 - Escolhas aparte.


Fanfic / Fanfiction Guerra entre corações - Escolhas aparte.

Pov. Sam 

   A casa estava muito silenciosa hoje, diferente de todas as vezes que se manteve em silêncio. O ar estava mais espesso, conseguia sentir em cada lufada que entrava em meus pulmões, assim como a mesa de jantar estava vazia quando na verdade era para estar cheia. Isso jamais foi um bom sinal, quando o silêncio reinava dentro desse ambiente, algo estava prestes a acontecer e as coisas nunca saiam conforme o planejado, alguém sempre acabava ferido e nesse caso, parecia ser a minha vez. 

   Um som agudo soou do meu lado direito, ainda estava distante, mas gradualmente tornou-se mais forte, como se estivesse se aproximando de mim. Inclinei-me para trás, ficando em uma posição desconfortável, onde minhas costas estavam estendidas em uma forma um pouco inclinada, e então aquele objeto sobrevoou logo encima dos meus olhos, movendo-se em uma velocidade excepcional. 

   Parecia ser prateado e carregava um brilho intenso para ter vindo de algum lugar do lado de fora, com certeza alguém havia criado aquilo nesse mesmo lugar onde eu estou, como todos os outrostestes. Meu olhar o acompanhou, vendo-o  evitar se chocar contra a parede do outro lado da cozinha, rodopiando na mesma posição. Era uma esfera, não parecia tão grande, mas se aquilo tivesse me acertado, com certeza teria feito um grande estrago. 

   Ela continuava a girar, mas não se movia, parecia esperar algum comando; de certo para me atacar novamente. Voltei minhas costas para a posição normal, sentindo uma leve pressão sobre minha coluna com a volta tão repentina, mas logo estava respondendo ao ataque.

   Não desviava o olhar daquela esfera, tinha que poupar me mover muito para não ser atacada sem nenhuma ideia de proteção contra aquilo. Meu olhar deslizou ao redor, tentando buscar alguma forma de defesa, mas não conseguia ver nada além dos móveis que seriam inúteis contra aquilo. Essa casa é tão equipada, e nesse momento não acho nada que possa me ajudar, me sinto ridícula.

   A esfera subitamente parou de girar, pensei que talvez fosse embora, mas ela começou a arder em chamas, e aquele som agudo voltou a soar, interferindo qualquer pensamento em minha cabeça. Me sentia assustada, mesmo sabendo que era o que eu menos deveria demonstrar estar sentindo, porém eu não tinha certeza sobre o que fazer e isso me deixava transtornada, com uma grande vontade de desistir nesse exato momento. 

   Me esquivei para a direita, chocando meu corpo contra o pesado quadro na parede, a esfera flamejante havia avançado em minha direção. Segui rapidamente ela com olhar, vendo-a desacelerar, direcionando-se de volta para mim. Agilizei em pegar o quadro em que eu havia esbarrado, usando-o como um taco contra aquela coisa, acertando em cheio em seu corpo maciço que atravessou perdido o quadro, chocando-se contra a parede onde abriu-se uma enorme rachadura. 

   Colocando o quadro de lado, que agora pegava fogo pelo buraco que a esfera fizera, voltei toda minha atenção para aquele objeto voador, que sem esperar em impulso voou novamente em minha direção, me deixando incapacitada em desviar de seu ataque. Seu metal pegou de raspão em meu rosto, e as chamas queimaram os vasos sanguíneos ao seu redor, mas fora profundo o bastante para deixar uma cicatriz se não fosse tratada com um pouco mais de atenção.

   Deixei um grito de agonia sair por entre meus lábios, enquanto eu me arrastava para debaixo da mesa, tentando planejar alguma ideia para derrotar aquilo, mas as coisas pareciam ir de mal para pior, pois aquele objeto parecia estar me procurando e ao mesmo tempo analisando o terreno envolta, em busca de algo que o favorecesse. 

   Estou dentro da minha casa, conheço exatamente todos os cantos e até mesmo os lugares mais ocultos que guardam segredos inimagináveis, e preciso me aproveitar desse pequeno detalhe, para assim poder mudar o rumo que essa luta está tomando. Já havia vacilado uma vez, duas seria inadmissível.

   Rolei sobre o meu ombro, deixando com que minhas costas chocassem com o chão, assim eu pude usar como uma espécie de alavanca meus pés, que empurraram a mesa de baixo para cima, fazendo com que ela fosse lançada em direção da esfera. 

