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História Harry Potter and The Trials - Livro II - Capítulo VIII - Falando no Diabo


Escrita por: AmanteDeLivros4

Notas do Autor


Olá friends, desculpem pela demora de novos capítulos, eu fiquei sem inspiração para escrever, finalmente consegui escrever esse capítulo, não é ótimo, mas vai me dar uma alavancada para continuar escrevendo. Enfim, boa leitura.

Capítulo 9 - Capítulo VIII - Falando no Diabo


As noites sempre pareciam deslumbrantes... Era como olhar para o mundo imperfeito perfeito por um binóculo, você o via de longe, mas ao mesmo tempo perto. Elijah prendeu os lábios firmemente enquanto olhava para o breu negro sobre a floresta. Era noite, e a única luz que havia ali era o céu estrelado e a lua nova, que brilhava singela no céu escuro. A academia ficava a poucos metros dali, Elijah não esperava a hora para sair desse lugar, Londres poderia ser um lugar legal, mas nada se comparava a Nova Orleans, a cidade dos vampiros, o lugar onde Elijah poderia chamar de lar, mais ou menos.

Fazia muito tempo que os vampiros estavam aqui no meio do nada se escondendo da inquisição dos bruxos, ou de Thomas. Desde que ele morreu os vampiros começaram a se tornar parte desse novo normal, aparentemente essa nova geração de bruxos tinham aceitado esses novos seres "mágicos", decidiram enfim dividir o mundo com eles, não teve uma reunião que dissesem isso, mas aparentemente é verdade. Elijah não acreditava muito nisso, os bruxos, aceitarem eles? Bem, de uma coisa Elijah sabia e seus irmãos também; se os bruxos decidirem não aceitarem os vampiros no mundo, os originais vai enfim massacrar um por um, eles são imbatíveis, os feitiços deles não funcionam em um corpo de vampiro, faz séculos que Elijah e seus irmão decidiram ser misericordiosos, mas dessa vez, se nada der certo, vai haver, inevitavelmente, um banho de sangue.

Violência nunca foi um desejo de Elijah, do Klaus talvez, mas dele não. Mas quando o assunto era defender sua família, ele faria qualquer coisa. Se até mantou a mãe e o pai para proteger ele e seus irmãos, imagina qualquer coisa pessoa insignificante que mostrasse algum perigo?

— Que supresa vê-lo aqui, Elijah. Está se despedindo desse lugar especial? — falou Klaus vindo entre as árvores, se aproximando vagarosamente de Elijah.

— Sim, e não. — respondeu Elijah sem muita vontade. — Não vejo a hora de irmos, estava esperando você para ter uma conversa. Em menos de uma hora vamos pegar o avião para os Estados Unidos. Rebekah e Kol estão em alguma vila próxima matando a sede, eu estou bem, dá pra aguentar algumas horas de vôo.

Klaus cruzou os braços na frente do irmão, com os olhos azuis cautelosos em Elijah.

—  E o que quer conversar comigo, eu sou muito velho pra precisar de babá, sabia? Mandou Kol, depois rebekah pra ficar de olho em mim, sei de seus planos irmão, ainda não aceitou que eu não vou querer me matar? Não sou um suicida.

— Talvez sim, talvez não. Não vale o risco. Você sabe que sua filha está bem, mas, ainda insiste que algo pode acontecê-la. Klaus, ela é uma bruxa muito poderosa, uma vampira muito poderosa, mais cedo ou mais tarde alguém vai ter inveja e vai querer destruí-la, mas Alister não é um perigo. Sua morte não vai livrá-la da morte, vai apenas a deixá-la com tristeza e decepção do pai por ele ser um covarde.

Klaus suprimiu um ruído na garganta, revelando que as últimas palavras de Elijah feriram seu ego. Sim, Klaus tinha um ego, que se fosse qualquer pessoa que o ferisse, ele arrancaria sua cabeça fora. Mas como era seu irmão, ele se conteve a mostrar qualquer expressão que disse que Elijah estava certo. Detestava saber que Elijah está certo. Se matar, era o mesmo a dizer para os quatro ventos que ele era um covarde.

— Elijah, talvez seja só minha impressão, mas parece que você não acredita que eu de fato desisti de me matar. Já lhe disse, eu não vou abandonar minha filha, ela precisa do seu adorável pai.

