1. Spirit Fanfics >
  2. Hate You Love You >
  3. Missing

História Hate You Love You - Missing


Escrita por: BiggestBlueGirl

Notas do Autor


Espero que gostem e desculpem os erros! Boa leitura!

Capítulo 19 - Missing


Fanfic / Fanfiction Hate You Love You - Missing

QUARTA-FEIRA, 3 DE MAIO; 03:45 PM

Sussurros e passos nos corredores eram ouvidos, enquanto uma garota de cabelos loiros envoltos em um rabo de cavalo alto tamborilava os dedos impaciente em cima do balcão do hospital, à espera de uma das recepcionistas atendê-la.

Assim que ela e a amiga chegaram no dia anterior, rapidamente uma enfermeira recolheu um litro de sangue de Maya e lhe deu um pouco de suco e biscoitinhos para ela não se sentir fraca, depois Riley já recebeu o sangue e levou os pontos necessários do lado esquerdo do abdômen, segundo os médicos por sorte a faca não perfurou nenhum órgão importante, caso tivesse sido do lado direito ela teria atingido seu apêndice.

Riley estava muito fraca e com dores por isso os médicos a levaram para um dos quartos e deram-lhe um analgésico forte e soro na veia, o que a fez adormecer e se sentir bem melhor.

Durante todo o tempo a loira permaneceu sentada ansiosa na sala de espera, até o momento em que Lucas e Farkle chegaram, eles tiveram que pegar outro táxi, e começaram a esperar por notícias como ela. Assim, quando o médico deixou com que a morena recebesse visitas eles, logo, correram para vê-la, apesar de não poderem falar com ela porque a jovem estava dormindo, ao menos asseguraram-se de que ela está sã e salva.

Depois, Maya recusou-se a ir para casa. Ela dormira na cadeira desconfortável e dolorida do hospital ao lado da cama da amiga, com suas mãos entrelaçadas enquanto os meninos foram para casa e, na manhã seguinte, encontrou-os na escola, porém passou as aulas todas com o pensamento distante. Ela queria ter certeza que Riley estava bem e entender o que tinha acontecido, além de falar com ela, porque antes não pusera, pois não estava acordada.

Quando o sinal soou ela despediu-se do namorado com um beijo na bochecha e avisou-o que iria ver a morena. Pegou o metrô como sempre, porém dessa vez dirigiu-se até o hospital com o coração na boca.

Agora, ela estava à espera de ser atendida no balcão. Duas mulheres na recepção estavam ocupadas atendendo outras duas pessoas, enquanto a mulher à frente de Maya, digitava algo importante no teclado do computador.

Maya pigarreou e encarou a mulher impaciente, então ela levantou o olhar para a agora e depois voltou a atenção para o monitor.

_Pois não?

_Gostaria de visitar a paciente Riley do quarto... 3-07.

_Hum... - Enquanto digitava a moça de vinte e poucos anos passou o olhar por sobre as fichas mais recentes de paciente e depois dirigiu a voz para Maya - Tudo bem, ela pode receber visitas. Assine aqui.

Maya alcançou a caneta azul da mão da mulher e assinou o seu nome com letras garrafais MAYA HART no papel de visitantes, assim, saiu em disparada pelo corredor até subir as escadas para o terceiro andar, onde a amiga estava.

No momento em que enxergou o número do quarto na porta, no centro do corredor, Maya abriu a porta de uma vez e girou os olhos por todo o lugar, assim se deparando com uma garota morena sentada na cama e comendo uma tigela com frutas enquanto assistia a um programa qualquer na televisão.

A loira encostou a porta e correu para abraçar a amiga, enquanto se certificava de que ela estava bem.

_Ah, Riley! Está tudo bem? Eu fiquei tão preocupada!

_Estou bem... Só está me sufocando... - A morena riu e Maya a soltou e sentou ao seu lado na cama.

_O que aconteceu exatamente?

_Ah, aquela casa era o meu esconderijo... Eu fugia para lá quando queria ficar longe de todo mundo e o meu tutor estava me ameaçando como sempre, né... E ele me bateu e eu fugi, mas de alguma forma ele percebeu e me seguiu, quando me encontrou naquela casa abandonada ele se atirou sobre mim gritando comigo, algo sobre me criar e fazer tudo por mim e eu não dar valor, quando me escondi atrás da cama com medo dele, ele se aproximou de mim e me atacou com uma faca enferrujada que estava sobre uma bancada. Eu tentei fugir, mas ele me agarrou pelo braço e me atingiu. Depois me jogou no chão e riu da minha cara, acendeu um cigarro e fumou enquanto debochava de mim. Disse que eu era coitadinha, que só estava viva porque ele me mantinha. Que ele não precisava mais de mim, porque ele não queria uma garota irritante para atrapalhar os planos dele e depois, quando foi embora, ele jogou o cigarro no chão e saiu. O fogo começou depois de alguns segundos e eu estava muito ferida e fraca para fugir, então o Lucas me encontrou e vocês me salvaram... Eu pensei... Que ia ser meu fim... - Riley confessou enquanto devorava a salada de frutas e suspirava.

