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História Há estrelas no céu - A sua jaqueta


Escrita por: xYumex

Notas do Autor


Oie, tudo bem amores?
sigo na luta pra escrever e tentar por em dia minhas fics hahahaha =3
um dia eu consigo!

Enquanto esperamos esse milhagre acontecer, aqui vai mais um capítulo curtinho dessa história, mas que vai aliviar o coração de vocês um pouquinho!

kissus e boa leitura!

Capítulo 20 - A sua jaqueta


Não há festa ou comoções em alegria quando o pequeno grupo retorna ao acampamento. Sua marcha está carregada com o peso da perda, daqueles que sacrificaram suas vidas para salvar outros. Dean volta com Castiel inconsciente em seus braços. Sam, Benny, Jody e alguns outros do acampamento de Bobby vêm ao lado deles - incluindo refugiados do acampamento de Lúcifer - mas é isso. Ninguém mais que saiu está à vista.

Ellen vem em passos estáticos, passando pela pequena multidão reunida em torno de Dean e do resto do grupo. Ela para com uma pergunta muda em seu semblante despedaçado, tremendo os lábios enquanto Dean abaixa a cabeça e a balança.

É Benny quem se aproxima dela e segura a mulher enquanto suas pernas caem no chão. Ela não grita, mas o silêncio funciona da mesma maneira, pesado e doloroso como uma garganta áspera gritando por horas, e todos podem ouvir seus suspiros e lágrimas. Incapaz de se mover ou parar, Ellen apenas chora tudo que pode pela perda de sua filha.

Isso é tudo que eles podem fazer: chorar e seguir em frente.

(...)

Na tarde do dia seguinte, Dean encontra forças para falar com Benny. Ele não saiu de perto do túmulo improvisado, ou pelo menos tentou ficar lá o máximo de tempo possível, perto da pedra colocada ao lado do refeitório em a memória à Jo.

Benny está agachado ali, olhando para a terra, acariciando a frieza da pedra como se pudesse sentir parte da presença de Jo ali. Ele coloca um pequeno buquê de flores brancas sobre a pedra, encarando-as sem pestanejar.

- Elas são lindas - é a primeira coisa que Dean diz, ficando de pé atrás dele enquanto Benny dá um sorriso fraco.

- Sim, elas são.

A quietude é igual à dessas últimas horas que ninguém quis falar sobre o que aconteceu. Isso lembra Dean da miséria dos cemitérios, por que ele não gostava deles; por que depois da morte de sua mãe ele nunca parou para dar flores a ela, pois o fantasma de seus entes queridos o perseguirá para sempre. Mas ver Benny olhando com carinho para o túmulo de Jo causa um profundo pesar nele, causando certo remorso por não ter visto sua mãe antes da guerra. Agora, sua lápide deve estar enterrada sob os restos de uma cidade, ou provavelmente destruída pelas bombas.

Para Benny este pequeno memorial será uma constante lembrança da mulher que ele amava. E o mesmo para Ellen, para Sam, e ele...

Dean ficou lá enquanto sentiu que era certo, até que Benny se levantou do solo úmido e se virou depois de tocar suavemente na pedra mais uma vez. Encarar seu amigo foi terrível. Dean podia ver como ele não dormia pela cor escura sob seus olhos. Isso não acalmou as palavras que ele veio dizer.

- Benny, sobre Jo... - Dean fala em voz baixa, sem saber o que exatamente ele vai dizer.

- Está tudo bem, amigo. - ele o corta - Você não precisa dizer nada.

- ... Você gostava dela.

- … Sim.- admite, esfregando a nuca - Ela sabia; nós apenas decidimos que não era um bom momento para, você sabe, romance e outras coisas.

No entanto, Jo morreu para salvar alguém que Dean ama... Não importa o quanto doa, ele tem que dizer.

- Ela me disse ... Ela me disse que vocês deveriam apenas... - Dean engasga - Me desculpe.

Benny sorri fracamente enquanto Dean dá um tapinha em seu ombro, segurando-o levemente.

- Você sabe que eu ... Para o que você precisar, Benny, estou aqui.