Elijah encarou o irmão, que exibia um sorriso desdém no rosto. Elijah detestava aquele sorriso desdém, era como ver alguém tirando sarro dele. Mas ele era o Klaus, sempre irritando as pessoas, era inevitável ele não irritar as pessoas.

A verdade era que Elijah não acreditava em Klaus, alguma coisa lhe dizia que Klaus não desistiu. 

— Você foi encontar ele, não foi? — perguntou Elijah.

— Não sei o que você está falando.

— Ah, você sabe muito bem de quem estou me referindo. Por um momento pensei que você fosse mesmo desistir, eu ia matar ele, assim, você não teria mais sangue para não desgrudar de sua linhagem. Aí, poupei a vida dele, e deixei ir, mas, vi você me observando pelas sombras, eu sabia muito bem que você sabia que eu poupei a vida de  Harry e o levei para Hogwarts, e você, viu tudo...

— Sou um menino muito malvado, vai me bater, Elijah?

— Não. Só estou surpreso por não ver o corpo de Harry Potter em seus ombros. — Elijah cerrou os olhos para Klaus, como se tentasse enxergar algo que não conseguisse. Em toda suas longas vidas, Elijah sabia que Klaus era sempre meticuloso e cauteloso, sempre tentava de todas as formas possível de guardar a si um segredo. Elijah conhecia seu irmão e sabia que ele a de esconder alguma coisa. Olhando novamente para o irmão com os olhos sigilosos, Elijah sotou — Você não vai me dizer que está de fato escondendo, Klaus? Lhe conheço, tanto que até me surpreendo, e sei que você fez algo ou vai fazer algo, e o que tudo resume e que tem haver com Harry Potter. Em menos de uma hora estaremos em nossa cidade, no outro lado do mundo, então temos que deixar as coisas daqui, aqui.

Klaus mordeu os lábios e balançou a cabeça em concordância, porém ainda com humor em cada parte de seu corpo.

— Claro, Elijah, vamos embora daqui o quanto antes, porém, eu tenho que ter uma garantia de que tudo ocorrerá bem. Sei de que sua preocupação vai além de mim, mas também em Harry, você gostou dele, não foi? Um bruxo magnífico, desculpe, quero dizer, um vampiro. — sorriu Klaus emanando humor e seriedade nos olhos.

— Harry Potter pode se um rapaz intrigante, mas não, não quero que o machuque, não por que eu possa gostar dele, mas sim, por que ele foi um bruxo muito famoso em seu mundo, descobri que ele derrotou o lorde das trevas com apenas um ano de idade, e desde então é famosos por sua espécie. Tem muitos amigos, e também, um amigo muito importante, um bruxo muito poderoso, Alvo Dumbledore, que aliás sabemos que ele pode nos destruir. Enfim, se você matar Harry Potter, isso pode desencadear uma guerra, uma guerra que não queremos...

— Talvez nós queremos, ele nos oprimiu por três séculos...!

— Sim, mas temos que ter paz, temos que ser misericordioso pelo menos uma vez, eles terão de aceitar mais de uma espécie em seu mundo, e sabemos muito bem o que irá acontecer se eles não aceitarem. — Elijah suspirou. — A de sermos mais cautelosos, vamos para Nova Orleans, seguiremos com nossas vidas em paz, deixaremos tudo para trás, entendeu? Sem sangue, sem o Harry...

— E se caso ele vim até mim? — disse Klaus repentinamente.

Elijah parou, e encarou Klaus com o cenho franzido.

— E — continuou Klaus — se Harry Potter vim até mim de bom grado se entregar, isso seria de sua vontade, eu não  o obriguei... Mesmo que eu não vá me separar da minha linhagem, eu tenho que ter uma pneu de escape, para caso as coisas derem errado. Se Harry se entregar a mim, eu entregarei o sangue dele a você para mantê-lo distante de mim, é um plano perfeito, não acha?

— Por que Harry se entregaria a você? Ele não seria louco o suficiente para fazer isso... A não ser, que você tenha dito a ele... O que você propôs a ele para ele ter que suicidar?

— O amor, Elijah, qualquer um faz para salvar aquele que ama, até mesmo se matar no final das contas.

[...]

