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História Haunted - Not About Pain


Escrita por: Uncompletable

Notas do Autor


Heey, como vocês estão?
Não deu para postar antes, mas estou postando agora.
Quero agradecer as meninas que comentaram no capítulo anterior:
mimi-Herondale
biancacinthia ( seja bem vinda babyy! :3 )
PeppyPeggy
ThitaBarcelos13
Muito obrigada por comentarem! <3
Bom acho que é só isso. Minhas aulas voltam amanhã, então, provavelmente vou demorar a postar, mas não desistam da fic Okay?

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Capítulo 11 - Not About Pain


Eu estava tão devastado, sentia como se nada mais fizesse sentido, eu sentia a dor, a dor da perda, a dor de tudo. Desde aquele dia, o dia que eu e Isabelle terminamos, foi muito difícil para mim, principalmente por eu ter dito aquilo que anunciava o nosso fim, quase não estava indo no colégio, não queria encará-la ainda, não estava pronto. Ainda não.

 E muito menos agora estarei, não por falta de oportunidade, mas sim por que não seria possível falar com ela. Eu estava saindo da casa de Erik, entrando na van a caminho para casa quando meu celular começou a tocar, olhei o visor, vi o nome Clary, não sabia se atendia ou não, estava confuso, indeciso. A luz do celular se apagou, mas logo voltou, me rendi e resolvi atender. Afinal, o quão ruim podia ser?

– Alô? Simon? Simon é a Maia!

 Ela parecia desesperada, e com isso, o medo se fez presente.

– Maia? Mas o que... onde está Clary? Aconteceu alguma coisa com ela?

– Simon eu... eu não sei como dizer isso

– Deus Maia! Fale logo! Clary está bem?

– Clary está, mas... mas...

– Mas o que Maia? Por favor me fale logo!

– Izzy não está, ela sofreu um acidente!

 Izzy... Izzy... Sua Izzy.

– Não, não, não, não. Merda! Como? Onde vocês estão? Com quem?

 Escutou uma fungada e logo depois a voz abafada de Maia, parecia ainda pior agora.

– Nós estamos no Hospital Mount Sinai. Alec, Magnus, Jace, Clary e eu.

– Tudo bem, estou indo ai!

 Desliguei a chamada e relembrei da pergunta que fiz a mim mesmo, e mesmo sendo uma pergunta que eu não responderia, eu já tinha uma resposta. E eu não gostava da resposta, liguei o carro e sai em disparada, passando pelo tráfego de Nova Iorque em direção ao Hospital.

☆☆☆

  Cheguei ao hospital e corri em direção a entrada, logo quando entrei avistei Maia, Magnus tentando conversar com Alec, ele não estava bem, os olhos inchados e vermelhos, logo atrás sentados estavam Clary e Jace. Fui até eles.

 Todos estavam desesperados.

 Me sentei ao lado de Clary, ela se virou para mim. Olhou para mim. Olhei diretamente em seus olhos, eu via a dor, a dor que todos estavam sentindo, e então, ela me abraçou. E eu me permiti chorar. Chorar pelo sofrimento, a dor. Derramar as lágrimas que eu não havia conseguido derramar no último dia da minha felicidade. E chorei também por que eu estava com medo de perde-la.

  Me afastei de Clary.

– Tiveram alguma notícia dela?

 Antes que alguém me respondesse, um senhor, com jaleco e que aparentava estar em seus 43 anos com cabelos um pouco grisalhos apareceu

– Família de Isabelle Sophia Lightwood?

 Alec logo se apressou e parou em frente ao médico, que o olhou de cima a baixo.

– Você é o que dela garoto?

– Sou irmão doutor, Alexander Lightwood, como ela está? Qual é o estado dela?

– Bom senhor Lightwood, sou o doutor Bryan Black e bem, o estado dela é crítico, Isabelle sofreu um traumatismo craniano, além também de ter fraturado uma costela, ela se encontra agora em coma induzido. Está também em estado de observação. Sinto muito senhor Lightwood, nós estamos fazendo o possível e tentando fazer o impossível.

 Alec estava estático

 Acho que todos estávamos depois de ouvir tudo aquilo. Clary que estava em pé, se desequilibrou, Jace conseguiu segura-la. Alec recomeçou a chorar, eu também. A única coisa que eu conseguia sentir agora era o vazio. Magnus foi para perto de Alec e Maia veio para o meu lado, também chorando.

 Eu a abracei

 E eu chorei ainda mais

 Alec voltou sua atenção ao doutor Black

– Nós podemos vê-la doutor? Por Favor?

– Sim, claro. Mas, por favor, um de cada vez.

 Todos nós assentimos e Alec foi primeiro. 5 minutos depois ele chegou e Clary foi, logo depois Maia. Jace e Magnus falaram que não iria lá.

 Então era a minha vez, eu fui.

 Alec foi comigo até a porta. Ele abriu.

 Eu entrei

( https://www.youtube.com/watch?v=kxVUee4WsoA )

“We know full well there's just time
 So is it wrong to dance this line?
 If your heart was full of love
 Could you give it up?”