Maya lhe abraçou pelos ombros e sorrio para ela, tentando lhe passar segurança.

_Está tudo bem agora... E a gente nunca ia deixar alguma coisa acontecer com você.

_Obrigada, Maya. Soube que foi por você que me encontraram e que você me doou sangue.

_Faria tudo para que ficasse bem. E os meninos ajudaram também.

A loira desviou o olhar para a televisão e observou o programa que passava sem prestar real atenção nele, até perguntar para a amiga o que preocupava sua mente.

_O seu tutor... Ele ainda tem aquela ideia maluca? E foi por isso que você morou em Miami e Los Angeles?

_Sim, nos mudamos para ele tentar encontrar aquele tesouro idiota e ele pensa que eu sou a única, bom era, que poderia abrir a passagem por causa do meu DNA.

_Eu sei... Mas ele disse que não precisava mais de você... Ele conseguiu?

_Não... Mais ou menos. Ele descobriu onde está e quando me atingiu com a faca ele coletou um pouco de sangue e levou consigo para usar para abrir a passagem.

_Nossa... Precisamos detê-lo! - Maya se levantou aturdida - Bem, você precisa se recuperar primeiro... Mas, ei, precisamos prestar queixa dele! Você tem que contar tudo! Ele vai ser preso! Vão encontrá-lo!

_Não! - Riley estremeceu só com a ideia - Ele vai me procurar! Ele pensa que se livrou de mim, não vou deixar ele perceber que eu ainda estou viva!

_Riles... Smiley... Ta legal, descansa... Nós vemos sobre isso depois. O professor Matthews perguntou sobre você. E eu trouxe os deveres, sim, pela primeira vez eu copiei tudo por você - A loira sorriu e lhe estendeu o caderno e sentou ao seu lado novamente.

_Obrigada, Papaya - Riley sorriu e agradeceu.

Maya observou através da janela o movimento no estacionamento ao longe e o céu azul, quase sem nuvens, depois se voltou para amiga ainda precisando de respostas.

_Então... Falando no Matthews... Porque você tem coisas dele no seu diário? Disse que tinha coisas minhas porque eu era importante... E que descobriu que eu era a sua amiga... Mas e sobre ele? E porque foi para Filadélfia? Eu mexi nas suas coisas outro dia... Por isso soube disso e de que era adotada antes de saber que era a minha Riley...

_Tudo bem, não tem problema. Eu te conto. Sem mais segredos.

_Isso. Sem segredos.

Maya estendeu a mão para ela, que a apertou contra a sua e uma sorriu para a outra.

_Amor - Disse a loira.

_Confiança - Completou a morena - É tão bom confiar em você de novo.

_Eu que o diga. Você fez muita ausência na minha vida.

Elas riram e Riley respirou fundo e se virou para ela decidida a revelar tudo.

_Vou te contar. É algo realmente importante... Eu, bem, descobri meus verdadeiros pais... - Riley suspirou e Maya levantou a sobrancelha - Eu estava mexendo nas coisas do meu tutor e encontrei um papel sobre minha certidão de nascimento e nele estava escrito que meu nome completo é Riley Matthews, sim, eu sou filha do Sr. Matthews e da Topanga, chefe da sua mãe, e tenho um irmãozinho.

_O que? Ah, minha nossa! Porque não me contou antes? Quer dizer... Porque não falou com eles?

_Bem, eu não sabia quem eles eram e como achá-los, mas lá nos papéis constava que eles nasceram na Filadélfia e eu não tinha certeza se eu mesma era de New York mesmo por isso fugi e peguei um trem até lá. Eu tentei encontrar algo sobre eles... E cheguei a ir até a casa da infância do meu pai e observei meus avós e meu tio pelo vidro da janela, porém meu tutor descobriu onde eu estava e me trouxe de volta, por sorte descobri que meu pai lesionava na Abigail Adams e convenci o meu tutor a me colocar lá para estudar. Ai consegui conhecê-lo e também conheci a Topanga. Eu me aproximei deles, mas não pude contar a verdade.

