1. Spirit Fanfics >
  2. Harry e Gina - Após a Guerra >
  3. Capítulo Sete

História Harry e Gina - Após a Guerra - Capítulo Sete


Escrita por: fanficworldkelly

Notas do Autor


Oi meninas :)

Cheguei com um capítulo fresquinho nesse fim de domingo!

Quero agradecer à todas que deixam um cometário, vocês são demais ♥
Se você apenas lê, deixe um comentário, adoro saber a opinião de vocês!

Capítulo 7 - Capítulo Sete


Gina

 

Gina podia sentir vários olhares em sua direção naquela manhã, durante o café da manhã. Olhares curiosos e questionadores, olhares que ela ignorava arduamente, apenas concentrada no seu café. Ela sabia qual era o motivo, a notícia de primeira página que o Profeta Diário exibia. Ela a leu assim que a coruja entregou seu exemplar diário. Foi como se o seu coração tivesse afundado ao ver a foto de Harry segurando uma moça toda ensanguentada em seus braços. Haviam duas mulheres na foto e ela não conhecia nenhuma delas. Parecia que alguma coisa séria tinha acontecido, por que senão o que levaria Harry carrega-la? A manchete conseguia ser ainda pior que a imagem.

“Harry Potter chega ao Ministério depois de sua primeira aula em campo com uma outra aluna, com ferimentos, em seu colo. O auror que estava supervisionando a aula de Harry Potter, Phillip Miller chegou a Azkaban com um Comensal da Morte muito procurado: Nolan Parker. Sua filha, Penélope Miller, que supervisionava a aluna que se feriu, Samantha Knoot, chegou às pressas no Ministério.

A Chefe dos Aurores, Abigail Corner, não quis esclarecer o ocorrido, apenas confirmou que a aluna já passava bem e que não sofreu nenhum risco permanente. Já sabemos que O-Menino-Que-Sobreviveu não foge do perigo e sempre se prontifica para salvar o dia, mas será Samantha Knoot um possível interesse amoroso de Harry Potter? ”

Gina sentia um ciúme intenso, algo que ela realmente não queria estar sentindo, porque ela confiava em Harry. Ela sabia que ele ajudaria quem quer que fosse, sem pedir nada em troca, porque esse era ele.

 – Gina, fique tranquila, quem escreveu essa matéria só está sendo bisbilhoteiro – murmurou Hermione.

 – Eu sei, Mione. Mas é difícil de evitar – Gina respondeu.

 – Mais tarde mande uma carta e pergunte o que houve, não fique remoendo por algo que temos certeza que não aconteceu. Nem todos sabem que você é a namorada de Harry – Hermione falava calmamente, enquanto passava geleia em sua torrada. Ela tinha razão, mas realmente era difícil de evitar pensar nisso.

 – O pior de tudo é ter essas pessoas me encarando – ela suspirou. – Detesto isso.

 – Todos já passamos por coisa muito pior, não se preocupe – Hermione falou tranquilamente. – Agora vamos, temos que ir para a aula de Feitiços.

Quando a última aula antes do almoço acabou, Gina já estava por um fio de surtar, a Grifinória dividiu essa última aula com os alunos da Sonserina e ela ouviu alguns comentários maldosos sobre a matéria. Hermione lançava alguns olhares preocupados para Gina, temendo que ela xingasse alguém.

 – Eu não aguento mais esses comentários – ela murmurou.

 – Fique tranquila, logo eles acharão outra pessoa para incomodar – era Luna, que encontrou elas no corredor.

 – Eu juro que se vocês falaram para eu ficar calma ou tranquila mais uma vez, eu não falo com nenhuma tão cedo!

 – Não seja grosseira, Gina. Só estamos tentando ajudar – Hermione ralhou, deixando Gina com ainda mais raiva. Antes que ela abrisse a boca para responder, ouviu uma menina dizer.

 – Vai ver a tal de Samantha tem dinheiro, quero dizer, quem quer ficar com alguém pobre? Esses Weasley não têm onde caírem morto. Vai ver estava com ela por dó!

E aquilo foi a gota d’água. Gina virou para a menina que havia feito o comentário. Aparentemente a garota não tinha visto que Gina estava por perto e arregalou os olhos ao perceber.

 – O que você disse? – Gina indagou com uma voz controlada.

 – Nada, eu só estava brincando... é...

 – Repete o que você disse – a mão de Gina estava tremendo, então ela fechou em punho para controlar.

Os alunos já estavam em volta, acompanhando o decorrer da situação, murmurando e dando risinhos abafados.

 – Gina, o que você está fazendo? – Era Hermione, já muito preocupada que a amiga pudesse surtar.

