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História Heart Anatomy - está sendo reescrita. - Metas e planejamentos


Escrita por: didi_cookye

Notas do Autor


Olá amores!!

Desculpem ter passado (algumas horas) de um mês :/

Quem está esperando o casamento (todo mundo, porque eu disse que seria neste) aguarda mais um pouquinho, pois vai ser no próximo.

Eu sei... Eu sei...

Capítulo pequeno, mas está gostosinho de ler gente, eu juro!

Imagem: Temari.

Bom capítulo :)

Capítulo 42 - Metas e planejamentos


Fanfic / Fanfiction Heart Anatomy - está sendo reescrita. - Metas e planejamentos

Denver – Estados Unidos

A.Inter. De Denver

09h33min

 

Shikamaru sorria abertamente, e balançava a mãe para lá e para cá. Ele a pôs no chão, mas manteve o afável aperto em sua cintura, Yoshino retribuiu o abraço enquanto distribuía vários beijos pela face do filho.

- Okay mom, you can stop now – Shikamaru fala com sua língua de berço– a saudade acabou – completa voltando para o português. Se passasse todo este tempo aqui falando inglês, ele voltaria para sua nova casa com o sotaque mais carregado que o normal.  

- Você “estar” bem filho? – Pergunta Yoshino, também em português. Apesar de saber falar, a falta da pronuncia, a fez perder a prática. - Está comendo direito – nota ela – está bonito, corado e parece até mais... Feliz.  

Eles encaminharam-se para a saída do aeroporto, Shikamaru trouxe apenas uma enorme mochila.

- Consegue dizer isto só com uma olhada? – Shikamaru satiriza.  

- Querido, eu sou a sua mãe. Conheço mais um olhar seu, do que conheço a minha palma da mão. - Shikamaru engole em seco com a resposta dela. A Nara estica a mão fazendo sinal para um táxi. – Mas me conta, como você e a Ino estão?

- Bem. – Ele limita-se a responder enquanto entravam no táxi. Yoshino deu as instruções necessárias ao motorista, que apenas assentiu e deu a partida no carro.

Quarenta minutos depois, o motorista estacionava na frente da antiga casa de Shikamaru. Seu verdadeiro lar. A casa era grande, não era tão grande quanto à casa dos no Sabaku, afinal só moravam Shikamaru e Yoshino ali, mas tinham três quartos, um sótão, lavanderia e a pequena varandinha de entrada. Sem jardins, quando foram comprar uma casa, fizeram questão de não ter um jardim, foram realistas... Afinal quem cuidaria das plantas? Shikamaru com toda a sua preguiça-fora que, depois que o pai conseguiu a sua guarda, ficava ali apenas nos verões-, ou Yoshino com o seu trabalho integral de professora?

- Só ‘bem’? – a matriarca diz assim que eles se sentam no sofá, ambos com uma xícara de café em mãos – Ino disse que você está namorando.  Uma amiga dela até.

- A melhor... – Shikamaru corrige num tom apático – a melhor amiga dela. Mãe, eu não quero falar sobre a minha vida amorosa.

- E foi ela quem te deu a viagem à fazenda de aniversário – Yoshino continua, ignorando-o. Shikamaru revirou os olhos. Se não soubesse que Ino era adotada, juraria de pé junto que ela era filha de sua mãe, a semelhança das duas era notável. Mais um motivo para chamá-la de irmã. - Para ela saber o quanto é importante, deve ser bem perceptível.

- Tudo bem mãe – deu-se por vencido - o que quer saber? – Ele suspira resignadamente.

- Tudo! – Yoshino exclama rapidamente, os olhos brilhantes e sapecas. – E não ouse poupar nada – adverte assumindo uma áurea maligna.

E então Shikamaru respirando fundo, enchendo os pulmões de ar ele começa a narrar toda a sua história com Temari. Como se conheceram, como ela salvou a sua vida, como se apaixonou por ela a primeira vista e como o relacionamento deles evoluiu rápido.

- Como ela é? – Yoshino questiona curiosa.