— Você ainda não me deu uma resposta. Eu te beijei, eu te disse tudo o que sinto e além disso, te pedi em namoro. Você sabe que eu gosto muito de você, nesses últimos nesses eu sempre gostei de estar com você, era as horas mais melhores do dia.  Já se passou um dia e você ainda não respondeu a minha pergunta, se quer namorar comigo. Não é do meu feitio colocar as pessoas na parede para ele me responder as coisas, mas eu fico muito ansiosos pensando em várias formas pra você acabar não namorando comigo. Enfim, qual é a sua resposta?

— Muitas coisas aconteceram nessas últimos meses, pra falar a verdade não parei muito pra pensar sobre o assunto, eu tinha até me esquecido da noite anterior...

O que era de fato verdade, Hermione não estava com a cabeça no lugar, sua mente estava em outro lugar, pensando em tudo, menos em Gabriel, menos no que ele falou para ela ontem. Era pra ela está interessada em namorar Gabriel, era pra ela estar cogitando a ideia dessa possibilidade, porém, seus lábios e seu corpo estava sentindo a falta de Harry. A forma como os dois se beijaram... Era surreal para Hermione, ela quase ficou sem a blusa... Provavelmente as coisas ali iria pra outro nível, ela não tinha parado para pensar nisso, mas agora, se sentia agradecida por  Klaus ter aparecido e impedido dela cometer o maior erro da vida dela. Já era horrível beijar o próprio irmão,  agora dormir...

Gabriel estalou os dedos insistente na frente do rosto de Hermione, tentando chamar a atenção dela de volta.

— Você sumiu do nada, de novo. O que você estava pensando, o que mais importante que nos aqui, agora? 

— Harry. — deixou escapar.

Gabriel revirou os olhos, apertando os lábios. Gabriel não reagiu bem quando soube que de fato era Harry Potter o vampiro de ontem, mas também o mesmo não parecia surpreso, era como se ele já soubesse. O problema que Hermione ficava incomodada era que, Gabriel não estava bem com Harry, ele o olha a como se Harry tivesse matado sua família e ainda dado a cabeça de sua mãe empalhada... O olhar era de raiva, receio e desgosto.

— Ah, ele... Não pense muito nele, Mione, não vale muito a pena. Ele te deixou sofrendo por nesses, você não deveria está dando a atenção pra esse cretino infeliz. Você deveria focar mais nas coisas que mais importa.

Hermione abriu a boca surpresa pelo o xingamento que Gabriel disse, era como se ele tivesse xingado ela. Ela mordeu os lábios e levantou o dedo para Gabriel, transparecendo raiva.

— Em primeiro lugar, Harry é meu irmão poxa, claro que vou estar pensando nele, ele estava morto pra mim faz menos de 48 horas, ele não é mais um bruxo, é um vampiro. É muita coisa para absorver, Gabriel, chega ser exaustivo. E em segundo lugar, não vou aceitar você xingar ele desse jeito, e também, você é importante pra mim, muito importante, ok? Se eu ainda não lhe dei uma resposta foi por que não tive tempo. — suspirou, mordendo os lábios novamente — Me dê mais um dia, prometo que lhe darei uma resposta, tá certo? 

Gabriel a encarou, com a expressão séria e ao mesmo tempo cautelosa. Parecia não querer concordar com Hermione.

— Tá, mas só com uma condição. — disse ele sorrindo.

— Qualquer coisa. — ela o encarou, começando a se arrepender por ter dito as duas palavras.

— Me dê um beijo. Desde da última vez que lhe beijei, que nos beijamos, fiquei como muita saudades de sentir seus lábios no meu. Foi... Um momento muito especial pra mim, sabe? 

Antes que Hermione pudesse dizer alguma coisa, a grande porta da sala precisa se abriu, trazendo um grande eco por todo recinto. Uma pessoa vinha vindo, com passos tão graciosos que não fazia nenhum barulho, era como se ele tivesse flutuando sobre o piso, era assustadoramente intrigante. Harry havia se trocado, Gabriel sem muita vontade emprestou uma camisa e um casaco. Harry manteve sua calça e seu sapato, estava agora com uma camisa cinzenta com várias caveiras estampadas, e uma cassaco preto com o capuz sobre a cabeça, fazendo ele parecer mais sombrio, como se tivesse indo assaltar uma velhinha na rua.

— Olá, estou atrapalhando alguma coisa? — disse Harry fazendo um gesto com a mão sinalizando os dois. 

— Sim. — disse Gabriel com um quê de arrogância.

— Não. — disse Hermione ao mesmo tempo que Gabriel, fazendo ele a olhar com as sombrancelhas enrugadas.

