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História Havana (Camren) - All Night


Escrita por: Strangers__

Notas do Autor


Olaaaa

Bem meu povo?

Vocês acharam que eu ia sumir não é? Não sumi não 😂, só estou atolada de coisas pra fazer aqui aí não consigo tempo pra postar e tal...

Chega de enrolação e bora ler o capítulo, boa leituraaa!! ❣

Capítulo 4 - All Night


Fanfic / Fanfiction Havana (Camren) - All Night


Não é pra mim! Não faz sentido...

Lauren fazia aquilo, cantava como se fizesse aquilo à anos, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Sensualizava como se soubesse... e desde quando ela sabia? Aquela parecia e não parecia Lauren ao mesmo tempo. A forma, o jeito não era ela; mas a música era como se estivesse brincando, como se falasse não só com o coração, mas com a alma. Com jeitos e seus truques enlouquecedores.

You got me paralyzed

And I think I like it

Caught me by surprise

I'm not usually like this, no

Got me paralyzed

Don't think I can fight this

Why's it feel so right?

— Eiii! Você viu a Gabi? – veio Perrie mais se arrastando do que de pé.

— Ah, você quis dizer o Gabriel, – apoiei os braços dela em meu ombro – não sei, mas acho que te deu um toco.

Let's keep this going all night

Going all night

Going all night

Going all night

Todos estavam pulando feito doidos. Será que Lauren está seguindo carreira de cantora agora?

Eu queria poder estar dançando, a música realmente é ótima...

— Caramba! Eu acho que conheço essa moça, pera, pera...só mais um... – disse Pezz se apoiando mais em mim.

— Shiiu! Fica quieta se não eu... – ela não ficava quieta, tanto que caiu sentada no chão. Eu disse que não faria nada, a deixei aonde estava e fui pra um lugar mais afastado.

But maybe I should wait

Let it fall into place

'Cause I keep going over

The things that could come from me feeling this way

And I don't wanna play

This emotional game

But when you pull me closer

I cannot deny that I want you to stay


Woah, yeah

You got me

You got me, got me paralyzed (woah)

Comecei a me soltar um pouco. Lauren não me olhava mais, talvez estivesse me procurando... talvez mesmo! Me soltava mais ao som da música, mas ainda discretamente. Como ela conseguiu me esconder esse talento todo?

A música estava quase acabando. Quando vejo à minha frente... Ally.

Allyson Brooke.

Ela dançava, bem melhor do que eu...

Got me paralyzed 

And I think I like it

Caught me by surprise

I'm not usually like this, no

Got me paralyzed (yeah)

Don't think I can fight this (woah)

Why's it feel so right?

Let's keep this going all night

Encarava Ally por uns segundos, não queria dar alarme de minha presença. Então ela sabia sobre Lauren voltar pra Havana?

Mal percebi quando a música acabou, só consegui ouvir os aplausos, sinal de que eu deveria sair.

Okay, talvez eu seja sempre a última a ficar sabendo, a parte que menos importa...

Flashback On,

4 anos à trás.

Okay, eu sei que é só mais uma sexta-feira comum, mas só de saber que Lauren, está vindo fazer uma visita em Havana, minha sexta-feira se tornou melhor.

Havia feito um pouco mais de seis meses que ela havia se mudado para o Brasil aonde grande parte da família materna fica.

Como em um dia comum, eu ficava a conversar com Lauren por meio de mensagens e sorrisos, por meio de suas mensagens idiotas de sempre. E eu estou mais feliz ainda só de me lembrar que Lauren disse que viria fazer uma visita em minha escola. Bom, não só minha escola, a de Dinah - que faltou hoje - e de Ally - que infelizmente veio hoje.

Por que idiotice fui dizer à Ally que Lauren viria? Okay, foi um momento de glória, que quis dar uma de ‘seí mais que você’ ao menos uma vez na vida com ela e já me arrependo disso.

Era aula de filosofia, aquele professor velho e doido ficava a corrigir suas provas enquanto nos deixava à vontade na sala.

Senti uma vibração vinda do celular. Só poderia ser ela...

(Mensagem:) Lolo: Já cheguei

(Mensagem:) Lolo: Camz...

Eu queria pular de felicidade.

— A Lauren tá alí fora! – chamei Ally.

— O que? – ela sorria assim como eu.

— Verdade – disse.

O professor disse que nos liberaria mais cedo, assim sairei e a verei mais rápido.

— Professor, posso ir ao banheiro? – disse Ally. O que?

