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História Half a Heart (Ziam Mayne) - Unkiss Me


Escrita por: ZeeyumX

Notas do Autor


Bu
Não vou dizer muita coisa porque estou fragilizada com essas porrinhas que estão acontecendo no fandom, então é isso.
Só vou agradecer à todos vocês que estão acompanhando esse treco que eu escrevo. Vocês são maravilhosos, e moram no meu coração.
Boa leitura ♥

Capítulo 28 - Unkiss Me


Fanfic / Fanfiction Half a Heart (Ziam Mayne) - Unkiss Me

A tal frase ecoou pela mente de Zayn como um disco riscado. Liam o chamava diversas vezes, mas ele não se preocupou em responder. Afinal de contas, Liam não se importou com os seus sentimentos quando ficou com outras pessoas. Porque ele tinha certeza que não tinha sido só com uma. Será que tinha sido melhor do que com ele? Com esse pensamento, o moreno desligou o telefone e deu descarga no aparelho, esperando que o aperto em seu peito fosse junto.

Sabe quando você sente tanta dor que o choro sai silencioso, seguido por um soluço mais alto do que tudo? Assim que Zayn estava. Sua cabeça rodava. Desamparado, escorregou pela parede do banheiro, abraçando os próprios joelhos. Ele só queria que parasse de doer. As lágrimas rolavam pelo seu rosto em grande quantidade. Talvez conseguisse se afogar nas mesmas. Ele estava se sentindo tão bosta, tão trouxa, tão imbecil. Zayn não sabia se queria morrer, ou que Liam morresse.

Sua cabeça se chocava com força contra a parede, deixando-o ainda mais tonto. Mas ele não se importava com mais nada, nem mesmo com o próprio bem estar. Ele só queria se esquecer de tudo aquilo. Ele só queria não ter conhecido Liam quando os dois eram crianças. Talvez assim ele estivesse feliz. Mas nem tudo é como queremos. Malik sabia que precisava se levantar e sair dali, mas suas pernas estavam tão abaladas quanto seu coração.

Sabe-se lá quanto tempo Zayn ficou chorando sozinho no chão do banheiro, mas só despertou quando os fogos começaram a soar, desencadeando uma nova crise de choro. Por que aquilo estava acontecendo? Zayn Malik amava Liam Payne mais do que a si mesmo, e isso era péssimo. Mais alguns minutos se passaram até que uma voz conhecida e um pouco assustada soou em sua mente, forçando-o a olhar para cima. Yasser ergueu o filho nos braços e o levou para a cama. Mas ao invés de se deitar, o que Zayn fez foi se agarrar ainda mais à camisa do pai, tremendo e chorando descontroladamente.

– Ei, ei, me diga o que aconteceu. Estou muito preocupado com você, meu filho.

– L-Li-a-am...

– Shh, depois você me diz. Primeiro se acalme, por favor. Eu estou aqui com você. Não se esqueça disso.

Mas se acalmar parecia ser algo impossível. Sua cabeça doía horrivelmente, porém o garoto não conseguia parar de chorar. Muito pelo contrário. O mais velho se levantou novamente com o filho nos braços e fechou a porta, apagando a luz e acendendo o abajur. Na sequência, se deitou com o filho contra seu peito, não se importando com o fato de sua camisa estar ensopada. Se lembrando de quando Zayn tinha seus seis anos e sempre chorava com medo do escuro, Yasser passou a acariciar os cabelos do filho ao que começou a cantar uma canção de ninar.

Você vai dormir, meu amor. Vai dormir. E quando acordar, eu estarei bem aqui.

[...]

Os dias que se seguiram foram todos iguais. Zayn chorava em quase todas as horas nos braços de Trisha, mas ninguém sabia o motivo de tanta tristeza. Porém, ninguém queria fazer o garoto dizer e chorar mais ainda. Quando se sentisse melhor, contaria. Certo?

Faltavam três dias para o seu aniversário, mas nada o fazia sentir melhor. Waliyha até pensou em falar sobre Liam, mas quando pegou a aliança do irmão jogada no banheiro, imaginou que tudo isso fosse decorrente ao dito cujo. Ela preferiu não arriscar.

– Meu doce, você precisa comer. Saco vazio não para em pé. – Trisha disse suavemente, acariciando os cabelos do filho.

– Não quero.

– Nem um pouquinho? – ela insistiu, e ele negou.

-x-

Já estava anoitecendo quando o telefone da casa dos Malik tocou. Trisha se apressou em atender ao que reconheceu ser um número de Londres. Ela esperava ouvir a voz de qualquer pessoa, menos a que soou do outro lado da linha.

Pode me falar o endereço da sua casa?

– Liam?! – ela sussurrou incrédula.

Por favor, Trisha. Me diga o seu endereço.

