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História Headlights On The Highway - Second Date


Escrita por: AngelCerdeira

Capítulo 41 - Second Date


POV Lauren

 

Desde que fui na casa da Camz não nos vimos pessoalmente, acabei me ocupando visitando amigos e familiares por aqui, primeira semana de volta a Miami era sempre essa correria. Pelo menos conversamos todo dia por telefone ou por Skype. Teríamos mais um dia antes de viajar para Minnesota, aquele era o dia perfeito para o segundo encontro com a Camila. Disse que passaria na casa dela as 2h da tarde. Estava com o carro parado em frente à casa dela esperando para que pudéssemos ir.

 

- Demorou. – reclamei quando ela finalmente sentou-se ao meu lado.

- Não sabia o que vestir, não foi informado de onde iriamos e muito menos do que faríamos.

- E estragar a surpresa? De jeito nenhum.

- Já disse que odeio esses seus joguinhos?

- Bobagem, eu sei que você adora isso tanto quando a mim. – comentei rindo.

 

Levaria uns 40 minutos até chegamos ao nosso destino e Camila não sossegou um instante sequer. Tentou de todas as formas adivinhar para onde iriamos, o que no fundo acabou me divertindo bastante, eu sabia que ela nunca iria descobrir sozinha e a cara de irritada dela conseguia ser uma das expressões mais adoráveis que ela possuía.

 

- Pronto, curiosa, finalmente chegamos.

- E exatamente aonde chegamos?

- Eu deveria saber o nome daqui, mas sinceramente eu não me recordo. É uma espécie de parque florestal que minha avó sempre me trazia aqui. Era nosso lugar, fica um pouco afastado da cidade como pode notar, geralmente está vazio e é bem reservado.

- Isso significa...

- Que vamos poder ser um casal normal que anda de mãos dadas, se beija e tudo mais a luz do dia sem nos preocupar com fãs, paparazzi e tudo isso. – Camila atirou os braços em volta do meu pescoço me puxando para um beijo.

- Eu alguma vez comentei o quão perfeita você é como namorada?

- Não, mas sempre a tempo para fazer isso. – Falei rindo. – Agora, se a senhorita puder largar meu pescoço, queria resgatar nossa cestinha de piquenique do porta-malas.

 

Demos uma breve caminhada até acharmos um local próximo ao lago para sentarmos. Camila parecia uma criança encantada com o local, mas o que mais me agradava era o simples fato de andarmos com as mãos entrelaçadas. Pode parecer algo pequeno, mas é realmente significativo quando você namora alguém há dois meses com alguém e nunca pode fazer isso.

 

- Quem preparou essa cesta de piquenique, Lolo? – Camila perguntou enquanto deitava a cabeça em meu colo.

- Eu?

- Sua mãe nunca ensinou que é feio mentir para namorada?

- Se sabe que estou mentindo por que perguntou? – Falei afastando alguns cabelos que estavam sobre seus olhos.

- Queria testar suas respostas.

- Sua mãe então deveria ter lhe ensinado que é feito ficar testando à namorada.

- Como se minha mãe fosse alguma vez falar algo comigo sobre namorada.

- Ainda é difícil falar com sua mãe sobre o nosso namoro? Achei que ela tivesse melhorado, até sugeriu aquele jantar.

- Mamãe se esforça e definitivamente você tem a simpatia dela, mas ainda parece um tópico distante. Eu não sinto que exista espaço para pedir que minha mãe ajude a montar uma cestinha de piquenique caso eu queria ter um encontro com você. Se tivermos algum problema não consigo me imaginar correndo pro colo dela e desabafando sobre o que está acontecendo com a gente.

- Eu queria poder fazer alguma coisa sobre isso...

- Não é sua culpa.

- Às vezes eu sinto como se fosse.

- Tente não me interpretar mal, amor. Porém, se não fosse você teria sido outra. Eu não sou hétero, nunca fui e provavelmente nunca serei. Por sorte o destino de colocou na minha vida, mas se isso não tivesse acontecido eu teria me interessado por outra garota uma hora ou outra e eu passaria pelos mesmos problemas com minha mãe, bem, talvez fossem até piores. Eu disse que você conquistou a fera.

- Sua mãe gosta de mim?

- Ela já gostava antes...

- Mas depois de toda aquela cena no Canadá eu achei que tivesse caído algumas posições da lista de apreciação dela.

- Bem, nas palavras dela você coloca minha felicidade em primeiro lugar e ela não poderia pedir por característica melhor em alguém.

- Vejam vocês, ganhei a sogra. – Falei levantando as mãos em comemoração.

- O que se pode fazer, não há um Cabello que resista ao seu charme. – Camila levantou e veio em minha direção me beijando.

