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História Hate... Or NAH! - Desde o começo tá nessa guerrinha ridícula!


Escrita por: aussieostrich

Capítulo 7 - Desde o começo tá nessa guerrinha ridícula!


Fanfic / Fanfiction Hate... Or NAH! - Desde o começo tá nessa guerrinha ridícula!

Angie’s Pov...

 

Acordei era sete da manhã, com uma mensagem da Cibelle, falando uma coisa que não fez muito sentido pra mim;

“Sei que quando eu te contar isso, você não vai acreditar, ou talvez você acredite já que da baixinha pode se esperar qualquer coisa. Mas, enfim, ela tá precisando da gente, parece que tem alguma coisa a ver com carros caindo no rio após uma tentativa de assassinato e ficha criminal. Bom, me encontra na casa dela depois do almoço. Beijos da sua Gostosa. Eu te amo!”.

- Como assim!? – exclamei, olhando pra tela do celular sem acreditar no que lia.

Respirei fundo, okay, se a baixinha precisava de mim, eu estaria lá pra ela.

- Angel, acor... Tu já tá acordada? – Tamires entrou no quarto me chamando, e se espantou ao me ver acordada ás sete.

- Tu ficou sabendo de alguma coisa em relação á algum carro que caiu em algum rio na cidade? – perguntei e ela riu.

- Sim, eu fiquei sabendo. Na verdade a cidade todinha. Vim te acordar pra isso, vem ver, a tua melhor amiga tá famosa. – ela disse, fazendo uma cara engraçada, e eu corri, descendo as escadas atrás da minha irmã.

Cheguei á sala, e Gisele estava sentada no sofá, rindo, e com uma xicara enorme que devia estar cheia de achocolatado.

Na televisão, a baixinha falava, ela estava com um corte na testa, mas seus cachos faziam com que não se destacasse muito, ela meio que ria pra câmera, mas não ria, pois a tia estava do lado, certeza.

- Aconteceu de repente. – ela falava. – Eu fiquei com muito medo quando percebi que o carro tava sem freio. Mas ocorreu tudo bem.

- Você é menor de idade e não devia estar atrás de um volante, o que sua mãe tem a dizer em relação a isso? – a repórter perguntou para a baixinha, que ficou emburrada.

- Olha, a forma como a minha mãe me cria, me educa, não diz respeito á ninguém, muito menos á uma repórter intrometida que nem você. Com licença que eu tenho uma ficha criminal pra preencher. – a baixinha saiu do ar, e assim voltou á repórter que lançou um sorriso murcho pra câmera e se despediu.

- Gente! Angel, ás vezes eu me pergunto se você andar com a Lana é uma boa ideia.

- Gisele, boa ideia, definitivamente não é, ela é uma péssima influencia. Mas, sei lá, eu não consigo mais me afastar dela.

- Eu acho ela engraçada. Que tipo de gente louca fala assim com uma repórter ao vivo? – Tamy perguntou e eu ri assentindo.

- Vou me banhar, merendar, e vou no colégio porque tenho que falar com a minha professora de teatro e de lá eu vou lá pra casa da Lana. – falei sorrindo pras minhas irmãs e subindo as escadas de volta ao meu quarto.

Tomei o banho mais demorado de toda a minha vida, voltei ao quarto já passava das sete e quarenta, vesti a minha blusa preferida que dizia na frente “Don’t stop believing!” e meu nome na parte de trás. Vesti meu short jeans preto e calcei minha sapatilha também preta.

- Angel? Você? Usando essa blusa? – Gisele perguntou assim que me viu.

- O que tem ela? Eu sou gleek, não vejo problema algum. – falei dando de ombros e indo para a cozinha.

Eu sabia muito bem o que tinha ela, fazia muito tempo que eu não á usava, lembranças demais aquela simples blusa me trazia, algumas agradáveis, outras nem tanto. Mas tudo bem, eu está usando-a era um bom sinal, significa que eu estou superando, e eu sempre estou superando.

Fiz um sanduiche e peguei uma caixa do meu achocolatado preferido, coloquei na minha xicara dos Jonas Brothers e voltei a sala, me sentando no sofá entre Gisele e Tamy.

- Você chegou que horas ontem? – Tamy perguntou.

- Era um pouco mais de uma hora.

- Que cedo! – Gisele.

- Tinha muita coisa que me desagradava naquela festa, tipo maconha. – falei e as meninas começaram a tossir, se engasgando com o meu comentário. – Mas eu não usei, eu juro.

- Se eu soubesse que ia ter esse tipo de coisa na festa eu não tinha deixado você ir. – Tamy falou, olhando pra mim com os olhos cheios de lagrimas, de tanto tossir.

