1. Spirit Fanfics >
  2. Harry Potter e o Diário de Tom Riddle >
  3. Hello, Harry

História Harry Potter e o Diário de Tom Riddle - Hello, Harry


Escrita por: aninhas2pp

Notas do Autor


Nove dias atrasada, mas voltei!
Acho que eu deveria ter me auto colocado um prazo de 15 dias 😅.
Sobre o bônus, o Tom continua um amorzinho gente. E daqui quatro capítulos tem outro bônus do Harry! Porém não vai ser mais dezoito... Talvez.

Capítulo 8 - Hello, Harry


Fanfic / Fanfiction Harry Potter e o Diário de Tom Riddle - Hello, Harry

-Hello, Harry❤

-T-tom?!

-Eu mesmo. Em carne e osso,... Provavelmente. Talvez seja em papel e tinta.

-Como?...

Então,... estava eu saindo de fininho para ir pegar minha segunda horcrux e absorvê-la, depois de pesquisar e pensar muito sobre elas. Eu sei onde estão duas das horcruxs. No entanto, duvido que só tenham duas, o número que o Voldemort queria eram sete. Também tenho ajudado o Harry a aprender vários feitiços e poções, e descobri que ele é um excelente aluno.

Descobri também, que não foi culpa do meu Honey eu ter ficado transparente da última vez. Foi só que usei um feitiço inadequado para o meu objetivo. Mas, com o feitiço certo, tenho que literalmente sair do meu diário. Perna por perna, braço por braço. E o Harry hoje resolveu me deixar do lado da cama que fica encostada na parede.

Com muito cuidado, consegui chegar no piso sem acordar o Potter. No entanto, todo esse trabalho foi pelo ralo quando cai em cima dele, tentando pegar meu diário. Sempre o levo para todos os lugares que vou, pois ainda estou ligado a ele e deixarei de existir se for destruído.

Não que acredite que o Harry faria algo assim, só me sinto mais confortável com ele por perto, já que não posso levar o Potter comigo.

Portanto, estamos na situação atual.

Eu em cima dele e ele me olhando sem entender.

...Deveria realmente aprender a parar de ser tão apegado as minhas coisas.

-Surpresa! Eu consigo fazer isso!

-Há quanto tempo?...

Não posso mentir para ele, então darei um número vago.

-Uhñ... Um ou dois meses,... Talvez três...

Talvez mais...

-E por quê você não me contou?!

-Sabe...

Olho em volta.

-Vamos sair daqui, primeiro.

Me coloco de pé e seguro a mão do Harry, o puxando para meus braços e para perto de mim.

Finalmente... Você não sabe como foi uma tortura enorme não poder segurá-lo assim, meu amor...

Num movimento fluído, pego meu diário e a capa da invisibilidade, nos cobrindo com ela sem nunca deixar que o Harry se afastasse.

No entanto,... Será que mereço segurá-lo assim? Sou digno de conversar com ele? Tocá-lo? Com as mesmas mãos que agora chacinam casas, famílias, bebês? Que torturam e matam? Que mataram sua família, tentaram matá-lo e o fizeram viver todos esses anos com os trouxas e imperdoáveis tios dele?

Com cuidado e em silêncio o levo para a Câmara Secreta.

A proximidade com meu mestre me deixa nervoso, com o coração acelerado e arrepiado. Consigo sentir afinal, seu cheiro, de madeira, vento e liberdade.

Em algum momento do percurso, cubro os olhos do Harry com minha mão.

Como com ele de olhos fechados seria difícil descer as escadas, as transformo em um escorregador.

Por enquanto, minhas mãos estão sujas com crimes que eu viria a cometer, entretanto tentarei limpá-las ao máximo pelo Harry. Mesmo, que não possa mudar o quê já foi feito...

Se o Harry quiser me deixar depois de eu resolver tudo... Então aceitarei sua escolha.

Antes de descermos, aviso para que se segure firme.

Primeiro, parece como se não estivesse certo se deveria realmente fazê-lo no entanto, assim que a descida começa, me aperta bem forte.

Não deixo o Harry olhar até chegarmos no Salão Principal. Não quero que ele veja os restos das refeições do Bas.

Vou ter que limpar isso depois.

O Bas, como disse que faria, não apareceu.

Assim que tirei a mão, o mestre me olhou se preparando para soltar a torrente de perguntas que tem desde que acordou comigo em cima dele.

Mas, para, assim que percebe como os arredores não se parecem em nada com nenhuma outra parte do castelo.

-Onde?...

-Bem-vindo a Câmara Secreta, Mestre.

-Câmara Secreta? Mestre?... O quê está acontecendo, Tom?

Olho com desalento para meu Honey mordendo meu lábio inferior de nervoso, não quero mentir para ele, entretanto como posso responder suas perguntas? Principalmente agora?

Eu tinha esperança de conseguir distraí-lo...

Ele, por um momento, parece simpatizar com minha expressão, mas, logo volta à ficar firme em sua decisão.

-TOM! Você tem que me explicar agora!... Por favor... Não quero ser excluído do que meu próprio diário faz...

-...

- E-eu... Estou com m-medo de te contar, Harry...

-Porque?...