   Rapidamente me puis de pé, esperando alguma reação de contra ataque daquela arma de guerra. Não deu nem tempo, e ela já estava de volta ao jogo, afastando a mesa de seu corpo semi-rachado. Aquilo tinha um ponto fraco, estava se desgastando com os meus golpes, não precisaria de muitos para derrota-lá, eu podia fazer aquilo

   Sua velocidade aumentou, assim como o som que produzia. Ela se direcionou até mim, cortando levemente meu rosto se eu não tivesse desviado naquele instante. Voltou-se contra mim novamente, mas dessa vez não esperei ela me atacar. 

   Os baques dos meus passos eram altos enquanto eu avançava para cozinha, indo em direção ao estoque de facas da minha mãe. Abri a segunda gaveta com tanta pressa, que vários instrumentos se lançaram pelo ar, chocando-se com qualquer objeto naquele recinto. Assim que a segunda gaveta saiu, enfiei minha mão por dentro dela, procurando por dentro do buraco negro e assim que meus dedos tocarem aquelas pontas afiadas, com a mesma força que eu arranquei a gaveta, elas foram retiradas de lá.

   Ouvi o zunido histérico aproximando-se em uma alta velocidade do meu lado esquerdo, então com a mesma agilidade que ele vinha, eu atirei meu corpo para a direita, erguendo o facão de pedra lunar contra sua estrutura de metal. Eu só consegui sentir a pressão do choque da esfera com o facão, ela se forçava contra ele, como se pudesse parti-lo ao meio sem ao menos pensar, só que era impossível.

   Com o facão afastei-a em um empurrão, fazendo aquela esfera metálica fundir-se com a parede, deixando alguns momentos para eu recuperar o meu fôlego. Ela estava fraca, percebia as rachaduras em sua estrutura, e agora o barulho estava falhado, como se faltasse alguma peça em seu interior, estava dando certo. 

   Ela partiu mais uma vez para cima de mim, mas dessa vez eu que corri em sua direção também, deixando-a levemente atordoada. Quando estava perto o bastante, eu me agachei deslizando pelo chão sobre meus joelhos, era o mais rápido que eu conseguia; e enquanto eu passava debaixo dela, ergui o facão com as duas mãos e senti-a se desfazer em dois, caindo em um tilintar logo atrás de meu corpo, não antes de explodir em um grito oco de uma máquina falida.

   Estava sem fôlego, apoiando meu corpo no facão que eu impunha contra o chão. Gotículas de suor escorriam em minha face, direcionando-se direto ao chão, onde formavam pequenas poças de suor. Estava esgotada, sentia meus músculos se contorcerem em espasmos de adrenalina, não conseguia mover meu corpo para cima, só conseguia me manter agachada, sugando a maior quantidade de oxigênio que eu podia ingerir. 

   A coisa havia se desligado em alguns grunhidos agonizantes, que se eu não soubesse que era uma máquina, eu acabaria tendo pena da morte dessa coisa, mas infelizmente, pena era a última coisa que eu sentia.

   Ouvi baques de passos vindo em minha direção, eu reconheceria esses passos de longe, eram minha família, se assim eu posso dizer. Eu conseguia sentir a presença deles nesse ambiente de longe, mas quando eu estava lutando com aquela máquina eu não consegui sentir nada, mas agora, essa aura está mais forte que o normal.

   — Sam, está tudo bem? — Aquela voz calma de meu irmão mais novo, me encheu de fúria.

   — Eu pareço bem? — respondi em um tom elevado, ainda assim sem erguer meu olhar. — Nunca estive melhor, olhe para mim como eu estou bem, Cass. — ironizei no mesmo tom.

   — Você detonou. — ele continuava com a voz calma, mas conseguia sentir um tom orgulhoso perdido lá no fundo. — Você sabe né? 

   — Se eu sei? — revirei os olhos, deixando que as pálpebras dos meus olhos se fechassem por alguns segundos, evitando tentar falar alguma besteira para ele. — Cass, eu estou viva, eu não detonei nada, eu apenas tentei sobreviver, tá legal? 

   — Nós assistimos de camorote, irmã. — A voz sarcástica e grossa de Brandon era alta em comparação a de Cass, tomando à frente do garoto. — Você poderia ter feito melhor, mas parabéns por sobreviver.

   — Você poderia abraçar Lúcifer e morrer, mas nem tudo mundo tem o que quer. — revirei os olhos, ainda sem encara-los.

