História Harry Potter em; e se tudo fosse diferente? - A carta de hogwarts

Mais uma vez o dia amanheceu, e Harry acordou para mais um dia.

Ele se exaltou e saiu correndo do quarto, seu aniversário fora ontem, então era de se esperar que a sua carta tivesse chegado.

A família Potter estava tomando café na cozinha, Hannah e Algie tentavam travar uma briga com o xarope de bordo, mas Lily o tirou da mão deles, os gêmeos fizeram careta mais logo voltaram a comer.

— Mãe! Mãe! — Harry chamou — chegou alguma carta?

— Bem tem uma carta do Ministério para o seu pai — ela falou enrolando — uma carta da Amélia para o Algie e um anúncio de televisão e só.

Lily viu a expressão do filho murchar e sorriu para ele

— Está tudo bem Harry — ela consolou - a sua carta vai chegar

Ele assentiu e se sentou cabisbaixo

— Panqueca? — seu pai perguntou ao filho e ele assentiu novamente, ele pegou o xarope e virou na panqueca e o viu se espalhar pela massa.

— Sra. Potter — o elfo doméstico chamou — uma coruja veio deixar uma carta.

Lily se levantou rapidamente e foi até o elfo.

— Obrigada — ela agradeceu e o elfo assentiu saindo — Harry! Harry! É a sua carta!

O menino correu em direção a mãe animado, seus olhos correram pela carta e pelas palavras escritas, a cada letra ele ficava mais excitado com o que estava acontecendo.

“Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Diretor Alvo Dumbledore.

(Ordem de Merlin, Primeira classe, Grande feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)

Prezado Sr.Potter

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começa em 1° de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

Minerva McGonagall

Diretora Substituta”.

Assim que Lily terminou de ler, a cabeça de Harry explodiu como fogos de artifício, ele iria para Hogwarts!

— Você vai para Hogwarts! — James comemorou — meu filho está crescendo tão rápido! — ele fingiu limpar uma lágrima

— logo será Lizzie e Justin, ai eu e sua mãe ficaremos sozinhos aqui.

Hannah pulou no pai.

— Nós nunca vamos te abandonar papai! — Algie concordou.

James sorriu para os filhos e os abraçou, ele sabia que o momento em que Hannah e Algie fossem para Hogwarts estava próximo, afinal eles eram apenas dois anos mais novos que Harry, assim como Amélia.

— Bom dia família! — Sirius gritou entrando na cozinha seguido, Por Marlene, Amélia, Alex e Remus

— O que vocês estão comemorando? — Remus perguntou.

— Harry recebeu a carta para Hogwarts! — James exclamou.

Os Black comemoraram e começaram a falar e dar conselhos.

— Harry se você precisar de conselhos sobre os estudos, pode me mandar uma carta — Remus falou e Harry sorriu para o tio.

— Ou sobre conselhos com as meninas — Sirius piscou para ele e chegou mais perto do afilhado — elas gostam de caras confiantes, foi assim que eu conquistei a sua tia.

Marlene ouvindo isso revirou os olhos ela se virou para o sobrinho.

— As meninas gostam de caras sensíveis Harry — ela disse para ele — e o seu tio não me conquistou, eu que conquistei ele.

— E não se esqueça de fazer umas marotagens por nós — James se aproximou do filho — antes de você ir, nos vamos te ensinar algumas coisas

— Vocês não vou ensinar nada! — Lily repreendeu — vocês me deram trabalho o suficiente por sete anos! Eu não vou fazer meu filho dar trabalho para o pobre monitor.

— Tem razão Lírio, não vamos — ele olhou para Harry e deu uma piscadela.

Lily revirou os olhos.

— Tem outra carta aqui — ela anunciou — é para você Harry, O Rony e a Gina estão te convidando para ir para a Toca.

Harry comemorou, os seus amigos provavelmente já haviam recebido as suas cartas, ele não podia esperar para falar com eles sobre o ano escolar. Harry foi junto aos pais.

— Você está ansioso né? — Lily perguntou ao filho.

— Estou — admitiu — eu tenho medo de ir parar na Sonserina e acabar decepcionando vocês.

— Você nunca iria nós decepcionar filho — Lily disse — você e seus irmãos são as coisas dos quais nós mais nos orgulhamos na vida.

— E nem todos os bruxos que foram para a Sonserina foram maus, Merlin era da Sonserina — James pontuou — mas nem todos os alunos das outras foram santos. Eu tinha um amigo da Grifinória chamado Peter Pettigrew, ele fazia parte dos marotos você deve ter visto o nome dele no mapa.

Harry se lembrou, do quarto nome no mapa do maroto que não conseguiu identificar, ele sabia que Pontas era seu pai, Almofadinhas era seu padrinho e Aluado era seu tio Remus, e agora ele sabia quem era Rabicho.

— Peter... Ele... Ele fez algumas escolhas erradas — Lily disse — ficamos arrasados quando descobrimos o que ele fez

— o que ele fez? — Harry indagou

— Ele se uniu a Nashton Horvath — James disse com um semblante sério.

— Quem é Nashton Horvath? — perguntou Harry, por algum motivo, talvez a expressão facial dos seus pais, ele sabia que esse homem não era alguém bom, o jeito que James pronunciou o nome dele, como se fosse uma espécie de tabu o deixou preocupado.

— Ele é um poderoso bruxo das trevas que se rebelou contra a sociedade bruxa a muito tempo — James explicou — ele é preconceituoso e já matou vários trouxas e mestiços, apenas por não terem sangue puro. Os Aurores estão atrás dele há anos, mas ainda não o encontraram.

