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História Heart by heart - Ragnor's death


Escrita por: IsabellaRiddle

Notas do Autor


Gente eu sinto muitíssimo pela demora, mas eu estava tão atarefada no colégio, que eu nem conseguia pegar no computador! Esse capítulo em especial foi o que me fez sofrer mais, e espero que vocês gostem dele. Boa leitura, cupcakes!!!

Capítulo 3 - Ragnor's death


Fanfic / Fanfiction Heart by heart - Ragnor's death

A garota corria pela floresta, sem se importar se os galhos das plantas feriam-lhe. Ela apenas queria ficar sozinha. Mas somente quando caiu de joelhos no meio de um descampado, foi que ela pecebeu que não sabia onde estava. Provavelmente nem estava mais em Idris. Ela chorou, como uma criancinha correndo para debaixo da saia da mãe. Alheia ao mundo a sua volta, ela se assustou quando sentiu um toque suave em seu ombro. Seu pescoço deu um giro de 90° graus,e a respiração que prendia foi solta, quando percebeu que se tratava de Ragnor. Os cabelos um pouco grisalhos balançavam levemente com o vento da madrugada, e um sorriso discreto bailava nos lábios do antigo Alto Feiticeiro de Londres.
 - Você está bem?- perguntou, sentando-se na grama ao lado de Nathasha.
 - Não. Eu descobri que meus pais não me amam. Eles me abandonaram, Ragnor! Qual é o meu problema? Não sou bonita? Não sou inteligente? Não sou forte? Não sou poderosa?- o feiticeiro abraçou a menina, afagando-lhe os cabelos.
 - Você é só uma criança. É forte, poderosa, e gentil. Se eles não a amam, eu garanto que o problema não está em você, e sim neles.
 Ela sorriu. A partir daquele momento, ela passou a ver Ragnor Fell como um pai, e até mesmo a chama-lo dessa forma...
  

