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História Heart Anatomy - está sendo reescrita. - Encontros Parte I - (NejiTen)


Escrita por: didi_cookye

Notas do Autor


Heeeey, eu sei eu sei. Vocês devem estar com vontade me matar pela demora, mas eu acho que valeu a pena.
Foto do cap. Roupa da Tenten.
Eu vou deixar os links la no final com as fotos da casa no Neji, seu carro e o da Tenten.

Até.

Capítulo 2 - Encontros Parte I - (NejiTen)


Fanfic / Fanfiction Heart Anatomy - está sendo reescrita. - Encontros Parte I - (NejiTen)

Hospital Memorial

Tenten pov’s on 

 

Já eram três da tarde. Eu já encerrei meu plantão, mas infelizmente o da Saky só encerra em meia hora e eu tenho de espera-la. Fui até a sala de sobre avisos e troquei de roupa, aqui no hospital é muito simples. Como somos médicos os lugares são unisex, tem a sala dos staffs ou como se diz em português os atendentes, que é a Ino o Neji, a Temari e vários outros. A sala dos residentes que é onde eu e a Hina ficamos nos intervalos são cinco anos de residência eu estou no último ano e a Hina do penúltimo, ou seja, o quarto, mas temos de ter autorização do chefe do setor na cirurgia, por exemplo, se a Hinata fosse operar um coração deve ter autorização do Neji que é o chefe da cardio além de ter um atendente da cardiologia presente.

Geralmente é no quinto ano que escolhemos nossas especialidades e é claro que eu tenho a minha clinica geral, assim que fui bem na minha apendicectomia de interno eu quis esta especialidade, a Hinata esta no quarto ano e não sabe o que fazer ainda.

 

Sentei-me em um banco no estacionamento do hospital perto do meu carro e mandei um sms para a Sakura mandando ela me encontrar aqui. Voltando ao assunto, além das salas dos staffs e residentes tem o vestiário dos internos que é chamada assim mesmo porque é só um lugar onde eles têm armários onde deixam suas coisas e trocam de roupas, e a sala de sobre avisos que também é um vestiário só que com camas porque nós os residentes, como diz o nome dormimos no hospital, é proibido qualquer pessoa estar em um desses lugares sem pertence a ele, exceto o vestiário dos internos qualquer um pode entrar ali é como se aqui fosse uma escola e eles são os novatos que ninguém respeita, coitados, mas chega de falar do hospital parece que a minha vida é só trabalho, e é mesmo. Não tenho mais marido, nos separamos por causa do meu trabalho... Mais a minha residência para ser mais exata, pois eu optava dormir no hospital para pegar melhores cirurgias e acabava o deixando a maior parte do tempo sozinho. Nós costumávamos brigar direto e acabamos escolhendo o divórcio, foi uma decisão conjunta. Ninguém abandonou ninguém.

Olhei no relógio, ainda faltam vinte minutos. O tempo passa devagar do lado de fora do hospital.

Encarei o enorme prédio, passei os olhos em todos os lugares até chegar à passarela. Como eu tive coragem para fazer aquilo? Para dizer aquilo? Será que ele percebeu que eu corei? Será que ele vai me achar atirada? Ele não gosta muito de demonstrações de afeto em público, ele parece um velho. Ri comigo mesma. Neji Hyuuga, 32 anos atendente da cardiologia, chefe do setor e órfão... Uma coisa que temos em comum, mas ele tem um espírito de velho, não sai para beber conosco, e fica sempre quieto e tem o péssimo hábito de ficar me olhando quando estou comendo no refeitório, o que me deixa nervosa e corada a ponto de não conseguir comer e ficar falando demais. Ele chegou ao inicio deste ano do Japão para ser um atendente aqui, pelo o que eu sobe ele disse que só viria se fosse o chefe da cardiologia e o Chefe aceitou, já que a antiga cirurgiã estava indo para o Iraque para assumir um hospital móvel ou algo assim, nós duas não éramos muito amigas, ai o Neji veio para cá a seis meses atrás. Eu e ele estamos meio que flertando a um mês, até que ele finalmente me chamou para sair ontem a noite. Foi por telefone, eu achei que era um trote afinal a voz não dele estava rouca, mas era poque ele estava saindo de uma cirurgia longa,  e eu pensei que ele estava bêbado devido a voz grogue. Cheguei até a deduzir  que ele esqueceria disto pela manhã, só que ai ele me perguntou hoje de manhã e eu confirmei.

