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História Hakanai - Caminho para todos!


Escrita por: JMyka

Notas do Autor


Gente, que choque foi esse!!!
Nunca imaginei toda essa repercussão!
Vocês são incriveis!
Então, esse capitulo é apenas uma apresentação do que vocês podem esperar da fic.
Ela vai ser um pouco longa, e iremos focar bastante na infância da Sakura... A aparição "deles", que vocês vão ver, é apenas a cereja do bolo.
Bom, aproveitem e me digam!!!!
Musica é encerramento do Naruto. - Michi to You All (tradução no título)

Capítulo 3 - Caminho para todos!


“Embora eu esteja vivendo ambiguamente, meu coração é imaturo. Estou lançando no céu um montão de luzes para que você saiba, então, vou iluminar a estrada para você andar ainda mais... Em todo lugar... Só por agora está tudo bem!”

 

Sakura era um bebê estranho, quieto e observador.

Fora o dia de seu nascimento, ela nunca chorava, nenhuma vez. Seja fome ou dor, ela não resmungava e isso frustrava sua mãe completamente.

Seu pai dizia que ela era o bebê dourado, eles nunca foram acordados por um único resmungo dela. Mebuki não sabe o que era passar a madrugada em claro ninando um bebê... Na verdade, ela passava a madrugada em claro com medo de sua bebê sufocar e morrer quietamente no berço, já que ela não dava um pio.

Mebuki só teve uma boa noite de sono despreocupado após o sexto mês de Sakura, que foi quando sua filha aprendeu a resmungar para conseguir o que queria, mas, ainda assim ela não chorava, bom, pelo menos era melhor do que nada.

Após o dia fatídico em que Mebuki conversou com o Hokage, ela viu com surpresa que os kanji para “morte” sumira dos rostos dos cidadãos da aldeia. Suspirando em alivio, Mebuki se prostrou no quarto de sua filha, com ela sentada em seu colo segurando um livrinho de pano, próprio para bebês, e conversando com a pequena como se ela pudesse entender.

Sakura apenas revirava o livro, testando seus bracinhos e sua coordenação enquanto Mebuki despejava seus medos e preocupações.

- Às vezes eu acho que é culpa sua! – Mebuki falou para sua filha.

Sakura olhou para a mãe com seus grandes olhos verdes, quieta e atenta demais para um bebê.

- Você é tão assustadora às vezes. – Mebuki disse para sua filha que se contorceu em seu colo.

Ajeitando a pequena em uma posição mais confortável, Mebuki viu Sakura enfiar o rosto em seu peito e apertar suas mãos pequeninas com força enquanto caia no sono.

Sakura sabia que era um bebe assustador, ela só não podia evitar, mas não custaria nada agir normalmente de agora em diante.

E foi assim, como se a criança tivesse sido trocada, Sakura passou a ser mais ativa, resmungona e manhosa, mais como um bebe devia ser e Mebuki suspirou em paz.

Com um ano, Sakura corria pela casa testando seus limites, bagunçava as coisas, mas, para surpresa de Mebuki, ela já tinha consciência de recolocar no lugar.

Às vezes seus pais a pegavam parada no meio de algum lugar, olhando atentamente para as mãos pequeninas, testando o movimento delas com um olhar avaliador. Geralmente esses momentos ocorriam antes de Sakura aprontar algo pela casa, como tentar levantar objetos pesados, jogar seus brinquedos o mais longe que podia e tentar acertar suas pelúcias em círculos riscados na parede como um alvo.

Ela era verdadeiramente esperta para um bebê...

Sakura com dois anos falava perfeitamente, algumas frases saiam incompletas porque ela preferia não dizer nada a errar uma palavra. Às vezes ela pegava o dicionário de seu pai e sentava-se onde estivesse folheando-o como se soubesse ler. Mebuki tirou uma foto porque achou muito fofo... Até Sakura repetir uma palavra muito difícil que encontrou no dicionário e Mebuki empalideceu ao saber que sua filha de DOIS anos sabia ler sem ninguém ter ensinado.

Sakura aos três anos e meio já tinha uma pequena coleção de livros em seu quarto. Muitos dos quais falavam sobre a historia dos Shinobi, a historia da vila e alguns sobre fantasia para crianças, esses ela tinha para tranquilizar seus pais sobre ela. De vez em quando eles se apavoravam com sua filha de quase quatro anos lendo vorazmente livros complexos que até eles não entendiam com perfeição. Mas, quando ela os olhava com seus olhos brilhantes e sorriso enorme e sincero, eles jogavam seus receios pela janela e lhe davam mais e mais livros e até alguns pergaminhos.

Sakura de quatro anos e meio andava livre pela aldeia, pelo menos, por onde seus vizinhos podiam vê-la. Seus pais tinham uma loja de tecidos e muitos fornecedores e clientes conheciam a pequena leitora. Sakura passava por eles com um livro grosso em mãos e respondia aos cumprimentos com um enorme sorriso.

Foi nessa idade também que ela se entendeu um pouco mais.

Havia uma voz na cabeça dela, igualzinha a sua, que lhe dava dicas e ensinava coisas e contava historias. Algumas dessas historia lhe dava pesadelos, mas ela aprendeu a lidar com eles. A voz se dizia ser a Sakura Interior, ou Sakura Inner, e eram os olhos e ouvidos da pequena Sakura.

Certa vez, quando Sakura estava distraída lendo um enorme dicionário com a intenção de melhorar seu vocabulário, a voz começou a falar:

“Um passo para a direita”

E ela obedeceu e escapou por pouco de bater de cara com um poste.