- Perfeita – Shikamaru responde imediatamente – ela é alta o bastante para me beijar sem precisar ficar nas pontas dos pés, é sensata e responsável. Apesar das nossas diferenças, ela faz de tudo para chegarmos a uma concessão.  Até quando não chegamos, um de nós sempre cede, é tão fácil conviver com ela. Ela é tão compreensiva que chega a dar medo. Ela é companheira também, sempre disposta a ajudar os amigos. E isto é uma coisa que me irrita muito nela – admite Shikamaru, ele morde a parte interna da bochecha antes de prosseguir: – ela sempre se mete, se envolve demais nos problemas dos outros.  Enquanto eu fujo dos problemas, ela se joga de cabeça neles, a Temari adora solucioná-los, ajudar. Supostamente é uma coisa boa, mas é o que mais me irrita nela, porque eu sei que uma hora algum plano dela não vai dar certo, um conselho vai ser seguido e o resultado vai ser inesperado. E é claro que vai sobrar para ela.

- Então – começa Yoshino – você teme por ela.

– Claro que sim, eu a amo – ele diz sem se envergonhar. – A amo como nunca amei uma mulher.  

- Ino comentou que ela é cirurgiã pediátrica e se... – começa Yoshino, mas deixa a frase morrer no ar. – Você tem uma foto dela para eu ver?

Shikamaru pega o celular do bolso, toca a tela e observa a foto que estava ali: Temari nua e adormecida na cama de seu apartamento, definitivamente não era a foto que ele mostraria para a mãe. Ele foi até os álbuns e escolheu outra, era claramente uma foto espontânea. Temari estava de perfil, olhando distraída para algum ponto, os cabelos –que estavam voando com a leve brisa- eram enfeitados por uma tiara negra.

- Ela parece tão jovem para você. – Shikamaru riu alto com a afirmação da mãe.

- Ela é mais velha que eu. Nós dois estamos com vinte e nove, mas é por pouco tempo. Ela faz trinta anos em janeiro.

- Ela tem quase trinta anos?! – Yoshino exclama impressionada – qual é a fórmula mágica dela? Ou está foto é antiga?

- Têm umas duas semanas – jura Shikamaru.

-My God – ela volta a sua língua mãe, tamanho era a sua surpresa. – Ela é linda.

- Sim, ela é.

- Pensei que não gostasse muito de loiras – a mãe o alfineta.

- É, eu também.

 

Casa dos no Sabaku 18hs23min

 

Gaara e Ino se beijavam arduamente, como se estivessem sozinhos, e para eles realmente estavam. Presos num mundo só deles – numa bolha particular e imperecível. Era como se finalmente estivessem realizados, depois de anos solitários ou presos a pessoas que não os compreendiam. E por mais clichê que fosse dizer isto, eles finalmente estavam completos.

 - Tudo bem – Temari diz pondo as mãos nas testas deles, usando de toda a força para empurrá-los – já chega, isto é desconcertante.

- Agora você conhece o sentimento – satírica Gaara. 

Ino apenas corava. A outra loira tinha ido buscar algo na cozinha, e então eles aproveitaram o momento para trocar caricias, mas acabaram se empolgando um pouco.

- O Kankuro disse que devimos comer naquele restaurante perto da empresa, o Next Stop – Temari informa enquanto trocava sms com o irmão mais velho – ele disse que é por conta dele. – Temos de sair agora, para chegarmos junto com ele ao restaurante.

- Tudo bem, eu vou pegar o carro – avisa Gaara. E assim ele parte.

- Melhor dá uma passada no banheiro – Temari avisa a Ino – dá uma desamassada nesta roupa, passar uma mão molhada neste cabelo, quem sabe até prender. Está parecendo que você passou por uma tentativa de estupro, Gaara te deixou toda desconjuntada – e está era Temari, sutil como uma manada de rinocerontes.   

Ino revirou os olhos, e depois jogou a almofada na amiga.

 

Restaurante Next Stop

 

- Kankuro – cumprimenta o dono do restaurante – quanto tempo.

- Sim, tenho trabalhado muito – o Sabaku responde enquanto aperta a mão do amigo. Eles se conheciam há muitos anos.

- Temari – Joe diz virando-se para a loura – linda, como sempre – ela recua um passo. A expressão séria e o corpo rígido.

- Obrigada – Temari responde seca e a contragosto.

- Gaara - aceno de cabeça.

- Joe – Gaara retribui o aceno. – E você, é...

- Ino – Gaara sibila antes que ela dissesse alguma coisa – a minha namorada.