- Obrigado cara ... Mas eu acho que nunca vou ficar bem. Você sabe como é certo?

Dean vira rapidamente a cabeça, olhando para sua cabana onde Cas está dormindo, e seu peito parece mais pesado e volumoso.

- Sim. - Dean responde - Sem eles a vida é como ...

 - O Purgatório.

Dean bufa uma risada com o paralelo que Benny faz; embora ele não possa discordar de como isso parece certo. Certamente aqueles meses privados de memória, com um grande pedaço de sua vida faltando se sentiam assim; vagando em um lugar onde não há dia ou noite, lutando para encontrar uma saída e nunca chegar a lugar nenhum ... E ele só entendeu o que estava faltando quando perdeu Castiel novamente. Dean estava preso em um limbo o tempo todo, tentando encontrar Cas.

- Ótima maneira de descrever. - ele diz.

Benny encolhe os ombros, colocando as mãos dentro da jaqueta.

- De qualquer forma, vá. Castiel precisa de você.

- E você?

- Eu vou ficar com Ellen. Dar uma mãozinha, sabe.

Dean acena com a cabeça, e então no que ele acredita ser um momento apropriado, põe um braço em volta do amigo dando-lhe um abraço rápido.

- Se você precisar de algo Benny ...

- Não se preocupe, Dean ... Mas obrigado.

(...)

Castiel estava praticamente em coma nos últimos dois dias. Seu corpo estava exausto, sua mente destruída. É Jess quem vem e o ajuda a trocar as gazes, aplicar remédios. Ela também é quem traz comida, pois Dean não sai do lado de Castiel, não importa o que aconteça. Ele deixa o enfermeiro com a cama inteira para si, acariciando gentilmente seus cabelos negros, cobrindo seu corpo com cobertores, pois ele se move muito nas horas de sono, limpando o suor de sua testa. Uma vez que Castiel está mais calmo, Dean se senta em uma cadeira ao lado da cama, esfregando a ponta dos dedos nas costas das mãos de Cas até finalmente adormecer com metade de seu torso sobre o colchão.

Durante à tarde do quarto dia há gemidos vindos da cama, fazendo Dean acordar de seu pequeno cochilo para enfrentar um par de olhos azuis que o encaram confusos.

-Dean... - uma voz seca o chama.

-Ei. - Ele sorri com todos os dentes, demonstrando alívio - Como você está se sentindo dorminhoco?

Cas esfrega os olhos pressionando dois dedos em sua têmpora, percebendo que ele está no quarto de Dean, mas exausto demais para questionar o porquê.

- Cansado... Dor de cabeça; dolorido. Há quanto tempo estou dormindo?

- Quatro dias.

- Tanto assim? A clínica deve ser um caos.

- Não se preocupe com isso.

Dean sorri pela segunda vez, levantando uma mão para consertar um par de fios de cabelo que caem na testa de Cas. O corpo do enfermeiro fica rígido no mesmo instante, inclinando a cabeça para trás inseguro dos movimentos de Dean. Isso alerta algo no loiro; que talvez seja muito cedo para um toque após o - tratamento-  que Lúcifer se certificou lhe dar. Então Dean apenas engole em seco e acena com a cabeça delicadamente, apertando a mão do enfermeiro - e, aparentemente, só agora Castiel percebe que Dean a estava segurando.

- Você tem que beber um pouco de água e tomar o remédio que Jess trouxe.

-… Okay.

Enquanto Dean vai de um lado para o outro da cabana, Castiel observa os movimentos de seu corpo, a maneira como ele anda despreocupado pegando as coisas sobre a mesa, ou como suas feições eram suaves quando olhava para ele. Tudo parecia tão semelhante à antes do desaparecimento de Dean, antes de ele perder suas memórias. Mesmo seus gestos mais sutis lembravam Castiel do Dean que ele conhecera, aquele que tinha um punhado de felicidade esconcida por trás da carapaça de dureza ...