Harry cruzou os braços e ficou parado, observando os dois, como uma pantera observando sua presa. Gabriel e Hermione não era exatamente presas, mas o olhar de Harry para o nada fez sua espinha congelar. 

— Podem continuar o que estavam conversando, não vão perceber nem que estou aqui. — disse ele, depois acrescentou ele com a voz embargada de tédio, talvez fingido? Era difícil agora Hermione saber quando Harry estava falando a verdade ou fingindo uma expressão. — daqui a alguns minutos os corredores vão estar cheios de alunos indo para seus dormitórios, não posso dá o luxo de alguém mais me ver, todos precisam acreditar que estou morto. 

— A gente quer espaço, vampiro. Eu e Hermione estávamos conversando...

— Qual a parte de que os corredores vão estar cheios e ninguém pode saber que eu estou vivo você não entendeu? — disse Harry ligeiramente.

Gabriel deu um sorriso desdém junto com uma revirada de olhos. Hermione não sabia exatamente por que ele estava agindo assim, mas ficou com um pouco cautelosa quando viu os olhos estreitos de Harry olhando Gabriel.

— Qual é graça? 

— Não estou rindo de você, vampiro. Só estou rindo pela sua ideia de querer que ninguém saiba que está vivo, é irônico se você parar pra pensar. 

— Não, não é irônico.

— Sim, é. Você é um puto de um egoísta, vampiro, desejou que ninguém soubesse que você havia se tornado um demônio, sem pensar nas pessoas que se prejudicava por isso. Há dois meses atrás eu joguei Simas na parede, e sabe o que ele me contou? Ele me disse que você se encontrou com ele no beco diagonal, e quebrou o pescoço de dois comensais...   

— Se você não abaixar a bola e ficar me chamando de vampiro direto, o próximo pescoço que vou quebrar será o seu. — disse Harry com frieza.

— Bem, eu não tava muito afim de bater um papo com você, mas já que está aqui, vou dizer algumas coisas sobre você.

— Sou todo ouvidos. Porém o papo de quebrar seu pescoço ainda está válido. E não me chame mais de vampiro, eu tenho um nome 

— Mas é isso que você é, certo? Um vampiro. Enfim, você é um egoísta sim, preferiu olhar para seu próprio umbigo do que vim consolar sua própria irmã que chorava todas noite com luto de você, era doloroso até pra mim vê-la naquela situação, e Tom, que está na beira da morte graças a você, que deveria estar aqui faz séculos para achar uma forma de acordá-lo. Você é egocêntrico, não se importou com ninguém, nem com sua irmã, e nem com seu namorado. Você não merece eles, merece ficar sozinho.

Harry avançou pra cima com a intenção clara de dar uma surra no rostinho bonito de Gabriel, porém antes que o mesmo agisse, Hermione interveio o parando com as duas mãos em seu peito. 

— Não faça nada estúpido, Harry. — Exclamou Hermione.

— Ele que está começando, com essa arrogância estúpida...

— Entenda ele, Harry. Gabriel não é assim, ele nunca foi desse jeito, ele só está com raiva de você por ter acordado três dias depois de ter morrido e não ter nos dito nada, não ter me dito nada! Gabriel está irritado com você por ter me feito chorar. Ignore ele, deixa-o pra lá, por favor, ele só está cego pela raiva.

Harry finalmente a olhou nos olhos, e Hermione pôde perceber que a expressão dele voltou ao normal, sem ser mais uma expressão ameaçadora. Os olhos verdes dele a olhou por um segundo, antes dele pegar as mãos dela e retirar de seu peito, sem Hermione ter percebido. Era tão fácil se perder naqueles olhos verdes, pensou ela.

