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História Happy Halloween - Capítulo 12 - Tempestade


Escrita por: ThaliaTsukiyomi

Capítulo 12 - Capítulo 12 - Tempestade


Fanfic / Fanfiction Happy Halloween - Capítulo 12 - Tempestade

Alguns reagiram com exclamações abafadas.

Sasuke ouviu risos nervosos.

A única luz era da lareira. As chamas quentes desenhavam sombras que dançavam nas paredes.

A voz de Ino soou no escuro.

- Provavelmente estão imaginando se está é mais uma das minhas travessuras. – disse, com um riso breve. – Mas essa tempestade de surpresa foi preparada pela Mãe Natureza. E o escuro é perfeito para o próximo jogo, se vocês tiverem coragem de entrar nele.

- Vamos continuar com a festa! - Gritou Kiba.

- Sente-se, Inuzuka – Retrucou alguém.

Sasuke procurou ver as horas à luz do fogo. Eram quase quatro da manhã. Tinha acontecido tanta coisa que o tempo passou depressa. Surpreso, pensou que dentro de poucas horas a festa terminaria.

Tentou descobrir onde estava Sakura. Sabia que ela devia estar em algum lugar, na sombra, mas resolveu não procura-la. Sakura voltaria quando não estivesse mais chateada.

Ino começou a descrever o novo jogo, que chamou de Verdade.

- A idéia é cada um contar a pior coisa que já fez. – Explicou. – Então todos votam para decidir se você disse ou não a verdade. Se pensarem que está mentido, terá de pagar uma prenda.

- É a coisa mais idiota que já ouvi. – Protestou Sasori.

- Está dizendo que tem medo de contar a verdade para seus amigos? – Perguntou Ino.

- Não é isso. Só acho que é uma bobagem. – disse, recuando. – Mas não tenho medo.

- Ótimo – disse a loira, antes que ele pudesse continuar. – Vocês compreendem, o objetivo do jogo é nos conhecermos realmente. Agora, quem quer ser o primeiro?

Não apareceu nenhum voluntário. Finalmente, Ino olhou para Kiba, sorrindo.

- Kiba, que tal você? Conte qual a pior coisa que fez.

O Inuzuka ficou de pé na frente da lareira, evidentemente nervoso e embaraçado.

- Na verdade, não consigo pensar em nada. – disse, pouco à vontade.

- Ei, Inuzuka, nem parece você! – Berrou alguém. – Desde quando você não gosta de falar de você mesmo?

Todos riram.

Todos menos Kiba.

- Uma coisa realmente aconteceu certa vez. – Começou o rapaz de roupa de sapo, em tom baixo, olhando para o chão. – Na Ilha Genbu. Durante uns dias que passei com alguns amigos. Pensamos que alguém estava morto e... – Parou. – Na verdade, não posso falar nisso.

- Não faça isso! – Gritou Alguém.

Outros vaiaram, descontentes porque não iam ouvir o fim da história.

- Você terá de pagar uma prenda por não terminar a história. – Declarou Ino. – O seu castigo é ficar num pé só o tempo que eu mandar.

- Num pé só? – Reclamou Kiba. – Nunca vou me equilibrar.

- Então é a prenda perfeita. – Disse a loira. – Tudo bem, quem é o próximo... Que tal Karin?

- A pior coisa que já fiz? – perguntou a ruiva Uzumaki, ficando de pé. – É fácil. Roubei o namorado de uma colega no último verão. Eu telefonei para ele, fingindo que era ela, e marquei um encontro. Fiz com que soubesse o quanto eu gosta dele. Mas depois me arrependi. – acrescentou. – Ele era um verdadeiro irritante.

Todos riram e aplaudiram. Sasori se levantou e começou a contar alguma coisa sobre colar num teste de matemática para manter sua elegibilidade para os esportes.

Sasuke achou o jogo completamente idiota e até mesmo um pouco cruel. Tinha certeza de que Sakura também detestava. Talvez os dois pudessem sair um pouco e conversar.

Olhou em volta, tentando encontrá-la e então percebeu que a Haruno não estava na sala.

Intrigado, levantou-se e procurou no corredor e na cozinha, mas nem sinal de sua namorada. Com o coração apertado, lembrou-se dela ter dito que ia descobrir o que estava acontecendo.