Jogada de mestre! Filha da... argh! Como ela pode se aproveitar disso? Okay, eu tinha uma relação de amor e ódio com Ally, simples porque quando se tratava de Lauren ela mudava completamente o jeito de agir.

Meu celular vibrou de novo.

(Mensagem:) Lolo: (uma foto) É aqui mesmo?

(Mensagem:) Lolo: CAMZ??

(Mensagem:) Eu: Oiiie

(Mensagem:) Eu: É sim

(Mensagem:) Eu: SÓ QUE A PORRA DA ALLY JÁ ESTÁ INDO AÍ

Raiva. A essa hora elas já devem ter se encontrado! Okay, calma,respira...

— Que foi? – Perguntou minha amiga Vick.

— Nada, só a Ally que foi lá fora. A Lauren chegou... – Vicki também estava sabendo que Lauren viria e me aguentava por causa de minha ansiedade. – é que a Ally pediu pra ir no banheiro e foi...

— Pede também – ela disse tão óbvio.

Havia alguém mais lá fora que não era Ally. Ou seja, tive que esperar.  Assim que a outra amiga entrou, eu saí correndo.

Andei todo aquele corredor imaginando que ela estivesse nele, mas não...

Olhei pra baixo, ela deveria estar lá! Quando olhei pra cima, lá estavam as duas descendo e conversando sobre alguma coisa.

Assim que Lauren me viu, abriu um sorriso, não consegui evitar um também.

Corri feito uma doida até a direção dela, me desarrumando as roupas, mas assim que cheguei em sua frente, parei e pensei que eu poderia cair.

Abrimos nossos braços e nos abraçamos. Como era bom tê-la de novo por perto, como era bom voltar a ter a insegurança e esse frio horrível no estômago sempre ao estar com ela e principalmente como era bom voltar a sentir seu perfume.

— Vamos lá que a gente tem que pegar nossas coisas – desfizemos o abraço. Agarrei então a mão dela e corri pra mesma direção de que havia vindo sem ligar pra outra garota intrometida que estava conosco.

Flashback Off

Eu já estava com raiva e só conseguia sentir mais raiva a cada segundo, avistei o bar...

— Oi, Moça. Então, eu mudei de idéia – me sentei na mesma cadeira que estava antes – será que poderia preparar um vagalume roxo pra mim?

— Mas é claro...

[...]

Okay, eu realmente estava muito bebada. Tinha alguns copos ao meu lado, mas toda vez que tentava contar, quando olhava pra eles, eles pareciam se multiplicar e reduzir a cada piscada minha.

Meu Deus! Perrie! Me esqueci completamente de minha amiga, mas acho que nesse instante não tenho força alguma pra levantar a bunda da cadeira.

— Moça! – chamei a mesma que havia me atendido todas as outras vezes. – eu quero...

— Uma água! É por conta da casa – ela sorriu nervosa e tirou um copo daqueles e virou um pouco de água.

Por algum motivo peguei um dos canudos que tinha em um dos muitos copos e comecei a beber água.

— Camila? Até que enfim te achei – eu não estava sonhando. Então era Lauren. Eu só queria conseguir odia-la...

— Ah, mas é claro. Como se você quisesse me achar – ri sarcástica tirando o canudo do copo e começando a mordê-lo.

— Sério? Não vai me dar uma abraço? – ela abriu um pouco os braços, fingi que não a ouvia - como se fosse possível - – o que...

— Será que pode me deixar um pouco? Desde quando quer abraços? Sério, seria o... – dei um gole na água. – nosso quinto abraço em todos esses anos. Não é pouco?

— Nossa, você parece mal – ela disse.

— Uau! Não acreditaria se alguém me dissesse que ficaria em sua frente hoje – disse a moça dos drinks à Lauren.

— Sério, muito obrigada mesmo – disse Lauren. Ela estava sem graça? O que, elas estavam... o que estava acontecendo entre elas?

Me levantei quase caindo da cadeira, não era isso que deveria estar acontecendo...

— Camz, está bem? – Lauren como um anjo apareceu me segurando.

— Me deixa em paz! – gritei conseguindo me afastar agora – pretendia me contar quando que estava em Havana? Ou eu ficaria vendo e sabendo quando fosse visitar Dinah na faculdade? – ri disso. Eu provavelmente deveria estar chorando – não éramos melhores amigas?

Ela ficou em silêncio. Essa deveria ser a resposta. Quando me virei, senti uma breve tontura e acabei esbarrando em uma moça. Que me deu um banho de vagalume azul.