  Nathasha Mikaelson acordou agitada e completamente ensopada de suor. Colocou a mão no peito, na tentativa de acalmar o coração, e suspirou. Alison ainda dormia tranquilamente ao seu lado, mas de vez em quando soltava alguns resmungos. Levantou-se da cama cuidadosamente, a fim de não acordar a namorada. Sentia que algo de errado estava acontecendo com seu pai de criação, por isso pegou o celular e ligou para o feiticeiro. Cinco tentativas e nada.
 Agora estava oficialmente preocupada, afinal, Ragnor nunca deixara de atender qualquer ligação sua. Tomou um banho rápido, vestiu uma blusa peplum azul, uma calça jeans azul escura, uma jaqueta de couro marrom, e calçou uma bota marrom de salto alto. Prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, colocou a estela no bolso da jaqueta, e pegou a lâmina serafim. Ao sair do banheiro , viu Alison com uma regata preta, uma calça jeans e uma jaqueta de couro também preta, e uma bota preta de salto alto e cano longo, terminando de pentear os cabelos.
 - Você não vai ,Alison.- decretou, quando vou a loira olhar para si.
 - Ah, eu vou sim. Eu sinceramente não sei para onde você vai ás 2:30 da manhã, Nath, mas o Lord-não-sei-das-quantas ainda está caçando você, então definitivamente não vou te deixar sair sozinha por aí.- desafiou. Nathasha massageou as têmporas, estressada. Ela odiava essa situação. Ela era teimosa, e batia o pé por quanto tempo fosse necessário até conseguir o que queria, mas Alison podia se ainda pior. A ruiva pegou a mão da parabatai, e a arrastou para dentro de um portal. 
 O portal as levou para a floresta rodeavaos  a casa de Ragnor. Mesmo andando com cuidado, as botas ainda provocavam barulho quando pisavam nas folhas e galhos secos no chão. De repente, Nathasha puxou a namorada para detrás de uma árvores, e tapou-lhe a boca com a mão. A ruiva espiou para dentro da clareira, e tudo o que seus olhos refletiam era puro pavor. Agarrou a estela no bolso da jaqueta, desenhou uma runa de invisibilidade no seu braço e no de Alison. Pegou uma adaga no bolso da jaqueta, e fez um pequeno corte em sua mão e na de Alison, murmurando palavras desconhecidas aos ouvidos da loira.
 - Oque você fez?- perguntou, Alison. É claro que confiava na namorada, apenas estava curiosa.
 - Relaxe, é apenas um pequeno feitiço para impedir que nos ouçam.- respondeu, guardando a adaga de volta no bolso.
 - Como assim, impedir que nos ouçam?- questionou, em dúvida. Mas ao invés de responder, ela agarrou a mão de Alison, e a puxou para fora do esconderijo. Quando as árvores não empatavam mais as suas visões, elas viram um grupo de pessoas rodeando a casa do feiticeiro. Todos eles usavam roupas pretas e máscaras, mas não aparentavam serem shadowhunters. Alison não sabia quem eram, mas provavelmente as coisas não estavam nada boas, devido ao pavor estampado nos olhos de Nathasha.
 - Quem são eles?- perguntou, enquanto aproximavam-se cada vez mais da casa, a passos largos.
 - São Comensais da Morte, Ali. Seguidores leais do Lord das Trevas.- respondeu.
 P.O.V- Nathasha
 A cada passo mais próximo da casa de meu pai, mais medo eu sentia de que algo grave estivesse acontecendo com ele. Alison pegou minha mão, na tentativa de transmitir-me conforto. Quando estavamos a uma pouca distância, um grito alto e esgançado cortou o ar. Meu sangue gelou. Corri para dentro atravessando a barreira de comensais e entrando pela porta da frente, que estava escancarada, puxando Alison comigo. O pavor aumentou, quando vi o estado em que a casa se encotrava: o lustre do hall estava espatifado no chão, assim como as inúmeras peças de cristal da estante; os livros estavam jogadas no chão, em sua maioria, destruídos, assim como os quadros e esculturas. Outro grito. O som da destruição e da voz de meu pai, me levaram até a sala de vistas. No mesmo momento, eu desejei nunca ter entrado lá. Enquanto os comensais se ocupavam da quebradeira, minha mãe, e o homem que um dia eu chamei de pai, estavam confortavelmente sentados no sofá, deliciando-se como o sofrimento do meu pai adotivo: ele estava caído no chão, com Nagini enrolada fortemente ao redor de seu corpo.
 - Pai.- chamei, voltando a sua atenção para mim.
 - Vá embora, querida. Eu não quero que veja isso.- pediu, a voz saindo com dificuldade, e lançando-me um olhar suplicante e carinhoso.
 - Não vou deixa-lo aqui!- retruquei, fazendo menção de ir até ele, mas recebendo um olhar que me mandava ficar exatamente onde estava.
 - Parece que seu brinquedinho está enlouquecendo, Nagini. Mate-o de uma vez.- mandou o bruxo, e no segundo seguinte, os dentes da cobra perfuraram o pescoço de meu pai. 
 Eu gritei. Muito. Tão alto e estridente, que eu nem notei que o feitiço e a runa haviam se desgastado, pois no segundo seguinte, eu estava ajoelhada no chão, com Alison ao meu lado, e a cabeça de meu pai recostada em minhas pernas.
 - Não, não, não, não. Papai, por favor resista.- pedi, com o rosto banhado em lágrimas, tentando fazer algum feitiço de cura.
 - Está tudo bem, meu amor, não chore.- respondeu, com dificuldade.
