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História Guerreiro da Esperança - 11 Por que me sinto vazio?


Escrita por: seungsammie77

Capítulo 11 - 11 Por que me sinto vazio?


Nos concentramos tanto no pensamento de destruir Aksel,de lutar até a morte que nem  calculamos o impacto a ser causado  em nossos amigos por causa de nossa escolha,nosso egoismo nos embebedou...

A casa agora transmitia uma atmosfera caótica e mórbida. Quando a presença de Helena e Vincenty foi desaparecendo,foi levado com eles  a motivação da vividez,de alegria e de paz,porque sendo só eu e René ,se depender da gente esse clima brilhante nunca mais visitará essa propiedade.

  - Certeza que não quer se comunicar com eles?

René volta-se para mim-fuzilando-me com o olhar

  - E contar o quê? Helena,Vincenty,nos metemos em uma aposta com a cara responsável pela tragédia de nossa vida passada,talvez a gente morra no processo.

O jeito que ele disse essas coisas saiu bastante teatral,ao invés de tragédia virou uma comédia. Um riso fraco escapou pelos meus lábios.

  - Achou engraçado?-Fitou-me    inconformado

  - Sim.Não a situação,mas a forma como você falou e as palavras que utilizou.-expliquei agitando as mãos evitando a má interpretação de minhas palavras.-Engraçado...você costumava ser o otimista nessas situações.

Meu gêmeo estremeceu perante minha análise,jogando as órbitas oculares para o lado  mumurando um "é" em concordância.

Ouvi certo?Ele estava concordando com algo que eu lhe dizia?

Refletindo a respeito do que eu havia dito

Eu aqui com minha ingenuidade achava que exclusivamente quem passava por mudanças seria sempre quem renascia ,quem fosse formado apartir da imagem que seu eu hospedeiro detinha sobre a parte a ser reconstruida,no caso eu. Pelo visto a relação era longe assumir um papel unilateral e simplificado.

...

Mesmo havendo prometido sigilo,queria ao menos deixar nossos amigos menos aflitos quando não soubessem de nosso paradeiro.

Na hora mais oportuna que eu encontrasse ,mandaria uma carta ,omitindo boa parte dos acontecimentos.

Melhor isso do que mentir e arriscar envolvê-los nessa bagunça.

Vincenty nos últimos dias se mudou para a mansão da mulher,afinal ela precisava muito de alguém visto o momento crítico em que vivia.

Entreguei a carta para um dos servos  da propiedade uma Terça em horário matinal, Não queria ter que encontrá-los.

Retornei bem antes de René suspeitar de minhas intenções.

Uma caminhada para refrescar as ideias não ganharia o prêmio de melhor desculpa do ano.

Até a hora de irmos para a corredor da morte me abriguei no porão,trocando palavras e desabafos com Slai no instante em que escovava o pelo deleMinha cria tinha a musculatura enrigecida,sabia de antemão o meu destinho.

  - Eu vou voltar,prometo. Toda vez que eu faço uma promessa os resultados sempre são melhores do que esperado.

O cavalo bufou em reprovação

Revirei meus olhos e corrigi minha frase.

  - Tá. Nem sempre. Mesmo assim,acredite em mim,preciso muito disso.

Abracei-o amarosamente avariciando sua pelagem macia.

....

René normalmente não se importava com o que eu fazia ou não,entretanto,hoje o mesmo fugiu da regra

Sabia que ele não um idiota.

Sabia que estava bem ciente da minha quebra de acordo e da existência da carta.

Não perdeu a chance de mostrar sua lingua afiada ,cheia de piadas prontas para serem lançadas em mim.

  - Ás vezes eu gosto de pensar que a ignorância é bom remédio para escapar das pessoas e situações estressantes,sabe.-Estreitou os olhos na hora de me encarar.

  - Então continue com ela já que te faz tão be.-retruquei rispidamente.

Este havia cerrado os punho,a essa altura nos encontravamos diante da mansão

A abertura dos portões cotou quaisquer requicios de intriga entre a gente,por enquanto...

Novamente fomos recebidos cordialmente e guiados pelo mesmo servo daquela vez fazendo o mesmo percusso até adentrarmos o jardim gigantesco.