   — Sua doçura me contagia, Sammy. — Brandon ironizou com um sorriso estampado em seu semblante. — Sempre com um sorriso no rosto, do jeitinho que eu gosto.

   — Sua inteligência também me contagia. — forcei um sorriso, limpando um pouco de sangue que escorria no canto da minha boca. — Sempre dizendo o que deve dizer, no momento e hora certa. — carreguei a voz na ironia, sentindo a aura que o envolvia vibrar em um tom irritado. — O orgulho da família.

   — Você anda mais afiada. — Suas mãos velozes agarraram a gola da minha camiseta, trazendo meu rosto para perto do seu, onde meu olhar finalmente chocou-se com os dele. — Talvez devessem cortar sua preciosa língua.

   — Aposto que você adoraria fazer isso. — sorri, deixando que seus braços ainda me erguessem contra ele. 

   — Estou perdendo a prática. — Respondeu em um tom ríspido, ainda mantendo aquele enorme sorriso nos lábios. — Você seria um bom treino. 

   — Por acaso, isso seria algum começo de competição? — a voz escorregadia de Anjel atravessou a cozinha, chocando-se com nossos ouvidos. — Brandon sempre decepcionando a família, como eu digo, você sempre será minhas ombreiras e nada a mais.

   — Minha doce gêmea. — Brandon carregou a voz em animação, afrouxando suas mãos de minha camisa. — Não está na hora de desaparecer? Sua visita não é bem vinda no momento. 

   — Mas eu nem comecei. — Anjel deslizou suas mãos sobre meu cabelo, deixando que um leve sorriso iluminasse seu semblante. — Parabéns, Samantha. Esse treino foi estupendo, finalmente houve uma mudança em seu comportamento, mas continua evitando usar seus poderes, isso é ridículo. — a voz de Anjel sempre se adapta com os seus sentimentos, mas no momento, eu só consigo sentir uma voz fria e distante, como se tivesse guardando uma raiva dentro de si.  

   Espero que não esteja ferida, pois já causou muitos acidentes pela casa. Papai não vai gostar nada disso.

   — Saia da minha mente. — ordenei vociferando cada palavra em voz alta.

   — Com todo prazer, irmãzinha

   Brandon já havia me soltado, fazendo com que meu corpo ainda ofegante perde-se um pouco de sua sustentação. Meus olhos estavam em constante movimento, seguindo cada passo de Anjel em minha frente, ela me analisava como sempre fazia, farejando cada movimento que eu havia feito dentro daqueles minutos, com seus olhos que rebobinam o tempo em poucos segundos, é assim que ela sabe cada passo de seu adversário, traçando um ponto fraco até alcançar o erro dele. 

   Brandon estava logo atrás, mas não se esforçava para fazer esse trabalho pois Anjel já estava fazendo, então não lhe cabia o respeito. Ele estava escorado enfrente a pia, apoiado apenas pela sustentação de suas pernas cruzadas uma sobre a outra, deixando os braços relaxados ao lado do corpo. 

   — Ande, carniça, faça sua mágica. — Brandon disse irônico, dirigindo-se com o apelido para Anjel.

   — Cale-se ser insignificante. — Anjel bradou. — Antes que eu faça uma carnificina com os seus órgãos. Você gostaria disso, pula-muros? 
 
   Brandou rangeu os dentes, ele sabia do que aquele apelido tratava-se, e não ficou nem um pouco contente de ter escutado aquelas palavras saírem de Anjel, principalmente na minha frente e de Castiel, ele sabia o qual perigoso as coisas se tornariam se nós entendêssemos o significado daquele apelido, mal sabe Brandon, que nós já entendemos. 

   — Diga isso mais uma vez, e eu dilacero sua garganta garota mimada. 

   — Adoraria que tentasse. — Anjel provocou. 

   Os dois travavam uma guerra interna, eles haviam se esquecido que nós estávamos no mesmo ambiente. Conseguia sentir aquela aura emanar dos corpos dos dois, eles pareciam uma explosão de pedras lunares em colisão de outros mundos  Me sentia sufocar com essa pulsação constante, era assustador me sentir aprisionada, não conseguia controlar minha respiração por causa dessa sensação, e naquele momento eu apenas queria que eles se destruíssem.  

   — Limpem essa bagunça. — uma voz com um acústico alto e agudo foi ouvida. Ergui o olhar, vendo Betra me encarar quase distante. — Não ajam como crianças, saiam daqui agora.— exclamou alto o bastante para deixar Brandon e Anjel concentrados em outra coisa além dos dois. — E você Sam, levante-se ou precisa de ajuda? 