- Calma, não foi nada demais, e da próxima vez EU é quem não vai querer ir. – murmurei, bebendo um gole do meu achocolatado.

- Meu Deus! Tá louca! Se a dona Angela descobre que a gente deixou o xodó dela ir pra uma festa onde rolou de tudo, nós estamos mortas. – Gisele comentou e eu ri.

- Xodó? Tá, né.

- Você veio com quem? – Tamy perguntou.

- Com... Um colega. – disse, me lembrando da noite anterior.

Colega? Não, ele não era meu colega. Ele só era um ser repulsivamente fofo, mas quem eu odiava.

 

FLASHBACK ON...

 

Cansada me definia naquele momento. Meus olhos ardiam por causa da fumaça e das luzes, tinha até visto um incêndio na cozinha, as luzes me deixaram encandeada e eu precisava de um pouco de ar sem cheiro de droga e precisava também ficar longe de pessoas que me diziam que eu era um unicórnio e que estavam molhadas de suor me deixando fedorenta.

Depois de muito enrolar rodar a saída, ao chegar aos portões, para minha sorte eles estavam abertos. Desci do salto e passei a caminhar com eles nas mãos. Quando eu cheguei na esquina ouvi passos atrás de mim, prendi a respiração, quem estava atrás de mim? Sei que o certo á se fazer é, sei lá, correr, mas eu estava com medo demais pra fazer qualquer coisa, então minha única reação foi olhar pra trás.

Quase chorei de tanto que fiquei aliviada. Tudo bem que ele não era a melhor coisa do mundo, mas pelo menos não era um assassino em serie ou um estuprador.

- VOCÊ QUASE ME MATOU DE SUSTO, SABIA? – gritei para ele, que me olhou espantado.

- Desculpa. – ele disse e eu revirei os olhos.

Ele era diferente, ele não era idiota como os outros. Que droga!

A rua era escura, mas assim que eu dobrei na avenida, as luzes me iluminaram. Pizzarias, a North Avenue era a avenida mais top da cidade, pois fora os melhores lugares para se comer, como McDonalds, Bob’s entre outros, tinha o shopping da cidade. Sim, o único. E as meninas amavam mais aquela avenida, pois, no final dela tinha a pista de skate, onde normalmente nos encontrávamos para estudar, o que era estranho. Eu já preferia a East Avenue já que no final dela tinha o East Park, e eu me sentia bem no meio daquele verde e tal.

- Você vai sozinha pra casa? – ouvi ele perguntar.

Estava quase do meu lado e eu nem tinha percebido.

- A sua casa não é pro outro lado? – perguntei.

- É, é sim. Mas minha mãe me ensinou a ser cavalheiro, então eu quero saber se você vai pra casa só.

- Tá vendo mais alguém aqui além de você? – perguntei.

Porque ele me tirava tanto do sério? Talvez porque ele me lembra o meu Grandão, Cory... afastei aquele pensamento se não começaria a chorar ali mesmo. Ele só foi cuidar dos gleeks lá em cima, Angel, ele tá melhor do que nós. E aqui estou eu, quase chorando por isso. Novamente.

- Não. Eu posso ir lhe deixar em casa? – ele me pareceu tão simpático que eu não pude ser ignorante com ele.

- Shawn, não precisa, sério. Eu posso ir sozinha, afinal de contas nem é tão longe assim, é só alguns quarteirões daqui. Fica tranquilo.

- Não, eu não vou ficar tranquilo, me deixa te fazer companhia, eu prometo não falar nada pra não te irritar. – ele disse.

Ele era tão diferente dos outros que chegava a ser injusto. Mas ele tinha que andar justo com o Norman? Sério?

- Ok. Mas não é pra falar nada. – falei me dando por vencida e caminhando na frente.

- Ok.

E ele me seguiu. O tempo todo um passo atrás de mim, e ele não falava nada. Passamos pelo bar do Karaokê. E ele começou a cantar a musica que passava lá dentro. Era a da Icona, e ele cantava num modo acústico, e aquilo me fez quase chorar, a voz dele era linda, e ele estava cantando uma das minhas musicas preferida.

- Da pra parar de cantar? – pedi, me virando pra ele.

Não queria soar com tanta raiva, mas ele já me lembrava o Cory dai ele começa a cantar, me irritou.

- Desculpa. Eu não sabia que eu cantava tão mal. – rimos.

- Não é isso, é só que... Você me lembra muito alguém e... Nem sei por que eu to te dizendo isso, você não é nem meu amigo. – ri sem humor e voltei a olhar pra frente.