Olhei o visor do celular, pronto . Três e trinta e seis.

Depois de mais sete minutos avistei a cabeleira rosa vindo em minha direção.

- Você podia ter sido mais especifica do que "estou te esperando no estacionamento" – zangou-se já abrindo a porta e entrando no meu Jeep Compass, preto. (Notas finais) com qual eu comprei com muito esforço, e... Mentira, herança dos meus pais. Deu para a faculdade, um carro legal e a minha antiga casa que eu quase perdi no acordo de divorcio, mas como meu advogado era muito bom. É. Néh Tenten porque o coitado ainda não morreu, quer dizer... Eu não o vejo a um tempo então de repente a preguiça o matou. 

- Desculpe – eu disse entrando no carro, ligando e começando a digitar no  GPS o endereço da tal ucraniana e pronto eu amo esta tecnologia vai me poupar muito tempo. – Porque esta zangada?

- Teve uma batida de carro a emergência esta pipocando e o Naruto me mandou embora porque o meu plantão encerrou – eu sorri.

“Vire à esquerda”

 – Sim, Glória! Você sabe que ele fez isso porque não queria que você furasse com o Sasuke, vocês não tem um encontro decente desde que você virou interna.– Respondi 

- Eu sei disso... - Ela sussurrou meio triste, mas riu de repente como se tivesse entendido uma piada. - Botou o nome do seu GPS de Glória? Você é tão... – Ela parou para pensar na palavra. – Você! – Ela sorriu e eu retribui, continuando a seguir a estrada, até que não é tão longe assim do hospital.

Descemos e batemos na porta, e sim ela atende em casa. O que me deixa com mais paranoia.

- Hola – isto mesmo, ela disse “hola” e não ola, que sotaque fofinho e ao mesmo tempo obsceno. (Cockie: é que se pronuncia rola) Ela é baixinha tem longos cabelos pretos lisos que a deixa mais baixa na minha opinião bochechas levemente coradas e inchadas que da vontade de apertar, ela deve ser mais nova que eu.

- Oi viemos recomendada pela Temari. – Sakura disse.

- Pela Hinata na verdade – corrigi.

- Ooh, podem entrar  - ele sotaque e aparência fofinha esta me matando de vontade de aperta-la. – O que vocês querem?

- Tudo – Sakura disse e depois riu, pegou um biscoito na mesa e levou a boca. O cheiro da casa estava ótimo, pois haviam acabado de sair do forno. – Pé, mão, pele, depilação e cabelo.

- Cabelo não – Sakura me olhou – para mim não. – Eu acho que vou soltar eles para hoje a noite.

- Tudo bem minhas queridas vem comigo – isto mesmo ela disse “vem” ao invés de “venham”. Passamos o dia neste tratamento, tenho de admitir que a massagem foi muito boa e relaxante. E a depilação, com cera. Doeu um pouquinho, mas deu para aguentar.

- Obrigada! – Sakura disse pegando mais um biscoito e se dirigindo a porta.

- Muito Obrigada! – Eu disse a abraçando fortemente, ela é tão fofinha e tem mão mágicas. Peguei um biscoito e fui até a porta e ela me acompanhou.

- De nada... – Nós fomos para o quarto e demos tchau enquanto saímos.

- Isso foi... – Sakura disse meio extasiada.

- O paraíso – eu disse suspirando, olhei o céu escuro, sem estrelas acho que amanhã vai chover. Espera ESCURO? – AI MEU DEUS QUE HORAS SÃO? – Sakura mexeu na bolsa desesperada.

- 18. – Suspirou aliviada.

- Eu ainda tenho uma hora para tomar banho e me arrumar e você?

- Sasuke marcou reserva para ás oito e meia. – Sortuda.

- Quer vir até a minha casa e me ajudar? Eu te pago um taxi para você ir para... – Onde ela mora? Nossa seis meses de amizade e eu não sei.

- O apartamento do Sasuke.

- O que? Por quê? – Eles já moram juntos? Que isso? Um casamento?