   — Já estava me levantando. — exclamei baixo, apoiando-me em meus joelhos para me impulsionar para cima. — Não preciso de ajuda. 

   — Que bom. — Betra deixou um sorriso de escanteio surgir em seu semblante, mas logo desapareceu. — Vimos uma grande melhora em seu desempenho hoje. Você está progredindo. 

   — Você às vezes fala demais minha querida esposa. Cale-se. 

   Ele estava parado ao lado de Betra, com o olhar de escanteio, deixando seu corpo sem ao menos virar-se de frente para mim, meu pai, Jack, ele me odeia acima de qualquer outro filho, consigo sentir a repulsa em cada palavra que se dirigi em minha direção, eu era a ovelha ruim. 

   — Esse corte poderia ter sido no seu pescoço, e não no seu rosto. — ele disse ríspido, falando o óbvio que minha mente já me dizia. — Não te ressuscitaria por uma coisa tão inepta, me envergonharia ajudá-la. 

   — Eu dei conta, papai. — disse em um tom de deboche, fazendo uma reverência a seguir. — Me desculpe por constrange-lo. 

   — Você não está apta para a guerra, você não está apta para nada em Mistic, Samantha. — vociferou alto, sobre-aquecendo o ambiente. — Spring são os mais poderosos, e você não está nem perto dos seus irmãos, você é uma humilhação para toda a nossa raça. 

   Você é uma humilhação. Respirei fundo ouvindo cada palavra em silêncio, sabia que não poderia demonstrar nem uma expressão de sentimentos, meu pai notaria esse detalhe sem ao menos me olhar, saberia minha vontade de arrancar sua cabeça com as minhas próprias mãos, e tomaria providências contra isso, eu com certeza seria açoitada com esses pensamentos.

   — Esperava mais de você, muito mais. — retomou após a pausa longa que ele havia tomado para respirar. — Você não tem a capacidade de sair dessa casa, muito menos para aprender coisas banais como feitiços. — continuou, voltando a aumentar a estrondosa voz. — Não irá para o internato, não seguirá os passos de seus irmãos. 

   — O quê? — minha voz saiu entrecortada, vacilei ao ouvir tais palavras.

   Cass, era a única coisa que não saia da minha cabeça. 

   — Jack. 

   — Calada, Breta! — minha mãe avançou em direção ao meu pai, e o homem agarrou-a pelo pulso, trazendo o corpo dela para perto do seu em um puxão bruto. — Não ouse se intrometer em meus assuntos com a minha filha. 

   — Nossa filha. — ela o confrontou. — Não se esqueça disso. 

   — Eu disse... — suas orbes ficaram claras, quase brancas, iluminando tudo ao redor. Breta se encolheu renegando o próprio ato, mas sabia como o poder do marido era forte. — fique calada. 

   — Solte-a! — exclamei alto, chamando sua atenção. — Me diga meu pai, me diga o que quer que eu faça, que eu faço. — disse ríspido, forçando a voz em um tom calmo, sabia que ele poderia machucar minha mãe se eu não o obedecesse. — Por favor, solte-a.

   — Você se humilha a cada segundo que eu te vejo, Samantha. — Jack disse, com a voz afundanda em nojo. — Você irá fazer tudo que eu pedir, isso já era incontestável, então não diga por favor, nem para mim, nem para o seu pior inimigo. — ele largou o pulso dela com brutalidade, fazendo seus próprios olhos voltarem na tonalidade normal. — Eu quero que você se torne uma líder, quero que domine os três mundos. 

   — Eu o farei, se assim o senhor quiser. — me ajoelhei perante ele, com dificuldade em erguer meu braço até meu peito, depositando a mão com o punho fechado sobre meu tórax.  — Eu me tornarei a melhor. 

   — Então eu a mandarei para a linha da frente. — exclamou, e eu senti a aura de todos presentes na sala, vibrar. — Passará na tropa de treinamento, e treinará noite e dia, para finalmente estar pronta para comandar as tropas frontais. Quero você no comando, não um dos filhos daquele Flame, nós governaremos esse mundo, e partiremos para o próximo. 

   — Jack, ouça o que está falando. — minha mãe disse ríspido, com o tom de voz totalmente elevado. — Você está mandando Samantha para a morte dela, você irá matá-la. 