Ele calou, e continuou a andar, me deixando pra trás, dei de ombros e continuei o meu caminho tradicional. A cidade era pequena, mas tinha de tudo, acho que as coisas que sempre estão acontecendo por aqui é o que me conforta, é o que me faz não sentir tanta saudade de casa, e isso era bom.

Ele parou, e eu que estava perdida em pensamentos, dei um encontrão nele.

- O que foi? – perguntei olhando pra cima.

Poxa, mas ele era alto. Ele se virou e ficou de frente pra mim, olhando dentro dos meus olhos.

- Você sabe que eu não estava na brincadeira, não é? – assenti. – Então eu não entendo porque você me trata tão mal, quer dizer, vocês.

- Você anda com eles, e eles são irritantes, e, bom, tá bem assim, não é?

- Não, não tá. Desde o começo tá essa guerrinha ridícula como se nós tivéssemos apenas dez anos de idade e não fossemos maduros o suficiente, agimos como criancinhas com uma infantilidade absurda, Angie, é patético. E você concorda comigo que eu sei.

- Isso não muda em muita coisa, o que os seus amiguinhos fizeram não foi legal. A gente sabe que foi uma brincadeira, mas eu sou traumatizada até hoje. Foram semanas e semanas sendo chamada de vários nomes, as pessoas cochichavam quando eu passava, sempre era assim, e o que eu mais queria era voltar pra casa, pra Londres, pros meus pais. Foi duro reconstruir uma nova reputação, foi injusto. Sinto muito você ter sofrido as consequências junto com os seus amigos, mas é como diz o ditado “Diga-me com quem tu andas, que eu te digo quem tu és”.

Já tínhamos dobrado na minha rua, e estávamos á pouco mais de duas casas da minha. Mas era bom conversar com ele, e eu me apunhalaria para o resto da vida por admitir isso. Nunca, jamais, falaria isso em voz alta, prometi silenciosamente.

- Tudo bem. Eu não posso te fazer mudar de ideia assim, de uma hora pra outra, principalmente depois de um ano de confusões. Só... só diz pra baixinha que eu sinto falta dela, e que eu to precisando dela. – e ele beijou a minha testa e saiu.

 

FLASHBACK OFF...

 

- “Desde o começo tá nessa guerrinha ridícula” talvez ele esteja certo, mas eu nunca vou ser amiga do Nando. – murmurei comigo mesma.

- O que? – Gisele perguntou.

- Nada. – falei sorrindo pra ela.

 

Saah’s Pov...

 

- Ela nem está sofrendo tanto as consequências. – comentei, quando as meninas entraram no quarto da baixinha, e eu estava tentando ajuda-la com o gesso do seu braço, já que o pé já não tinha sido nada sério.

- MEU DEUS, VOCÊ PRECISA ME CONTAR TUDO O QUE ACONTECEU LÁ. – Bel gritou assim que eu me calei e eu ri do modo escandaloso dela.

- Você tá bem, baixinha? – Angel perguntou entrando no quarto e se sentando ao lado da Laah.

- O único lado ruim disso tudo é que eu não consegui assassinar o Dallas. – ela comentou e eu revirei os olhos.

- Aparentemente ela considera as palavras do Dallas uma coisa mais abominável do que o beijo que ele deu nela. – comentei dando de ombros e as meninas riram.

- O que foi que ele disse de tão horrível assim? – Ana Luísa perguntou e a Laah colocou o travesseiro na cara, evidentemente querendo que eu contasse a historia por ela.

Fui em direção a porta e á fechei.

- Ele insinuou que a Laah tinha tido relações sexuais com o Matthew. – falei e as meninas ficaram boquiabertas.

- Mas o Matt não tinha prometido que nunca falaria pra ninguém? – Angie perguntou voltando-se pra baixinha.

- Espera! Vocês odeiam eles, mas a Lana deu pro Matt? Como assim? – Ana Luísa perguntou e nós caímos na gargalhada.

- Tinha esquecido que temos uma novata entre nós. – Bel falou afagando as mãos da Ana Luísa.

- Antes dessas crianças aqui presentes entrarem na minha vida, eu era muito amiga do Mendes e do Espinosa, eu e o loiro namoramos e bom... Sabe, meio que assim né, rolou. Ele prometeu que nunca ia falar pra ninguém, mas pelo visto ele falou.

- Vocês tinham quantos anos, pelo amor de Deus? Dez? – rimos mais ainda.

- Ela tinha catorze. – falei.

- A primeira coisa que eu fiz foi contar pra Virna. – ela disse e eu revirei os olhos.

