Jimin esta na hora de levantar! Uma voz doce e serena surgiu atrás da porta, enquanto batidinhas de leve eram deferidas, ao tempo em que as palavras eram ditas, e dentro do quarto não se ouvia nada, um silêncio devastador, que fazia o estômago daquela mulher revirar. Ela tornará á bater á porta, dessa vez com um pouco mais de vigor, ainda sem sucesso...
JEON JUNGKOOK! O nome do jovem era esbravejado, quase com um intimado, fazendo com o que o jovem de cabelos negros, olhasse com vigor e preocupação para a mulher que gritará seu nome. – Mas qual é o problema da senhora? - O jovem perguntou com um tom de ironia enquanto terminava de vestir sua camiseta. – Quantas vezes eu já te disse para não deixar suas coisas espalhadas pela casa? – A mulher resmungou dessa vez, levantando um par de tênis do garoto. – Bom... a mesma quantidade de vezes que eu vou dizer que te amo – O jovem saiu afobado pelo corredor, deixando um beijo no rosto da mulher, que apenas sorriu e balançou a cabeça em estágio de negação.
Alguns minutos mais tarde...
Dessa vez a mulher calma de mais cedo, voltará á porta do quarto de seu filho, destemida á fazer o mesmo sair dali, já faziam dias, ele não se alimentava, não dava sinais de que estava bem, apenas resmungava uma vez ou outra, respondendo qualquer preocupação de seus pais. – Jimin, você poderia abrir a porta por favor? – A mulher pediu, calma, sem elevar a voz, e com uma classe, digna de respeito. Dentro do quarto não se ouvia nada, e esse silêncio amargurava a mulher do outro lado. – Jimin, se você não abrir, eu terei que entrar. E o silencio prevaleceu, a mulher então caminhou até a porta, alcançando a maçaneta, e conforme ia a girando devagar, seu coração contraia cada vez menos, ao pensar, no que podia encontrar lá dentro...
Em outro ponto da cidade...
- Achei que você não viria mais! Jin esbravejou ao ver Jungkook chegando. – Bom... eu disse que viria, só não disse quando isso aconteceria. – Eu devia aprender a não me importar com você. Jin retrucou áspero a ironia do menor, que caiu na risada ao ver todos os seus amigos reunidos ali...
De volta...
A mulher então finalmente abriu a porta, depois de tomar coragem algumas vezes, ali parada, com a mão na maçaneta, era tudo escuro, sem vida, com um cheiro forte de perfume, não havia sequer um ponto de luz, a mulher avistou a cama de Jimin, e nessa hora suas pernas travaram, ela queria caminhar em direção á mesma, mas não sabia em que situação encontraria seu filho... Tirou forças da onde não tinha e passo á passo se aproximou da cama, mas antes de tocar no menor, foi surpreendida por uma mensagem no celular do mesmo, que estava visivelmente ao lado do travesseiro do mesmo, a mulher então alcançou o celular e leu a mensagem que resplandecia na tela do aparelho.
“Então nós estamos esperando por você, vem ou não?” o conteúdo da mensagem animou a mulher, ora, depois de dias em seu quarto, finalmente o menor sairia, a mesma levantou da cama, dessa vez um pouco mais animada, e abriu as cortinas vigorosamente, na intenção de acordar o menor, que nem se mexeu com a ação, a mulher então voltou á se aproximar da cama, e puxou o edredom que cobria o mais novo, e quando o fez, percebeu que não estava tudo tão bem assim.
Jimin estava pálido, quase não respirava, ao seu lado... algumas cartelas de medicamentos, a mulher se desesperou, mal conseguindo gritar por ajuda, enquanto sacudia o menor, na intenção de acorda-lo, logo a casa estava cercada por uma ambulância, que levou o menor rapidamente para o hospital, sem muitas expectativas. No caminho a mulher se perguntava baixinho aonde tinha errado, e então o celular do menor toca, então a mesma alcança o aparelho e atende, com algumas lágrimas no rosto e uma voz um pouco rouca.
- Esse celular ainda é do Jimin? – uma voz calma pergunta do outro lado de celular, a mulher suspira fundo, toma ar e então responde um pouco desacreditada. – Temo que não mais – a pessoa do outro lado fica muda por um segundo, até que tomou coragem de perguntar o acontecido. A mulher então contou tudo e disse para onde estavam o levando...
Em um outro lugar...
Jin desligou o celular com um semblante de culpa, e algumas lágrimas surgiam em seus olhos, seus amigos sem entender logo perguntaram o que tinha acontecido, e o mais velho então reproduziu a história que a mãe de Jimin havia contado á ele. – Não acredito que erramos com ele desse jeito, prometemos dar o apoio que ele precisava. – Yoongi esbravejou, ao bater na mesa com a mão fechada. – Não devíamos ter dado o espaço que ele pediu, pelo menos não desse jeito. – Dessa vez foi a hora de Taehyung lamentar, enquanto abraçada seu corpo com os próprios braços.
- Acho que a única coisa que podemos fazer agora é ir pro hospital, e não sair mais de perto dele, por que fizemos isso uma vez, e olha o que deixamos acontecer. – Namjoon dessa vez falou, sua voz era calma, tremula em algumas palavras, mas acalentou os outros que concordaram na hora...
- Quem é Jimin? – Jungkook perguntou baixinho ao Tae, enquanto todos caminhavam em direção á saída. – Era a pessoa que a gente esperava te apresentar hoje, bom você ainda vai conhece-lo, mas não da maneira que a gente esperava. – Tae disse tocando o ombro do mais novo, se virando indo em direção ao resto da turma.
No Hospital...
- Senhora ele acabou de dar entrada, e o que podemos dizer é que vamos fazer o nosso melhor para salvar seu filho. – O médico disse apenas essas palavras, na intenção de acalmar a mulher, que agora chorava desesperadamente, logo um homem chega, aparentemente o pai de Jimin. – Como ele está? – perguntou o homem, com uma voz vigorosa e preocupada. – O médico acabou de entrar, ele ainda não tem informações. – A mulher respondeu, abraçando o homem, apenas acolheu ela e a acalentou.
Alguns minutos mais tarde, e todo o grupo de amigos também chegará ao hospital, eles eram queridos por toda família Park, e quando os pais de Jimin os viram ali, sentiram que seu filho estaria sempre bem, acompanhado deles. – E então alguma notícia? – Jin perguntou sentando ao lado da sr. Park, que apenas balançou a cabeça em estado de negação.
Os meninos então apenas se acomodaram como puderam, e esperaram alguma notícia, Jungkook estava ali pensativo, sem entender muita coisa, mas tomava a dor do momento para sí...
Horas de tensão se passaram, e então um barulho chamou a atenção de todos, o médico havia finalmente voltado, ao sair retirou sua touca, suspirando profundamente, a e ajeitando seus cabelos, caminhou até a família. – Vocês são os pais de Jimin? – perguntou ao homem e a mulher que se levantaram na hora e concordaram com a cabeça.
- Bem ele...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.