   Eu jamais havia visto minha mãe confrontar meu pai como fez agora, muito menos escutar sua voz clamar por misericórdia. Conseguia sentir o medo, e a raiva emanar do seu corpo, chocando-se com fúria contra o meu. Seus olhos estavam em pânico, queria poder dizer que estava tudo bem, mas nem eu conseguia acreditar em tais palavras.

   — Transformarei Samantha em uma líder, mostrarei o topo para ela, e ela não precisará mais se humilhar perante a ninguém. — respondeu ríspido, olhando fixamente para mim. — Anjel e Brandon são os melhores da família, todos sabem disso, eles os temem, mas isso não é o suficiente, vou fazer eles temerem todos os Springs, sem nenhuma exceção. 

   Sabia que no fim daquele frase ele estava se dirigindo para Castiel, sabia que quando o garoto atingisse a idade certa, ele o mandaria para a tropa frontal, ou talvez pior. Jack está correto, eu preciso atingir meu potencial, descobrir quem eu realmente sou, para então poder proteger meu irmão de qualquer ameaça, só assim poderei protegê-lo. 

   — Faça de mim o melhor dos melhores. — exclamei alto, erguendo suavemente um dos cantos dos lábios em um sorriso, desafiando-o com o olhar. — Se assim puder, me faça líder meu pai. 

   — Sam! — a voz de Castiel me chamando era alta, sabia que ele queria se aproximar de mim, queria me impedir, mas já estava decidida.

   — Eu estou decidida, trarei honra para a nossa família. — respondi friamente, evitando olhar para Castiel logo atrás de mim. — Protegerei à todos, e os que se opuserem contra mim vão cair. 

Não faça isso, Sam.

   Era a voz de Anjel, ela estava invadindo novamente meus pensamentos, fui pega totalmente de surpresa por aquele ato. Queria olhar para minha irmã, mas eu podia sentir seus sentimentos, e ela exclamava o tempo todo apenas uma palavra em minha cabeça: fuja

   — Ela não tem capacidade para isso meu pai, me mande em seu lugar, melhorarei meu potencial, e ganharei a guerra para o meu senhor. — Brandon ajoelhou-se ao meu lado, em uma reverência aflita. — Trarei honra para nós.

    — Nós precisamos de você aqui. — Jack vociferou, aproximando-se de nós dois. — Sem Anjel, você não é absolutamente nada Brandon, vocês dois não são nada sozinhos, não posso deixá-lo ir.

   — Mas...

   — Está decidido, e eu não voltarei atrás. — exclamou em um tom autoritário. — Samantha irá partir essa tarde, e quem se opuser contra isso será açoitado. — ele virou-se, voltando a ir em direção a mesa do jantar. — Quero que se lembrem desse dia, esse é o nosso dia. De hoje em diante seremos mais do que apenas uma raça atrás desses portões, comandaremos cada parte desse universo, e Samantha será quem nos trará glória, ou morrerá tentando.

   — Eu governarei os três mundos. — levantei-me com uma certa dificuldade em minha pernas, ainda olhando fixamente para meu pai que se afastava. — Colocarei todos em meus pés, e provarei o que sou capaz de fazer com quem me ameaça. 

Então matarei você, meu pai, e tomarei posse do que é meu por direito. 

   — Excelente, partirá imediatamente. Não esperarei mais, traga a glória que você jamais trouxe para essa família. 

   — Vou trazer. 

   Caminhei em direção à saída da casa, sabia que ele já havia planejado me mandar há muito tempo, pois conseguia sentir a presença de um metamórfico me esperando enfrente a casa. Jack não deixou-me despedir de ninguém, vociferava o quanto eu precisava ser forte, e pelo que falava, dizer adeus torna as pessoas fracas, então eu não o fiz. Mas assim que eu atravessei aquela porta uma voz grossa ecoou na minha mente, porém não era de Anjel, muito menos de Brandon, era dele, meu pai, e eu imediatamente o olhei, vendo-o com um sorriso perverso deslizar em seu semblante, ao aguarde da minha volta. 

   De o seu melhor, querida filha. 


Pov. Off 
___________________________________

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Enfim...

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!!

C O M E N T E M, isso ajuda demais!!! Eu amo quando há comentários nos capítulos e prometo que respondo todos.

F A V O R I T E M, também é muito importante, para que vocês possam receber notificação de capítulo novo. Então, apertar o botaozinho do favorito 😂👏🏽

BEIJOSSSS

FUIIIII


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