(Sabemos muito bem que ainda há tempo

 Então, é errado dançar esse verso?

 Se o seu coração estivesse cheio de amor

 Você conseguiria desistir?)

 Observei o quarto em que estava, todo branco, tão triste, normal. Vi Isabelle na cama, ela respirava com a ajuda de um aparelho, seu rosto estava todo ralado, aquela não era a minha Izzy. Tão frágil. Senti as lágrimas começarem a rolar pelo meu rosto, cheguei mais perto da cama, havia uma cadeira ao lado dela, me sentei lá e peguei na em sua mão, estava gelada.

  Passei a mão pelo seu rosto delicadamente. Era horrível vê-la assim. Tão diferente da Isabelle que todos nós conhecíamos. Ela provavelmente não irá me escutar, mas a necessidade que eu tenho de falar com ela e tão grande, tirar esse peso das minhas costas. Eu tinha que desabafar, e era isso que eu iria fazer.

– Oi Izzy. Sei que você não deve estar me escutando, mas, eu preciso falar.

“Cause what about, what about angels
 They will come, they will go and make us special
 Don't give me up
Don't give me up…”

(Pois quanto aos, quanto aos anjos

 Eles vêm e vão e nos fazem especiais

 Não desista de mim

 Não desista de mim...)

– Eu estou sofrendo tanto, desde aquele dia. Mas agora, meu sofrimento aumentou, ver você aqui está partindo meu coração, ou o que sobrou dele. E agora, sabendo que poderá não acordar, Deus! Eu morri mil vezes quando eu entrei aqui, vendo você assim. Eu queria tanto, mais tanto poder voltar no tempo sabe, tentar impedir isso, ou o nosso rompimento. Eu não queria aquilo, eu não queria que você estivesse aqui. Eu queria que você estivesse ao meu lado, sorrindo, eu ficaria imensamente feliz por ser o responsável pelo seu sorriso. Por favor, não me deixe aqui, sozinho, minha vida sem você não faria mais sentido, eu amo tanto você. Chega até doer, mais isso não se trata da dor, ela não é uma dor ruim de se sentir, ela não é igual a essa que estou sentindo.

“How unfair it's just our luck
 Found something real that's out of touch
 But if you'd searched the whole wide world
 Would you dare to let it go?”

(A nossa sorte é tão injusta

Encontramos algo tão verdadeiro que está fora de alcance

Mas se você procurasse no mundo inteiro

Você se atreveria a deixá-lo ir?)

– Eu quero que você saiba que, por mais que coisas acontecerem, eu vou sempre te amar, vou estar aqui por você, assim como Alec, Clary e Maia estarão. Então, por favor não vá, fique conosco, acorde. Eu prometo a você que serei melhor, serei tudo o que puder, tudo o que você quiser, mas abra os olhos, olhe para mim, deixe eu te mostrar o meu amor. Olhe para mim e tire esse sofrimento que estou sentindo, por favor. Por favor Izzy.

“Cause what about, what about angels
 They will come, they will go and make us special
 Don't give me up
 Don't give me up…”

(Pois quanto aos, quanto aos anjos

 Eles vêm e vão e nos fazem especiais

 Não desista de mim

 Não desista de mim...)

Alguém bateu na porta e logo a abriu, vi o doutor Black entrar e vir até mim

– Ei garoto. Sinto muito, mas você terá que ir agora, iremos fazer mais alguns exames nela.

 Eu apenas assenti e me levantei, estava para abrir a porta, mas parei, me virei para ele

– Doutor Black? Ela vai ficar bem? Vai acordar?

 Ele suspirou e me olhou

– Sinto muito garoto, não tenho a resposta para a sua pergunta ainda.

 Balancei a cabeça e então abri a porta, saindo daquele quarto, onde a garota que eu mais amei na vida estava lá, sem saber se iria sobreviver. Fui para a sala de espera, onde todos estavam, mais agora se encontrava mais duas pessoas lá, um casal, Robert e Maryse Lightwood. Alec estava falando com eles. Fui para perto de Maia, ela me olhou

– Oi

– Oi – respondi.

 Não estava mais aguentando ficar aqui, decidi ir embora, me despedi de todos e sai, fui em direção a van. Entrei e liguei o carro, eu estava tão quebrado, sentia como se não houvesse mais felicidade para mim. Eu precisava pensar, pensar sobre tudo. E com esses pensamentos eu fui embora, para a minha casa, para, novamente, chorar, pôr para fora a minha angústia, mesmo sabendo que ela não iria embora, mesmo sabendo que ela faria companhia para mim, um bom tempo.

“Cause what about, what about angels
 They will come, they will go and make us special
 It's not about, not about angels
 Angels.”

(Pois quanto aos, quanto aos anjos

 Eles vêm e vão e nos fazem especiais

 Não se trata, não se trata de anjos

 Anjos.)


Notas Finais


Bom, é isso!
Espero que tenham gostado, desculpem qualquer erro!
Até o próximo! :3

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