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História Guilty - Capítulo 24


Escrita por: DrykaSantana

Capítulo 24 - Capítulo 24


Fanfic / Fanfiction Guilty - Capítulo 24

Em Miami, depois da ligação do Donnie, o aparelho celular do Danny, repousa sobre a mesa, enquanto os dois terminam a refeição. Entre um gole e outro no suco, o dono da casa pigarreia. Isabela não tira os olhos da comida, mexendo o garfo de um lado para o outro.

 

- ... tudo bem?... – sem se conter, Danny resolve perguntar - ... tudo bem... entre você e o Donnie? – mesmo não querendo ser “xereta”, o homem demonstra uma certa curiosidade

- Sim!!!... Desculpa!!! – a jovem balança a cabeça, negativamente - ... eu... devo estar um pouco chateada... – e acaba revelando - ... é que... minha vida está de pernas pro ar... – com lágrimas nos olhos, ela encara o homem de olhos cor mel. Ela se levanta. E Danny também. Indo de encontro a Isabela, ele a abraça.

- Olha!!!... Não fica assim... tudo vai se resolver... – Danny a aperta contra seu corpo

- ... tudo está acontecendo ao mesmo tempo... – ela desabafa - ... a morte de meus pais... eu não sendo filha deles... o Donnie... essa louca... atrás dele... e eu tendo que me esconder... – ela respira fundo e as lágrimas rolam em sua face.

- ... eu estou aqui... pra você... eu estou aqui... para o que você precisar... – a afastando um pouco, ele a encara - ... eu... é... – sem saber como terminar, Danny fica mudo

- Obrigada!!!... – enxugando as lágrimas, Isabela agradece - ... minha irmã é minha amiga... e ... ela está longe... 

- ... fale com ela... – indo até a mesa, o cantor pega o seu celular e começa a discar. - ... Jordan... a Gisele está aí?... perto...

- Oi! Sim!!... Estamos indo almoçar... – Jordan responde - ... Tudo bem?...

- É só a Isa... que quer falar um pouco com a irmã... – Danny avisa

- Certo!!... Vou passar!!... – Jordan comunica.

 

Ao mesmo tempo em que o Jordan entrega o celular para Gisele; Danny estica o braço e entrega o seu para a Isabela. Labialmente ela agradece. O dono da casa, se afasta, recolhendo os restos da comida da mesa e caminhando para a cozinha.

 

- ... irmã... saudades... – Isabela fala

- Tá tudo bem ai?... – Gisele questiona - ... você e o Danny... – se afastando um pouco do Jordan, enquanto ele distribui autógrafos, a jovem diminui drasticamente o tom de voz - ... como você está se sentindo?...

- ... não sei... não sei... – respirando profundamente, Isabela demonstra estar confusa - ... tem momentos.... que quero sumir...

- Calma!!! Relaxa!!!... – Gisele pede - ... vou falar com o Jordan... quem sabe... possamos ir a ir... – e completa

- Não!!... o Donnie pode achar... que está acontecendo alguma coisa... se souber... – Isabela sente-se angustiada - ... não sei o que fazer maninha...

- ... está acontecendo alguma coisa?... – Gisele insiste em perguntar

- Conversamos depois!!!... – visivelmente Isabela “foge” da pergunta - ... tchau!!!... – e desliga

- ... Obrigada mais uma vez!!!... – a jovem diz, ao ver o Danny se aproximar e entrega o aparelho em suas mãos - ... acho... que vou me deitar um pouco... – e afirma, caminhando para sair da sala

- ... vou estar por aqui... qualquer coisa, é só chamar... – Danny avisa

 

Em Boston, depois de inúmeros autógrafos e fotos com fãs, os seguranças abrem caminho para Jordan e Gisele, até um restaurante. Eles entram e para evitar tumultos, as portas são fechadas.

 

- ... eles não ficam no prejuízo?... – Gisele pergunta baixinho, enquanto caminha de mãos dadas com o cantor.