- Porque é mais perto do hospital e quase não tínhamos tempo de nos ver por causa do hospital e desta nova missão dele que... – Estacionei o carro e sai a deixando falando sozinha, ela ficou me encarando pela janela.

- Anda, não muito temos tempo! – Ela revirou os olhos e saiu do carro, depois eu me preocupo com isto, Neji vai chegar em 55 minutos e de acordo com a Hinata ele é irritantemente pontual. Ela saiu no carro e fomos em direção ao condomínio, atirei minha chave ao manobrista. – Amanhã dou gorjeta em dobro, Thommy. – Ele sorriu para mim enquanto eu corria em direção ao meu apartamento, isto mesmo eu tive de me mudar da casa porque era muito longe do hospital, e o nome do manobrista é Thomas, eu o chamo de Thommy porque... Bem eu sempre me dou bem com as pessoas e ponho apelidos carinhosos nelas. Chegamos no meu apartamento, estava arrumado afinal passo mais tempo no hospital do que em casa, só tem algumas coisas na pia. Abri meu armário e encarei minhas roupas...

 

Tenten pov's off

Narradora pov’s

 

 

Ás sete em ponto Neji tocava a campanhia do apartamento de Tenten, sendo atendido por uma Sakura muito afobada.

- Oi chefe você pode entrar. – Ela saiu do apartamento e o empurrou para dentro, ele usava uma calça jeans clara uma blusa branca de manga com um blasé preto por cima, um estilo formal e descontraído ao mesmo tempo. - Você pode me agradecer por convencer ela a usa isto depois, e bem a Maru contribuiu bastante tchau doutor! 

- Pode me chamar de Neji fora do hospital. - Ele disse sem saber se ela o ouvira, pois já virara o corredor, ele riu e bateu a porta e olhou em volta esperando encontrar a garota na sala.

- Tenten?

- Eu estou aqui – ela disse saindo do quarto e indo até a sala, quando ele a viu seu queixo quase caiu, mas ele não se permitiu fazer papel de bobo na frente da sua garota. – Como eu estou? – Ela usava um vestido vermelho pouco colado ao corpo com um decote entre os seios que ficava pouco transparente devido o tecido que os cobria ser de renda, brincos de prata enfeitavam suas orelhas, e pulseiras seus pulsos. Seus cabelos cor de chocolate estavam finalmente soltos e iam até a metade das costas, Sakura havia feito escova no seu cabelo e alguns cachos grossos nas pontas.  Eu tenho de agradecer muito a Sakura por ter a feito usar isto, e a claro esta tal de Mary pensou.

- Mais perfeita do que você já é... – sexy sem ser vulgar, ele pensou novamente. E depois esboçou um leve sorriso. – Vamos? Eu moro do outro lado da cidade.

- Obrigada, mas é claro. – Ele lhe estendeu o braço e ela o pegou, mas não sem antes ela vestir um casaco preto de malha. Saíram do apartamento que ela trancou e depois finalmente chegaram ao carro dele um Punto prata 2014 (Link nas notas finais). Ele abriu a porta do carro para ela, depois deu meia volta e entrou no carro.

- Mas porque mora tão longe do hospital? – Ela tentou puxar assunto.

- Eu me mudei há seis meses e esta parte da cidade só têm apartamentos, e eu sempre morei em casas então eu achei que não iria me acostumar – ela murmurou um “hn”. – Eu morei com meu tio Hiashi por um tempo, mas como não conseguir achar uma por aqui eu fui para um pouco longe.

- Pai da Hinata certo? – Ele confirmou com a cabeça, apesar do silêncio que se instalou no carro o clima não estava chato. Pelo contrário, ambos achavam o silêncio acolhedor e conveniente. E finalmente chegara sua casa ficava na parte quase que fora da cidade mais perto das montanhas do que da mesma, apesar de Neji ter preferido um casa ela não é tão grande como uma mansão, preferiu um típico tamanho brasileiro dois quarto, sala, cozinha, banheiro, varanda e apesar de não ter quintal muito extenso ele mandou fazer um pequeno caminho de pedras até a entrada da casa e  pediu para por canteiro na borda da varanda para que pudesse cultivar algumas plantas, o estilo da casa é mais moderno, pois por fora é toda azulejada com um piso que da impressão que é de madeira as janelas são de vidro inquebrável.

