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História Hacker - Minsung - Intruso


Escrita por: maxyun

Notas do Autor


Olá 😢🌷




- Boa leitura ✨

Capítulo 4 - Intruso


Fanfic / Fanfiction Hacker - Minsung - Intruso

           [ Quarta-Feira • 13:55 ]

 

– Como. Você. Entrou. Na minha casa!!? 

Minho ainda parecia não acreditar no que estava vendo e ouvindo. Tentava de todas as formas, entender como o outro garoto conseguiu entrar em sua casa, não havia muitas alternativas para e realizar tal ato, pois se lembrava muito bem de ter fechado todas as portas e janelas antes de sair, não entendia como o mesmo conseguiu invadir sua "humilde" residência. Minho só queria tomar seu banho e aproveitar o resto de seu dia sentado em seu sofá assistindo alguma série boba na TV. Mas está claro que ele não conseguirá fazer isto hoje.

– Olha, para uma casa como essa a segurança é bem baixa. As janelas não são tão seguras quanto você acha que é, ok? Foi bem mais fácil do que invadir seu histórico escolar. — disse de modo despreocupado, enquanto acomodava seus pés em cima da mesa de centro.

– Mas porq-- espera. Você invadiu o meu o que?!? — Minho perguntou incrédulo.

– Seu histórico escolar.

– Porque fez isso?? Que eu saiba você tem que fuxicar na vida da pessoa que eu te pedi! E não na minha!

– Eu fiquei curioso. E já que estamos falando da sua vida. Atrás da quadra Lee?? Sério? Olha, achei que você tivesse mais classe do que isso — o ruivo ignorou totalmente os protestos de Minho, acomodando-se cada vez mais naquele sofá – Se bem que você tem cara de quem faz as coisas por impulso, ou-- Você já foi loiro?

Minho olhou confuso para a direção em que o outro apontará, vendo então um de seus porta retratos, a foto havia sido tirada no dia de sua formatura, e realmente ele se encontrava com os fios louros, assim como os outros três garotos que estavam junto de si na foto.

– Sim. Mas porque a surpresa..? Achei que soubesse sobre minha vida toda — Lee revirou os olhos, chutando as pernas do ruivo para que saíssem de cima da mesinha de vidro.

– Calma aí, gatinho. Eu só disse que olhei o seu histórico escolar, eu não sou FBI. — se endireitou no sofá encarando o Lee.

– Gatinho? Olha, eu não ligo pra sei lá o que você descobriu sobre mim, pesquisou tanto faz. Agora que já falou o que queria e sujou a minha mesa com seus pés, você já pode sair da minha casa.

Foi tentando empurrar o garoto até a porta, mas este conseguiu escapar fazendo com que o moreno quase caísse no chão.

– Espera que eu ainda não terminei. — disse calmo, voltando a sentar no mesmo lugar – Eu preciso que me pague aquele favor.

– Agora? — o ruivo concordou. Minho suspirou, se sentando na poltrona de frente para ele – Tá, e qual é?

– Preciso que me deixe morar aqui com você.

E nesse momento Minho quase caiu de cara no chão, se engasgando com a própria saliva. Olhou para o garoto com os olhos arregalados, e então começou a rir descontroladamente encarando o mesmo, esperando que ele dissesse que era apenas uma brincadeira, mas nada veio.

– Espera... Não é brincadeira? Você tá falando sério?? Você tá louco?!

– Não é brincadeira, Lee. Estou precisando de um lugar pra ficar, e você está me devendo um favor. Apenas juntei o útil com o agradável.

– De agradável não tem nada... — Minho queria bater a cabeça no chão. Ele não poderia negar de qualquer forma, realmente devia esse favor a ele, mas não sabia que precisaria ceder a própria casa quando aceitou aquele acordo. Sinceramente, queria poder cancelar tudo agora e dizer que não queria mais acordo nenhum, mas não é como se pudesse fazer isso. Não funcionava dessa forma afinal.

Em um longo suspiro ele ditou as próximas palavras – Quanto tempo..?

– Duas semanas. É o tempo que eu vou levar para achar outro lugar e pra desmascarar sua Cinderela. Apenas isso.

Minho torceu o nariz pensando em reclamar, aliás, DUAS SEMANAS??!?!? Qual é, não podia acreditar que teria que dividi o mesmo teto com um desconhecido, o seu teto. Mas só fez concordar – Tudo bem. Você tem malas? Bicho? sei lá o que você carrega.

– Eu já trouxe tudo que vou precisar — Pegou duas mochilas -consideravelmente grandes - que até então o Lee não havia nem reparado que estavam ali.

– Só isso? — o Lee indagou deveras curioso com o número de "bagagens" que o outro trouxe, apesar de serem grandes.

– Sim. Vou passar mais tempo no seu porão do que em qualquer outro lugar da casa. E não vou precisar de muita coisa por lá.

Minho até pensou em perguntar como ele sabia que havia um porão em sua casa, mas deixou pra lá, o garoto provavelmente havia feito uma pequena "excursão" pelo local antes dele chegar. Não via problemas no garoto ficar por lá, pois apesar de ser um porão era tudo bem limpo lá embaixo e também havia um sofá cama. Então provavelmente ele ficaria bem.

– E o que tem dentro dessas mochilas, hum? — Minho perguntou arqueando uma sombrancelha.

– Pra que você quer saber? Virou fiscal? Achei que você fizesse faculdade de medicina.

– Apartir do momento em que você está na minha casa, eu tenho o direito de saber o que você vai enfiar debaixo dela — cruzou os braços e bufou irritado – E da pra parar com isso!