Quando voltou para a sala, Kiba ainda estava num pé só.

- Posso parar agora? – pediu para Ino.

- Se tiver disposto a contar a verdade sobre a pior coisa que já fez... – disse ela.

- Mas eu contei a verdade. É só que... Outras pessoas estavam envolvidas. Não seria certo eu contar a história. E acredite, é de verdade uma história macabra. Vai impressionar todo mundo. – Ele parecia muito embaraçado e Sasuke teve pena dele.

- Tudo bem, sente-se. – Disse a loira com seu sorriso malicioso. Seus dedos estavam entrelaçados com os de Naruto. Ela encostou sua cabeça no peito dele por um momento.

- Quem é o próximo? – Instigou ela.

- Por que não você? – perguntou o Inuzuka.

- Ah, não! – respondeu Ino com seu malicioso sorriso. – Eu sou a anfitriã, por isso fico por último. Que tal... Sasuke?

- Ah, não agora. - esquivou-se o Uchiha. – Estou... Bem... Procurando Sakura. Alguém a viu?

- Não por agora. – disse Hinata. – Mas está tão escuro aqui.

- Talvez ela esteja se escondendo – arriscou Sasori.

- Pensando bem – disse Naruto -, também não vejo Shino há algum tempo. Talvez ela tenha resolvido mudar de time.

- Ou talvez você saiba onde ela está! – acusou Sasuke.

- Dá um tempo – Irritou-se o loiro. – Se você não sabe onde está sua namorada, a culpa não é minha.

O Uchiha tinha uma resposta agressiva na ponta da língua, mas antes que tivesse tempo de dizer qualquer coisa, Ino se levantou.

- Querem parar de brigar? Estão estragando o jogo – ela disse.

Naruto continuou a olhar desafiadoramente para o moreno. Sasuke devolveu o olhar, depois deu de ombros.

- Vou Procurar Sakura – anunciou para ninguém em particular.

Apanhou uma lanterna de cima da moldura da lareira e começou a subir a escada. O barulho da chuva ainda era forte, mas ele ouvia Naruto e Sasori rindo na sala de estar.

- Parece que Sasuke vai sair para uma caça particular ao tesouro – Disse o ruivo Akasuna

- Talvez ele apenas não tenha coragem de encarar a verdade – acrescentou o Uzumaki.

Sasuke examinou os quartos do segundo andar, um por um. Quando chegou no último, o quarto da Yamanaka, começou a ficar nervoso. Será que, de alguma forma, ele perdeu Sakura? Será que ela tinha ido para casa?

Ficou no corredor por um momento, iluminando com a lanterna. Na outra extremidade, a chuva batia numa janela e o vidro estremecia. Lá fora, relâmpagos iluminava as árvores molhadas. Por um instante, ele pensou que ouviu o barulho de motos e parou imóvel, mas então ouviu que eram só trovões.

Sakura não teria ido para casa naquela tempestade, pensou. Portanto, devia estar em algum lugar da mansão.

Olhou para a escada que dava para o sótão e, com relutância, lembrando o que tinha acontecido da última vez que estava lá, subiu a escada estreita.

Girou a lanterna iluminando todo o sótão empoeirado e as pilhas de caixas. Os relâmpagos faziam com que as sombras parecessem dançar e pular, e todo o sótão estalava com o vento, como se estivesse vida. Apesar de toda a sua resistência, Sasuke sentiu um arrepio de medo.

Pare com isso, Sasuke pensou. Está deixando que sua imaginação corra solta por causa do que viu na última vez. Esta casa não é assombrada e não há motivo nenhum para ter medo.

Talvez Sakura já tenha voltado para a sala, pensou. Virou para sair quando viu a porta do closet onde tinha encontrado o Príncipe Dourado.

Não.

Não há nenhum motivo para Sakura estar lá dentro, ele pensou.

A sensação de medo voltou mais forte.

Isso é ridículo, falou para ele. É só closet.

Estendeu a mão e puxou a porta devagar.

E o choque o paralisou.

Lá dentro, encolhido, meio sentado, estava um corpo.

O cabo de uma enorme faça aparecia no seu peito.

Mas não era um boneco, como o Príncipe Dourado.

À luz da lanterna, não era possível se enganar com os olhos castanhos escuros abertos, mortos e os óculos de aros grossos.

Era Shino Aburami.



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