Gaara podia ouvir o riso baixo e contido de Ino.  Ele move um passo ficando a frente dela, tapando totalmente a visão que Joe tinha dela, ou de sua irmã.

Temari aproxima-se um pouco mais de Ino e cochicha em seu ouvido:

- Não deixe Gaara irritado – Temari fala com cautela.

- Ele está com ciúmes, tão fofo – diz Ino sorrindo.

- Não são ciúmes – adverte Temari - é mais cautela e proteção. Joe é um babaca... Inofensivo, mas é um verdadeiro babaca.

- Venham, vou mostrara a mesa de vocês – Joe diz seguindo o caminho, esperando ser seguido.

- Querem ir para outro lugar? – Kankuro questiona.

Temari e Gaara negam com a cabeça.

- Não vamos dar este gostinho a ele – Temari diz com desdém.

Apesar dos olhares nada discretos que Joe dirigia a Temari, ela apenas o ignorava. O jantar seguiu tranquilo, eles comeram, conversaram, riram e se divertiram.

- Eu quero ambrosia com leite moça, por favor – Temari pede ao garçom.

- Mousse de morango! – Ino exclama sorridente.

- Não quero nada – diz Kankuro, já satisfeito.

- Só um suco de limão – diz Gaara. – Pode até ser meio copo.

- Eu disse para não comerem tanto – advertiu Temari – não sobrou espaço para a sobremesa.

- Tá, mãe – eles zombaram em uníssono.

Ino riu, e os irmãos trocaram sorrisos cúmplices.

- Algumas coisas nunca mudam – alega Temari ainda sorrindo.

 

Apartamento de Naruto e Hinata

Dias depois

14hs14min

 

- Você quer se mudar para uma casa? – Naruto indaga do chuveiro.

- Para você fazer ainda mais bagunça – resmunga Hinata pegando a calça que ele deixara no chão do quarto. Ela caminha sai do cômodo e vai à cozinha, onde do lado de fora tinha uma pequena área com uma máquina de lavar, alguns fios de cordas e um varal móvel. Ela tira o cinto da calça dele, e começa a checar os bolsos antes de jogar a calça na máquina.

Hinata sabia –por experiência própria- que Naruto podia esquecer muitas coisas ali. Chaves, moedas, carteira, papéis. Ela perdera a conta de quanto de dinheiro ela lavou, por isto tomou para si a tarefa de sempre checar os bolsos.  Desta vez ele tinha tirado tudo, pois os bolsos estavam quase vazios, exceto por um papel dobrado em várias partes. Ela tirou o papel e pôs a calça na máquina.

Ela olhou o papel um pouco hesitante, não queria bisbilhotar as coisas dele, afinal, podia ser só uma anotação do trabalho. Ela desdobrou o papel devagar e delicadamente, não era desconfiança e sim... Curiosidade. Realmente eram anotações, mas não do trabalho, e sim de casa:

Metas do dia:

 

Estender a toalha molhada no varal, ou pelo menos deixar no meu lado da cama.

Lavar a louça do café da manhã.

Não sair de casa sem dar um beijo de despedida na minha esposa.

Fazer o máximo impossível para ligar para ela na hora do almoço.

Sorrir –apesar do cansaço- ao chegar.

Não descontar o estresse do trabalho nela. Tomar um banho frio para esfriar a cabeça.

 Não deixar a roupa jogada no chão do quarto.

Dizer que a amo.

Dizer o quanto ela é linda.

Fazer o impossível para deixa-la feliz e satisfeita.

 

Hinata dobra o papel novamente. Chegando ao quarto, ela vai até o lado dele na cama e repousa a folha dobrada lá. Ela retira a própria blusa e joga em cima da cama.

- Hina? – Pergunta Naruto – você me ouviu?

- Sobre se mudar? – Ela questiona desabotoando o jeans. – Não, aqui está perfeito – responde com um sorriso. Ela vai até o banheiro, ele estava de costas para si.

- Hn... – Ele “responde”. A testa dele estava contra a parede fria do box, enquanto a água gelada caia em sua nuca.

Seu trabalho estava tão estressante, além de lidar com a chefia do setor, tinha suas cirurgias para fazer e a sua pesquisa para concluir. Sua pesquisa mudaria a vida de muitas pessoas, mas não adiantava de nada se ele não tinha tempo para testá-la e avançar com os testes.

