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História Harvest Moon: Life In Summer Valley - O Início


Escrita por: LorenaLuiza e Balleseros

Notas do Autor


Espero que gostem, certo?

Capítulo 1 - O Início


POV. LOUISE

“Numa cidade pacata conhecida por ter um verão extremamente quente, duas crianças foram encontradas soterradas por pedras. Um casal de gêmeos, aparentando seis ou sete anos de idade, desmaiados e extremamente feridos, porém vivos. Um milagre, realmente, disseram os médicos. Nunca apareceram parentes deles perguntando sobre os mesmos, o que era um fato inexplicável; como diabos aquelas crianças se meteram lá e ainda saíram vivas?” dizia aquele velho e amarelado jornal que guardo desde que eu e meu irmão acordamos do coma, no qual passamos cinco anos desacordados.

Desde então, já se passaram mais dez anos e estamos na casa dos vinte. Nossos nomes? Fomos apelidados de Dylan e Louise Doubeau. O sobrenome pertencia ao prefeito, que nos acolheu quase como seus próprios filhos.

Fomos bem recebidos nessa mesma cidade, pois todos simpatizavam conosco. Éramos tão queridos que a velha e abandonada fazenda da cidade foi gentilmente “emprestada” para nós dois, mais para mim do que para Dylan, que se meteu em um negócio de construções com um amigo dele.

Quando recebemos a notícia do recebimento da fazenda, Dylan e eu fomos visitá-la para dar uma olhada. Tratava-se de um rancho extenso com algumas construções caindo aos pedaços e mato alto dificultando a visão. Destacavam-se na paisagem um alto moinho de tijolos avermelhados e uma casa pequena de dois andares, esta última devendo ser onde eu e meu irmão moraríamos em breve. Também estavam por lá um galinheiro azul, um estábulo para cavalos, dois currais grandes e outra casa de madeira, parecida com a anterior.

– Qual será o nome deste rancho? – indagou Dylan, de repente.

– Já que pertencia ao prefeito – respondi –, é óbvio que colocaremos nosso sobrenome. Fazenda Doubeau. Soa bem, não acha?

– Genial!

Fazenda Doubeau, nosso novo lar. Fazê-la próspera e famosa parecia um desafio e tanto, e é claro que nunca recuso desafios. Ainda com esse pensamento, fui até a casa onde eu e Dylan ficaríamos. Era perto da entrada da fazenda, e mais para frente na estrada ficava outra construção que parecia um pet shop. Entrei na casa e imediatamente disparei a tossir, em meio a tanta poeira. Prestando atenção, até estava em bom estado. Tratava-se de uma cozinha-sala simples no primeiro andar e um quarto com banheiro no segundo. Voltando para fora, percebi que o velho prefeito estava por lá.

– Ah, finalmente vocês saíram daí – exclamou ele, animado. Era estranho como sua barba negra nem se mexia quando ele falava. Sempre me perguntei se moravam alguns insetos por lá. – Temos um longo dia pela frente. Espero que estejam prontos para dar uma passeada pela vila.

Ele foi até Dylan e o cumprimentou com um tapa nas costas e seu sorriso banguela. Eu não estava interessada em andar naquela cidadezinha caipira e minúscula que eu já conhecia muito bem, mas não quis magoar o velho prefeito Jacob por ele ser gentil demais comigo então aceitei o convite. Demos um passeio curto pela rua principal, vendo lojas e visitando casas de pessoas velhas. No final da tarde, nós três paramos em um restaurante pequeno para conversar.

– Se meus pés não doessem tanto, poderíamos passear ainda mais. Passar pela montanha atrás do rancho, refrescar nossos pés no lago... – começou Jacob, bebericando seu café.

– Sem problemas. O passeio de hoje já está de bom tamanho. – dissemos eu e Dylan, quase em coro, com um sorriso amarelo no rosto.

Não queríamos andar ainda mais com aquele velho, e isto estava claro em nossos rostos. Logo, um garçom jovem e ruivo nos trouxe dois copos de suco de maracujá. Ele andava de um jeito desastrado e divertido, por isso o segui com o olhar até ele entrar na cozinha novamente.

– Está certo, então. Apesar de o nosso dia estar sendo maravilhoso, sinto muito por ter uma notícia ruim para vocês. Nossa cidade preza muito por aquela fazenda e todos nós esperamos que vocês façam um bom trabalho nela. Dar-lhes-ei um prazo de cinco anos para deixarem a fazenda em um bom estado, como quando era cuidada pelo antigo dono. Do contrário, terão que deixar de viver por lá.

Meu irmão e eu nos entreolhamos, sérios. Não parecia difícil, com alguma ajuda tudo ficaria bem.

– Você acha mesmo que não conseguiremos fazer isso? Olhe bem para mim – Dylan mostrou os músculos do braço com orgulho. Fiquei quieta, envergonhada por todos os clientes do restaurante estarem olhando para ele. –, eu posso fazer tudo. Essa fazenda vai ficar novinha em folha.

– É o que espero de vocês, Dylan e Louise.

O prefeito levantou-se e bebeu o que restava de café num gole, então pegou a bengala e saiu logo depois de pagar a conta, deixando dois jovens determinados no restaurante quase vazio. Como eu já disse, não seria uma tarefa muito difícil para pessoas como nós fazer uma fazenda velha ficar famosa. Acabando o suco, saímos do restaurante rapidamente e voltamos para a fazenda, para arrumar a casa. Usamos uns móveis antigos fornecidos pelo prefeito para decorá-la; apenas duas camas de solteiro, uma geladeira e um fogão velho, uma cômoda de madeira e uma tevê pequena. Estava mais do que bom para pessoas sem dinheiro como nós dois, então não pudemos reclamar, só agradecer.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Comentários, por favor? Eu agradeço muito por ler.


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