– Onde você ta?

Dentro de um táxi esperando o endereço daí.

Mesmo tendo ficado surpresa, não hesitou em passar o endereço. Afinal de contas, talvez a presença de Liam fizesse Zayn se sentir melhor. Depois de conversar rapidamente com Yasser, o homem concordou em fazer uma surpresa para o filho.

Não se passaram nem quinze minutos, e a campainha soou. Já que Yasser estava com o filho e Trisha na cozinha, restou para Doniya abrir a porta. A garota quase caiu para trás quando viu o cunhado – ou ex-cunhado, ninguém sabia ao certo –, com um sorriso contido, e profundas olheiras contornando seus olhos. Parecia que não dormia há dias.

– Boa noite. – sua voz soou fraca e mais rouca do que o normal, a aliança de prata ainda brilhando em seu dedo anelar direito.

– Olá, Liam. Entre.

Payne agradeceu silenciosamente e entrou na casa, deixando sua mochila do lado da porta. Ele deveria esperar alguém ou simplesmente subir as escadas procurando por Zayn?  Sem pestanejar, optou pela segunda opção. Subiu as escadas de dois em dois degraus, seguindo uma melodia calma que parecia estar sendo cantarolada por alguém.

Parou na frente de um quarto em que duas figuras, tão abraçadas que pareciam ser uma só, estavam sobre a cama. Logo identificou serem Zayn e Yasser. O mais velho o observou por uns segundos antes de se levantar ajeitando o filho com certo cuidado. A respiração de Liam estava descompassada, assim como seus batimentos. Seu rosto ainda estava corado pela baixa temperatura, e foi assim que, depois de receber um leve tapa nas costas, entrou no quarto.

Payne ficou em dúvida se observava o menor dormir, ou se apenas se aproximava da cama. Optou por fazer as duas coisas, e tomou o lugar antes ocupado por Yasser. Sentindo um nó se formar em sua garganta, puxou Zayn pelas axilas e o deitou em seu peito. Assim, soltando a respiração que nem se lembrava de estar segurando, junto com algumas lágrimas. Não era só o arrependimento que ocupava o coração de Liam. Mas também decepção, raiva, ódio e nojo. Muito nojo.

Malik se remexeu um pouco, fazendo Liam entrar em pânico, mas tudo o que o menor fez foi apertar a camisa do maior, escondendo o rosto em seu peito. Payne foi obrigado a morder o próprio lábio para não deixar um soluço escapar. Ele tinha sentido tanta falta disso. Do toque de Zayn, do cheiro de seus cabelos, do peso do menor sobre seu peito enquanto dormia. A saudade era tanta que ele mal conseguia lidar com seus sentimentos. Ele só queria que Zayn continuasse adormecido em seus braços, como antigamente.

– Eu te amo tanto. – sussurrou depositando um beijo no topo de sua cabeça.

– Eu também. – Zayn respondeu, inconscientemente.

Ele tinha profundo conhecimento de que não merecia perdão para o que havia feito. Mas, ainda assim, esperava que Zayn o perdoasse, mesmo sem entender. Porque nem mesmo Liam conseguia se entender em relação a isso. Desde o dia que Zayn deixou a Inglaterra, parte de Liam embarcou junto, deixando apenas um resto do que ele costumava ser. Com isso começou a fazer muitas coisas que não fazia. Como por exemplo, beber, fumar e beber. Porque ele bebia com a mesma naturalidade que respirava.

[...]

Zayn nunca havia dormido tão bem desde que tinha chegado na nova casa. Sentiu um corpo sob o seu subir e descer com a suavidade da respiração, mas logo que inspirou, sentiu um cheiro que a sua mente nunca se esqueceria. Abriu os olhos assustado, e quando se colocou de joelhos na cama, soltou um guincho semelhante a engasgo e soluço ao que seus olhos encontraram um Liam sonolento.

Malik não sabia como reagir. Deveria bater em Liam ou matar a saudade que nem sabia se ainda existia? De nada se decidiu. Permaneceu estático encarando o rosto que sua mente não tinha parado de imaginar ao longo dos meses enquanto silenciosas lágrimas corriam pelas suas bochechas e pousavam em seu suéter.

Liam não estava de todo diferente. Suas bochechas, agora coradas pelo medo e vergonha, exibiam um vermelho intenso. Os dois ficaram em silêncio por um bom tempo, e Liam ergueu o braço para tocar o rosto de Zayn e secar suas lágrimas. Mas o menor resmungou e se esquivou.

– Não me toque. – choramingou com a voz embargada. – Por que, Liam? – por mais curta que tivesse sido a pergunta, estava carregada de mágoa e decepção.