- Quem é Virna? – Ana Luísa.

- Ana Luísa, é muita historia pra contar. O negocio aqui é que eu to muito puta, e pela primeira vez na vida não é exatamente com o Dallas, agora o meu papo, é com o Espinosa.

Assenti. Bom, quem é Virna? É uma prima minha e da baixinha. Era meio que por isso que a gente não era muito amiga antes. Eu morava com os meus avós no Brasil porque os meus pais não tinham condições de cuidar de duas crianças, como a baixinha era a mais problemática e parecia ser a que precisava de atenção, ela veio morar com eles. Toda férias de Julho e final de ano ela ia para o Brasil com os meus pais, mas nunca ficava comigo, já que eu era mais nova que ela e a Virna. Não vou mentir, fico magoada até hoje por saber que a primeira pessoa que ela correu pra contar sobre a virgindade foi a Virna, e não eu. Mas isso é passado, deixa pra lá.

Ouvimos uma batidinha na porta e eu levei um susto.

Mamãe entrou no quarto com cara de bunda, a cara que ela não tirava mais sempre que estava na presença da Lana.

- Oi meninas? – ela cumprimentou as meninas de um modo frio. – Então, vim aqui pra informar que a dona Lana está de castigo e que ela não pode receber NENHUM tipo de visitas, então com toda a educação, eu peço que vocês a deixem só. Se quiserem ficar na sala com a Sarah, ok. Mas aqui não.

E assim mamãe deu espaço para mim e para as meninas se retirarem. As meninas deram um abraço na Laah se despedindo, e assim que passamos mamãe fechou a porta.

- Desculpa ter que agir assim. A Lana precisa de limites.

- É. Pelo menos uma vez na vida. – murmurei e as meninas me olharam arqueando as sobrancelhas.

- A gente já conversou sobre isso. – mamãe rebateu.

- A gente conversou nada, a senhora só falou.

- Você quer mesmo discutir isso aqui na frente das suas amigas? Quer ficar de castigo também? – ela perguntou colocando as mãos na cintura.

- Não. – falei cruzando os braços e saí em direção ao meu quarto e as meninas me seguiram.

- Tá com algum problema, Saah? – Angie perguntou.

- Não. – disse, me jogando na cama.

- Fala com a gente, pirralha. – Bel pediu e eu ri sem humor.

- Eu só estou cansada da Lana fazer as burradas dela, sabe? Ela nunca é punida, porra. Eu sei que eu não devia desejar a punição da minha irmã, mas pelo menos pra ela aprender, criar vergonha na cara, sabe? Pra ver se ela para. A punição da Lana é isso aí que vocês viram. Ela não vai mais sair pra canto nenhum durante uns dois meses, que eu sei como é que funciona, sem internet, sem livros, sem nada do tipo, eu sei que isso é ruim, mas ela sempre escapa desses castigos. Sempre. Isso irrita. Irrita muito porque só ela não ver o quanto essas coisas dela desgastam os nossos pais. Ela não é uma drogada, mas já provou maconha, não é uma vadia, mas já deu, tipo, porra, acho que ela só vai parar quando os nossos pais morrerem. Ela tá sempre querendo chamar atenção, como se a atenção que ela recebe não fosse o suficiente. Tenho certeza que se fosse eu fazendo o que ela fez hoje, eu estaria morta, no mínimo, e eles também. Fariam a maior tempestade do mundo, sendo que a filhinha preferida deles faz merda quase todo dia. Vocês queriam saber? Pois é isso o que eu acho.

Respirei fundo e fiquei olhando pra cara das meninas, que pareciam perplexas demais pra falar alguma coisa.

- Eles morreriam sim, porque você é a filha perfeita, você é a que nunca erra, você é a filha que eles tem orgulho, a filha que eles sempre quiseram ter. – ouvi uma voz vinda da porta, e eu olhei naquela direção.

A baixinha tava lá, parada, com os olhos cheios de lagrimas.

- Mas eu te pergunto agora, Lana, eu estou errada?

- Que mané filhinha preferida. – ela rebateu, quase gritando. – Eles queriam que eu fosse igual a você. Você acha que o papai e a mamãe não te chamaram pra morar aqui antes porque não tinham condições? Não. Foi porque eles não queriam que a filha perfeita deles se aproximasse da filha com problemas que eles tinham. Quando você veio pra cá, que eles perceberam que estávamos próximas, a mamãe me pediu pelo amor de Deus pra que eu não te levasse pro mau caminho, se possível me afastasse de você. Você acha que é fácil pra mim?

- É Lana. Fica aí, se faz de vitima.