— Droga! Moça, me desculpa, eu... – uma garota que tinha os cabelos vermelhos segurava a bebida enquanto tentava limpar minha blusa cinza.

— Não é nada! Calma, tá tudo bem – eu dizia.

— Pode ficar calma que eu ajudo ela daqui pra frente – disse Lauren. Ela não havia me deixado em paz então?

— O que está fazendo? – ela então tirou de si a própria jaqueta e vestiu em mim, fechando o zíper.

— Vem comigo – ela disse.

Senti em seguida a conexão de nossas mãos, eu não queria mas estava voltando a confiar minha vida à ela.

[...]

Ela me levou até uma sala, que mais parecia um camarim.

— Pode se sentar... – ela então tirou uma almofada. – é temporariamente meu, mas sinta-se a vontade. Vou pegar uma coisa...

— Eu sei, eu não deveria ter feito isso, – disse – beber desse jeito. Ainda mais que...

— Que?

— Meu pai, – aceitei um copo com um líquido meio amarelado. Ela não me daria mais bebida – bom, quando teve o acidente eles culparam parte dele ao meu pai porque dirigia alcoolizado. Mas isso não faz sentido! – algumas lágrimas começaram a se formar. Lauren pegou um banco e o aproximou de mim – meu avô estava junto e ele nunca deixaria meu pai beber e pegar no volante depois. Nem minha mãe deixaria! Eu sei que não, eu os conhecia...

Não consegui mais segurar as lágrimas. Meu peito se aperta e minhas mãos já não tem mais controle de sí. Uma sensação horrível de claustrofobia.

— Calma! Vai ficar tudo bem – ela me abraçou então. Mesmo com o nariz molhado consegui perceber que era o mesmo perfume. E toda a sensação agoniante havia ido embora.

— Consigo me lembrar perfeitamente daquele dia, – me afastei um pouco, Lauren segurava em minhas mãos – era um sábado de manhã. Eu não queria ir e não podia porque havia acordado mal, com gripe. Briguei com meu pai por isso. – ri disso e enxuguei minhas lágrimas – no final eu não poderia ir pois todos acabariam pegando minha terrível gripe. Um de meus avós deveriam ficar pois teriam que cuidar de minha prima na segunda-feira e meus pais não chegariam a tempo. Aquela foi a escolha da vida deles. Os que foram, não voltaram mais...

— Pra onde eles iam? – ela perguntou.

— Minha madrinha. – suspirei fundo. – eu estava brigada com meu pai! Eu mal pude dizer que o amava! Ele foi com a cara virada pra mim! Nem nos despedimos, abraçamos...

— Seu pai era uma pessoa difícil mesmo, mas com certeza ele sabia que você o amava – ela disse.

— Mas será que ele me amava? – fechei meus olhos imaginando e eliminando as lágrimas.

— Eu acho que sim, viu! – ela disse rindo e passando com cuidado as mãos próximas aos olhos – para que se não eu choro! – rimos disso.

— As vezes eu acordo e me pergunto,  ‘quando eu finalmente vou poder acordar de novo com os gritos da minha mãe, ás quase uma hora da tarde?’, ‘quando meu pai vai me chamar de novo para ouvir um clipe novo, que acabou de sair?’, ‘quando voltarei a reclamar dos cheiros horríveis de cigarros do meu pai e do meu vô?’ – ela acariciava meu rosto. Eu respirava quase sem ar – quando o pesadelo acaba?

— Shiii... – fiz silêncio. Ela então me abraçou, como nunca havia abraçado antes, com tanto carinho e me devolvendo ar aos pulmões novamente. Parecia a eternidade. A eternidade mais longa e bonita. O eclipse mais duradouro da lua e do sol. – beba o suco. Aqui uma blusa pra se trocar depois. Vou no banheiro, já volto.

Assim que ela saiu, dei um gole no suco de abacaxi e tirei minha jaqueta para por já a blusa que ela me entregou.

— Seu sutiã molhou? – levei um susto. Eu estava só de sutiã, um preto de renda quando ela resolveu me chamar. Me tapei com a jaqueta.

— Calma – ela disse rindo.

— Ah, não sujou não – disse tirando a jaqueta da frente. Okay, são só peitos,e... caramba! Ela não parava de me olhar. Me virei de costas e coloquei a blusa emprestada.

— Se sente melhor agora? – ela perguntou. – se quiser mais suco...