 – Fica fora disso, Hermione – Gina nem sequer olhou para a amiga, apenas encarava a menina na sua frente, chegando cada vez mais perto dela. – Se acovardou, é? Acha que eu não ouvi o que disse?

 – É apenas a verdade, Potter é muito para você.

Paf. Até mesmo Gina se surpreendeu com sua ação. Ela deu um tapa na cara da Sonserina. A garota a olhou sem reação, com a mão na bochecha que já ficara vermelha.

 – Você é louca? – A menina gritou.

 – Fala mais alguma coisa e você vai ver se sou louca ou não.

 – Isso não vai ficar assim! – A menina já estava indo para cima de Gina, com cara de poucos amigos.

 – Gina, vamos embora – Hermione pegou em seu braço, puxando-a. Quando já estavam longe o suficiente, Hermione a saltou. – Francamente, Gina! Perdeu a cabeça? O que deu em você?

 – Ah! Não me enche, Hermione! Você fica aí falando isso porque não foi com você – retrucou emburrada.

 – Meninas, não vamos nos exaltar. Esqueçam isso – Luna falou preocupada. – Que tal uma volta no jardim para espairecer?

– Sim, é claro. Ótima ideia – Hermione concordou.

Gina não queria nenhuma volta no jardim, mas ela sabia que as duas não dariam outra opção. Hermione e Luna entraram em uma conversa que Gina não prestava a mínima atenção, tudo que ela tinha na cabeça eram as palavras da menina. Seria Harry realmente muito para ela? Logo agora que tudo parecia estar dando tão certo para eles. Talvez não fosse para eles ficarem juntos.

 – Meninas, como vão? – Era Hagrid, falando alegremente. Elas já estavam no jardim e Gina nem havia percebido.

 – Muito bem, Hagrid. E você? – Hermione respondeu, sorrindo.

 – Vou bem. Estava indo para casa já, gostariam de tomar um chá? Fiz um biscoito fresco essa manhã.

 – Oh, que adorável – Luna disse. – Vamos então.

Gina bufou, esse passeio iria demorar mais tempo que o previsto. Ao chegarem, Hagrid já foi colocando água esquentar e falando animado sobre alguma criação de pelúcios dele.

 – O que Gina tem hoje? – Ele indagou.

 – É por conta daquela matéria que o Profeta Diário publicou, algumas pessoas fizeram comentários maldosos sobre e ela está chateada com isso. E nessa última aula ela acabou dando um tapa na cara de outra garota.

 – Mas e por que você liga para isso, Gina? – Questionou. – Ora, tenho certeza que Hermione sabe quanta baboseira Harry já ouviu dos outros.

 – Eu sei que sim, eu só gostaria que ninguém ficasse falando o que não sabe – Gina respondeu sentindo a voz embargar. – Nem eu sei o que está acontecendo.

Hagrid suspirou e a encarou solidário.

 – Eu vi a matéria. Tenho certeza que não é nada demais. Harry é assim, ele ajuda qualquer um que precise dele. Não vale a pena você deixar que esses comentários coloquem minhocas na sua cabeça.

Gina sorriu fracamente, ainda não estava totalmente segura sobre isso. Mas concordou com a cabeça, fazendo Hagrid sorrir.

Naquela noite, quando Gina escrevia uma carta para enviar à Harry, uma coruja chegou com uma carta para ela, que por coincidência era dele.

 

Gina,

Peço desculpas por aquela matéria estúpida que o Profeta Diário publicou essa manhã. Espero que não tenha ficado chateada, você sabe que não existe nenhuma garota que seja um interesse amoroso em potencial, não é? É só você, Gina. Não esqueça disso.

Eu apenas fiz o que faria com qualquer pessoa e a ajudei em um momento debilitado. Essa primeira aula em campo foi um transtorno e posso afirmar que a Sra. Corner não ficou nada feliz com o que houve e também com a matéria.

Estou com saudades de você, gostaria que dezembro chegasse logo. Mande lembranças a Hermione.

Harry

 

Apesar de estar irritada com toda a situação, a culpa não era dele. A verdade é que ela precisaria suportar os comentários desagradáveis ou ficaria doida. Pelo menos já estavam quase no fim de setembro, pouco mais dois meses e poderia vê-lo.

 

~*~*~

Harry

As aulas em campo estavam cada vez mais puxadas, Phillip exigia muito de Harry, que não queria deixar a desejar. A aula do dia, iniciaria no fim da tarde, eles iriam atrás de alguns vendedores clandestinos, o que Harry achava muito chato. Desde o episódio com Nolan Parker, a Chefe dos Aurores, Abigail, ficara mais rigorosa com as tarefas que passava para os alunos. Ele já estava tendo aulas em campo há quase um mês, tanto ele quanto Rony iam muito bem. Faltava pouco agora, para os dois se formarem.