Hoje ele gritou com uma enfermeira, ainda que fosse um chefe sério, ele nunca deixou de tratar com educação os de profissões mais inferiores a si. Ele se sentiu na obrigação de se desculpar com a mulher, embora soubesse que estava certo em brigar com ela. Nem exagerar ele exagerou. O problema era que isto não do feitio dele, o máximo uma leve bronca, mas nunca gritava com ninguém, ainda mais com uma plateia assistindo de camarote. Ele se sentiu por ter gritado com Nora, ela sempre foi competente e esforçada, uma das suas melhores enfermeiras. Mas foi um péssimo dia para errar, ele estava de cabeça quente e prestes a explodir a qualquer momento. Ele explodiu, e bem, a explosão foi direcionada a Nora.

Hinata abriu a porta do box lentamente, odiava tomar banho frio, mas precisava fazer isto por ele. Assim que entrou, sentiu os pelos se eriçarem, pelo frio e por seu marido nu.

Naruto riu, ao notá-la ali.

- O que está fazendo? – Pergunta observando-a tentando fugir da água gelada, ele fecha o registro.

- Teria saído bem melhor se você tivesse tomando banho quente – Hinata argumenta, e os dois riem.

Hinata encarava Naruto com certa intensidade. Ele estava com pequenas olheiras embaixo dos olhos, os ombros ligeiramente arriados, e embora os claros sinais de cansaço, os olhos dele brilhavam e os lábios formavam um sorriso sincero e grato.

- O que vale é a intenção – afirma Naruto – e espero que a sua intenção seja a que estou pensando.  – Completa passando as mãos pela lateral do corpo dela, Hinata o devorou com os olhos. Nunca ia se cansar disto. A pele levemente bronzeada, as covinhas do sorriso, os olhos sempre sorridentes e brilhantes, a aparência em forma –embora coma igual um desvairado- e os cabelos louros sempre despenteados para uma só direção. Ela arranha o abdômen dele com as unhas, do começo ao fim, do fim ao começo. Naruto grunhi algo ilegível, e então a vira de costas, com o rosto virado para a parede. Hinata arfa em surpresa. – Você entrou aqui esperando por isto, não é mesmo? – Hinata somente assentiu em resposta – está ficando atrevida Hime, eu gosto disto. – Hinata deu um meio sorriso. Naruto apalpou os seios dela, e ela pode sentir a ereção dele –já preparada desde que ele a vira nua ali- pressionando sua pele. Ele traça um caminho com a língua pelo pescoço dela, fazendo-a gemer. Ele puxa os bicos dos seios dela, fazendo o tom de voz dela subir uma oitava. Ele ri, satisfeito. – Você quer que eu entre em você? – Questiona ao pé do ouvido dela. Hinata assentiu, ele se posicionou na entrada dela. – Peça – ele diz fazendo a esposa corar.

- Por favor – ela diz com a voz trêmula, de desejo ou vergonha, ele não sabia. – Por favor, Naruto-kun – Hinata repete, e ele –milésimos depois- desliza para dentro dela fazendo-a soltar um grito. Ele começou a estocá-la rapidamente, entrando e saindo enquanto gemia e dizia palavras desconexas. As estocadas dele faziam o corpo dela saltar, e os seios subirem e descerem. Ao pousar, eles batiam -quase que dolorosamente- contra a sua pele. Não demorou muito para que ela alcançasse o seu ápice. Com o orgasmo alcançado, as pernas de Hinata fraquejaram, mas Naruto a segurou antes que caísse. Naruto abaixou a cabeça, até encontrar os lábios dela para um beijo voraz.

Segundos depois ele despejava seu liquido dentro dela, e com um sorriso de satisfação, ele saiu de dentro dela.

- Apertada como sempre – ele ousou dizer, mas Hinata estava ofegante demais para responder qualquer coisa. Ele ligou o chuveiro, esquecendo-se da temperatura gelada. Os dois deram um pequeno salto para trás – longe da água- Naruto riu enquanto esticava o braço e trocava a temperatura.

Mesmo com a água quente, Hinata hesitou um pouco antes de entrar, e assim que o fez, os pelos de seus braços se arrepiaram. Naruto ficou observando enquanto ela se lavava, e o resultado do sexo deles, literalmente, descia pelo ralo.

