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História Hantai (Do outro lado da lei) - Operação


Escrita por: LunaNani

Notas do Autor



Capítulo 3 - Operação


Fanfic / Fanfiction Hantai (Do outro lado da lei) - Operação

Operação

Hinata e Naruto encontravam-se em um carro preto, usado em missões que necessitavam camuflagem. Os dois estavam trajados de forma acertiva, o uniforme policial em conjunto com o colete a prova de balas e armas bem posicionadas para uso. O veículo estava em um silêncio total, ambos prestavam atenção ao barracão que tinha a sua frente, barracão esse que segundo as pesquisas e também a dedução aguçada da Hyuga diziam ser o local de distribuição de drogas, ou pelo menos um deles. 

- A gente podia ao menos ter pego um lanche - murmurou Naruto parecendo entediado e não era para menos estavam ali a algumas horas e nada acontecia

- Fica quieto - resmungou a Hyuga sem olha-lo, o loiro sorriu mínimo 

- Sabe, você poderia realmente dar uma chance a Kiba - disse o loiro cochichando e a morena o olhou mortalmente desfazendo o sorriso nos lábios finos 

- Quando vão parar de falar disso? - pediu ainda olhando a sua frente 

- Quando aceitar sair com ele - disse simplista - você precisa de sexo Hina, sabe, estresse não faz bem pra pele - disse brincalhão e a morena arqueou a sobrancelha 

- Está insinuando o que Uzumaki?

- Nada - levantou as mãos em rendição 

O silêncio retonrou mas pouco depois disso um caminhão estacionou no local e os grande portões do armazem foram abertos revelando ao mínimo 4 homens lá dentro fora os dois do caminhão. A mente da Hyuga traçava uma estratégia, não podiam errar não agora.

- Vamos - disse ao loiro que assentiu 

Os dois caminharam até o local sorrateiramente, duas viaturas iriam fazer os encobrir por fora. Os "capangas" estavam dentro do local, provavelmente acertando o pagamento. A morena fez sinal para o companheiro seguir pela esquerda e ela seguiria pela direita assim dando mais vantagens de localização. Seguiu a passos atentos com a arma bem posicionada mirando a frente, encontrou a porta lateral e entrou sem fazer barulho. 

A cada passo a conversa aumentava e aparentemente eles estavam discutindo os preços. A morena seguiu entre as prateleiras atenta a o que quer que fosse acontecer. Ao longe pode ver três homens, um estava recostado sobre as caixas empilhadas no local, o outro estava em pé com a feição séria discutindo com o possível comprador. Ela teria que ter cuidado e teria que fazer o possível para pegar um dos dois para interrogatório, passou o olho por todo local procurando por sinais do loiro ou da equipe até que escutou um tiro ser lançado na direção em que o loiro deveria estar.

A partir disso tudo foi rápido, os traficantes se prepararam e já que estavam em alerta a morena não teria mais tempo mirou na perna do que queria e disparou fazendo com que o homem caísse urrando de dor e dissertando palavras incompreensíveis. Mas logo a atenção dos outros foi para si, dois dos homens que se mantiveram ali miraram as armas e dispararam em direção a morena, as caixas na prateleira foram baleadas soltando o pó branco que estava armazenado ali.

Hinata se esquivou fugindo das balas e assim que achou uma brecha atirou contra os dois que também tentaram se esconder mas um havia sido atingido de forma letal e caiu ao chão. O tiroteio continuou, a morena se defendia ao mesmo tempo em que tentava atirara em alguns. Logo sua atenção voltou ao homem qu derrubou ao chão, esse estava tentando se esconder atrás de algumas caixas e tiros eram deferidos contra ele.

- Merda 

Resmungou e logo correu na direção do meliante com a arma ainda apontada, escondida em uma das estantes fez sinal para ele baixar a arma e assim que voltou-se aos tiros soube que eram de sua equipe.