Hermione havia mandado uma carta para Harry, contando a reação de Gina com tudo o que acontecera, deixando-o surpreso pela reação da namorada. Rony falara que Gina sempre foi esquentada, mas que também não a imaginava batendo em alguém.

Sammy ficou apenas alguns dias no hospital, quando saiu ela era só agradecimentos à Harry, dizendo a todos que ele havia salvado a vida dela, que se não fosse por ele, ela teria morrido. Isso já estava incomodando-o, pois já faziam semanas que ela havia saído e ainda continuava falando sobre isso e, para piorar tudo, ela não desgrudava de Harry, que normalmente evitava de ficar no mesmo ambiente que ela. Rony dizia que esteve o tempo todo certo sobre a garota gostar de Harry, que agora era estampado na cara dela que ela nutria sentimentos por ele.

Phillip já estava esperando Harry, na entrada da Academia.

 – Harry, espero que não se importe, mas houve um problema com um dos aurores responsável por um aluno e eu vou leva-lo conosco, Corner não conseguiu achar outro em tão pouco tempo e eu disse que você já está muito bem.

  – É claro, Sr. Miller – Harry concordou. Mas seu humor desmoronou quando viu que o aluno era Andrews.

Além de evitar Sammy, Harry também evitava Andrews, pois o rapaz parecia instigado a tirar a paciência de Harry toda vez que estavam no mesmo ambiente. Aparentemente, ele também estava surpreso ao ver que teria sua aula com Harry. Phillip não notou o desgosto no olhar de nenhum.

 – A que Casa você pertenceu, Andrews? – Indagou Phillip, enquanto eles se dirigiam para as lareiras do Ministério.

 – Sonserina – ele respondeu.

 – Hum... interessante. Poucos sonserinos se tornam aurores – uma vez Phillip disse a Harry que não confiaria em um auror que foi da Sonserina. Harry imaginou se ele estava se arrependendo em ter se voluntariado para cobrir a aula do garoto.

 – Digamos que eu gosto do diferencial – murmurou. – E o senhor?

 – Corvinal – disse orgulhoso. – Muito bem, chegamos no lugar de aparatação. Siga minhas ordens e se comporte como o Potter, sim? Agora segure meu braço que vamos aparatar.

Andrews rolou os olhos, mas segurou no braço dele, assim como Harry. Logo eles aparataram na Travessa no Tranco. Harry não ia lá há muito tempo.

 – O que precisamos fazer hoje? – Harry perguntou. 

 – Bom, aqui na Travessa do Tranco tem de tudo, mas mesmo aqui há coisas que não podemos permitir. Como artefatos com magia das trevas. Recebemos uma carta dizendo que tem uma loja vendendo artefatos clandestinos, iremos lá conferir. Sigam-me.

Os dois o seguiram em silêncio, Harry ignorava a presença de Andrews e até agora estava funcionando. Ao chegaram na loja, Harry reparou que era muito pequena, não tinha nem nome. Era realmente algo suspeito. Tinha apenas um homem lá dentro.

 – Vamos entrar e eu irei fazer algumas perguntas, vocês apenas observem. Não façam nada sem minha ordem.

Os dois concordaram com a cabeça e entraram.

 – Em que posso ajudar? – Disse o homem, lentamente sem levantar os olhos. Ele era corpulento e tinha uma barba de bode, estava esfregando uma taça de prata em um pano encardido.

 – Acredito que respondendo algumas perguntas já ajudaria – respondeu Phillip. O homem levantou os olhos e o encarou, analisando-o.

 – Pois não? – Falou.

 – Que tipo de objetos você vende por aqui?

 – Do tipo que meus clientes procuram – disse o homem.

 – Gostaria que fosse mais especifico, caso contrário teremos que revistar o lugar todo e digamos que esses meninos aqui gostam de uma bagunça – Phillip comentou dando de ombros.

 – E quem é você para revistar minha loja? – O homem já estava tenso, largara a taça e colocou a mão para baixo, talvez tivesse alcançado a sua varinha.

 – Bem, eu? Sou apenas um auror do Ministério.

O homem ficou calado, apenas observando. Um segundo depois empunhou sua varinha dizendo

 – Confringo!

 – Conjurius Army – disseram Harry e Phillip juntos, criando uma proteção contra o feitiço.

 – Estupefaça ­– Harry lançou, pegando-o de surpresa e jogando contra a parede.

 – Boa, Harry – disse Phillip. – Esse foi fácil, deve ser burro feito uma porta. Vamos amarra-lo. Andrews, procure por coisas suspeitas.