— Não, não, obrigada – me voltei a sentar na cadeira.

— Ah, e me desculpa por não te avisar que estava em Havana, – ela fez uma cara de triste engraçada – eu queria ter feito uma surpresa! Sério, como logo é seu aniversário...

— Ah, você se lembrou... – sorri.

— Nós não ‘éramos’ melhores amigas, – ela disse me lembrando o que havia dito, me lamentei mentalmente – somos ainda. Como você sempre dizia, distância não é nada, o ser é tudo. Você sempre foi e será algo para mim. Algo tão bonito não acaba assim... por causa de distância.

— Okay, me desculpe por isso. Acabei ficando com ciúmes... – porra! Não era pra ter dito, não era pra ter dito!

— Ciúmes? – ela riu.

— Ah, é que todo mundo tava sabendo disso – ela parecia não entender – Ally e Dinah sabiam que você estava vindo.

— Ah, Ally foi pura conhecidência, juro – rimos disso.

— Okay então.

— Pra onde vai agora?

— Pretendia ir pra minha casa. Moramos só eu e minha avó agora – disse. Perrie! – ah, mas tem uma amiga que veio de viagens pra passar uns dias comigo.

— Ah sim.

— Mas não faço a mínima idéia de onde ela esteja agora...

— Okay, mas então... aceita passar o resto da noite toda comigo?

— O que? – pensei alto. Okay, eu não vou infartar, eu tô bem, mentira...

— Ah, sua avó vai ficar super brava se te ver num estado desse e à essas horas! E qual é, vamos relembrar as coisas e me deixe compensar o que fiz...– ela olhava com certa piedade.

— Okay, você venceu – ela comemorou – mas antes te explicarei tudo melhor e você deverá me ajudar à encontrar minha amiga.

— Okay, okay – ela disse – pode deixar que vamos encontrar sua amiga...

[...]

— Ta, ta... talvez tenhamos que admitir que não vamos encontrar sua amiga... – disse Lauren desistindo e se sentando em uma cadeira assim como eu. – ninguém sabe aonde ela está!

— Por que eu fui fazer isso? Droga! Eu estou bem ferrada – eu já me sentia bem melhor.

Eram umas quase quatro horas da manhã, todos já haviam ido embora. Inclusive a merda da Perrie. Por que caralhos fui abandonar ela?

— Acho que deveríamos ir embora, – disse Lauren – pro meu apartamento. Pode ser?

— O que? – ela ainda insistiria nisso?

— Pela hora... chegando em casa você poderá acordar sua avó... – ela então entortou a cabeça mais ou menos com a expressão ‘Você que sabe’.

— Okay, vamos... – ela sorriu.

— Se acalme que logo sua amiga vai dar algum sinal de vida.

— Assim espero... – olhei pela milionésima vez o celular. Nenhuma chamada perdida...

[...]

Assim que abri meus olhos escuto meu celular tocando. A luz me incomoda um pouco, mostrando que já está dia; e o barulho do meu celular parece mil vezes mais alto que o normal.

Aonde estou? Como vim parar aqui? Olho pra mim, eu estava com a mesma blusa de ontem que Lauren emprestou, mas sem as calças e sapatos (óbvio), em uma cama de lençóis e travesseiros brancos. Por um instante me esqueço do barulho irritante do meu celular. Pego-o sem ver quem é e atendo.

— Alô? – falo.

— Camila? É você? – escuto a voz de Perrie. Me afasto um pouco de meu rosto e vejo o nome dela.

— Sim! Graças que você ligou! Não sabe o tanto que fiquei preocupada – disse me levantando. Esse quarto realmente está bem vazio...

— Eu...eu não sei o que aconteceu – ela diz do outro lado, percebo sua voz chorosa.

— O que foi? Me conta!? – nesse instante acabo me estressando um pouco e grito. Alguém abre a porta a minha frente. Lauren. E ela traz consigo um xícara e uma cartela de remédios.

— Eu não sei o que aconteceu! Eu não sei aonde estou e nem como vim parar aqui! – ela berrou.

Merda! Ferrei com tudo...






Notas Finais


Até o próximo e desculpem pelo susto 😂
Gente, sei que parece algumas coisas parecem estranhas, mas é assim mesmo, tudo no final fará sentido... assim espero 😂
Não sei quando volta próximo, mas acho que até domingo/segunda posto o próximo 😉

Beijinhos e boa madrugada a todox 😎


-ᗩᘉᗩ ❥જ


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