Um pensamento engraçado vagava em minha mente

Aksel não esperva que lutemos aqui,ele não seria louco seria?

Se fosr assim não venha ficar  é da vida comigo caso eu desobedecesse seu pedido de não pisar na grama.

Entrando no local,de longe avistamos Aksel na forma de Bea conversando com sua dama de companhia,ao que tudo indicava não era uma simples diálogo,existia uma tentativa de apasiguação por parte da mais nova.

Com nossos ouvidos que ainda se mantinham aguçados ,pegamos o final da conversa,nessa parte a jovem confortava a mais velha através de suas palavras e pedia unicamente um voto de confiança,por fim que perseverasse na espera.

  - Nada de grave vai ocorrer comigo. Fique calma.-afirmava enquanto envolvia uma das mãos dela entre as suas.-Agora você precisa ir,Sofia.

Sofia assentiu e seguiu ao nosso encontro,nos analisando de relance,após segiu o caminho dela.

Era nossa vez de andar até nossa oponente

No momento em que realizavamos a ação.

René comentou,a insegurança transparecendo.

  - Não sei se consigo ver essa pessoa como Aksel,sei que é ele,mas a aparência,talvez eu vacile ,vou botar tudo a perder.-ele sacudia a cabeça queremdo afastar essas ideias da mente.

  -Eu te entendo bem agora. Mas não fique tempo de mais dentro da sua cabeça se não você realmente vai botar tudo a perdet.

  - Merci. O que disse me incentivou imensamente.-agradecei sarcasticamente.

  - Só disse a realidade.-Sorri torto para meu interlocutor

  - Claro. Sinceridade é a sua cara!

Dei de ombros escutando sua declaração.

Um pigarrear externo interrompeu nossa competiçãozinha para ver quem de nós era a víbora  mais venenosa.

  - Emtão. -Iníciou a jovem, encabulada-Em agradecimento por me deixarem escolher p determinante de nossa aposta,preparei um cenário que lhes proporcionarão um ambiente mais confortável.

Em um estalar de dedos a imagem do jardim colorido some ,o redor pintou-se de preto temporatiamente,logo construções de uma época longinqua foram sendo construidas,detalhe por datalhe.

As construções...aquele espaço...

Latebras

Era sua forma de nos fragilizar desgraçado?

  - Bem,espero que fiquem mais a vontade.

  - Avontade?-protestei

René sinaliza para mim

Nisso inspirei profundamente recuperando o controle.

O aparecimento da lança de Aksel e seu avanço repentino no deixou alerta.

Em reação imediata nossos machados foram materializados,em seguida,cruzamos ambos afim de criar uma defesa contra o ataque.

Aproveitamos o impulso jogado para a gente e o repetimos na direção oposta,assim  projetando seu corpo para trás.

Com a perna esquerda Aksel desacelerou e fincou os dedos no solo..

Se colocando em posição ereta,a garota adiontou os passos até parar em um ponto fixo. De repente essa começou a rotacionar a arma em torno da mão,uma expressão pensativa contornou seu semblante.

  - Algum problema?-Perguntou René .

  - Nenhum.-Respondeu com um sorriso de satisfação

Sinalisou movendo as mãos indicando para virmos.

Atendemos ao pedido,disparando em sua direção.

Elevamos o número de ataques contra a lança

O ritmo do oponente também fora alterado,nos momentos iniciais sua demonstração de poder era unicamente um aquecimento.

Via o quanto Aksel estava incomodado em dividir sua atenção em duas pessoas,então a estratégia mais lógica ali era retirar quem estava mais distante da realidade,o escolhido foi René.

Meu gêmeo foi arremessado a metros do local,mas aterrisou sem problemas.

Era o minimo que deveria saber.

Agora a carga veio toda para mim

Detestava sentir isso,sentir o quanto sou dependente de René

Do quanto essa minha liberdade era falsa.

Na ponta do olho investiguei seu paradeiro.

Por que estava parado nos observando enquanto eu estou numa desvantagem serissima?

  - Me ajuda aqui!-pedi entridentes,como se segurasse a coisa mais pesada do mundo.

  Até que não era mentira

Em um flash meu outro eu reaparece em uma região quase pegando nosso adversário de surpresa.Pirém,conseguiu se autodefender.