- Imagina quantas crianças não davam para fazer com isto – ele lança à indireta. Hinata sorriu.

- Eu já falei sobre isto. Agora não, eu prometo que quando eu terminar a residência. – Hinata diz enquanto tirava os vestígios de sabonete do corpo.

- Promete?

- Claro – ela diz sorrindo – eu prometo.

- Mesmo sendo uma orientada chata? – Insisti Naruto.

- Eu não vou ser chata – Hinata diz abrindo a porta do box. Ela pega a toalha, tira o excesso de água e depois se enrola. Antes de ela ir para o quarto, ela vira para ele e diz – mesmo eu sendo uma orientada chata.

Mesmo embaixo da água, Naruto sorri e diz:

– Eu amo você, Hime. – Hinata automaticamente sorriu, lembrando-se da lista.

- Você quem é um príncipe – ela fala o encarando veemente – eu me sinto como se... Estivesse vivendo o meu final feliz. – Naruto sorriu novamente. – Você é o meu final feliz, eu amo você.

 

Hospital Memorial no Sabaku

Cantina

15h15min

 

Temari chega à cantina rapidamente, tudo que pede é um copo de suco de goiaba. Era a única coisa dali que prestava. Tudo era sem sal, ou sem açúcar. Dizem que o café é muito bom, mas ela não bebe café. Então...

- Obrigada – agradece depois de pagar. Enquanto caminhava para a sua mesa de sempre, ela avista Sasuke sentado numa mesa mais para o meio. Ela muda o seu trajeto até ele – oi – diz ao chegar perto dele – esperando a Sakura? – Ele assentiu – acho que ela já deve estar vindo, deve ter ido trocar de blusa. Sangue de nariz arrebentado, ela nunca mais vai poder usar aquela blusa – alega sorrindo.

- Senta aí – pede Sasuke apontando a cadeira na sua frente. Temari senta e beberica o seu suco. - Menino ou menina? -

- Menino, jogador de hóquei.

- Está explicado – Sasuke diz simplesmente. – Sakura está ali – diz ao vê-la de longe, ela olhava a volta procurando por ele. Sasuke acena com a mão. – Mas e ai Temari – fala enquanto Sakura vinha na direção dos dois. – Novidades?

- Sim! – Temari exclama animada, assustando um pouco o Uchiha – eu estava doida para falar sobre isto com alguém – diz pondo uma mecha do cabelo atrás da orelha. – Eu vou tentar o meu exame de motorista mais uma vez!

- Pela décima vez? – Sasuke pergunta entre risos.

- Nona – corrige Temari.

- Oi – Sakura diz chegando até eles – como consegue fazê-lo rir tão rápido? – Pergunta ao ver Sasuke sorrindo, há poucos segundos ele acenava sério para ela.

- É um dom – Temari responde simplesmente, ela dá de ombros e volta a beber o seu suco.

Os noivos começaram a planejar o casamento, enquanto uma Temari avoada pensava em outras coisas, e raramente dava a sua opinião. E isto porque Sakura insistia. E os minutos pareciam se arrastar cada vez mais lentamente, seu suco acabou e os dois ainda discutiam.

- Você acha que ela faria o bolo? – Indaga Sakura.

- Claro, por que ela não faria?- Retruca Sasuke.

- Porque é um bolo de casamento – Sakura diz como se fosse obvio - e não destes de lanche de fim de semana. Será que a Ino vai saber fazer?

- Por que vocês não ligam e perguntam ao invés de massacrarem os meus ouvidos com está briga totalmente sem sentido? – diz uma Temari impaciente. Direta como uma flecha, sutil como um rinoceronte.

- Tem razão, madrinha – zomba Sasuke já tirando o celular do bolso.

- Auto falante – declara Sakura.

 - Está chamando – Sasuke diz executando o “pedido” dela. – Oi Ino, você vai fazer o meu bolo de casamento.

- Tá – concorda a Yamanaka do outro lado da linha, a voz sonolenta e mais grave.  

- Tchau – fala Sasuke.

- Tchau – Ino diz desligando.

- Só isso?! – Exclama Sakura.

- Se tivesse algum problema, ela falaria – explica Temari.

- Sim – concorda Sasuke.