- Sua casa é linda – ela disse fazendo o caminho das pedras, ele riu da infantilidade da médica.

- Obrigada – ele abriu a porta dupla de vidro da casa e ela entrou admirada com as coisas ao seu redor se era bonita por fora imagina por dentro a entrada dava na sala que continha uma instante enorme de livros no canto esquerdo e no da frente prateleiras de cd embutidas na parede com o som bem no meio desta e as caixas nos cantos das paredes, a sala era divida por um sofá de três lugares branco e a escada tinha corrimão de vidro.

- Não tem TV? – Ela gostava de esportes, apesar de não assistir muita TV por causa da residência sempre parava da sala de espera do hospital para checar o placar.

- Eu deixei no meu quarto eu gosto de assistir deitado – Ele tirou os tênis e caminhou até ela puxando lentamente o casaco que ela usava, Tenten esticou os braços para trás para facilitar. Antes de sair de trás dela beijou seu ombro e depois o pescoço carinhosamente, deixando a arrepiada. – Eu vou por ali na sala, me espera na cozinha ela confirmou com a cabeça com medo de gaguejar e caminhou a direção que ele apontou. A cozinha como os outros casos é linda, só que muito bem equipada, depois de alguns minutos ele já estava na cozinha. Ela sentou em um banco do balcão de mármore que separava o fogão e a pia do resto da cozinha inteiramente preta e branca. Depois de alguns minutos ele voltou sem casaco e com o cabelo preso um rabo de cavalo alto e com as mangas da blusa branca dobradas até o cotovelo.

- O que você vai fazer para hoje? – Tentou tirar sua atenção do peitoral dele.

- Carne grelhada. – Ela sorriu em resposta, se tinha uma coisa que ela amava mais do que lagosta era carne vermelha.

- Quer ajuda? – Ofereceu querendo qualquer coisa para se detrair, pois não conseguia desviar os olhos do corpo dele e não sabia o que fazer, pois se olhasse em seus olhos ficaria corada e se olhasse em volta ele ia pensar que esta repando ela esta totalmente perdida.

- Não – ele se pôs de costas e começou a trabalhar, já havia cortado os legumes que sabia que ela gostava, pois perguntou a Hinata e sempre reparou nela enquanto comiam no hospital. Lavou as mãos e começou a cortar a carne para tempera e depois por na grelha. – Você quer alguma coisa?

 - Aceito um copo de água – sua garganta estava seca e ela não sabia o que dizer. Ele lavou as mãos, caminhou até a geladeira e pegou um copo no armário e serviu de água. – Obrigada.

- Nada – ele disse baixo enquanto colocava a carne na grelha. – Então, Hinata disse que você é órfã. – Ela se engasgou com a água e começou a tossir, ele se virou com um guardanapo em mãos. – Sinto muito se é um assunto delicado. – Ele só queria puxar assunto e acabou puxando o errado, se sentiu um verdadeiro idiota.

- Não, tudo bem. Sim meus pais morreram em um acidente quando eu era criança, oito anos na verdade. Eu fui criada pelo meus avós quando eu tinha quinze ela ficou doente e morreu, e meu avó entrou em depressão o que de acordo com o serviço social o tornou incapaz de cuidar de mim. – ele não pode deixar de notar que ela não encarava seus olhos enquanto contava a história e sim o copo no balcão. – E a minha tinha Darcy morava longe e têm três filhos oara cuidar então eu optei por emancipação ela teve conceder é claro. E eu cuido de mim até hoje. – Ela levantou a cabeça e em seus olhos ele viu tristeza – Ela me manda cartões de natal até hoje, fotos dos meus primos ele são mais novos que eu. E enfim, eu estou sozinha até hoje. – Ele pegou sua mão e olhou em seus olhos.

- Você não esta sozinha – ela sorriu e respirou um pouco mais fundo para não chorar.

- Eu sempre tive amigas.

- Eu não estou falando elas. - Ele sussurrou se aproximando ela foi se levantando lentamente para ele não se afastar e se inclinou no balcão, ele não pode deixar de notar que seu decote abriu um pouco mais aquecendo seu corpo. Ele abaixou um pouco mais e selou os lábios dela, em um beijo calmo e singelo, como se dançassem uma dança lenta e sincronizada com as suas línguas. Ela levou a mão a nuca dele para aprofundar um pouco mais, e logo depois o ar foi lhes faltando e eles se separaram.