Depois que o amarram, Harry e Phillip também começaram a averiguar a loja. Harry estava olhando o balcão, quando puxou uma das gavetas, notou que o fundo era esquisito. Tirou fora e viu que tratava-se de um fundo falso, escondido sob o fundo tinha um livro. Harry abriu e viu que haviam nomes e datas.

 – Sr. Miller, veja só – disse Harry mostrando o livro. – Talvez esses sejam os clientes.

 – Ótimo, ótimo. Teremos que investigar quem são essas pessoas.

 – Mas você deve estar seguindo alguma pista errada, essa loja não parece ter nada de ilegal – falou Andrews, parecendo entediado.

 – Mas será que você não aprendeu nada rapaz? Nada é o que parece com essas pessoas. Agora continue procurando – Andrews bufou e seguiu olhando algumas prateleiras.

Harry ainda estava analisando o balcão, quando viu um quase invisível botão. Franziu o cenho, analisando. Era um botão muito esquisito, como aqueles que ficam embaixo dos balcões do banco dos trouxas, para chamar a polícia. No mundo bruxo não existia esse tipo de coisa, então deu de ombros e apertou o botãozinho. Por um segundo nada aconteceu, no instante seguinte, a parede atrás de si começou a se mover.

 – Mas isso é novidade – murmurou Phillip.

Assim que abriu totalmente, eles puderam ver o que tinha atrás da parede, era uma pequena sala que continha alguns frascos e objetos.

 – Muito bom, Harry – Phillip entrou na sala e começou a olhar tudo que tinha lá. – E o Andrews achando que o cara é inocente.... Está vendo isso aqui rapaz? – Ele segurava um frasco na mão – essa poção já foi proibida há anos pelo Ministério, é arte das Trevas! Tudo que tem aqui são artigos que levariam qualquer um a Azkaban!

 – Ainda bem que Potter está aqui para salvar o dia – Andrews falou desafiador, Harry apenas ignorou.

 – Vejo que você ainda tem muito que a aprender. Vamos voltar para o Ministério – Phillip disse. – Mostre onde abriu Harry.

Harry mostrou o pequeno botão e Phillip assoviou.

 – Bem escondido, não?

Eles levitaram o homem que ainda estava desacordado, Phillip colocou um feitiço de proteção na porta, para ninguém entrar e aparataram para o ministério.

~*~*~

Harry estava muito feliz, havia retornado de sua última missão com Phillip. Claro que tudo dependeria dos relatórios, se Abigail achasse necessário mais aulas, ele teria que fazer. Mas ele achava impossível ter que estender, pois ele e Rony já haviam pedido para terem um pouco mais de aulas, até o fim de novembro, e finalmente o fim de novembro chegou. Phillip havia dito a Harry que por ele, Harry já estava liberado e muito habilitado para se formar.

 – Você consegue acreditar que já está no fim? – Disse Rony, sonhadoramente. – Minha última aula é hoje à noite!

 – Eu mal posso esperar pela Cerimônia Oficial – os aurores não podiam ir para missões sem a Cerimônia Oficial, onde o Ministro da Magia os nomeava aurores.

– Já saiu seu relatório?

 – Ainda não, acho que é só amanhã.

 – O que você vai fazer depois que se formar? – Rony indagou.

 – Ainda não sei ao certo. Mas acho que vou alugar algum lugar em Londres para morar – respondeu.

 – Sério? Mas você sabe que sempre pode ficar na minha casa.

 – Eu sei, mas a verdade é que eu preciso começar a minha vida de verdade. Agora temos um trabalho, vamos ganhar um bom salário, seria estranho continuar morando na sua casa.

 – Ei! E se a gente alugasse um apartamento juntos?! – Rony que estava deitado na cama, sentou rapidamente. – Pensa só, seria legal.

 – É uma ideia muito boa, mas duvido que você consiga ficar sem a comida da sua mãe por muito tempo – Harry comentou rindo e Rony atacou um travesseiro nele.

 – Cala boca, Harry. Eu posso almoçar e jantar lá todos os dias – disse pensativo, fazendo Harry rir.

 – Claro, Roniquinho. Até porque você morreria de fome se tivesse que cozinhar!

 – Ora, você também não sabe cozinhar – respondeu, sem graça. – Agora eu tenho que ir, antes que eu me atrase! Me deseje sorte!

Ele saiu apressado, deixando Harry pensativo. Ele não tinha decidido o que iria fazer depois que acabasse, mas estava ansioso para iniciar essa nova fase de sua vida.


Notas Finais


E aí, o que acharam da reação de Gina? Já adianto que não acabou por aí não! hehe

Obrigada pelo apoio com a fic Hinny em um mundo alternativo, eu já comecei escrever e tenho três capítulos prontos. Mas não vou postar tão já, então quando tiver novidades, eu lhes aviso ♥

Beijos e até o próximo ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...