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História Harry Potter: The Legacy -Harmione - Capítulo 3


Escrita por: IannaContente7

Notas do Autor


Hey! Boa leitura ❤

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Harry Potter: The Legacy -Harmione - Capítulo 3

Por volta das 22:00 horas da noite, Harry e Hermione ainda discutiam, em sua suíte, sobre o filho mais novo que não gostava de Hogwarts. Ambos conseguiam entender a frustação do garoto, não era fácil ser comparado ou não atender as expectativas que as pessoas criam sobre você. Todavia, ainda era doloroso saber que o menino preferia não ser filho do casal.

Hermione repousava a cabeça no peito de Harry, enquanto ele, fazia carinho nos cabelos dela, não deixando de admirar o quão bonito ficava os cachos castanhos dela esparramados sobre o seu tórax. Como ele havia sobrevivido dois dias inteiros sem isso? Hermione apertou mais o marido contra si mesma, como se tivesse medo que ele lhe escapasse. Com uma das mãos livre, Harry levantou minimamente o queixo da amada e depositou um suave beijo nos lábios dela.

-Não irei pegar mais nenhuma missão perigosa –ele disse ao se distanciar o mínimo possível.

-Fico feliz em ouvir isso –respondeu Hermione se inclinando para beija-lo, dessa vez mais demoradamente –Não consigo parar de pensar no que o Hugo disse, sobre não estarmos presentes.

-Eu sei –disse Harry suspirando –algumas vezes.... eu gostaria que ele fosse mais parecido com Lily e Tiago, não me leve a mal, meu amor –apressou-se a dizer -é só que, eu consigo entender os gêmeos.

-Eu entendo você -disse Hermione –mas é bom que Hugo seja diferente.

-Eu sei...

Eles ficaram em silêncio por um tempo.

-Eu imaginei que Hugo seria o mais maroto de todos, você sabe, ele passou mais tempo com Sirius do que conosco –disse Harry e Hermione suspirou pesadamente –desculpe, eu sei que você não gosta de tocar nesse assunto.

Hermione comprimiu os lábios. Ela se culpava por não estar tão presente na vida de Hugo quanto na dos gêmeos. Primeiro, a gravidez de Hugo foi totalmente inesperada e não veio em um bom momento, os gêmeos já estavam prestes a completar dois anos, então aquela fase do choro o tempo inteiro, privação de sono e cuidado triplicado já estava diminuindo consideravelmente, o que significava Hermione poderia voltar para o trabalho em breve. Contudo, com um novo bebê a caminho as coisas saíram do controle, seriam mais alguns anos de privação do sono, choro o tempo inteiro e cuidado triplicado e demoraria mais para que ela voltasse a ativa no ministério. É claro que ela teve ajuda, Harry apesar de trabalhar, sempre a ajudava e era participativo em tudo e além disso eles tinham Sirius que fazia um papel de avô exemplar.

Quando Hugo completou 3 anos, Hermione voltou a trabalhar ativamente no Ministério e subiu rápido de posto e de carreira, no entanto, isso significou menos tempo dedicado aos filhos e a mesma situação aconteceu com Harry. Por momento, durante a infância dos filhos, o casal cogitou seriamente em abandonar o trabalho, afinal, possuíam dinheiro o suficiente para viverem sem precisar trabalhar, entretanto, nenhum dos dois seriam felizes de tal modo.

-Eu amo você e amo a família que construímos juntos –ela disse se alinhando mais a Harry –vamos conseguir, sempre conseguimos.

Harry tascou um beijo no rosto dela, mas antes que pudesse falar mais alguma coisa, o barulho da campainha atingiu seus ouvidos. Ele franziu o cenho, quem em nome de Merlin poderia ser? Harry e Hermione se levantaram da cama, ele colocou uma camisa branca e uma calça moletom cinza, enquanto ela, se contentou em vestir apenas um robe azul. Ambos pegaram a varinha e se dirigiram as escadas, onde se encontram com Sirius, de pijama, mas carregando a varinha em uma das mãos.

-Quem deve ser? -ele indagou.

-Não faço a mínima ideia –disse Harry atento –fiquem aqui.

Calmo, porém atento, Harry se dirigiu até a porta, a abriu e com muito esforço evitou que seu queixo caísse.

-Amos Diggory! -disse Harry quase não acreditando no que via.

-Harry Potter –disse Amos entrando na casa sem ser convidado.

Harry piscou duas vezes, atordoado, o que em nome de Merlin, Amos Diggory, em uma cadeira de rodas com uma jovem acompanhante, estava fazendo em sua casa, tarde da noite. O espanto era tanto que Potter nem conseguia falar, ele olhou para esposa que também tinha um semblante confuso e em seguida para Sirius que parecia mais atordoado que o próprio Harry.