- Mais perfeito que o outro – ela sussurrou para si mesma, mas quando ele ia falar alguma coisa um cheiro de queimado invadiu suas narinas.

- Droga – ele se virou e viu a carne totalmente queimada. – Eu estraguei a comida.

- Tudo bem nós podemos pedir pizza – ela sugeriu, ele se virou com uma expressão indecifrável. Mas dava para notar que se sentia culpado e talvez um pouco frustrado.

- Eu acho que posso improvisar algo com as coisas da geladeira - ela sorriu e se inclinou para beija-lo novamente.

- Eu realmente prefiro pizza - sussurrou até encontrar seus lábios novamente, lhe dando uns selinhos bem lentamente – se por isto, eu como só a salada. – Disse se sentando novamente.

- Tudo bem, o telefone fica na mesinha perto do sofá. Tem o número de uma pizzaria naquele bloquinho, pode pedir o que quiser. – Ela confirmou e saiu, enquanto ele limpava a cozinha e guardava as coisas para não estragar.

- A grande por favor – ela falou ao telefone enquanto ele se sentava ao lado dela.

- Pede troco para cinquenta. – Ele pediu, ela viu que ele estava com duas taças com vinho.

- Troco para cinquenta. Obrigada, tchau. – Ela desligou e botou o telefone de volta na base. – Pedi meia mussarela e metade bacon. – Ele confirmou com a cabeça lhe entregou a taça.

- É um vinho que guardo há muito tempo só tomo em ocasiões especiais e até agora só tomei poucas taças. – Ela deu um gole, e o gosto era divino apesar do costumeiro amargo no final.

- É muito bom – depois bebeu metade taça.

- Obrigada, você é muito gentil. – Ela sorriu e bebeu o resto da taça. – Posso por na pia? – Ela falou um pouco rápido demais para o gosto dele.

- Claro, você quer  mais? – Ela negou com a cabeça.

- Não posso ficar bêbada no nosso primeiro encontro, ou terceiro. – ela brincou saindo.  Depois que ela voltou tirou suas pulseiras e colocou na mesa ao lado do telefone, e caminhou até a parede de CDs. – Você tem tanta coisa, música do mundo inteiro.  – Passou os olhos para ver se reconhecia algo, nada.

- Esta em ordem de localidade é difícil achar alguma coisa – ele explicou ela olhou pro topo esperando encontrar bandas americanas e brasileiras lado a lado e finalmente viu várias conhecidas, da atualidade ou não. Coldplay, Pink Floyd, Nirvana, Angra, Legião Urbana, The Beatles, AC/DC, Aerosmith, The Police, e viu um cd que fez questão de ficar na ponta do salto para pegar olhou atrás e tinha a música que queria.

- Se importa? – Ela ligou o som e colocou o cd e zerou o volume para eu ele não soubesse.

- O que é? – Ela passou as músicas e quando chegou à sua aumentou o volume e ele riu ao reconhecer a batida da música na voz do Drake, Girls Love Beyonce: Say my name.  

- Eu amo esta música – ela tirou os sapatos e começou a caminhar até ele. – Dança comigo.

- Não mesmo. -  Respondeu.

- Vamos Neji só tem e você aqui ninguém vai saber – ele mordeu os lábios tentando não levar aquelas palavras para uma segunda intenção. Ela se inclinou em sua direção e ele não conseguiu tirar os olhos dos seus seios, até que ela se ajoelhou no sofá entre suas pernas e sussurrou em seu ouvido:  – Dance comigo – sua voz fez sensual e o hálito de vinho o fez ficar mais quente ainda. – Ou ira se arrepender. – Ela mordeu a orelha dele e se levantou começando a dançar novamente, só que rebolando um pouco mais. A campanhia tocou e ele levantou para atender. – Deixa que eu atendo.

- Vestida assim? Nem pensar. – Ele a jogou gentilmente no sofá e puxou o vestido dela um pouco mais para cima tentando esconder seus seios, só não sabia se era dele o do entregador. Caminhou até a porta e a abriu.

- Desculpe a demora senhor, é que aqui é um pouco difícil de achar. – Neji estendeu a nota de cem e pegou a pizza.- A garota no telefone pediu troca par cinquenta. 