  - Não vão acreditar em mim,mas vou falar assim mesmo.-disse Aksel respirando intensamente.-Não robei o corpo de Beatriz,não é possivel ter o corpo humano sem o conssentimento do individuo.

  -Se aproveitando da inocência dela.-Bufei investindo cada vez mais a medida que a fúria possuia meu corpo.

  - Subestima demais a sua amiga.Beatriz continua viva assim como Aksel,essas duas pessoas são uma só,sou eu!

Que idiotice ele tava dizendo.

Aquelas palavras penetraram como milhares de agulhas em minha alma.

Essa sensação duplicou no caso de René

O que tá acontecendo?

  - Uma outra coisa que eu preciso te contar,Agnor é sobre a humanidade.

Escutar aquele antigo nome nos fez estremecer,o nome Agnor carregava consigo um fardo pesado demais,que nós precisamos nos desfazer.

  - As pessoas são assim. Elas abandonam seus deuses e heróis quando suas necessidades são cumpridas.Você está muito melhor sem aquele povo.

  - Está utilizando suas questões para justificar aquela crueldade?!

Eu estava no meu limite.

  - Não.

Tal resposta me surpreendeu

Fazendo com que eu desacelerasse,parando no tempo.

  - Mais tarde você vai entender minhas motivações.

Depois de seu pronunciamento a lança seguia ao meu encontro

Eu não conseguia me mover!

Estava tudo rápido demais.

René me empurrou para o lado e acabou sendo transpassado em meu lugar

O tempo apartir desse evento alcançou outro extremo,super veloz.

René caiu ofegante  pressionando o local do ferimento,na parte inferior da barriga centimetros abaixo do cristal. O liquido dourado escapava sem nunca estancar.

Minhas alternativas foram reduzidas,não vi outra escolha ,tomei para mim uma parte  dos poderes no dominio de René.

Naquele instante meu machado adquiriu uma lámina dupla.

Eu tinha que usar essa estratégia rápida antes das reservas do outro se esgotarem e ele não ter como se recuperar.

Por um breve momento me senti como nos velhos tempos,quando eramos um só.

Naquele breve momento eu me tornei Agnor.

Em disparada confrontei Aksel de igual para igual,não,eu havia superado suas habilidades.

Enquanto ele se mantinha impressionado com a situação,ele vacilou por alguns segundos,segundos essênciais.

Finalmente o derrubei ,garantido um máximo de investidas até imobilizá-lo e pegar meu prêmio.

Essa última parte estava fácil demais,estranhamente fácil.

Alcançando seu ponto fraco faço com que Aksel perca a consciência,no processo entro em contato com todas as informações contidas em sua mente.

  - Eu sinto muito Beatriz.-sussurrei com a voz embarganhada de angústia

Partiu o coração tomar tal decisão

Eu nunca prometi que iria poupar a sua vida.

Utilizando da  lança da garota atravesso seu corpo e a deixo fincada ali permanentemente

O cenário de Latebras vai se descontruido,mas isso não me interessava.

Em um passo flash alcanço René que jazia no chão enfraquecido.

Devolvi seus poderes,entretanto,a essa altura era tarde demais.

Segurei o nos braços,acompanhando suas reações.

Lutava bravamente para não deixar a realidade e tinha bons motivos pra isso.

Era a segunda ou a terceira vez que um de nós morriamos?

Recordei de minha dúvida

Eu já possuia a resposta na ponta da lingua.

Terceira

E última

Assim que separação ocorresse mais a frente era o fim de nossa existência nessa realidade.

Ma pelo menos resolvi as questões do passado.

Resolvi?

Eu acabei com a vida daquele que nos causara tanta dor.

Eu tive a minha vingança!

Era pra eu sentir um pouco de satisfação ,certo?

Observei o  corpo de Bea rompendo em fragmentos luminos e se dispersando no ar.

Voltei me para René ,ganindo fracamente.

  - Eu fiz o que eu queria. Mas por que me sinto tão vazio?


Notas Finais


Poxa galera chegamos ao final,obg por ter acompanhado até aqui,mas caso seja do agrado de vocês posso criar uma parte 2!

Espero a resposta de vcs!


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