— Ele está reunindo vários seguidores — Lily continuou — para formar a Ordem das Trevas, e Peter se uniu a ele.

— E isso nos mostrou uma coisa Harry — James se ajoelhou em frente ao filho — não importa qual seja a sua casa, tanto o bem quanto o mal podem vir de qualquer lugar.

— E mesmo se você for para a Sonserina, está tudo bem, nós sempre apoiaremos e amaremos você incondicionalmente — Lily disse — porque nós somos a sua família.

Harry abraçou os pais, depois dessa conversa ele se sentia mais seguro em relação a seleção das casas.

De tarde ele foi para a casa dos Weasley, ele adorava os Weasley, a chefe da família Molly Weasley sempre o tratou como se fosse seu próprio filho, e Harry sempre se divertia com os irmãos de Rony, que não eram poucos

Apesar de Harry ser mais próximo de Rony que consequentemente fez amizade com Gina a irmã dele, ele também sempre simpatizava com os gêmeos Fred e George. Harry não conhecia muito bem Bill e Charlie, já que Charlie estava na Romênia estudando dragões e Bill havia se tornado Auror.

Assim que Harry entrou, a Sra. Weasley logo perguntou se ele estava com fome, ela sempre se preocupava com a fome dele, ele poderia estar do tamanho de Duda que ela iria exclamar "Você está muito magro Harry! Coma mais um pouco!".

Quem Harry era para negar? Ele havia herdado também o apetite do pai e do padrinho.

Ele logo se juntou aos amigos, já que Luna e Neville também já estavam lá.

— Vocês já receberam a carta de vocês? — Harry perguntou.

E eles assentiram.

— Meu pai não estava na sala quando a minha coruja chegou — Luna disse — eu gritei tanto que ele achou que estavam invadindo a casa.

Neville riu.

— Meus pais ficaram animados, eu não conseguia parar de falar sobre isso.

— Eu também não — Rony disse — a minha carta e a da Gina chegaram ao mesmo tempo então a mamãe quase infartou quando viu nós dois pulando no sofá com as cartas em mãos.

— Ela também quase chorou — Gina ajeitou a postura e fez uma cara triste e colocou a mão no peito — ah eu não acredito que os meus bebês estão crescendo.

Ela imitou a voz da senhora Weasley fazendo os amigos rirem.

— Meu pai fez a mesma coisa — Harry disse e se virou para Gina — você merecia um Oscar.

Gina corou pelo elogio e Luna a encarou com uma sobrancelha erguida, a ruiva revirou os olhos mudando de assunto.

— Eu acho que vou parar na Grifinória, toda a família Weasley foi da Grifinória — ela disse.

— Eu gosto da Corvinal — Luna falou — um dos amigos do meu pai que era da Corvinal me falou que o teto do Salão Comunal tem o céu estrelado.

Os amigos olharam para Neville.

— Grifinória também, mas acho que a Lufa-Lufa não seria tão ruim assim.

— Todas menos a Sonserina — afirmou Rony — eu não quero correr o risco de ficar mau, sabem todos os bruxos que foram da Sonserina eram maus — ele pontuou novamente.

— Nem todos — Harry disse, e todos o olharam surpresos.

— o que disse Harry? — Perguntou Gina.

— Meu pai me disse que ele tinha um amigo da Grifinória que se juntou ao lado das Trevas. — respondeu ele.

Todos ficaram chocados.

— Por essa eu não esperava — Disse Rony.

— Nem eu — Todos responderam em uníssono.

— Pois é — Continuou Harry — O nome dele era Peter Pettigrew, ele fazia parte dos marotos, o grupo de amigos do meu pai na época de escola. Meu pai me disse que ele se uniu aos seguidores de Nashton Horvath.

Todos ficaram mais surpresos ainda.

— Nashton Horvath ? — Perguntou Rony — Aquele bruxo das trevas que está atacando trouxas ?

— Esse mesmo — Harry respondeu — Meu pai me disse que isso ensinou pra ele que tanto o bem quanto o mal podem vir de qualquer lugar, não importa qual seja sua casa!

— Talvez tenha razão — Disse Neville — Não vamos nos deixar influenciar por uma casa.

— Verdade — Disse Gina — Eu imagino como os pais do Harry devem ter ficado tristes pelo que esse amigo deles fez.

— Minha mãe disse que ficaram arrasados — Disse Harry — Principalmente meu pai, pois era um dos melhores amigos dele se juntando ás forças das trevas. Ele valoriza muito as amizades. Além disso meu pai odeia forças das trevas desde sempre, assim como eu.

— Todos nós odiamos — Gina disse — Esse Nashton Horvath deve ser um monstro mesmo por atacar trouxas só por terem sangue diferente.

— Com certeza — Disse Neville — Tem poucas famílias Sangue-Puro hoje em dia. Se não tivéssemos nos casado com Trouxas, teríamos sumido da face da terra. Não entendo como ainda tem gente que alimenta esse preconceito idiota.

Todos concordaram.

— Mas vamos deixar isso pra lá — Disse Harry — O que importa é que finalmente vamos para Hogwarts.

— Eu estou tão animada! — Luna exclamou — esse ano vai ser inesquecível!

Harry sorriu concordando. Os cinco passaram muito tempo conversando até Lily o chamar para ir embora, Harry se despediu dos amigos e partiu.

Ele já estava com sono quando chegou, afinal já era tarde, o tempo passava rápido quando eles estavam juntos, conversando, fazendo brincadeiras e imitações.

Harry se deitou na cama, relembrando da conversa que teve com os amigos sobre Hogwarts e a afirmação da Luna, aquele ano realmente seria inesquecível, Harry apenas não sabia o quanto.