- Pode ficar – o cara assentiu e se retirou antes que ele mudasse de ideia. Bateu a porta e passou  chave, pôs a pizza do meio do sofá e a abriu. – Porque pediu grande?

- Porque eu amo pizza – ela disse simplesmente abrindo os saches de kat chup e despejando em toda a pizza. Hold On Were Going Home começou a tocar e ela levantou e abaixou o som pra poderem conversar. – E ainda mais se for de bacon, pedi mussarela porque não sabia o que você gostava. Eu não curto muito não, prefiro queijo prato. – Ela se sentou.

 

Narradora pov's off

Neji pov’s

 

Como é que uma pessoa fica bêbada com uma taça de vinho? Ainda bem que não comprei vodka ou tequila, da próxima compro uísque só para saber como ela vai ficar.

- E você? – Espera ela disse algo mais.

- Eu prefiro a mussarela ao queijo prato, apesar do meu favorito ser o queijo minas - Esclareci.

- Qual é a sua história? Eu te contei a minha. – Tenten esta mais falante, eu gosto disso. 

- Minha mãe tinha problemas de pressão, isto se complicou na hora do meu parto apesar dela sobreviver a ele, passou das vinte e quatro horas, mas ela acabou morrendo. – Ela engoliu e me encarou.

- Sinto muito. – Parece haver sinceridade em seus olhos, e uma coisa que eu jamais vi em outros: compreensão.

- E o meu pai e o da Hinata são gêmeos então um dia eles estavam saindo do hospital onde eles trabalhavam na época e eu me lembro que tinha uns quinze para dezesseis anos e fui até la pegar dinheiro para sair com meus amigos eu estava presente quando os caras apareceram do nada no estacionamento do hospital, lembro do meu tio se colocando na minha frente. Então quando perguntaram: “Quem é Hiashii?”, meu pai levantou a mão e tomou três tiros no lugar do meu tio. Fizeram tudo o que podia, mas a bala atravessou o coração.

- Mas porque eles queriam matar o seu tio?

- Por causa de uma paciente que teve morte cerebral, a mulher assinou os papéis dizendo que não queria depender de aparelhos - digo passando a mãos nos cabelos - se eu me lembro bem o marido alegou que a paciente assinou os papéis muito tempo antes da cirurgia e que ela tinha mudado de ideia, mas no fim ele perdeu a causa da justiça e o meu tio desligou os aparelhos dela. Fez o seu papel de médico e meu pai pagou o preço.

- E mesmo assim você é cirurgião cardiotorácico... (Cuida do coração e pulmões) – Ela sorriu para mim, limpei um pouco de cat-chup que ficou no canto da sua boca com o polegar e depois lambi o dedo. 

- Não me chamam assim a algum tempo, porque desde que me mudei para cá só tenho feito cirurgias cardíacas. – Levantei-me caminhando até o som, escolhi um cd e guardei o do Drake no lugar, muitos dos meus CDs  foram presentes. As pessoas vem aqui, olham a minha coleção enorme e acho que eu escuto qualquer coisa. Achei o CD que eu queria do Lifehouse e coloquei no som.

- O que esta pondo? Não ponha nada se tiver medo de dançar comigo. – Decidi ignorar isto.

- Esta música eu danço com você - respondi.

Eu apertei 'próximo' até chegar em “You and me”, e aumentei um pouco o som.

– Vem até aqui no meio. – Ela se levantou e caminhou até mim lentamente, a música já estava rolando há um tempo. A peguei pela cintura e ela enlaçou meu pescoço, não me sinto assim desde o colégio, meu coração está acelerado e o meu estômago embrulhado,  minhas mãos estão soando um pouco e a minha mente esta implorando para que ela não perceba. 

All of the things that I want to say / Todas as coisas que quero dizer

Just aren't coming out right / Não estão saindo direito

I'm tripping in words / Eu estou tropeçando nas palavras

You got my head spinning/ Você deixou minha mente girando

I don't know where to go from here/ Eu não sei pra onde ir daqui

Cause it's you and me and all of the people/ Porque somos você e eu e todas as pessoas

With nothing to do/ Com nada para fazer

Nothing to prove/ Nada para provar

And it's you and me and all of the people/ E somos você e eu e todas as pessoas

And I don't know why/ E eu não sei por quê

I can't keep my eyes off of you/Não consigo tirar meus olhos de você

 

- Eu não sei o que vai acontecer, mas tenho certeza de que mesmo se passar alguns anos eu vou ouvir esta música eu vou me lembrar deste encontro e de você  – Ela sussurrou para mim. – O melhor encontro de todos.

