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História He is a Rainbow. ( Yaoi ) - I am a storm.


Escrita por: Nephest

Notas do Autor


Bem-vindos,espero que gostem e desde já agradeço a todos que embarcaram nesse romance comigo.

Capítulo 1 - I am a storm.


              JORNAL LOCAL:
Mulher mata marido e logo em seguida comete suicídio,restando apenas o filho único de 1 ano.

Dia 1 de Novembro de 2000

Alguns anos depois...(2016)

-Dominik,sua sessão de hoje chegou ao fim,aguardo você aqui sexta que vem,okay?
Diz a Dra.

-Okay.
Respondo virando as costa e saindo.

A moça sai logo em seguida para buscar seu próximo paciente e se depara com outra psicóloga.

-Marry,você nunca desiste dele né ?
Comenta a outra mulher rindo.

-Ele é um bom garoto,apenas não superou tudo que passou desde o incidente com os pais e isso o tornou solitário e frio.
Comenta a psicóloga com um olhar triste.







Dominik On

Estar em uma peça de teatro clássico junto de seus tios não é nada legal,faz mais de uma hora que estamos sentados vendo a maldita da peça.

Desde que tudo em minha vida virou um inferno,comecei a morar com meus tios,um casal sem tempo pra nada viciados em trabalho.

- Dominik,acorde a peça acabou.
Ouço a voz de minha tia.

Me levantei desajeitado e junto deles sai daquela sala escura com pessoas vagantes no espaço em busca de algo que as prenda assim como eu.

- Senhora Beatriz ?
Diz uma moça aproximando de minha tia.

- Katie! Que bom te ver aqui.
Responde ela abraçando a moça.

- Nossa esse é Dominik? Como está grande e diferente,estou aqui com meu afilhado.
Diz ela apontando para um menino de cabelos castanho claro e baixinho logo atrás vendo alguns pôsteres.

- Não me recordo muito bem dele.
Comenta minha tia observando o menino.

Eu estava apenas parado de pé com as mãos no bolso observando a conversa,meu tio havia ido conversar com alguns colegas de trabalho e sumiu.

- Na verdade ele veio para nossa cidade nessa semana,sua mãe e seu pai se divorciaram e ele preferiu ficar com nenhum dos dois.
Responde com um semblante meio triste.

- Querida,vamos?
Aparece meu tio finalmente.

Tia Beatriz se despede da mulher e eu esboço um sorriso sem jeito e os sigo até o carro e encosto a cabeça na janela aumentando o volume dos fones para não ouvir os dois iniciando uma discussão.

Demoramos uns 30 minutos até chegarmos em casa e a primeira coisa que faço e me jogar na cama,odeio esses gritando,odeio esses dois falando,odeio esses dois respirando,enfim odeio esses dois.
A primeira coisa que faço é ligar o Notebook e colocar algo para assistir no volume máximo dos headphones,me jogo na cama novamente com o Notebook sobre minha barriga é me distraio assistindo.

No dia seguinte acordo com o Not caído ao meu lado na cama e a claridade me cegando,abro a porta do quarto e caminho até o banheiro no meio do corredor,faço minha higiene matinal e volto e vou até a cozinha.

- Dominik,seu tio vai ficar até mais tarde no trabalho,então eu vou te levar na escola,okay?
Diz minha dia sem tirar os olhos do jornal que estava em mãos.

- Okay.
Digo quase num sussurro.

Preparo uma xícara de sucrilhos com leite e volto para meu quarto novamente,depois de tomar o "cafe" olho no relógio e já está quase na hora de eu estar na escola,me levanto da cama e troco de roupa ao som de minha tia batendo na porta gritando que eu iria me atrasar.

- To pronto.
Respondo abrindo a porta e saindo em direção a garragem.

Ela sai logo logo em seguida vestida em suas roupas formais e com aquele salto gigante.
Sento no banco de trás enquanto ela amaldiçoa algo no carro e logo da a partida,em poucos minutos ao imagens passam como vultos na janela.
Até que enfim chegamos na escola,me despeço de Beatriz e caminho em direção a minha sala,onde logo de cara estranho ter uma carteira a mais atrás da minha e nela um menino.

Jogo minha bolsa no balcão e me jogo na cadeira todo desajeitado,logo o professor de artes entra na sala.

- Bom dia.
Diz com aquela voz engraçada que todos os alunos o imitava.

- Bom dia.
Responde um ou outro da sala.

- Bom,eu deixei uma sulfite sobre a mesa de cada um a tarefa é a seguinte o cada aluno deverá descrever outro sentado na sua frente.
Explica ele.

Merda! Eu odeio essas tarefa e aliás nunca conversei com a menina sentada a minha frente.

- Podem começar.
Finaliza ele sentando-se.

O menino atrás de mim começa a escrever rapidamente,eu imagino oque ele deve estar escrevendo de mim,um garoto estranho com cara de emo gótico trevosso.
Escrevi sobre qualquer coisa da menina sentada a minha frente e abaixe a cabeça sobre a mesa.

- Podemos começar por você Yuri?
Diz o professor encarando o menino atrás de mim.

- Sim - Então ele começa a ler - O menino a minha frente deve ter uns 1,80 de altura,ele é pálido e tem olhos pequenos e meio puxados que são cinza e sem brilho,os cabelos pretos até os ombros com uma franja que cobre um dos seus olhos e pelos trajes aparenta ser rockeiro.
Finaliza ele.

- Uau,detalhista e bom observador.
Comenta o professor e o menino sorri tímido.

- Obrigado.
Agradeçe.

- Bom,Dominik?
Diz ele esperando eu falar.

Apenas disse que a menina a minha frente era alta e magra e tinha cabelos escuros,a cara do professor não foi a das melhores.
As aulas seguintes passaram rápido,o menino novo aparentava ser legal e estava sempre sorrindo coisa que não faço a muito tempo.Quando menos esperava o sinal para irmos embora toca e então arrumo minha coisas e saio da sala.
Do lado de fora Beatriz me espera com uma cara não muito agradável e antes que ela começa a descontar os problemas em mim eu coloco os fones.

Quando chegamos em casa se deparramos com meu tio bêbado sentado no sofá da sala.

- Richard! Olha o seu estado.
Grita minha tia morrendo de raiva.

- Cala a boca vadia! Eu to tentando ouvir a TV.
Responde com a voz alterada.

- Vadia? É assim que você chama tua esposa?
Digo baixo,mas o suficiente para que ele escute.

- Sim,tá achando ruim pivete?! Você não devia nem estar aqui agora! A louca da sua mãe devia ter feito com você o mesmo que fez com seu pai!
Grita ele me olhando com aquela droga de sorriso estampado nos lábios.

Ele havia atingido meu ponto fraco,algo que eu nunca havia superado,a minha maior fraqueza de todas.
Minha tia ouvia aquilo de boca aberta e logo em seguida começou a gritar com ele,eu não escutava mais nada apenas o palpitar acelerado do meu coração, apenas caminhei até meu quarto e me tranquei lá dentro.


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