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História Heady Lust - Agora Ferrou!


Escrita por: sclety

Notas do Autor


OOOIIIII minhas lindas estou de volta! Peço mil desculpas pelo atraso para atualizar HL mas eu andava tao ocupada que não tinha tempo para escrever. Eu agora estou trabalhando e chego 23 horas mas não se preocupem eu irei continuar a fic ate o final.


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Capítulo 6 - Agora Ferrou!


Fanfic / Fanfiction Heady Lust - Agora Ferrou!

P.O.V – Justin 

Minha mesa estava lotada de casos para analisar, quando Flavia adentra em minha sala. 

— Amor? — ela me chama, e eu apenas ignoro, tenho mais o que fazer do que lidar com ela no momento. 
— Justin? — ela tenta novamente, e eu murmuro apenas um “hum“, pra ver se ela fala logo de uma vez e vai embora. Continuo olhando para os papéis, quando meu rosto é puxado para cima com certa brutalidade, e em troca ela recebe um olhar de puro ódio vindo de mim, mas a mesma nem parece se abalar. 

— Eu queria saber o que você irá fazer esta noite. — ela pergunta direta, enquanto eu tiro sua mão com brutalidade do meu rosto. 

— Não tenho nada de importante, por quê? — pergunto, direto e grosso, mas o assunto começa a me interessar. 

— Apareça lá em casa, às 20 horas, tenho uma surpresa para você. — sorrio maliciosamente para ela, que antes de sair, me sela rapidamente. 

[ ... ] 

Às 19:30 p.m eu estava em frente ao espelho, terminando de ajeitar meu cabelo para encontrar com Flavia. 
Confesso que esses dias, Flavia andava a me irritar completamente, já que todo o instante ela estava querendo competir, provocar ou discutir com Clarissa, que obviamente também não ficava atrás e devolvia três vezes pior. 
Esse jantar com toda a certeza é para ela tentar se desculpar, eu vou, porque confesso que sinto falta de atenção, já que minhas brigas com Clarissa estão cada vez piores, chegando ao ponto de nós quebrarmos tudo existente em nossa frente.

Desço para a sala, e na mesinha ao lado da porta estão minha carteira, e chave do carro, pego-as rapidamente, mas no momento em que encosto a mão na maçaneta da porta, Clarissa me chama. 

—Justin? — Clarissa desce as escadas, completamente arrumada. Ela estava com uma saia de cintura alta, branca, e um top em decote V preto, um salto alto bico fino, também preto, completando seu look, estava com os cabelos soltos, e a maquiagem focada nos olhos. Confesso que fiquei alguns segundos, babando em seu corpo. 

— Que bom que já está arrumado, assim nos poupa tempo, já podemos ir. — a olho, totalmente confuso. Onde ela pensa que vamos? Que eu saiba, irei jantar com a Flavia. 

— Para onde pensa que vamos, Clarissa? 

— Para a casa de seus pais, eles ligaram mais cedo, dizendo que queriam nos ver, e que fariam um jantar. — ela responde simples, como se não tivesse frustrado meus planos. 

— Você fez de propósito. — afirmei. — Sabia que eu iria sair, avisa os outros, e bom... Sabia. — respondo totalmente indignado, a raiva começando a fluir em mim. 

O sorriso cínico que ela me dá já responde tudo, foi proposital. 

— Ora, Justin, não culpe a mim, só quis ser gentil com os meus sogros, sinto falta deles também, se não sente saudade de seus pias, ligue para eles e diga você mesmo. — ela me estende seu celular. 

Passo a língua sobre meu lábio inferior e bagunço os meus cabelos, em um ato de nervosismo. Flavia iria me matar, mas não posso recusar um jantar com os meus pais, e ainda mais com Clari fazendo pressão. 

— Vamos, Clarissa, mas digo logo que espero que isso nunca mais se repita. 
Ela sorri vitoriosa e sai rebolando pela porta. 

O caminho até a casa de meus pais é quieto, apenas se pode ouvir o som baixo do rádio. 
Estaciono o carro na frente da casa de meus pais, e assim que saímos do carro, a porta se abre, revelando minha mãe. 
Ela nos dá um sorriso radiante e corre para me abraçar. 
— Fico feliz que tenha vindo, querida. 

— Imagina se eu iria recusar. 

Entramos na casa de meus pais, e meu velho estava sentado no sofá, mas assim que viu que estávamos lá, veio nos cumprimentar. 

— Meu filho, quanto tempo. 
Meu pai me abraça, e quando olha para trás e vê Clarissa, sorri e vai abraçá-la também. 

— Cada vez que a vejo, está mais bela, minha nora preferida. 

Eu entendi a indireta, aliás, todos entendemos, mas mesmo com o clima ruim, Clarissa deu um radiante sorriso à meu pai. 

— Assim eu fico mal acostumada, hein. 

Todos sentamos e minha mãe foi para a cozinha, ver os últimos detalhes do jantar. Clarissa e meu pai entraram em um assunto qualquer, e meu mergulhei em meus pensamentos. 

Posso não ter demonstrado, mas as palavras de meu pai me afetaram sim, pois eu sei que aquilo foi uma indireta. 
Para todos, o teatro do casamento era perfeito e convincente, mas os meus pais e meus sogros souberam muito antes que nós 2 que nosso casamento estava declinando no caminho do fracasso. 