Inner Sakura a guiava sempre aonde ia, evitando esbarrar em pessoas e coisas... Era um jogo legal.

“Quando suas bobinas de chackra se desenvolverem, vai ser mais legal ainda, você não precisará de mim para ver tudo”

Inner falou e Sakura respondeu prontamente em sua cabeça que sempre precisaria de Inner.

“Você é mais receptiva a mim do que da ultima vez... Fico feliz”

E o assunto acabou aí.

Uma noite, Sakura acordou e se viu cercada por duas pessoas estranhas. Altas e de chifrinhos!

Um era velho e outro novo, um tinha cabelos castanhos e o outro brancos, um tinha olhos esquisitos cheios de linhas e um olho grande na testa que era vermelho e o outro possuía olhos perolados. Ambos cochichavam coisas que ela não entendia bem.

“Estão apenas se perguntando se fizeram certo em te mandar de volta”

Inner Sakura falou e os olhos de Sakura se arregalaram.

- Hey! Tem criança aqui querendo dormir! – Sakura resmungou olhando-os.

Eles apenas continuaram olhando para ela em silêncio absoluto.

Parecia que passara horas, mas Sakura sabia que eram apenas minutos.

- Você retirou as memórias dela? – O de cabelos castanhos falou.

- Não totalmente. – O outro respondeu.

- Como pretende que dê certo se ela não se lembra de nada?

- Hagoromo, ela atualmente é uma criança pequena, devolver-lhe tudo destruiria sua mente e nossas chances de consertar o futuro!

- Hamura, você é muito mole!

“Pelo menos ele não criou uma descendência que vai destruir o mundo”

Inner Sakura falou e a pequena Sakura viu com horror que eles podiam ouvi-la.

- O que pretende fazer? – Sakura perguntou confusa, mas sabia que era a pergunta certa.

- Não se apavore pequena, você tem alguém contigo que vai te ajudar, a partir de agora todos os caminhos devem ser diferentes. – O homem chamado Hamura lhe disse acariciando o cabelo dela.

E como num piscar de olhos, eles se foram.

- Você sabe o que aconteceu?

“Sim, não se preocupe, vai dar tudo certo!”

 

Sakura de cinco anos não pensava mais nos homens estranhos daquele dia, mas, sabia que algo grande fora reservado para ela. Inner lhe contava as coisas que aconteceram antes e a pequena Sakura sabia que faltavam muitos detalhes, Inner disse que era melhor assim, as coisas já haviam mudado muito desde que voltaram, quanto menos soubesse, mais chances de sucesso teriam.

Sakura correu para a biblioteca de Konoha com um sorriso no rosto e por Inner estar ocupada listando os livros que tinham que pegar, ambas não notaram que havia uma pessoa a sua frente.

De bumbum no chão, Sakura resmungou antes de olhar para a mão estendida a sua frente, ela a pegou e foi levanta muito facilmente.

- Desculpe pequenina! – uma voz alegre falou.

Sakura olhou para ele, cabelos negros e encaracolados, olhos negros e uma bandana. Um shinobi! Seus olhos brilharam e o estranho riu ao perceber.

- Você é um ninja? – Sakura perguntou alegre.

- Bingo! – Ele respondeu sorrindo e se agachando em frente a pequena.

- Eu sou Sakura, qual seu nome Gennin Uchiha-san?- Sakura perguntou e nem percebeu o olhar de surpresa.

- O que te faz que sou um Gennin ou mesmo um Uchiha? – Ele perguntou curioso.

- Você parece ter a idade de muitos gennins que eu vejo, e seu rosto te denuncia! Não existem pessoas de cabelos e olhos escuros e que são bonitos que não sejam Uchiha. – Sakura exclamou confiante.

O rapaz a olhou por um longo momento e depois desatou a rir!

- Obrigada pelo elogio, mas, admita, foi um chute no escuro não foi? – Ele perguntou risonho e riu mais ainda ao ver as bochechas gordinhas de Sakura ficarem vermelhas.

- Você ainda não me respondeu! – Sakura exclamou cruzando os braços e bufando.

- Eu sou Shisui Uchiha, isso você acertou. Mas, não sou um gennin!

- Não? Então você é um Chuunin? – Sakura disse animada.

- Porque você não continua adivinhando? – Ele disse alegre.

Sakura então colocou uma mão no queixo e pensou atentamente, Shisui se divertia ao ver a cara de concentração da garota. Então, ela parou de se concentrar e olhou para trás pensativa, seus grandes olhos verdes se estreitaram e como se estivesse concordando com algo, olhou novamente Shisui com um sorriso.

- Depois eu tento de novo Shisui-san, agora eu tenho que ir! Diga oi para seu amigo ninja por mim! – Sakura gritou e saiu correndo.

Pouco depois, seu primo finalmente apareceu ao seu lado, Shisui já sabia que Itachi estava a caminho, mas... Como a pequena sabia?

- Porque você ainda esta aqui? – Itachi perguntou.

- Lembra daquela bebê? A quietinha que falei que parecia você? Então, acho que ela é um clone seu. – Shisui alegou.

- Deixa isso pra lá e vamos! – Itachi afirmou e ambos seguiram seus caminhos.

Embora Shisui ainda estivesse curioso.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Então... O que acham que está por vir?
Só porque Hagoromo e Hamura apareceram, não significa que vou expor todos os planos hehehe


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