Maya abriu a boca e arregalou os olhos. Era informação de mais. Ela precisava ajudar a amiga e aquela família, porque eles haviam perdido a filha quando bebe. A loira sabia da história. Riley foi roubada quando bebe dos pais por seu tutor e ele assinou papéis para tê-la legalmente.

_Espera... Temos que contar para eles!

_Não, nós não podemos. Como faríamos isso? É loucura!

Maya balançou a cabeça pensativa e sorriu enquanto uma ideia surgia em sua mente. Ela pegou nas mãos da amiga.

_Você tem os papéis que achou do seu tutor?

_Sim, eu guardei no meu diário. Está no meu armário... Porque?

_Que sorte! Porque eu trouxe seus cadernos e ele também - Maya estendeu para ela - O diretor abriu para mim.

_Ah... Mas onde quer chegar?

_Me empresta eles um segundo? Tenho um plano!

_Ahn? Ta legal... - Riley abriu o caderno e entregou alguns papéis para a loira que os segurou triunfante - Aqui.

_Eu... Bem, volto já. Fique bem Riley.

A loira deu um beijo na testa da amiga e saiu em disparada pelos corredores do hospital enquanto alcançava o celular e discava o telefone do namorado.

_Atende. Atende. Atende - Dizia entanto esperava que ele atendesse e quando o fez suspirou aliviada - Farkle! Me encontra na casa do Sr. Matthews agora! Sem tempo para explicar, rápido!

A garota desligou e saiu em disparada pelas ruas de New York até o metrô mais próximo à caminho de Greenwich Village, onde o professor e a família moravam.

QUARTA-FEIRA, 3 DE MAIO; 4:46 PM

A garota loira esperou alguns minutos para o namorado aparecer bufando de tanto correr de onde o seu carro estacionará e sem entender nada do que estava acontecendo, mas Maya lhe explicou no caminho enquanto subiam até o andar do professor e batiam na porta.

_Wow! Isso sim é um dia animado! - Diz Farkle.

Logo, a porta foi aberta e uma mulher de cerca de 37 anos abriu a porta e os observou confusa.

_Olá... Vocês queriam?

_Boa tarde, Sra. Matthews, somos alunos do Sr. Matthews, você me conhece, minha mãe trabalho no Topanga's e gostaríamos de falar com vocês. Ele está?

_Ah, claro, Maya! E você seria...? Farkle Minkus, não é? Estudamos com o seu pai. Um grande homem. Vou chamar o Cory, um instante.

A mulher deixou-os entrar e caminhou até o quarto para chamar o marido até a sala. A loira e o namorado sentaram-se à vontade no sofá e esperou para que eles voltassem.

_Maya? Farkle? O que fazem aqui?

_Temos uma coisa importante para falar.

Maya se levantou e ficou frente a frente com o casal.

_O que foi, querida? - Topanga perguntou para ela.

_É melhor sentarem... É sério.

Eles se entreolharam confusos e depois a obedeceram e sentaram ao lado de Farkle, então a loira respirou fundo.

_Bem, eu gostaria de lhes contar uma coisa que descobri... Eu sei que vocês perderam uma filha quando ela ainda era bebê...

_O que? - Cory perguntou arqueando a sobrancelha.

_Como sabe? - Topanga questionou.

_Porque... Eu sei que ela está viva. E eu a conheço. Posso provar. Mas preciso da ajuda de vocês, porque ela está em perigo!

Maya estendeu os papéis para eles que os analisaram por alguns minutos incrédulos, até que a mulher encheu os olhos d'Água e abraçou o marido enquanto encarava Maya.

_E-ela está bem? Tem certeza?

_Sim, e vocês a conhecem. Ela é a Riley, Sr. Matthews, da nossa escola... E ela sempre vai no Topanga's é aquela mocinha simpática... Ela foi ferida... Bom, vou contar tudo a vocês com calma. Por onde começo...

A loira encarou o namorado que entrelaçou suas mãos e se colocou ao lado dela dando-lhe forças para que começasse e ela o fez. Contou tudo o que sabia para o casal. Contou que ela havia sido sequestrado por um maníaco que queria roubar um tesouro há anos escondidos por um descendente da família da Lawrence e que Riley era a descendente legítima por ter nascido de Topanga e por ter o DNA que era compatível para abrir a passagem que chegaria até o tesouro e para encontrar as pistas. Contou que ele a 'adotou' e maltratou durante todos esses anos, que morou com ela em outras duas cidades e que depois se cansou dela e a machucou, tentou matá-la ontem. Contou como se conheceram e sobre elas se reencontrarem, revelando que Riley e Lucas eram um casal agora. Contou que eles a ajudaram e que ela estava no hospital agora. Contou tudo e depois esperou pela reação deles.