– Roupas e equipamentos, não tem nenhuma bomba comigo. Prometo — riu de escárnio – Parar com o que?

O Lee revirou os olhos e se levantou do lugar em que estava sentado. Foi em direção as escadas, mas antes de subir virou a cabeça, olhando para o intruso sentado em seu sofá.

– Eu vou tomar banho. Só espero que nada esteja fora do lugar quando eu voltar — decretou por fim, e logo subiu para o andar de cima.

[ ... ]

Minho descia as escadas olhando ao redor procurando pelo ruivo em sua sala, não o encontrando ali. Franziu o cenho e foi para cozinha, não o achando ali também. Lee por um momento chegou a cogitar a ideia de que tudo aquilo não passou de um devaneio, causado pelo cansaço ou coisa do tipo. Mas sabia que não, realmente havia concordado em hospedar o ruivo em sua casa. 

Bufou, ignorando o fato do outro ter sumido - deveria estar no porão afinal - e começou a preparar algo para comerem. Isso mesmo, comerem, apesar de não estar contente com a situação não trataria seu "hóspede" mal.

Decidiu então que iria fazer Tteokbokki¹ simples e rápido. Pegou os ingredientes e logo começou a preparar a receita; primeiro preparando o molho e assim que este ficou pronto, logo adicionou as pequenas massas. Se pôs de frente ao fogão mexendo na panela para não queimar. Assim que ficou pronto, pegou duas tigelas no armário e as colocou encima da bancada da cozinha, poderia muito bem levá-las para a sala de jantar e comer lá, mas ele não queria, então apenas arrumou a bancada com as tigelas, hashis e logo a panela com sua refeição.

Sorriu satisfeito com o resultado. Olhou para a sala esperando que o outro aparecesse, mas nada. Já sem paciência, andou até o centro do cômodo se fixando ali, cruzou os braços e olhando para os lados dando uma última olhada:

– RUIVO! HACKER! CAPETA! SEJA LÁ COMO PREFERE SER CHAMADO! — gritou pouco se importando se seus vizinhos ouviriam e o achariam louco por estar gritando para o "nada", já que até pouco tempo atrás, o Lee morava sozinho – APARECE LOGO AQUI! EU JÁ ESTOU CANSADO DE TE PROCURAR! INFERNO!

– Não procurou direito então — uma voz pouco conhecida porém inconfundível, falou logo atrás de si.

Talvez, mas só talvez mesmo, Minho tenha de assustado. Deu um pulo para a frente, virou seu rosto para encarar o garoto, com os olhos arregalados; boca aberta; e o cenho levemente franzido; suas mãos estavam posicionadas á frente de seu corpo em posição de defesa, e um de seus pés levantados, mais parecendo uma garça. Uma pose um tanto peculiar, e engraçada de se ver.

– Eu estava no porão. Tapado — o ruivo resmungou andando até a cozinha.

Minho piscou e ajeitou sua postura, seguiu seu caminho para o mesmo cômodo. Os dois se sentaram um de frente para o outro, cada um serviu uma quantidade boa em suas tigelas. Minho foi o primeiro a experimentar, fazendo uma cara de satisfação após mastigar a massa. O ruivo seguindo seu ato, levou o hashi até a boca, assim que a pequena massa feita de arroz entrou em contato com sua boca seus olhinhos brilharam e se arregalaram, olhou para o moreno em sua frente e começou a comer, praticamente limpando a tigela.

O moreno achou graça em suas reações, e de certo modo muito fofo, mas conteve o sorrisinho que queria escapar por seus lábios e se contentou em continuar comendo. Assim que ambos terminaram e lavaram a louça, o ruivo já havia agradecido pela refeição e estava pronto para voltar ao porão, se não fosse por Minho lhe chamando.

– O que foi?

– Bom, você vai morar comigo por um tempo. Não acha que eu deveria ao menos saber o seu nome? – Perguntou esperançoso.

O garoto pareceu pensar enquanto cruzava seus braços e levava uma de suas mãos até o queixo – Não. Não acho não — respondeu por fim, dando de ombros. Se virou pronto para ir até seu destino, mas fora impedido mais uma vez – Quê que foi?

– Eu quero saber seu nome. Você sabe sobre metade da minha vida, todas as merdas que eu fiz e que ainda vou fazer se duvidar. Agora, está morando debaixo do meu teto e eu tenho o direito de saber o nome da droga da pessoa que vai passar a semana toda no meu porão! — impaciente, apontou o dedo na cara do menor, fazendo o mesmo recuar um passo para trás.

O garoto bufou, mas concordou com um maneio de cabeça. Passou a mão pelos cabelos e olhou para o moreno – Está bem. Me chame de... Han. Isso, Han.

– Não é o seu nome verdadeiro, não é?

Han apenas sorriu e seguiu seu caminho para o porão. Minho bufou pela décima vez só naquele dia. Resolveu por subir até seu quarto. Ainda era cedo, mas o clima deixava tudo mais agradável ao Lee que se jogou em sua cama, pronto para tirar um cochilo.



Notas Finais


- 🌷 Tteokbokki: Ele se parece com um nhoque e consiste em uma massa de arroz cozida com pasta de peixe e molho feito à base de pasta de pimenta e pó de pimenta.

.......

Obrigada por lerem :)🍭

Reviso depois.

-🍭· aviso: os caps estão dando uma bugada na hora de enviar. Eles ficam um espaço enorme entre os parágrafos ou no começo do capítulo. Estou tentando resolver isso, mas por enquanto é isso. Não estranhem é culpa do Spirit :v


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