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História Half a Heart (Camren) - Being a problem.


Escrita por: jausregui

Notas do Autor


Oi gente. Prometi que não ia demorar E OLHA AQUI! NAO DEMOREI! Eu sei que o cap é minúsculo, desculpem, mas ele era preciso pra poder dar continuação a historia. Enjoy!

Capítulo 33 - Being a problem.


Fanfic / Fanfiction Half a Heart (Camren) - Being a problem.

POV CAMILA

 

Hoje faz uma semana desde que recebi aquele aviso, ou ameaça. Como quiserem chamar. Depois daquele dia, nenhuma outra mensagem anônima foi enviada pra mim. Todas as vezes que meu celular apitava era como se faltasse ar nos meus pulmões, mas felizmente nada aconteceu. Não pensem que eu estou tranquila por causa disso. Lauren irá para Paris agora a tarde e mesmo eu indo ficar esses três dias na casa dos meus pais, continuo assustada. O aviso foi pra mim mas... E se quiserem fazer algo com ela? É nessas horas que eu paro e penso o quanto me tornei dependente de Lauren. Não no mal sentido, é claro. Digo isso por que não consigo mais passar nem um minuto longe dela. Me preocupo se ela passar uma hora sem dar noticias, me preocupo quando ela se atrasa na empresa... Mas enfim. Eu irei sobreviver.

- Amor, você tem certeza que não esqueceu nada? - perguntei. 

No momento eu estava indo deixa-la no aeroporto, e se ela tivesse esquecido alguma coisa, eu não iria voltar para pegar. Não mesmo. 

- Tenho. 

- Ótimo. Lembra do que conversamos, não lembra? - ela rolou os olhos. 

- Quando chegar lá - Lauren começou a falar e eu a acompanhei repetindo a mesma frase que eu havia lhe dito várias vezes antes de entrar no carro - é pra ir direto para o hotel. Nada de boates. Nada de sair a noite. Nada de manter contato visual com alguém. Telefonar sempre que possível, e acima de tudo, tomar cuidado. 

- Boa garota. - falei.

- Você está parecendo minha mãe. 

- Não é pra tanto. - nós duas rimos. 

Não falamos mais nada até chegar ao aeroporto. Eu mantive uma mão no volante e a outra no joelho de Lauren, com a dela por cima da minha fazendo um pequeno carinho no local. Vez ou outra trocávamos rápidos olhares e sorrisos. Ela está tão linda. Mais do que o normal. Não estou falando só de hoje, mas é que, quando eu a conheci, Lauren era apenas uma adolescente com uma beleza fora do normal. Hoje ela evoluiu tanto por dentro como por fora. Hoje ela é uma mulher maravilhosa, inteligente e exemplar. É nela onde eu procuro por mim todos os dias. É nela em quem eu me inspiro desde o minuto que acordo até o segundo em que vou dormir. É tão bom ver que ela cresceu, lutou para chegar até onde chegou e acima de tudo, se aceitou como é, enfrentou a própria mãe e o melhor... Tudo isso por mim. Por nós. Pelo nosso futuro. Futuro esse que eu quero que nunca acabe, e se depender de mim, não acabará mesmo. 

Se é gratificante pra mim ver que todo o esforço que Lauren teve até ser o que ela é hoje foi recompensado, imagina o quão gratificante é pra ela mesma. Eu tenho orgulho da minha garota. Muito mesmo.

Meus olhos estavam marejados com todas essas lembranças e eu nem ao menos havia percebido que já tinha estacionado em frente ao aeroporto. 

- Camz, você está chorando? - Lauren perguntou, segurando meu rosto com as mãos e beijando minha testa. 

- Não, amor. Ta tudo bem. - sorri. 

- Bom, então acho melhor eu ir. - novamente ela beijou minha testa, depois desceu os lábios para minha boca.

Não deixei que aquele beijo fosse apenas um selinho e logo puxei-a pelo pescoço. Invadi sua boca com a língua em uma forma rápida e cheia de desejo. Eu precisava disso, por que três dias longe de Lauren seriam horríveis. Talvez nem tanto, mas eu já estava traumatizada em ter tido que passar quatro malditos anos longe dela. 

- Boa sorte, amor. E se cuida. Eu te amo muito, ta? - falei. 

- Obrigada amor. Se cuida também. Eu te amo. Tchau. 

Lauren beijou minha bochecha e saiu do carro. Ela puxava aquela mala enorme com uma mão e com a outra estava acenando pra mim.

Eu amo essa garota mais do que amo a mim mesma.

Depois de sair do aeroporto, dirigi diretamente para a casa dos meus pais. Eu já havia levado tudo o que precisaria durante esses três dias então não teria que me preocupar em voltar para casa.  

- KAKI! - Sofi pulou em meus braços quando me viu entrar pela porta. Deus! Essa garota está pesada! 

Eu a vejo basicamente apenas no final de semana então esses dias que passarei aqui me darão tempo o suficiente pra matar a saudade. Mesmo com 11 anos, ela ainda é minha pequena. Meu bebê.

- Sofi! Como você está?

- Ótima. E você?

- Também. - coloquei-a no chão e entrei pela casa procurando meus pais. - Cade todo mundo?

- Papa e Mama estão trabalhando. 

- Ah, é verdade! E você está sozinha, pequena? - perguntei.