Temari olha o seu relógio no pulso, três e meia.

- Meu intervalo acabou – informa levantando-se. Ela se espreguiça um pouco e depois pega o seu copo vazio de cima da mesa. – O seu também senhorita, mas como sou um chefe legal, vou te dar mais cinco minutos com o seu noivo – e assim ela saiu.

- Tem madrinha melhor? – Sasuke diz retórico.

- Acho que nós já terminamos – fala Sakura olhando o seu bloco.

Padrinhos e madrinhas. OK Eles tinham escolhidos sem problemas ou disputas.

Decoração. OK Seu pai disse que as empregadas da casa cuidaram disso, e que ele daria ordens diretas sobre as cores, os tipos de flores etc. E que providenciaria pessoalmente a segurança da festa.

Buffet OK

Alianças OK

Cartório OK

Lua de Mel ?

Produção dos noivos OK

- Falta só decidir a lua de mel – fala Sakura, Sasuke assentiu.  Eles ainda não tinham chegado a um consenso. Noite passada, Sakura disse que queria ir a uma das ilhas do Caribe, Sasuke odiava praia, queria ir à França, desfrutar de jantares chiques e dormir até tarde depois de muito sexo. Sakura riu da sugestão dele, mas depois disse que não queria ter que se produzir toda noite para ir a restaurantes chiques, preferia mil vezes só vestir um biquíni e ir à praia.

Sakura olha no relógio de pulso.

- Eu tenho que ir - a Haruno diz ao ver que já se passaram sete minutos. Temari fazia jogo duro com os internos, ela não fazia favoritismos. Ela tinha passado na prova do internato, era tecnicamente uma residente, mas ainda faltavam completar o seu quadro de horas. Passou tanto tempo na plástica e na cardiologia, que fez mais horas do que o necessário, mas ainda faltavam alguns plantões em ortopedia, e muitos mais em pediatria. As duas áreas que ela tinha certeza que não escolheria como especialização. – Faltam dois meses para o ano acabar, e eu ainda tenho que fazer vinte e dois plantões com a Temari.

- Isto tudo? – Pergunta Sasuke.

- Sim, eu não gosto muito de crianças doentes – Sakura se explica. - O meu coração meio que se parte, sabe? Eu admiro muito a Temari por conseguir, tem que ter um coração de ouro e um estômago de ferro – completa levantando-se.

- Só falta uma coisa – fala Sasuke, Sakura olha a lista repleta de “ok” e nega com a cabeça. – Despedidas de solteiros – esclarece. – E antes que você diga qualquer coisa, eu quero dizer que já tenho tudo planejado.

- Desmarca – ela balança os ombros. – Se você pagar mesmo assim, as stripes não ficam chateadas – completa com desdém.

- Não vai ter stripes – diz Sasuke revirando os olhos – só eu e você, no Lac.

- Ele descongelou? – Sakura questiona animada.

- Finalmente, sim – fala Sasuke. – Eu recebi a ligação hoje de manhã, somos uns dos primeiros na lista.

-Perfeito – concorda Sakura caminhando até ele e dando um selinho em seu queixo – estou mega atrasada, te vejo em casa.

Sasuke deu um meio sorriso, enquanto observava a noiva se afastar de si.

 

 

 

 


Notas Finais


O Shikamaru diz: Okay, mãe. Você pode parar agora. E o "Lac' que o Sasuke disse, é o lago amor, que ele estava tentando levar a Sakura, mas o mesmo congelou com o inverno, então eles ficaram em em uma lista de espera.

Desculpem a demora, mas no começo estava muito calor para ficar dentro do quarto esperando. E depois eu fiquei viciada numa série - Baby Daddy - então... Desculpem!! :/ Mas a série é excelente, eu assisti em seis dias!! SEIS DIAS! Tem quatro temporadas de pura fofura, perfeição e risos :)

O ENEM está pertinho. Vou tentar acabar a fanfic ainda este ano, pq ano que vem tem a faculdade (que assim seja, assim espero), então esperem mais de um capítulo para o mês de outubro (sério, eu vou tentar bastante, já tenho os capítulos planejados até o 49, só falta escrever) se não vier outubro, vem em novembro. A fanfic deve acabar em 70 -ou poucos mais- capítulo mais ou menos, ou seja, até que falta pouco.


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