_Ah... Minha nossa... - Topanga conseguiu dizer após digerir tudo - Nós vamos ajudá-los. Mas antes... Precisamos... Reencontrar a nossa filha!

Naquele instante, um garotinho de uns 7 anos passou perambulando pelo cômodo e parou ao lado do sofá encarando-os.

_Filha? Quem mamãe? Você tem uma filha?

_Oh, meu bebe. Auggie você tem uma irmã mais velha... Ela foi tirada de nós quando era bem pequenininha e agora nos reencontramos!

Ela pegou o menininho em seu colo e o abraçou com os olhos marejados e o rosto molhado. Maya e Farkle se abraçaram observando-os. Então, todos caminharam de volta ao hospital.

QUARTA-FEIRA, 3 DE MAIO; 5:34 PM

A garota loira liderou o grupo, com o namorado ao seu lado e eles se dirigiram até o balcão, onde a moça os atendeu.

_Querem visitar Riley? Poderiam me dar identificação.

_Somos os pais dela! - Exclamou Topanga enquanto Cory ainda surpreso concordava com a cabeça.

_Posso ver a certidão?

_Com prazer - Maya estendeu todos os arquivos que estavam com eles e depois de a mulher analisar, os deixou visitá-la.

Todos assinaram o livro de visitas e partiram até o terceiro andar. Maya os guiou até o quarto. O casal com o filho nos braços da mãe, se entreolharam. Eles deram as mãos e respiraram fundo antes de a loira abrir a porta e deixá-los entrar.

Riley estava sentada na cadeira para esticar as pernas e tentava resolver alguns exercícios de dever para ocupar sua mente, todavia parou o que estava fazendo para observar os pais quando os viu surgir à porta.

_Riley! Filha! Ah, como eu senti sua falta! - Topanga dirigiu-se até a garota e a apertou em seus braços.

_Ai... - Riley gemeu baixinho quando a mãe sem querer apertou o seu curativo - Também senti... Mas como sabem?

_Ah, desculpe, meu amor. Você está machucada... Eu sinto tanto... Não podemos te proteger! A Maya nos contou tudo! Nós vamos te ajudar, mas por enquanto você tem que melhorar e receber alta para podermos te levar para casa.

_O que? - Riley esboçou um sorriso surpresa e esperançosa - Para casa? Quer dizer que...

_Isso. Você vai para casa com a gente, Riles - Contou Cory sorrindo para ela e acariciando seu rosto com a mão.

_Ah, isso é um sonho! - Os olhos da garota se embasaram pelo choro que queria vir.

Ela esperara tanto tempo por aquilo. Por reencontrá-los. Por sentir que estava segura. Que tinha uma família de verdade. Ela sentia-se livre e amada. Ela só queria passar o resto da vida ao lado deles. Podendo senti-los. Era quase como se não fosse realidade, Riley quase se beliscou para ver se não acordaria e tudo não passaria de um sonho.

_Ah... Oi, Riley... Eu sou seu irmão... August - O garoto de cabelos cacheados estendeu a mão e ela o puxou para um abraço.

_Ah, eu já te amo, irmãozinho! Sempre quis um irmão! E-eu amo todos vocês! - Confessou com a voz embargada e eles se juntaram e a abraçaram todos em grupo.

_Nós te amamos ainda mais, minha linda - Disse Cory passando a mão nos cabelos da garota.

_Com todo nosso coração e alma - Sussurrou de volta Topanga com o braços ao redor dela.

Farkle colocou a mão na cintura de Maya e ela deitou a cabeça em seu ombro enquanto observavam aquele reencontro bonito e alegre. Eles sentiam-se maravilhosos juntos. Maya sentia orgulho de si mesma por ter ajudado a amiga e sentia-se extremamente contente de vê-la encontrando sua família e seu lugar. Agora ela poderia ser realmente feliz. Maya havia ajudado-a mais do que poderia imaginar e ajudaria mais ainda.

Tudo ainda não chegara ao fim. Ainda tinha mais uma etapa a ser cumprida para salvar Riley, enfim. E ela não desistiria até que estivesse terminado.


Notas Finais


Infelizmente, não vou poder postar no carnaval, mas depois vou postar os últimos dois caps para finalizar a fic... Sentirei muita falta de vocês nessa fic, mas dão uma olhada na minha de Harry Potter que vou começar em breve! É interativa!

XOXO


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...