 

- Eu espero que demore muitos anos - brinquei a fazendo rir. - Agora é sério eu quero fazer isto durar – disse passando meus lábios nos dela lentamente. – Quando eu ouvir esta música eu vou lembrar de você – ela corou levemente. – Do seu cheiro – fui passando o nariz por seu pescoço - E principalmente lembrar do gosto dos seus lábios e vou até você para sentir tudo que eu estou sentindo agora novamente, porque eu sei que estaremos juntos. – Ela sorriu.

- Eu gosto de você – ela simplesmente disse isso e pousou a cabeça em meu ombro.

- Eu também gosto de você. – comecei a cantar o final da música em seu ouvido bem baixinho.

 

- What day is it (Que dia é?) And in what month (Em que mês?) This clock never seemed so alive (Este relógio nunca pareceu tão vivo) – e então a música e o CD acabaram. Suas mãos escorregaram até a minha cintura e ela abriu um pequeno espaço entre nós.

- Que horas são? – Olhei em direção ao corredor onde havia um relógio de parede.

- Dez horas – Tenten sorriu e eu me aproximei lentamente.

- Parece que se passou uma eternidade... - Eu sorri também e a beijei.  

 

 


Notas Finais


Então gente eu quero deixar umas coisas claras:
1 Não tem como eles serem médicos tão novos tipo na idade da Ino (20) é para estarem cursando a faculdade de medicina é que eu não queria deixar eles tão velhos.
2 - Daqui para frente eu vou tentar revisar os caps. para que não tenham mais estes "buracos" e que eu não precise reescrever de novo.
3 - Eu não tenho data certa para postar, mas eu NÃO PASSAREI de 3 semanas sem postar.



Tenten carro - https://www.google.com.br/search?q=jeep+compass+2013&espv=210&es_sm=122&tbm=isch&source=iu&imgil=ZnO4slb6s7g6gM%253A%253Bhttps%253A%252F%252Fencrypted-tbn0.gstatic.com%252Fimages%253Fq%253Dtbn%253AANd9GcSAWJQSEg_TORrcSIQWsn21dwYiSl54ANhPPd0FQ7wevNsRJ1C_Pg%253B1500%253B968%253BF-QahqhiY0fHRM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fveryfamouscars.blogspot.com%25252F2013%25252F03%25252Fjeep-compass-2013.html&sa=X&ei=ouXJUu3SB4O_kQfwnoDgBQ&ved=0CFUQ9QEwAg&biw=1366&bih=634

Neji carro - http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-hSwYC0efN6o%2FUfa8yPLeThI%2FAAAAAAABGKc%2Fx5stOmpPAwU%2Fs1600%2FNovo-Punto-2014%252B(1).jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.car.blog.br%2F2013%2F07%2Ffiat-punto-2014-blackmotion-fotos.html&docid=fEqZqLaByjGYUM&tbnid=DqaggJ-TTnV-wM%3A&w=1280&h=961&ei=MM3OUuaVLYiPkAfe5YD4DA&ved=0CAIQxiAwAA&iact=c

Casa do Neji - http://www.google.com.br/imgres?espv=210&es_sm=122&biw=1366&bih=635&tbm=isch&tbnid=gNW49HKrS7sAMM%3A&imgrefurl=http%3A%2F%2Fassimeugosto.com%2Ftag%2Fprojetos-de-casas-2%2F&docid=ORQJQLWiLnqqjM&imgurl=http%3A%2F%2Fassimeugosto.files.wordpress.com%2F2011%2F01%2Fcasa-de-luxo-na-floresta.jpg&w=510&h=325&ei=4c7OUtfpLMizkAfFlYDoCw&zoom=1&ved=0CPUBEIQcMDU&iact=rc&dur=736&page=3&start=35&ndsp=20


Até mais, e beijinhos com gotas de chocolate!


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