- Não atirem - bradou e os tiros cessaram 

Caminhou até o homem indicando para se virar que foi feito a contragosto pela irritação de estar sendo preso.

- Dado caduto in disgrazia - iniciou as palavras que para morena pouco faziam sentido a fazendo bufar em resposta 

- Tsc calado - bradou novamente 

- - Quebra de tempo e espaço - -

Hinata passou a noite na delegacia, o homem estava preso esperando o interrogatório e nada poderia dar errado. Em seu computador a câmera de segurança da cela se fazia presente. Ela analisava ora os papéis do caso e ora o comportamento do homem na cela, estranhando a conformidade em que ele levava a prisão. Focada ainda na câmera não notou a presença do loiro que se aproximou com dois copos de café na mão depositando um em sua mesa.

- Que horas chegou aqui? - pediu confuso e a morena por fim lhe direcionou o olhar cansado pegando o café em seguida murmurando um obrigada 

- Eu não sai daqui - disse baixo prevendo o discurso 

- Hinata, nós já tínhamos prendido ele, custava descansar um pouco? - pediu demonstrando preocupação 

- Não queria que nada desse errado - disse respirando fundo 

- Certo, vamos interrogar ele em uma hora, vai tomar um banho pelo menos - disse e a morena se virou para ele semicerrando os olhos - sabe, queremos interrogar, não torturar - disse brincalhão e a morena riu baixo seguindo a gargalhada do loiro 

- Idiota 

- - Quebra de tempo e espaço - -

A dulpa estava devidamente posicionada na mesa de interrogatório e a sua frente o homem de cabelo prateado havia acabado de sentar. Sua postura demonstrava tranquilidade o que só fez aguçar mais o sentido da Hyuga.

- Hidan, é isso? - pediu a morena iniciando o interrogatório e o prateado sorriu de canto avaliando o que podia do corpo da delegada

- Para você é amor, principessa - disse sorrindo malicioso e a morena arqueou o cenho enquanto o loiro travava o maxilar.

- Certo, amor - disse ganhando um sorriso mais largo do homem e a atenção do Uzumaki - para quem você trabalha? - pediu séria e o prateado riu 

- Você não vai tirar nada de mim - disse confiante e a Hyuga respirou fundo 

- Quem é o mandante dessa operação? - pediu séria 

- Sou eu, me chame de Pablo - disse sorrindo galante e piscando para a Hyuga que travou o maxilar 

- Nós vamos descobrir de qualquer jeito Hidan, a diferença entre você ajudar ou não é que você não vai passar tanto tempo na cadeia - disse o Uzumaki parecendo irritado 

- Por favor, vocês são meros policiais, é mais fácil eu virar delegado do que vocês descobrirem algo - deu de ombros - nenhum dos seus passos é certo, estão caminhando em círculos e vão continuar assim - disse tranquilo 

- Como essa operação funciona, Hidan? Nos dê sua ajuda que ajudamos você 

- Vocês não tem como me ajudar, olha isso - apontou para os dois sorrindo - círculos e vão continuar assim 

- Se acha esperto Hidan, então me diga porque está aqui, preso enquanto nós - disse Hinata apontando para eles mesmos - andamos em círculos, porque sabe se fosse tão inteligente quanto diz não estaria algemado na frente de dois policiais tão tolos - disse e o loiro a olhou sem entender enquanto a face do prateado ia se contorcendo em irritação 

- Eu estou aqui porque quero - bradou irritado e a morena gargalhou 

- Claro, amor, eu também iria para prisão se tivesse essa chance - disse debochada enquanto o loiro encarava a cena estático sem entender a mudança de humor de Hinata 

- Hinata já che..