Mas nós os ignoramos, e seguimos o extinto animal e irracional, que só conseguia pensar no desejo. 

E o resultado disso foi um casamento impetuoso, que foi se desgastando de acordo com a chama do desejo, que foi se consumindo, até desaparecer. 

Com 1 ano de casamento, eu e Clarissa já brigávamos muito, então, eu comecei a traí-la. 
Era só de vez em quando, mas então as brigas aumentaram, e com isso, as minhas traições também. 
Logo passei a ter amantes por um dia, jamais fiquei com uma fixa. 

Quando Clarissa cansou de tudo, e passou a ter seus casos também, o ódio foi aparecendo. 
Mas aí, todos se perguntavam, se o casamento estava tão ruim, por que não acabar? A resposta era bem simples, orgulho, dinheiro e poder. Eu e Clarissa éramos um casal super renomado de advogados, donos da maior empresa de advocacia e nenhum dos dois iria abrir mão daquilo. 

Mas os conceitos ruíram quando conheceu Flavia, e esta, se tornou sua amante fixa. 
A trouxe para trabalhar junto a si, por insistência da mesma. Percebia nos olhos dela o quanto o amava e a apesar de às vezes ser obsessiva e possessiva, o que o irritava profundamente. Não era o estilo de mulher gostosona, mas seu desempenho entre 4 paredes era um dos melhores, só perdia para a mulher ao seu lado, fogosa e insaciável. Igual a Clarissa, impossível de se achar. 

Estava preso em seus pensamentos, quando ouve seu celular tocando, seu toque estridente soou pela sala de estar da casa de sua mãe, e quando foi pegá-lo, viu Clarissa e seu pai o encarando, curiosos. 

Ao encarar o visor de seu celular, viu que era Flavia, ela devia estar furiosa com ele, mas não podia atendê-la, e muito menos desmarcar com seus pais, justamente com Clarissa no seu pé. 

Apesar de tudo, ela era sua mulher, e por mais que não existisse amor, e a indiferença, que existia entre ambos, as aparências tinham que prevalecer. 

Simplesmente ignorou a chamada e colocou o celular no silencioso, e então passou a se concentrar na conversa e esquecer que tinha perdido uma noite quente com Flavia. 

Logo sua mãe apareceu, avisando que o jantar estava servido. 

— O jantar já esta servido, venham comer antes que esfrie. 

Se levantaram e foram para a sala de jantar, parando em frente a uma mesa, repleta de vários tipos de comida. Sua mãe sempre tão exagerada e amorosa. Avistou aquela comida toda, deu uma risada e fez um comentário brincalhão. 

— Mãe, parece que adivinhou que eu ando passando fome. Clarissa na cozinha. — Sussurro a última parte. 

— Eu vou fingir que não ouvi isso, Justin Drew Bieber. 

Clarissa reclama, entrando no clima descontraído e arranca risadas divertidas de meus pais, e uma simples piscadela de zombaria minha. 
Sentamos a mesa e começo a me servir, um pouquinho de cada coisa, para poder comer de tudo um pouco. 
Começo a comer, mas sou insistentemente interrompido pelo meu celular, que não parava de tocar um minuto sequer, e não me atrevo a tocar nele, pois não há dúvidas que de é a Flavia. 
Tenho certeza que ela nesse momento está muito puta e chateada comigo. 
Todos interagem, mas sinto os olhares mortais que Clarissa lança em minha direção, por conta dos telefonemas de Flavia. 
Quando minha mãe sai para ir a cozinha levar os pratos e pegar as sobremesas, meu pai a acompanha, para ajudar, ela levanta de seu lugar e vem em minha direção. 

— Me dá esse celular agora, Justin. 

— Tá ficando louca? O celular é meu, não vou te dar nada. 

Ela simplesmente me ignora e enfia a mão no meu bolso, pegando o celular, e no mesmo instante meus pais entram na sala de jantar, trazendo as sobremesas. Ela senta no seu lugar, com meu celular em mãos. 
Voltamos a comer normalmente, mas dessa vez me mantenho calado, pois estou com ódio mortal de Clarissa, por sua audácia. Clarissa pede licença da mesa e sai com meu celular nas mãos, e por um momento é possível ver que está tocando. 

Me despeço de meus pais e sigo para o carro, com Clarissa logo atrás, mas paro de repente quando sinto Clarissa segurar meu braço, e me agarrar. 
Seu beijo é rápido e fogoso, exatamente como me lembro, nossas línguas se enrolavam furiosamente, e o gosto de sua boca se mistura com o da minha. 
Encerramos o beijo, ambos ofegantes, e quando me viro de novo, vejo o motivo do beijo tão repentino. 
Flavia está do outro lado da rua, nos observando. 

Clarissa entra no carro primeiro que eu, e bate a porta. Entrei do lado do motorista, encarando-a enquanto a mesma permanece olhando para a janela, me ignorando. 

— Pega seu celular. 

Ela joga sobre meu colo o aparelho desligado, apenas ligo o carro e tento ignorar tudo o que acabou de acontecer.


Notas Finais


E a grande novidade e: UMA FANFIC NOVA!!!

Essa fanfic nova e muito especial para mim então espero que vocês possam ler e que gostem, o tema dela e Egito Antigo:

link: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-ana-julia-dorigon-ambition-flames-3949060


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