Suspirando, Castiel afasta qualquer pensamento tolo desse tipo. Deve ser sua cabeça dormente pregando peças, porque seu Dean se foi. Ele não iria acariciar sua cabeça nem tocar em seu cabelo minutos atrás. Aquilo foi uma peça pregada por sua mente. Mas também... Ele estava segurando sua mão... Talvez um erro honesto, já que Dean estava... Dormindo perto dele.

Pressionando dois dedos na testa, os olhos de Castiel ficam mais finos e ele esfrega a ponta dos dedos como se pudesse coçar o cérebro e se livrar de qualquer impressão falsa, de coisas que não pode mais ter.

Por muito tempo Castiel construiu essa mesma fantasia, que um dia ele acordaria de um longo e terrível pesadelo, com Dean ao seu lado, esperando que ele abrisse os olhos. Nessa fantasia de Castiel, ele continuou indo à clínica todos os dias, voltando para sua cabana à noite, onde Dean e ele conversavam, comiam e deitavam na cama, passando horas sob os lençóis, explorando o corpo um do outro e fazendo amor. Não aconteceu. A perda de memória, as discussões ou a amargura, aquilo era o real.

O Dean daquela ilusão se foi. Ele estava perdido, arrancado de Castiel. Contudo, parece que seu cérebro insiste em querer enganá-lo, interpretando cada ação de Dean como uma melhoria ou mesmo uma cura milagrosa dos meses que passou sendo torturado por Lúcifer.

Ele não será quebrado novamente, Castiel não pode ter a esperança arrancada novamente dele, ele só... Não pode...

- Pedi a eles que fizessem o seu favorito. - Deans fala, chamando a atenção do outro, carregando uma pequena bandeja até a cama Cheio de queijo e tudo o que se tem direito. Claro que tive que pagar pelo favor, mas, aqui está.

Dean o acorda de seu breve transe. Castiel olha para o prato com dois hambúrgueres e batatas fritas, estreitando os olhos. Então ele volta-se para Dean sem compreender nada. O que ele está dizendo, a maneira como ele tocou Cas nos lugares certos, suas palavras; usando piadas que fazem o enfermeiro rir - mesmo que apenas um pouco - ou como seus globos verdes olham como se eles fossem incapazes de mudar de direção. É tudo tão familiar e ao mesmo tempo estranho para Castiel que por um momento ele pensa que... Aquele Dean...

Puxando os lençóis para protegê-lo do frio, Castiel sente algo escorregar de seus ombros e pousar na cama. Ele agarra a manga de uma jaqueta verde, franzindo a testa.

- Ah, encontrei no guarda-roupa.-  Dean fala em meio a sua pergunta silenciosa - Os lençóis são tão finos que eu pensei que poderia aquecê-lo melhor.

Ainda segurando a jaqueta, Castiel a encara como se fosse a coisa mais interessante do mundo, com todas as sensações que essa simples peça de roupa lhe traz.

- É o seu casaco... -  diz ele quase baixinho demais.

- Não, é seu. -  resposde Dean - Mas você nunca o usou de novo, então presumi que você o tivesse jogado fora.

Castiel franze a testa, inclinando a cabeça e encarando Dean.

- Eu nunca iria descartá-lo.

 - Sim, você realmente se apegou a isso. -  Dean bufa. - Você sabe que encontrei esta jaqueta no corpo de outro cara, certo?

Castiel realmente ri dessa vez, lembrando-se da história.

- Sim eu me lembro.

- O cara estava coberto de lama, Cas. Levei semanas para remover tudo dele, Ellen continuou me dando um sermão sobre a água que gastei, mas...

- Mas você gostou muito da jaqueta. – rebate o moreno num meio sorriso.

- É uma boa jaqueta.  

- E você a deu para mim.

- Bem, você precisava disso mais do que eu.

Responde Dean, lembrando-se do estado em que se encontrou com o enfermeiro pela primera vez; o primeiro instante em que vislumbrou seus olhos azuis temerosos, e como ele foi grato por ter uma simples peça de roupa.

- Eu não me arrependo. – fala o loiro - Sempre combinou melhor com você.  