- Eu não to me fazendo de vitima.

- TEM CERTEZA? – gritei. – Se você é assim hoje é porque VOCÊ quer. Ok? Porque os nossos pais são os melhores pais do mundo. Quantas vezes tu deixou de ser expulsa do colégio. Hein? Quantas vezes eles não correram pra te socorrer onde quer que tu tivesse. Não vem reclamar da vida, não. Porque se tu é assim hoje É PORQUE VOCÊ QUER. PORQUE VOCÊ TEM TUDO E FICA AÍ SE FIGINDO DE REVOLTADA COMO SE TIVESSE MOTIVOS PRA ISSO.

- TÁ ACHANDO RUIM, SUA TAMPINHA, VAI EMBORA, ENTÃO. MIL VEZES A VIRNA AQUI DO QUE VOCÊ. Okay? Vai embora. Você não faz falta, pra ninguém. Ninguém. – ela falou entredentes e foi saindo.

Antes que ela pudesse sair, o papai chegou e ela lhe envolveu a cintura com um abraço.

- O que é que tá acontecendo aqui? – ele perguntou preocupado.

- Eu quero voltar pro Brasil... – falei.

- Filha, não...

E ele soltou a baixinha. Ela olhou pra mim e sorriu como se dissesse “filhinha preferida, eu?” ela saiu do quarto e segundos depois ouvi a porta do quarto ao lado se fechando com força. Não era o quarto dela, era o da Ana Flavia. De acordo com ela, só a Ana Flavia amava ela naquela casa. Idiota.

- Porque você quer voltar pro Brasil, meu amor? – papai perguntou, me puxando pra um abraço, e me beijando a testa.

Eu nunca chorava. Juro. Nunca, mas naquele abraço eu desmoronei.

- Que gritos foram esses? – mamãe irrompeu no quarto, como se tivesse corrido.

Meio atrasada, hein? – pensei.

- É o que eu quero saber também. – papai falou.

- Não foi nada. Foi só uma crise. Eu to bem agora. – falei.

- Tem certeza? – minha mãe perguntou, se aproximando com preocupação ao me ver chorar.

- Tenho. Só preciso ficar um pouco com as meninas agora. Tudo bem? – perguntei.

Eles assentiram, me beijaram a testa, e saíram fechando a porta. Me virei pras meninas e ficou aquele silencio constrangedor.

- Eu aposto que vocês não sabiam que era assim. – comentei, meio rindo e elas começaram a assentir e a falar tudo ao mesmo tempo.

- Vocês pareciam tão amigas, implicavam, mas nunca brigavam sério. – Angel falou.

- Queria ir lá falar com ela. – Bel comentou.

- Tanto faz. – murmurei me deitando na cama.

- Acho melhor a gente ir pra casa, isso sim. – Ana Luísa.

- Depois desse teatro todo, acho melhor mesmo. Não que eu esteja expulsando vocês, mas é o que eu to fazendo, então... – dei de ombros e as meninas riram.

- Fica bem, pirralha. – Bel disse me dando um abraço.

- Qualquer coisa, liga. – Angel disse me abraçando apertado.

- Vocês vão ficar bem, a amizade de vocês é bem mais forte que isso. – Ana Luísa sorriu pra mim e eu retribui.

- Obrigada meninas, mas agora eu preciso de um bom sono.

E elas saíram e eu me deitei pra dormir. Depois de algumas horas, acordei com o som da guitarra, que vinha do segundo quarto depois do meu. Ela tocava Stairway to Haven, Led Zeppelin.

Ela não era a única que estava mal ali. 

Eu estava com mau e precisava dormir, ela estava mau e precisava tocar. Porque tudo dela tinha que ser tão escandaloso? Tinha que ser gritante? Tinha que chamar atenção de alguma forma?

Ia ficar tudo bem. As palavras doem, mas são apenas palavras.

Quer dizer. Eu espero. 


Notas Finais


MENINAS EU ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO. Eu estou TÃO aliviada FINALMENTE acabou a minha semana de provas e tal, vou continuar fazendo o capítulo depois, SPOILLER pro próximo capítulo; PRAIA DE NUDISMO...
Bom, é isso meninas, comentem, me ajuda MUUUITO, se vocês tem alguma fic dos meninos ou de qualquer outra pessoa tipo ONE DIRECTION vocês me digam que eu leio Hihi *o*
Se vocês gostaram do capítulo e querem o próximo me mandem uma nuttela, será muito bem vinda aqui em minha casa. Kkkkkk *o* Beijos, e até o próximo capítulo que eu acho que vai ser foda *o* Bom, é isso. Falei demais, fui :*


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