- Não, eu estou aqui com ela. - uma mulher aparentemente nova falou atras de mim. Não era a empregada que eu conhecia, então obviamente era outra.

- Oi. Você trabalha aqui? - perguntei novamente. 

- Sim. Você deve ser a Camila. Sua mãe fala muito de você. - sorri. - Meu nome é Daphne. Prazer!

- Prazer, Daphne. 

Sentei no sofá com Sofi enquanto Daphne fazia alguma coisa na cozinha. A pequena me fitava com curiosidade e eu sabia que ela queria me perguntar alguma coisa. 

- Como vai com a Lauren? - perguntou. 

- Ótimo. E como vai na escola? Estudando muito?

- Sim. - ela rolou os olhos - Se eu soubesse que iria ficar tão difícil, nunca teria crescido. - ri. 

- Você não é o Peter Pan. 

- Mas eu poderia ser. Enfim... Quando vocês pretendem se casar?

- Ca-Ca-Casar? Bom... É... Lauren e eu não falamos muito sobre isso. Vamos deixar acontecer quando tiver na hora.

- Eu tenho certeza que a Lo vai... - Sofi ia falar alguma coisa, mas parou subitamente. 

- Vai o que? - arqueei uma sobrancelha.

- Nada. Vou subir e tomar um banho. Tchau. 

- Ei, espera! 

Sofi não deu tempo nem de me deixar entender a frase e já estava subindo as escadas. O que ela queria dizer com aquilo?

[...]

POV LAUREN

A viagem foi tranquila e não muito demorada. Peguei um taxi até o hotel, e chegando la, subi até a cobertura que é onde está o quarto que ficarei hospedada. A reunião é amanhã, então resolvi usar um dia livre para fazer o que eu estava com vontade a muito tempo.

Me deixem explicar... A alguns dias eu estava pensando em pedir a Camila em casamento, mas não sabia como fazer isso. Pedi ajuda das meninas e elas me disseram para fazer do jeito que eu achasse melhor, ou seja, não ajudaram em nada. A questão é que eu quero pedi-la em casamento agora pra ter certeza que ela será minha. A data marcaremos juntas. Pode ser esse ano, pode ser no próximo, pode ser daqui a três anos. Nunca se sabe. O que ela achar bom, pra mim tudo bem. 

Tomei um banho demorado, depois vesti uma calça colada preta, uma jaqueta da mesma cor, tênis, e desci pro salão do hotel. Eu não conheço muito as ruas de Paris, mas na verdade, nem preciso. Praticamente em toda esquina de uma rua tem uma joalheria. Fui na que, aparentemente, tinha mais opções para escolher. Cheguei a essa conclusão analisando pelas vitrines.

O lugar não era grande, mas era realmente cheio de jóias de ouro, e se duvidar, até de diamante. Fiquei me perguntando se a loja nunca haveria sido assaltada devido a facilidade de adentrar no local. 

Um jovem magro e simpático, que aparentava ter uns dezessete anos, se aproximou de mim me oferecendo ajuda. 

- Oi moça. Posso ajuda-la? - perguntou. 

- Sim, sim. Estou procurando uma aliança. - respondi.

- Temos em vários modelos. Fica a sua escolha. - ele apontou para o vidro do balcão, onde ficam várias expostas.

Eu teria que fazer a escolha certa. Nada tão extravagante nem tão simples. A aliança teria que "parecer" com nós duas o máximo possível. Passei mais ou menos três minutos procurando, até que encontrei uma perfeita. 

O garoto me entregou e eu analisei cada detalhe. Ouro com pedrinhas pequenas e no meio uma média. Eu particularmente amei, e com certeza ela amaria também. 

- Vou levar. 

- Tem certeza que é essa?

- Absoluta. - sorri. 

Depois que peguei-a, fui direto para uma cafeteria. Sentei ao lado de uns idosos enquanto tomava uma xícara de café express. Não via a hora de voltar e pedi-la em casamento. Era tudo o que eu mais queria.

[...]

POV NARRADOR 

Camila havia passado a manhã dentro de casa, e para uma jovem da sua idade, isso não é nada divertido. É claro que assistir filmes com Sofi era legal, mas chegava a ser cansativo quando se tornava repetitivo demais. Ela resolveu então comer alguma coisa e sair para passear. Não iria muito longe. Queria apenas respirar um ar fresco, andar pelo bairro a noite ou talvez descobrir algo novo. 

O que Camila não podia imaginar, era o que aconteceria logo mais. 

Teve uma estranha sensação de que estava sendo seguida. Um carro preto e com os vidros fechados não parava de andar vagarosamente pelos mesmos lugares onde ela andava. Olhou disfarçadamente e aumentou a velocidade dos passos. Talvez isso fosse coisa da sua cabeça, era o que pensava. Afinal, parecia estar ficando doida desde aquela mensagem. 

Sua bolsa caiu no chão, e quando ela se abaixou para pegar, não sentiu mais nada depois de uma forte pancada na cabeça e braços lhe segurando.

To be continued. 


Notas Finais


NAO ME MATEM POR TER SIDO PEQUENO.
NAO ME MATEM POR TER FEITO O QUE FIZ.

Até o próximo almas lindas e cheirosas ^~^
Twitter: @jaureng bjs e tchau


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