Bufando, Castiel balança a cabeça se sentindo entretido com aquela repetida conversa, enquanto esfrega o tecido da jaqueta.

- Quantas vezes você vai me dizer essa mesma mentira? – brinca Castiel.

- Até você acreditar nisso.

- Você é incorrigível.

- Eu sou adoravel.

- Você—

A conversa desenrolou-se numa rotina tão confortável que Castiel só se deu conta do que eles estavam falando segundos depois; dessa brincadeira que eles encenavam tantas vezes antes. Parecia que eles estavam apenas repetindo uma conversa anterior, uma piada recorrente que tinham sobre coisas sem sentido todos os dias, enrolados nos lençóis da cama, com preguiça de sair do colchão aconchegante e se desvencilhar um do outro. Dean fala de velhas piadas e histórias que Cas nunca se cansa de ouvir, porque divertia a Dean falar sobre coisas estúpidas, especialmente se isso fazia o enfermeiro sorrir.

O mundo deve ter acabado novamente.

Há uma bomba do lado de fora que destruiu tudo de uma vez por todas, levando Castiel ao seu céu pessoal, porque ele não consegue sentir o ar na sala. É eliminado de seus pulmões; até mesmo a capacidade de piscar se foi.

Castiel trava a visão com Dean separando os lábios em pequenas baforadas, seu coração quase saindo de seu peito quando uma profunda quietude rasga a lacuna entre eles.

Dean inclina um canto de sua boca para formar um sorriso fraco; seu olhar esmeralda brilhando em uma familiaridade calorosa. Ele deixou a bandeja na mesa de cabeceira, sentou-se na cama e deslizou uma mão pelo pulso de Cas até entrelaçar seus dedos. Levando a mão delicada de Castiel até a altura da boca, Dean beija seus dedos finos, fechando os olhos com força quando finalmente pode sentir a pele do moreno contra a sua.

- Desculpe demorar tanto, Cas.

O homem de cabelos escuros inspira ar ao sentir que era possível novamente. A fantasia se desenrolou dos espaços escuros de sua mente em um momento de realidade. Suas mãos apertam as de Dean como se ele estivesse com medo de vê-lo fugir ou desaparecer. Castiel apenas abaixa a cabeça, então, balançando-a dua lado ao outro; seu corpo inteiro vibrando.

Um polegar para sob seu pescoço, acariciando-o suavemente até segurar seu queixo, levantando seu rosto. Os olhos azuis estão lacrimejantes; o par de lábios carnudos tremendo enquanto todas as suas perguntas são respondidas pelo sorriso plácido e largo que Dean mostra - no brilho de seus olhos esverdeados mirando a centelha de Castiel, como se Dean tivesse encontrado a coisa mais sagrada do mundo: ele.

- Você se lembra de mim…

Castiel  murmura as palavras tão pausadamente que por um momento ele acredita que só pensou nelas. No entanto, Dean simplesmente concorda, meneando devagar sua cabeça e tornando a beijar seus dedos.

Desajeitado, Castiel tenta se mover por cima da cama para poder segurar Dean. Ele quase cai do chão na tentativa, mas o loiro envolve seus braços ao redor de seu torso mantendo o enfermeiro no lugar, se aproximando, juntando seus peitos, e sentindo as peles se unirem em somente uma.

Seus braços são enlaçados imediatamente; O corpo de Castiel totalmente jogado  sobre o colchão enquanto Dean coloca uma perna sobre a cama, inclinando-se para o seu encontro. Cas o puxa mais e mais, como se não bastasse tê-lo neste curto encontro, como se ele nunca quisesse libertá-lo... E ele realmente não queria.

A batida dentro de suas costelas pode ser ouvida através do quarto silencioso, retumbando no mesmo vibrato que suas palavras:

- Dean... Dean!

Sua voz sai em choro, suas mãos rastejando a espinha de Dean enquanto ele respira aliviado seu cheiro; pois Cas está finalmente em seus braços novamente, ele está de volta para casa. Suas bochechas deslizam uma sobre a outra para que possam travar seus olhares. Dean acaricia o seu queixo, sentindo a barba mal feita por seus polegares, adorando aquela sensação atingindo a corrente elétrica dos nervos e viajando por todo seu corpo, iluminando-se como um antigo farol que agora poderia acender um oceano inteiro. Dean descansa sua testa na de Cas, preenchendo-se com essa proximidade, lentamente vindo para frente em um movimento inseguro.