-Sr. Diggory –interveio Hermione se aproximando –estamos .... surpresos...

-Mesmo? -perguntou Amos –esse foi o único modo que eu encontrei de falar com o seu marido. Eu tentei outros métodos, tentei marcar um horário, mas sempre desmarcam porque o senhor Potter precisou cuidar de algo mais importante.

-Amos –disse Harry que havia recuperado a fala –eu entendo, peço desculpas, mas vir em minha casa no meio da noite, quando meus filhos estão se preparando para o novo ano na escola, isso não é certo.

-A verdade é que você está me evitando, Potter.

-Amos, acho melhor você se acalmar –disse Sirius se aproximando.

-Me acalmar? Estou tentando contato a meses!

-Calma –interveio Hermione mais uma vez –Meu marido é chefe dos Aurores, ele é responsável por muita coisa...

-Definitivamente ele é -disse Amos com desprezo –por meu filho principalmente.

Harry e Hermione se entreolharam, a morte de Cedrico ainda era algo que machucava Harry.

-Amos, sentimos muito pela sua perda –disse Hermione.

-Voldemort o queria –disse Amos apontando para Harry -Você foi o responsável então agora quero que me ajude, que me ajude a trazê-lo de volta.

-Amos, isso não é possível, não existe magia... –iniciou Harry.

-O Ministério tem o vira-tempo! –disse Amos triunfante.

-Todos os vira-tempos foram destruídos na batalha do departamento de Mistérios há anos atrás -Hermione falou imediatamente.

-Não minta, Ministra –disse Amos –ouvi boatos sobre Teodoro Nott.

-Exatamente, eram boatos –disse Hermione séria.

-Quantas pessoas morreram pelo menino-que-sobreviveu? Salve uma delas, Harry Potter.

Harry suspirou e seu rosto endureceu.

-Lamento, minha esposa diz a verdade, a história sobre Teodoro Nott não passava de um boato.

Um barulho vindo da escada invadiu os ouvidos de quem estava na sala e pela primeira vez a moça que acompanhava Amos se pronunciou

-Olá, Hugo.

Hermione franziu o cenho, ela estava prestes a aparatar no topo da escada para pegar quem quer que tivesse ouvindo no flagra, mas a tal garota já havia denunciado.

-Venha aqui, Hugo –disse Hermione.

Uns segundos depois, um garoto de cabelos pretos e pijama verde cinza apareceu, envergonhado e encolhido.

-Não vai cumprimentar a ... -ela olhou para a moça.

- Bridget ... Bridget Diggory.

-Diggory? -indagou Sirius.

-Ela é minha sobrinha –disse Amos.

-E além disso, sou cuidadora dele, trabalho no Upper Flagley, conheci Hugo hoje de manhã, na praça central, onde está o seu belo cachorro? -ela indagou.

-Ah, Hugo me disse que havia conhecido uma nova amiga –disse Sirius.

Hermione, no entanto, ainda franzia o cenho, desconfiada, mas antes que pudesse falar algo, Amos se pronunciou:

-Vamos, Bridget, vejo que Potter se tornou o que mais temia, um homem frio do Ministério.

Após observar Amos e Bridget partirem, Hermione voltou sua atenção para Hugo.

-Escutando conversa dos outros, foi isso que lhe ensinamos? -indagou Hermione. 

-Dê um tempo para ele, Hermione –pediu Sirius.

Mas Hermione balançou a cabeça negativamente.

-Isso o que você fez foi errado, realmente errado.

-Desculpe, posso ir para o meu quarto? -pediu Hugo e a mãe balançou a cabeça em afirmação.

Hugo correu em direção ao seu quarto e Sirius foi atrás do neto, deixando Harry e Hermione sozinhos na sala. Eles se olharam por uns segundos.

-Se lembra quando nós escutávamos conversas por baixo da capa.

-Claro, mas eu precisava chamar a atenção dele.

-Eu sei –disse Harry –pelo visto os rumores sobre Nott estão fortes, sabe o que significa?

-Mais trabalho para nós -respondeu Hermione cansada levando uma das mãos ao pescoço –vamos tentar dormi, amanhã será um dia cheio.

Enquanto isso, no quarto de Hugo, Sirius tentava animar o neto, mas não tinha quase nenhum sucesso na tentativa. No entanto quando estava prestes a ir embora, Hugo o chamou.

-Vovô, é verdade, sobre o vira-tempo?

Sirius hesitou por um momento.

-Devemos confiar no que seus pais disseram.


Notas Finais


Eai? Oq estão achando? No momento sei que está parecendo Criança Amaldiçoada, no entanto, prometo que daqui pra frente as coisas vão se distanciar daquele livro!


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