- Não!!!... Eu já havia reservado... – Jordan sorrir

 

O casal segue um garçom até a única mesa arrumada em todo o estabelecimento. Sendo um “gentleman”, o homem de olhos castanhos, se solta da mão da jovem e afasta a cadeira, para ela sentar. Logo em seguida, ele se senta.

 

- A carta de vinhos, Sr. Knight!!!... – o jovem garçom oferece

- ... o melhor da “casa”... – Jordan afirma

- ... Sim! Senhor!!... – o moço faz um gesto com a cabeça, inclinando-a um pouco para frente, em uma espécie de reverência - ... seus pratos... serão servidos em cinco minutos... – e avisa. Ele se retira.

- Jordan... não precisava disso tudo... – Gisele sorrir - ... era só fazer um pedido...

- Não se preocupe!!!... Sempre venho aqui...  e é sempre assim... – pegando a mão da jovem, ele a beija

- ... amanhã... vamos estar em todos os jornais de fofoca... – a jovem brinca. Ela olha para a lateral e enxerga milhares de máquinas fotográficas e células, os focalizando, pelos vidros das janelas do restaurante

- ... na verdade... já estamos... – o cantor sorrir pelo canto da boca

 

O garçom retorna com uma bandeja. Nela, duas taças e uma garrafa de vinho tinto. Abrindo a garrafa, despeja o líquido nas duas taças e dispõe para a jovem e o cantor. O casal fica novamente sozinho.

 

- ... um brinde!!!... – Jordan levanta a sua taça

- ... ah?... – assim que levanta a sua, a jovem percebe algo cintilar entro do líquido e franze a testa - ... o que é?... – ela encara o cantor com surpresa - ... Jordan?...

- Aceita se casar comigo!!!... – retirando a taça das mãos da jovem, que visivelmente, tremiam, o cantor mostra o anel de brilhantes. Se posicionando, com um dos joelhos no chão, ele segura a mão dela

- ... você não está sendo precipitado?... – ainda sem acreditar, Gisele coloca a outra mão na boca

- ... gosto de ser precipitado... Sra. Knight... – beijando a mão da jovem, e sem esperar a resposta, ele coloca bem devagar o objeto no dedo dela - ... agora... você só pode se casar... comigo!... – ele brinca

- Jordan!!... – Gisele tenta falar

- Shhhhiiiii... ! – se levantando, ele se aproxima ainda mais - ... não quero respostas... por que não foi um pergunta – ele a beija

 

São escutados aplausos, assobios e gritos, vindos da “platéia” que assistia a tudo, do lado de fora. E muitos filmavam e registravam. Rindo, Jordan olha para a lateral, acenando para as pessoas. O casal volta a se sentar. Seus pratos chegam no mesmo instante. Ainda sem acreditar, Gisele só balança a cabeça e sorrir.

 

Em Nova York, depois de almoçar, Joey dorme no sofá, enquanto o Donnie dá uma checada em suas redes sociais. A campainha toca. O ruivo interessado nas notícias, não se mexe. A campainha volta a ser acionada. O homem de olhos azuis acaba acordando e se levanta.

 

- ... poxa!!... não posso nem... dormir... – reclamando, Joey chega até a porta e a abre - ... e olha... a casa nem é minha... – olhando para o Jonathan, “solta” uma indireta. Donnie não presta atenção

- ... Tudo bem?... Tudo em paz?... – entrando lentamente, Jonathan demonstra apreensão

- ... sim... – Joey cruza os braços, seguindo o amigo de olhos verdes - ... porque?... – intrigado, o loiro questiona

- Nada!!!... – respirando fundo e colocando as mãos nos bolsos, Jonathan pára na frente do Donnie

- ... está só de passagem?... – Donnie, deixando o monitor do notebook de lado, encara o amigo, sendo irônico

- ... desculpa... eu não tenho como ajudar vocês... – lamentando, o homem de olhos verdes e cabelos castanhos escuros, balança a cabeça, negativamente

- ... poderia me dá cobertura... – Joey se aproxima - ... eu estou sozinho...