-Não quero que você me odeie, ainda mais quando estou tentando fazer o certo... Eu já fui odiado e ainda sou muitas vezes... Não quero que com você aconteça o mesmo, se não, é sinal que realmente sou amaldiçoado...

-Tom...

-Essa Câmara, foi... Um presente de um dos meus ancestrais... Salazar Slytherin... O Fundador da Sonserina... A última linhagem ofioglota conhecida... O ancestral de Voldemort...

- O q-quê?...

- A língua das cobras é um dom hereditário, você é uma exceção, assim como eu...

Vejo o Harry se afastar um passo precedendo o quê vai vir. Como sei que não conseguirei terminar se o vê-lo assim com medo de mim, então levanto um pouco minha cabeça e fixo meu olhar em um ponto acima do Harry, onde nem em minha visão panôramica consiga ver algum vislumbre dele. Dele se afastando de mim e tudo o quê estou tendo construir ruindo como um castelo de cartas.

- Eu não nasci, fui criado. Fui criado com o assassinato de uma inocente. Como todas as horcruxs são criadas. Sou uma horcrux, uma horcrux de Voldemort.

- Tom Marvolo Riddle é o Lord Voldemort. Eu sou parte da sua alma, separada dele com o propósito de aumentar sua longevidade, de fazê-lo imortal e mais poderoso...

Me agacho, colocando minha cabeça entre minhas mãos. Nunca mais poderei encará-lo, ou tocá-lo de novo.

- Por conta disso, sou ofioglota e... Também por causa da separação da minha... Ou nossa alma, Voldemort perdeu a sanidade... E por isso, o atacou, matou sua família e tentou matá-lo... Não que eu ache que ele ou eu não teria feito isso mesmo são...

-Ah, eu lamento tanto, Harry... Eu vou tentar consertar essa guerra... Mesmo que isso não vá mudar nada...

Me sinto tão fucking frágil... Não queria que ele me visse assim, como o garotinho solitário do orfanato que todos temiam e evitavam. E que sentia,... sentia dor, medo, solidão. Que queria um pai, uma mãe, um irmão, só alguém que ele amasse e o amasse de volta.

-Porque?...

-Porque eu te amo...

Começo a chorar e sei que é verdade. Lembro a quanto tempo não saio dos muros que criei em volta dos meus sentimentos e da máscara que aprendi a vestir. Lembro de quando essa máscara passou a ser como eu mesmo me sentia, insensível e inerte aos sentimentos dos outros e a elas em si. E quando começou a ser como eu me sentia em relação à mim próprio. A única coisa que me fazia sentir vivo era as Artes das Trevas, era torturar e fazer os outros sofrerem.

E percebi porque amava tanto o Harry.

- Eu me apaixonei por você, antes mesmo de conhecê-lo...

- Você me faz me sentir vivo... Mesmo quando eu deveria já ter morrido, ou nem tenha estado vivo em algum momento para começar... Nem quando eu ainda não tinha dividido minha alma. Eu já estava morto por dentro.

- Você tem uma aura de vida em volta de você. Você vive. Mesmo quando estava quase morrendo ano passado.

- Você me faz amar Quadribol, mesmo eu não vendo sentido nele. Pelo simples fato que o ar é o seu lar. É o lugar onde você é completamente você, livre.

- Você me fez gostar de ensinar alguém, mesmo isso tendo sido um tormento para mim no passado. Pela primeira vez, considerei que alguém pudesse ser melhor que eu, mais importante para mim que eu próprio...

-Mas, sei o monstro que sou, sei o quê aconteceria se eu ficasse por perto. Não aguentaria não tocá-lo. E você ainda é tão novo...

- Não suportaria corrompê-lo. E não sei como poderia não fazê-lo...

- E você não iria me querer por perto, não quem matou seus pais.

- Irei absorver as outras horcruxs e derrotarei Voldemort em seu lugar então, por favor... Não me odeie.

- Tom... Olhe para mim...

Balanço a cabeça, não tenho coragem depois de tudo que falei. Mas, sinto a mão do Harry em meu ombro.

- Você não fez nada, foi seu futuro eu, um seu eu insano.

Olho finalmente para o Harry, ele parece assustado e sorrindo forçadamente porém... Ele está tentando me aceitar mesmo depois de tudo...

- Nós podemos derrotar Voldemort juntos...

Sim... Talvez isso pudesse acontecer. Então penso em mim próprio e como poderia me controlar até o Harry crescer antes de tocá-lo e sei que não conseguiria. Hora de voltar a ser um sonserino no lugar de um lufano.

Me levanto devagar e seguro a mão do Harry, essa provavelmente vai ser a última oportunidade que terei em um longo tempo de fazer isso.

Eu o beijo, mas é um beijo de despedida. Então deve ser aceitável.

Depois de quebrar o beijo entrego meu diário para o Harry e o levo até seu quarto.

Dou um beijo em sua testa...

E sussuro...

- Até Harry... Estude e seja um adolescente bruxo normal...

E então aparato para fora do castelo, já que não conto como um ser vivo para a barreira.

Nós vamos ficar um longo tempo sem você me ver, Harry.


Notas Finais


Sobre a leitora que comentou sobre eu ter destruído a visão do Tom que ela tinha. Amore, o Tom é tudo que você imagina e muito mais.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...