– E-eu... – Payne baixou os olhos para os próprios dedos, voltando a olhar para Zayn com os olhos marejados. – Eu não sei. – respondeu com um fio de voz.

– Isso não me convence.

– Eu sinto tanto a sua falta.

– Sente? Mesmo? Porque não é isso que parece. – o moreno respondeu frustrado, enxugando as próprias lágrimas com tanta força que o tecido deixou um rastro vermelho por seu rosto.

– Zee, eu não sou o Liam Payne sem você. Eu sou só... o James.

– E por que eu deveria me importar com isso se você nem ao menos se preocupou comigo?

– Porque eu te amo.

– O caralho que você me ama. Seu mentiroso. Você só aceitou ficar comigo por pena. Admita.

– Que? Nunca mais diga isso. Eu te amo sim, e não sinto pena. Nunca senti.

– Não me diga o que devo dizer ou não. – sua voz soou amarga.

– Tenta me entender. – suplicou.

– Como você quer que eu te entenda se nem mesmo você sabe o que ta sentindo? Faça o meu favor, Liam.

– Mas...

– Agora me diga. Já não foi o suficiente você ter feito isso em Londres? Que merda você veio fazer aqui? Eu não quero te ver. Nunca mais.

– Eu vim te pedir em namoro.

Liam desceu da cama e se colocou de joelhos no chão, deixando Zayn sem resposta. A verdade é que ele queria gritar enquanto batia em Liam como uma criança mimada. Ele precisava daquilo. Sentindo um nó formar em sua garganta, se jogou da cama diretamente sobre Liam como se sua vida dependesse daquilo. Talvez dependesse mesmo. Seu choro era desesperadamente descontrolado enquanto suas mãos fechadas em punhos acertavam Liam sem nem um pingo de dó. Uma sequência de “eu te odeio” era recitada, como se fosse um mantra.

Liam não fez nada para se defender. Afinal de contas, sabia que estava merecendo muito mais do que aquilo. Seus olhos estavam fechados, e silenciosas lágrimas escapavam vez ou outra. Mas aquilo não era dor física, quem dera se fosse. Ele estava magoado consigo mesmo por ter magoado o amor de sua vida. Talvez Liam fosse igual Geoff. Mesmo tendo traído Zayn, ainda o amava mais do que a si mesmo. Talvez ele entendesse seus pais agora, e passasse a sentir menos raiva.

O desfecho de toda essa situação foi Zayn chorando e tremendo contra o peito de Liam como uma criança desamparada. Podia não parecer, mas a dor de Liam era infinitas vezes maior que a do menor. Payne sentia a própria dor, e junto com isso a dor que causara em seu pequeno. Talvez Zayn só precisasse desabafar. Sua respiração ainda estava descompassada e alguns soluços escapavam, mas Malik não chorava mais. Seus olhos estavam fechados e os dedos firmes na barra da blusa de Liam. Os dois ainda estavam no chão.

– Eu te odeio. – ele choramingou, escondendo o rosto na axila de Liam. – Mas é porque mesmo com tudo isso, eu não deixei de te amar. Você é um ridículo.

Liam não conteve um sorriso sincero. Era isso que ele queria saber. Porque, acima de tudo isso, o amor que sentia pelo garoto não tinha diminuído nem um pouco sequer. Muito pelo contrário. Era tanto amor que chegava a doer.

– Obrigado.

– Pelo o que?

– Por me amar mesmo sem eu merecer. Porque eu ainda te amo, e muito mais do que você imagina.

[...]

O café da manhã foi divertido, até. Liam e Zayn se resolveram depois de um tempo, e Malik resolveu dar mais uma chance para Payne. Mesmo que ainda estivesse sensível e nunca fosse se esquecer do acontecido por completo, Zayn estava se esforçando em nome do amor que não havia morrido.

– Então, Liam. Quanto tempo você vai ficar por aqui? – Yasser perguntou, colocando calda de chocolate em uma panqueca.

– Até o dia quinze pelo menos. Tem algum problema?

– Não, nenhum. Estamos felizes por ver o Zee fora do quarto. – Trisha respondeu, sorrindo para Liam com uma expressão agradecida.

Liam se virou para Zayn com um sorriso torto, como se pedisse desculpas outra vez, enquanto o menor estava com a cabeça baixa, encarando sua xícara vazia com o cenho franzido, como se estivesse lendo sua vida no borrão de café.

O casal subiu para o quarto logo depois de Trisha autorizar, e então Zayn admitiu que estava sem tomar banho há dias. Com isso, Liam se ofereceu para dar banho no moreno, que ficou em silêncio por um bom tempo, fazendo Payne ficar com medo.

– N-não precisa, eu tomo banho sozinho. Depois você vai, pode ser?

– Claro, você quem sabe. – respondeu um pouco sentido.