- ... eu... – fechando os olhos por um instante, Jonathan morde o lábio inferior - ... tá... – voltando a encarar o amigo de olhos azuis, acaba concordando

- ... vou... dá uma volta... – Joey diz, caminhando para a porta

- O que está acontecendo com você, Jon? – Donnie esperar ficar sozinho com o amigo - ... você está mais estranho... do que o normal...

- ... estou bem... só não estou sabendo lidar com... – Jonathan pára um pouco - ... a... a boate... é isso... – ele não encara o ruivo - ... vou ter que ir... agora... – querendo logo sair dali, ele vai rápido para a porta - ... desculpa!!!... – ele volta a se virar para o Donnie. E sai logo em seguida. 

 

Donnie caminha devagar até a porta e a tranca. Voltando para o seu notebook. Jonathan entra no veículo e dá partida. Joey o segue a uma considerável distância. O homem de cabelos castanhos e olhos verdes, percorre todo o caminho de sua residência. Em um curto espaço de tempo, ele estaciona e caminha calmamente, até a porta cor creme, da casa. Joey estaciona do outro lado da rua e permanece, apenas, observando.

As horas avançam. O tic tac do relógio não pára. O sol dá lugar a belíssima lua. Joey volta para a casa do Donnie, que, na cozinha, preparava algo para a janta. Em Boston, depois de uma tarde de passeios e surpresas, Jordan e Gisele decidem ficar debaixo dos lençóis, assistindo filmes. Em Miami, Danny acaba convencendo Isabela a sair. Eles caminham e conversam por uma hora, “afundando” os pés nas areias da Hollywood Beach.  A jovem acaba contando toda a sua vida.

Em Nova York, duas batidas na porta da casa de porta cor creme, fazem seu dono sobressaltar do sofá, onde cochilava. Um pouco atordoado, Jonathan tropeça no tapete, quase caindo. Finalmente ele chega na porta e a abre de uma vez.

 

- ... o que faz aqui?... – Jonathan se assusta e puxa a jovem para dentro - ... já disse... não venha na minha casa... – ele coloca a cabeça para fora, olhando de um lado para o outro. Voltando-se para dentro, fecha rápido a porta.

- ... você não estava na boate!!... – Pérola afirma - ... achei... que deveria estar em casa...

- Fale logo... – Jonathan diz - ... você sabe... que não quero me envolver... -  afirma - ... fiz tudo o que pediu... agora... chega!!!... – nervoso, o homem anda de um lado para o outro

- ... calma!!!... – Pérola se aproxima do homem. Ele se afasta - ... você é bom de mira?...

- O quê?... Não!!!... – balançando a cabeça negativamente, Jonathan abre a porta - ... vai embora...

 

Com um enorme sorriso nos lábios, Pérola caminha até a porta, como se desfilasse em uma passarela. Assim que ela coloca os pés fora, o dono da residência empurra a porta com toda a força. O estrondo ecoa por toda a residência. Preocupado, Jonathan anda de um lado para o outro da sala, colocando as mãos na cabeça. Nervoso, ele pega o aparelho celular do bolso e mesmo tremendo, consegue discar.

 

- Jordan?... Oi! Irmão... Vo-você... está bem?... está tudo bem aí?... – sem dá pausa para respirar, Jonathan pergunta

- ... Jon... sim... aconteceu alguma coisa?... você está bem?... – Jordan se assusta com o tom de voz do irmão

- Tô...  to bem... – Jonathan tenta respirar devagar - ... boa... noite... -  desliga

 

Tentando se controlar, o homem de cabelos castanhos escuros e olhos verdes, passa da sala, rapidamente para o seu quarto. Abrindo uma gaveta, do criado mudo, do lado da cama, ele pega uma caixa e retira dois comprimidos. Colocando-os na boca, engole, junto com um resto de água em um copo, deixado no criado, pelo próprio cantor. Jonathan deita na cama e ali permanece.

Mais um dia nasce. O sol, tímido, persiste em ficar encoberto pelas nuvens. Uma brisa suave percorre a cidade de Nova York. Já de pé, Joey toma café “fuçando” o aparelho celular.