 - Não, não está, pai, eu não posso perde-lo. Não agora. Por favor, não faça isso comigo, não me deixe.- suplicava, segurando a mão dele e tocando delicadamente o seu rosto. Alison estava ao meu lado, segurando a minha mão, e usando sua jaqueta para tentar estancar a hemorragia. 
 - Eu amo você, minha querida, nunca esqueça disso.- e com estas palavras ele se foi. Fechei os seus olhos, e debrucei-me sob seu corpo, chorando copiosamente. Imersa em minha dor, eu nem percebi que a minha mãe e o marido dela me encaravam.
 - Quem diria que a morte do feiticeiro faria voce parar de se esconder, não é mesmo?- comentou o bruxo com sarcasmo.
Tomada pela dor, tristaza e fúria, eu o encarei. Tinha plena certeza que meus olhos estavam escarlates, mas não liguei. Eu o faria aprender que ningém falava mal do meu pai dessa maneira, dizendo tudo que estava entalado na minha garganta, desde os 3 anos de idade.
 - Cale a merda da sua boca! Como se atreve a dizer isso!? Ragnor era meu pai, seu desgraçado! Talvez não de sangue, mas foi ele que me criou desde os 8 anos de idade, ELE FOI O PAI QUE VOCÊ NÃO FOI! E eu não vou permitir que você insulte a memória dele desta maneira. Por tanto, saia desta casa, antes que eu me irrite.
 - Me obrigue.- desafiou. Foi o que bastou para perder o resto da paciência que eu ainda tinha. Levantei-me  do chão, saquei minha lâmina serafim, e avancei na direção deles, mas fui parada por Alison. Ela me segurou pela cintura com um braço, e o outro usou para torcer levemente o meu pulso, apenas o suficiente para forçar-me a largar a arma.
 - Alison!- ralhei, tentando enroscar minha perna na dela e dar-lhe uma rasteira, mas ela foi mais rápida, trancando a minha outra perna. Maldita hora em que fui ensina-la a trancar movimentos!
 - Não vale a pena! Se mata-los agora, você vai se sentir bem por 5 minutos, mas depois vai ver que não adiantou nada, porque você pode até vingar a morte do Ragnor, mas não pode traze-lo de volta!- Aquelas palavras foram como um balde de água fria para mim. De todas as coisas que eu já tinha odiado na vida, a que eu mais odiava, era saber que naquele momento, Alison tinha razão. Debruçei-me em seus braços, embrenhando meu rosto em seus cabelos, e minhas unhas na pele de seu ombro. Ela não reclamou da dor, apenas deixou que eu descontasse a minha raiva. O lord das trevas aproximou-se de mim, e segurou meu rosto com uma das mãos, dizendo: 
 - Isso é só o começo, Nathasha. Em breve, muito em breve, você vai perceber que eu tenho razão.
 Alison puxou-me para mais perto do seu corpo, como se quisesse me proteger das palavras dele ,para que não me atingissem. Ele saiu, e os comensais saíram em seu encalço, junto com a minha mãe, que nem se dignou a olhar pra mim. Sozinhas, com apenas o corpo do meu pai prostrado no chão. Em um dado momento, as minhas pernas fraquejaram, e Ali me guiou até o sofá, me abraçando até que eu parasse de chorar.
 - Quer que eu faça alguma coisa?- perguntou, afagando meus cabelos já soltos.
 - Ligue para o Magnus.- respondi, secando algumas lágrimas que ainda escorriam pelo meu rosto. Ela tirou o celular de dentro do bolso da jaqueta, e discou o número do feiticeiro. Enquanto ela se afastava, eu olhava para aquela casa, e uma onda de lembranças felizes atingiram-me, e não pude evitar chorar novamente. Agachei-me no chão, e abracei o corpo frio de meu pai. No momento seguinte, Magnus entrou no meu campo de visão, mas não estava sozinho. Alec, Izzy, Clary,Jace, Simon, Raphael e Meliorn, o acompanhavam. Tanto Magnus como Raphael estavam petrificados na entrada da sala de estar, exatamente como eu estava, alguns minutos atrás. Vagarosamente eles aproximaram-se do corpo e caíram de joelhos,chorando da mesma forma que eu. Olhamos uns para os outros, e naquele momento, palavras não eram necessárias. Jogamo-nos nos braços uns dos outros, em um choro coletivo, sofrido, agonizante e sufocante. Aos poucos, nossos amigos juntaram-se a nós, acalentando nosso sofrimento. Arrumamos parcialmente a bagunça e decidimos dormir em casa, pois nem eu nem Magnus estávamos com estabilidade emocional suficiente para abrir um portal. Pegamos colchonetes no armário do corredor, e espalhamos pela sala, onde Izzy, Clary e Meliorn tomavam uma xícara de chá, enquanto Magnus chorava como um bebê no colo de Alec, tal qual Raphael no colo de Simon. E naquele momento, eu via todo o sofrimento que Lord Voldemort trouxe não só para a minha vida, mas para a das pessoas que eu amo. Ele pagaria por tudo que fizera. Pois ninguém machuca a minha família, e fica por isso mesmo.

 


Notas Finais


Genteeee! Eu to passada, o voldemort é realmente um monstro por fazer isso com a própria filha!! E a Esther!!?? Aquela vaca não moveu sequer uma palha para ajudar a filha ou impedir o marido!!! Ainda estou chorando pela morte do Ragnor! Doeu até na minha alma fazer isso com ele, mas foi necessário. E por hoje foi só, e eu juro de pés juntos que vou TENTAR postar o mais rápido possível! Não esqueçam de conferir o instagram da fanfic, e comentarem! Até o próximo capítulo


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