Zayn forçou um sorriso e assentiu, entrando no banheiro já com uma troca de roupa. Despiu-se completamente e se olhou no espelho preso na parte de trás da porta, sentindo uma vontade absurda de chorar. Quando ele tinha emagrecido tanto?

Sua pele estava pálida e ressecada, e o que mais o chocou foi quando virou os pulsos. As cicatrizes pareciam gritar, dizendo que estavam ali e nunca sairiam. Cortes de vários comprimentos, profundidades e sequências marcavam seus braços. Engolindo seco para não chorar, Zayn cobriu o espelho com sua toalha e entrou no box.

A água quente parecia anestesiar seu corpo, ao mesmo tempo em que fazia seus machucados queimarem. Como ele contaria aquilo para Liam? Qual seria sua reação se soubesse que havia sido o motivo de tantas tentativas? E nesse momento Zayn decidiu que Liam não saberia. Se conseguiu esconder de todos, Liam não seria tão difícil. Ou seria?

Depois de se lavar por completo, desligou o chuveiro e se secou de qualquer jeito, evitando se olhar no espelho. Vestiu uma blusa de manga comprida com uma calça aleatória que marcava suas coxas, e saiu com os pés descalços. Liam estava só de cueca com uma toalha no ombro enquanto parecia entretido com algo em seu celular.

Zayn pigarreou e Liam ergueu os olhos, abrindo um sorriso bobo no instante que notou as vestes do menor. Se levantou lentamente e parou na frente de Zayn, acariciando uma de suas bochechas com as pontas dos dedos, deixando um beijo demorado em sua testa antes de seguir para o banheiro.

Malik se deitou na cama, se cobrindo com todos os cobertores que ali se encontravam, na expectativa que seu choro não fizesse barulho. Ele estava se sentindo bem de estar com Liam outra vez, mas seu peito ainda estava confuso, e o medo dominava parte de seu pensamento.

No que pareceram segundos, mas na verdade foram minutos, Liam voltou para o quarto, e como se sentisse a mesma coisa que o menor, ignorou o fato de estar apenas de roupas íntimas e camiseta e se deitou ao lado de Zayn, puxando-o contra seu peito. Seu corpo tremelicava vez ou outra, dando a certeza de que Zayn chorava.

– Não sei exatamente o porquê de você estar chorando, mas quero que saiba que pode me contar tudo o que se passa nesse coraçãozinho, okay?

Zayn colocou a cabeça para fora do cobertor, o rosto inteiramente corado, e fungou baixinho se sentando ainda contra o peito de Liam, que o observava com olhos curiosos. Mordendo o lábio inferior com força, Zayn puxou uma das mangas de sua blusa, mostrando parte de seus cortes para Liam.

Liam arregalou os olhos já marejados, e puxou a manga para baixo, cobrindo as cicatrizes. Tentando não chorar tão alto, Payne escondeu o rosto na curva do pescoço do menor, afogando ali alguns soluços. Ele estava se sentindo desolado. Zayn tinha tentado se matar, e ele era o principal culpado. Não podia ser.

Zayn esperava qualquer reação de Liam, menos a que ele realmente teve. No instante que ele começou a chorar, o menor se arrependeu de ter dito numa situação tão sensível. Eles tinham acabado de voltar, mal tinham resolvido uma bomba e outra já tinha explodido.

– Quando foi isso? – Liam perguntou, voltando a olhar Zayn nos olhos.

– Não me lembro. – enxugou uma lágrima de Liam timidamente com a manga de sua blusa. – Eu não devia ter te mostrado. Me desculpa.

 – Claro que devia. Não peça desculpas, eu que te devo isso. Eu que fui o culpado. Me perdoa.

– Nós dois fomos os culpados.

– Foram só esses, né? – Liam perguntou, acariciando os cabelos úmidos de Zayn, que negou fazendo um biquinho.

– Não quero mais falar disso, Lee.

– Ta bem, vem cá.

Liam puxou Zayn delicadamente para se deitar sobre seu peito, e o abraçou como se fosse um animal de pelúcia. Baixinho, começou a cantarolar a música favorita do menor, acariciando seus cabelos na expectativa de fazê-lo dormir. Eles haviam acordado cedo, e assim como Liam estava com sono, acreditava que Zayn também estivesse.

Kiss me, like you wanna be loved, you wanna be loved, you wanna be loved. This feels like falling in love, falling in love, we’re falling in love.


Notas Finais


Choraram? Eu chorei, confesso. Espero que tenham gostado, e se quiserem, me digam o que acharam.
Essa notícia pode ser tristinha, e tal, mas Half a Heart está beeeeeeeeem perto do fim. Só avisando para não se assustarem quando virem "fanfic terminada: sim".
Amo vocês muito, muito, muitão.
Malikisses <3


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