— Talvez você tenha razão. — Harry disse, caminhando até a poltrona e se sentando nela, em seguida passou as mão no cabelo, como se tivesse dor. — E você também, Gabriel. Você tem razão, eu sou um egocêntrico, sim, você tem a melhor razão do mundo por me detestar. Porém, você precisa ouvir a história toda; eu demorei um mês para me adaptar ao meu novo corpo, meus novos sentidos e em como meus sentimentos são ampliados, isso é difícil de controlar, sabe? Sentir raiva e tristeza muito mais forte, é enlouquecedor. Enfim, durante esse mês eu tentei ser forte, e durante nele eu não deixei de pensar em Hermione ou em Tom nem por um dia, sabe por que eu não voltei antes, Gabriel? Por medo. Medo por machucar eles, eu era um recém nascido, meu desejo por sangue era difícil de controlar, eu me prendi dentro de casa, e só me alimentei de sangue de alguns ratos que apreciam por lá, ou algumas aves que posava no telhado... É nojento, eu sei, mas quando você não quer se entregar a seus impulsos, precisa se sacrificar. — Harry deu uma pausa, olhou pro nada por um longo tempo, deixando a sala totalmente silênciosa, a não ser pelas batidas de coração que ele ainda continuava a ouvir. Ele olhou para Hermione. — Eu menti quando disse que não matei ninguém, me alimentei de um humano no dia que eu acordei lá, no cemitério. Eu não queria, na verdade, mas mesmo assim... Ele era um ser humano nojento, ele passou as mãos em mim, então quebrei o braço e o pescoço dele, foi satisfatório, me senti... Forte, e invencível. Era uma sensação que nunca senti em minha vida... Ele foi o único ser humano que eu me alimentei, sem contar com a Lilá. Os outros os dois que quebrei o pescoço foi os comensais que tentaram matar Simas e a namorada dele, não foi planejado... Mas enfim,  a sensação de novo apareceu, fiquei satisfeito. — Harry desviou os olhos de Hermione e direcionou para Gabriel, que olhava seus dedos, distraído, talvez, mas Harry sabia que ele estava ouvindo e continuou. — Olhe, Gabriel. Eu não sou o cara mais perfeito do mundo, quando me dei conta de que eu estava sendo um egoísta eu quis vim direto pra cá, no mesmo dia que eu estive no beco diagonal. Mas coisas aconteceram.  

— Você pode explicar que coisas aconteceram, por favor? — murmurou Gabriel.  

Harry concordou levemente com a cabeça, e Hermione o encarva curiosa.

— Elijah Mikaelson venho até mim naquele dia, e conversamos por um longo tempo. Depois ele me disse que precisava me matar por seu irmão estar tentando se separar de sua linhagem para poder se matar, mas pra fazer isso ele precisava do meu sangue, não sei  por que o meu, mas precisava. Elijah queria garantir que seu irmão não iria morrer, e então poupou minha vida, me deixando desacordado por dois meses. Dois meses depois, ele me jogou na floresta proibida, com muita, muita sede...   

— Então foi por isso que você se alimentou da Lilá Brown. Então ela foi sua segunda vítima.    

— Não tive intenção de machuca-la, e você sabe disso. Você não gosta de admitir, mas você é metade do que eu sou.  

— Acredite, não me orgulho desse meu lado, é por isso que eu a guardo no armário. Enfim, talvez o que você esteja falando é verdade, e aparentemente, você agora é da família dele, não é mesmo? Dos Mikaelson. Não é eu querendo te dar medo, mas qualquer pessoa que se aproxima daquela família morre, eles são bem egocêntricos, eles só se importam consigo mesmos.

— Fiz um acordo com Klaus, então eu meio que já devia esperar por isso, sabe? — disse Harry — Klaus me deu as instruções para curar Tom, é bem insano, mas é o mais perto de uma solução para acordar Tom de vez.

— Você fez um acordo com Klaus Mikaelson? Harry, você já é um cara morto. Os Mikaelson tem a fama de ter o que desejam, eles sempre tem o que querem. O que ele te disse? Como vai ajudar a Tom a se recuperar ao ponto de entregar a própria vida para o psicótico do Klaus?

— Ah, aparentemente há um filho de Rowenna Ravenclaw vivo, e que ele é que vai nos dizer onde se encontra o deus da medicina, que tem o remédio certo para curar Tom. O que ele disse não faz o menor sentido, eu sei, mas é a única chance que temos. Deuses gregos, sério? Achei que ele estava zoando da minha cara... Enfim, temos que falar com Luna, que é a única pessoa desse colégio que tem intimidade com o espírito de Helena Ravenclaw, é por isso que mandamos você chamá-la. Luna é a chave para encontar o irmão de Helena. Vamos torcer para que ela nos ajude com isso...

De repente a grande porta da sala precisa se abriu, e uma garota de camisola e de cabelos loiros quase cinzas entrou, olhando estupefata para alguém em si, Harry.

Gabriel sorriu para Harry e depois para Luna Lovegood ainda parada no meio da sala.

— E falando no diabo.



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