O beijo é um roçar de lábios encontrando seu caminho de volta para onde eles pertencem.

A boca de Castiel treme. Mas assim que ele tocou o interior de Dean, tudo fez sentido novamente. A pele aveludada de Castiel não havia perdido o sabor na secura que seus lábios haviam tomado, depois de tanto tempo inconsciente. Dean podia sentir o gosto dele cada vez que Cas roçava sua boca na sua, arriscando-se a tocá-lo com sua língua e, finalmente, sentindo as carnes molhadas girando em cada canto de suas bocas, com Dean sentindo Castiel em todos os sentidos em meio a um beijo que foi há muito atrasado.

Castiel segura o pescoço de Dean afagando sua mandíbula com dedos trêmulos. Uma vez que Dean sente o toque desconfortável, ele segura ambos os pulsos de Cas, virando-os para sua boca e beijando a palma da mão extensivamente, para garantir ao moreno que isso está acontecendo.

- Eu fui um idiota ... - Dean diz enquanto seus lábios percorrem as mãos de seu amante, beijando os nós dos dedos - Disse coisas estúpidas; te fiz sofrer; Eu ... me perdoe, Cas.

O enfermeiro balança a cabeça mais vezes do que ele consegue se lembrar, puxando Dean e beijando-o novamente.

- Não há nada a perdoar. Você me salvou de Lúcifer. Novamente.

Com as pálpebras fechadas, Dean balança a cabeça, não preparado para se lembrar de como ele encontrou Castiel naquela sala; coberto de sangue, cortado e maculado em tantos lugares ...

- Mas eu não pude - eu estava atrasado. Eles fizeram... Você—

Dean impede um soluço. Castiel lembra vagamente de suas condições quando Dean o achou, mas quando ele pensa sobre as promessas de Lúcifer de machucá-lo, a forma como Alistair o prendeu numa tortura eterna, fatiando, pressionando, cavando bizarros aparatos metálicos em sua pele... Seu corpo estremece entre os braços de Dean e Cas é pressionado com força contra seu peito.

- Alistair ... - o nome causou arrepios nele. Dean rapidamente segura o enfermeirao, acariciando suas costas para cima e para baixo - Sim, ele me torturou. Mas Lúcifer foi muito específico sobre meu ‘tratamento’.

Dean franze a testa, agarrando-o cada vez mais forte em meio a sua preocupação.

- O que ele disse? … - indaga, um tanto quanto apreensivo.

- Ordens para não me prejudicar permanentemente. – responde o moreno - Eu não fui—apenas cortes no meu corpo... Mas... É isso.

Dean o libera um pouco do abraço, segurando o rosto de Cas; olhos milagrosamente cheios de fé.

- Então ele nunca... Com você ...

- Ninguém. Nunca.

Uma única lágrima sai do olho de Dean. Ele não consegue se conter; de raiva e alívio que seu amante; que Castiel não fora mais violado naquela maldita tortura.

- Graças a Deus! - ele engasga, abraçando Castiel novamente. - Graças a Deus! E-eu pensei que estava atrasado ...

Cas realmente ri dessa vez, descansando a cabeça na junção do ombro de Dean:

- Você sempre chega na hora certa.

 

Continua


Notas Finais


Tcharam! Finalmente esses dois se entenderam!

Acabou a fic Tia Yume?

Não, não, ainda tem mais uns detalhes a serem resolvidos.
Vai ter Drama, Tia Yume?
Um cadinho, sim, vocês sabem que eu sou a rainha do drama!
Quando vai postar de novo, Tia Yume?
Isso só o oráculo de Delfos saberá te responder, meu jovem!

Enfim, seguimos aqui, tentando atualizar as outras fics hahahaha

beijos amores, e eu espero que até breve!


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