 

- ... deu formiga na cama, hoje?... – Donnie na porta da cozinha, olha para o relógio de pulso

- Estou com ... uma agonia... não sei explicar... – fazendo caretas e em tom sério, Joey fala

- ... Calma!!... Relaxa!! O dia está começando... – Donnie pega um pouco do café na cafeteira

 

O celular do Joey vibra. Tocando no visor, ele percebe ser uma mensagem. Dando um último gole no café, ele abre o recado e quase se engasga com o líquido ao ler a primeira linha.

 

- ... Onde no Central Park você levou a Isabela?... – o homem de olhos azuis encara o ruivo

- Quê?... – sem entender a pergunta, Donnie franze a testa. O Joey mostra o recado no visor de seu celular.

 

“Alguém o espera... perto das árvores do Central Park. Onde o Donnie levou a Isabela. Pés na grama”. Você tem 15 minutos, Joey. Ou... algo pode acontecer!!!

 

- Vai!!!... Te mando a localização e descrição!!!... – Donnie pede

 

O homem loiro sai correndo, passando pelos cômodos da residência. Tropeçando, machuca o braço a porta ao sair. Dentro do veículo, faz uma ligação, enquanto coloca o carro em movimento.

Na pressa, Joey avança dois sinais vermelho, quase causando acidentes. Ele continua acelerando. A mensagem do Donnie com a localização chega. O telefone continuava a chamar. Finalmente, a ligação é atendida.

 

- Jon... preciso de você no Central Park... em minutos... – Joey fala

- ... o que foi?... – com a voz sonolenta, Jonathan pergunta

- VAI!!! AGORA!!!... – Joey fazendo manobras para chegar ao local, grita, mostrando total desespero - ... vou mandar a localização... – e avisa antes de desligar

 

Em Miami, Danny toma café, enquanto lê o jornal da manhã. Isabela surge na sala. Ela se senta ainda sonolenta. O cantor sorrir para a jovem e aponta para as delícias na mesa.

 

- ... não quero comer... – fazendo uma careta, a jovem diz - ... só um café... – mesmo estando quente, ela toma o liquido de uma vez

- Quer que eu ti leve no hospital?... – sem o sorriso na face, Danny se levanta, preocupado

- ... é... um aperto no peito... uma falta de ar... – Isabela revela

- Fica sentada um pouco... vou abrir as portas e janelas... – Danny avisa - ... pro ar... circular...

 

Em Nova York, Joey estaciona o veículo. Começando a caminhar pelas trilhas do Central Park. Primeiro ele manda mensagem para Jonathan, depois, começa a ler mentalmente a mensagem do Donnie. Olhando em volta, começa a seguir um caminho.

Assim que ele reconhece o local, corre. Se aproxima e em pé, de costas, uma pessoa vestindo um casaco. Com cautela, Joey estica o braço e toca no ombro. O homem de cabelos curtos se vira.

 

- Howie?... O que faz aqui?... – Joey encara um homem, um pouco mais baixo que ele, moreno claro, cabelos castanhos, olhos cor mel.

- ... recebi sua mensagem... o que é urgente?... – Howie questiona

- Não mandei mensagem... – o cantor de olhos azuis afirma - ... volta pra Orlando... rápido... 

 

Escutando um barulho nas folhas secas no chão, Joey puxa o amigo. Apreensivo, ele olha para todos os lados. De relance, ele vê algo metálico “aparecer” de repente entre as folhas laterais. Imediatamente ele fica na frente do outro cantor. No mesmo instante, uma bala atravessa o ar. O homem de olhos azuis cai no chão, soltando um grito. Ele é atingido. Howie se abaixa, ficando por cima do amigo.

Em Miami, sorrindo, na frente da jovem, Danny estica o braço, mostrando a mão. Isabela toca nos dedos do cantor, se levantando. Ela sente uma “pontada”. Seu sorriso desaparece. Colocando sua outra mão no lado esquerdo e sentindo um cala frio percorre sua espinha, “pender” para frente. O homem rapidamente a segura. Isabela desmaia.

 

- Isa... Meu Deus!!!... – Danny a segura com força. Sem saber o que fazer, ele olha em volta.      



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