 

Eu conhecia bem os tipos de beijos que Camila me dava. Ela tinha um que era um pedido silencioso de desculpa, um quando não sabia expressar direito em palavras o quando gostava de mim, um quando queria me agradecer por algo que eu fiz e esse que estava me dando nesse exato momento. O beijo onde eu sentia desde o inicio o corpo dela vibrar desejando o meu, seus gestos eram rápidos, antes que eu pudesse me dar conta ela se encontrava sentada eu meu colo com as mãos passeando pelo meu corpo, não sei dizer onde essa menina havia guardado tanto desejo assim.

 

- Camz... – ela ignorava meu chamados e me beija a boca com paixão. – Camz, sério. – Agora sua atenção estava centrada em meu pescoço e suas mãos brincavam com a barra da minha blusa. – Camila! – Falei empurrando o corpo de minha namorada.

- Lauren... – Ela choramingou.

- Lauren? Camila! Estamos em local público.

- Você disse que não vem ninguém aqui.

- Mas há guarda florestais, sei lá. Se alguém aparecer?

- Arrisque-se – Camila sussurrou em meu ouvido e voltou a atacar meu pescoço.

- Camila, se alguém nos pega podemos ser presas... Imagina a machete: Membros de Fifth Harmony são presas por atentado a pudor em parque.

- Vamos... – Camila falava entre beijos – Você vai ter uma historia divertida para contar.

- Camila, não quero que sejamos uma historia divertida... – Falava tentando conter suas ações. Camila finalmente parou.

- Não somos apenas uma historia divertida. Eu te amo, você sabe que eu te amo, eu sei que sabe. Como eu também sei que sabe o efeito que tem sobre mim, o menor toque seu já deixa minha pele queimando, fico arrepiada só de lembrar a forma com que você me beija. – Camila voltou a beijar meu pescoço – Você sabe que não existe um dia que eu não deseje você, que eu não queria receber seus toques. – Ela continuava falando em meu ouvindo enquanto suas mãos iam explorando meu corpo. – Somos jovens, apaixonadas e acho que temos todo o direito de explorar algumas fantasias.

 

Camila não me deixou responder, tomou minha boca de assalto aprofundando o beijo sem aviso prévio. Ela sabia perfeitamente como ter o controle sobre mim, suas mãos eram gentis no toque em contraste com a agressividade de seus lábios.

 

- Camila é impossível argumentar contra seus beijos. – Finalmente falei me dando por vencida.

- Isso significa que hoje você é minha e faz fazer tudo do meu jeito.

- Como? - Tentei contra argumentar, mas Camila puxou meu cabelo tendo melhor acesso ao meu pescoço e me atacou fazendo com que soltasse um gemido, ali eu entendi que hoje ela dava as ordens. Ela retirou a própria blusa e minhas mãos foram naturalmente atraídas por sua pele descoberta.

- Nada disso – Ela disse batendo com a ponta dos dedos. – Eu disse que hoje a senhorita é minha. Não autorizei me tocar ainda.

- Camz, não é justo.

- Eu não disse que seria justa. – Ela disse enquanto puxava a blusa do meu corpo. – Eu realmente adoro seu corpo – beijou meu ombro – A forma como ele responde a mim. – Mordeu a curvatura do meu pescoço. – Como fica arrepiada com meus toques e confesso que até mesmo gosto de como marco sua pele tão clara. – Então sugou um ponto em meu colo deixando marcado. – Adoro quando deixo você arfando ao lhe tocar dessa forma – Suas mãos começaram a massagear meus seios desregulando minha respiração. – Exatamente desse jeito – Sussurrou em meu ouvido em um tom safado. – Agora o que eu mais gosto, decididamente, é fazer você gritar meu nome por que eu sei que ninguém consegue lhe dar prazer como eu consigo... Mas para isso eu vou ter que ocupar minha boca.

 

Camila empurrou meu corpo contra a toalha de piquenique e apressadamente se livrou de meu short e calcinha. Ao contrario de mim, Camila não era dada a joguinhos, não tardou a sentir sua língua explorando minha intimidade e se eu tinha algum receio que alguém pudesse nos pegar no ato, esse pensamento foi varrido da minha memoria. Camila estava os limites da minha sanidade mental, não me importava mais em controlar o som dos meus gemidos e tão pouco me importava que estivesse pronunciando palavras desconexa, tudo que sabia era que ela não poderia parar em hipótese alguma o que estava fazendo. Sua língua fora substituída por seus dedos, ela decididamente sabia como me dar prazer. Seus dedos sabiam perfeitamente como se movimentar dentro de mim, sua boca agora sugava meu clitóris e já começava a sentir o corpo vibrando a antecipação do meu orgasmo, ela também compreendia isso, intensificou o que fazia, indo mais rápido, curvando seus dedos até que eu finalmente atingi meu ápice. Seus gestos começaram a suavizar, sua boca subiu distribuindo gentis beijos por meu corpo nu. Afastou o cabelo colado em meu rosto dado o suor.

- Você tem a cara pós-sexo mais linda de todas. – Ela disse se aninhando em meus braços.

- Eu discordo disso, mas você acabou com minha energia então vou apenas ficar quietinha aqui tentando regular minha respiração.



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