- Eu quero ir pra prisão - disse convencido e a morena sorriu arqueando a sobrancelha - me mandaram para lá, morena - disse satisfeito 

- Sério? é assim que se trabalha com tráfico agora? "Ó verme vá para prisão enquanto eu fico aqui no bem bom usufruindo da grana que você pegou para mim" - disse imitando uma voz masculina fingindo ser o chefe do homem que urrou estressado 

- A máfia confia em mim - bradou batendo a mão na mesa e a morena sorriu vitoriosa enquanto o prateado arregalava os olhos e a boca não acreditando na merda que fez - sua desgraçada golpista - disse indo pra cima da morena sendo impedido pelas algemas 

- É, você realmente é inteligente Hidan - disse e sorriu com o loiro ainda atordoado ao seu lado - vamos, o interrogatório acabou 

Assim que disse os dois saíram deixando o homem xingando todo tipo de palavra na sala. Assim que encontrou um grupo de policiais pediu para que o homem fosse preso em uma prisão pequena isolado e sob vigilância alertando sobre a vontade de chegar até lá. Sentou em sua cadeira sorrindo satisfeita e suspirando pesado e logo viu um loiro sorridente se aproximando.

- Kami-sama, ainda não sei como fez isso

- Ele falou muito sobre a inteligência dele só precisei cutucar um pouco - disse sorrindo - viu, estou feliz e nem precisei de sexo - disse a ultima parte baixo fazendo o loiro rir negando com a cabeça

L A   M A D D A L E N A   -   I L H A 

A rosada encontrava-se em sua mansão localizada na ilha, o local é totalmente controlado pela máfia, tanto que nem sequer a polícia Italiana interferia nos assuntos locais, inclusive ninguém ousava discordar da organização criminosa que além de bem organizada em seus "projetos" era temida por seus feitos.

Na sacada da suite a Haruno estava sentada relaxadamente frente a mesa de café da manhã, dali era possível observar a população local que andava tranquilamente pelas ruas de Maddalena, além do litoral que era um desfrute aos olhos. As casas e comércios decoravam a paisagem com suas tonalidades claras, majoritariamente brancas, aquele cenário transmitia paz a Sakura. Saiu dos seus pensamentos com o toque do celular.

Ligação on: 

- Alô - disse calma 

- Chefe temos um problema, a investigadora do caso descobriu que o projeto se trata da máfia - disse receoso 

- Como? - pediu irritada, tudo estava arquitetado 

- Ela interrogou Hidan 

- Tsc, ele nos entregou? 

- Sim 

- Resolva o caso do Hidan, vou preparar algo especial para nossa querida delegada - disse séria 

- Certo 

A rosada desligou e após isso se levantou rapidamente, precisava tomar um banho rápido e pensar, aquela delegada já estava indo longe demais, pondo em risco uma operação que já durava anos. Seguiu para o banheiro fazendo sua higiene pessoal, assim que saiu vestiu uma calça de cos alto que cobria uma regata simples finalizando com um cinto preto, em seus ombros o blazzer costumeiro se fazia presente. Desceu as escadas rapidamente encontrando Temari no caminho.

- Chame Tayuya - disse firme e a loira assentiu entendendo que era urgente.

Pouco tempo depois a ruiva entrou no escritório após ser devidamente autorizada, se sentou a frente da rosada que serviu dois copos de bourbon e sentou na sua cadeira presidencial novamente, as duas pegaram seus respectivos copos.

- Preciso dos seus serviços, quero que dê um aviso a uma delegada de Tóquio - assim que disse a ruiva sorriu 

- Vai ser um prazer - disse calma sorrindo mínimo e a rosada suspirou fundo 

- Sem gracinhas dessa vez, ela é inteligente e hábil pelo que me foi passado

- Pode deixar chefinha, eu vou hoje? 

- Sim, já mandei preparar o jatinho, pode ir 

A ruiva assentiu e caminhou calmamente até a saída. A rosada por sua vez recostou na poltrona pensando no que fazer a seguir, a investigadora tinha chegado longe demais e não poderia simplesmente deixar assim, daria o aviso e depois disso não teria muito o que fazer a não ser elimina-la.

 



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