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História Heart by Heart II - Universe and U


Escrita por: sereiaxx

Notas do Autor


oii mi corazons, como vai? essa capítulo será um mix de emoções e surpresas, podem ter certeza que virá muita ação por aí!! recado dado, vamos ao capítuloooo que sei que estão ansiosas para lerem.

💮 perdão por qualquer erro que tenha passado despercebido;
💮 aparição de seis novos personagens (de infinity war);
💮 capítulo em memória ao nosso falecido e amado stan lee;
💮 boa leitura!!

Capítulo 3 - Universe and U


Fanfic / Fanfiction Heart by Heart II - Universe and U

❛❛Com grande poder vem grande responsabilidade.❜❜

— sταท ℓєє (1922-2018)
 

.ᴛʜᴀɴᴋ ʏᴏᴜ, sᴛᴀɴ

▂ ▃ ▄ ▅ ▆ ▇ █ █ ▇ ▆ ▅ ▄ ▃ ▂ 

CAPÍTULO DOIS – UNIVERSE  AND  U

— ocê! Humana que conseguiu portar a joia! — Próxima Meia-Noite apontou especificamente para a Feiticeira Negra.

— Quem são vocês? — questionou Elizabeth praticamente detestando a mulher de cara, seu faro indicava que ela não era uma boa pessoa, muito menos estava ali para fazer amizade.

— Você será responsável por levar-nos até a sua irmã e o seu cônjuge, o portador da Joia da Alma. — a inimiga ignorou a pergunta da outra vociferando e andando de forma lenta até a mulher. — Ou sofrerá consequências que custará a vida de quem ama.

Elizabeth e Tony se entreolharam e viraram-se para os inimigos a sua frente. O Homem de Ferro levantou suas mãos preparando-se para atirar, e a Feiticeira Negra copiou a ação de seu futuro ex-marido.

— Vaza daqui Sulley! — gritou Stark se referindo ao monstrinho azul do filme Monstros S.A.

Recebendo um olhar estranho da Maximoff, Próxima Meia-Noite voou até a heroína que segurou-a pelo pescoço ambas voando até o céu, onde a inimiga com seu cetro começou atirar contra Elizabeth que se defendera usando seu escudo contra si.

As rajadas elétricas da não-humana eram fortes, o que partiu seu escudo lançando-a contra o chão.

Logo, Corvus Glaive atirou contra Tony que também fora lançado, mas o míssil pequeno em sua armadura subira lançado para o inimigo o explodindo que logo caíra longe o suficiente da zona de pessoas que ainda gritavam desesperadas e com medo.

A afilhada de Thanos pulou sob a frente da Feiticeira Negra que estava caída no chão afastando-se enquanto a inimiga apontava seu cetro elétrico contra ela, imediatamente ouviu-se o tiro que fora impedindo pelo escudo magenta.

Próxima Meia-Noite forçou o cetro contra o escudo e o vento praticamente abraçando o corpo das mulheres, o que deu forças para Elizabeth ajoelhar uma de suas pernas no chão forçando seu escudo telecinético contra a mulher, apoiando-se no chão levantando usando as duas mãos e com toda força e energia que seu corpo restava explodira a magia lançando-a em uma distância rápida.

Tony que estava sendo prensado contra a parede por Corvus onde a ponta afiada de seu cetro forçava contra o reator responsável pela energia que abastecia a armadura, rapidamente recebeu energia tão forte que poderia facilmente matá-lo por conta do ser não-humano.

— Você cairá, Stark. Perderá aqueles que mais ama quando Thanos perecerá. — Glaive forçou o seu cetro contra o peito de Tony. 

Elizabeth com a sua magia das duas mãos rodeou o corpo do inimigo que olhará para ela, mas não deu tempo nem de contar os fios de cabelos sobre o rosto já machucado da mulher.

Quando a mesma o forçou contra o solo quebrando o piso concretado da calçada rachando-se onde o corpo passara atravessando todos os solos possíveis sendo visualizado a fumaça subir e o pó embaçar a visão de ambos até finalmente ela parar quando sentiu que ele estava afastado o suficiente.

Alguém teria que pagar os encanamentos estourados.

— Hum, me protegeu, significa que ainda se preocupa comigo. — o capacete do homem se abrira ficando ao lado dela que levantou a cabeça deixando os ventos passar pelo seu cabelo, e o olhar que ele recebeu fora mortal. Ela levantou os dedos remexendo-os tornando um redemoinho magenta. — O que? Amor, você está brava ainda?

A magia logo tomou força, ela puxou-o contra ele fazendo um escudo que protegera o corpo dos dois assim que Meia-Noite atingira ambos com o cetro jogando-os em um dos prédios mais altos de Los Angeles.

 Stark e Maximoff só não se feriram mais pois o escudo potente dela o protegera, porém ralaram algumas partes do corpo quando rolaram.

A inimiga pousara sob o teto do prédio apoiando seu cetro contra o chão. A brasileira apoiou suas mãos no solo, e a armadura do Homem de Ferro fizera a mesma coisa.

Já chega. — Feiticeira Negra tornou seus olhos púrpuros. — Você cometeu um erro em desafiar uma mulher que estava em seu canto.

— Ah é? E o que um inseto como você pode fazer? — Próxima Meia-Noite debochou da humana.

— É... não, ela é muito imprevisível! — Stark avisou.

O choque púrpuro fora lançado contra o peito de Meia-Noite que fora derrubada do prédio e com isso, apenas uma luz teletransportou o corpo da inimiga e do inimigo para qualquer o lugar que fosse, temiam o que aconteceria.

O Homem de Ferro olhou para a sua esposa que estava ofegante ainda analisando a situação do que havia acontecido, o mundo em sua volta parecia ter ficado lentamente, e o que escutara era apenas o som das unidades de emergência pela cidade prestando apoio aos que estavam feridos.

Liz passou as mãos em seu vestido meio rasgado livrando-se do pó e sentindo uma queimação em seu ombro onde levantou o olhar por cima dele percebendo Tony em silêncio apenas fitando-a.

— O que ela queria com a Wanda e o Visão? — perguntou ele.

— Eu não sei, mas seja o que for. Essa mulher irá voltar, precisamos avisá-los. — informou-o.

— Mas...

— Preste apoio aos que precisam. O baile é seu. — disse ríspida andejando até a beirada do prédio observando o movimento e as estrelas da noite. Estava um caos. 

— Primeiro eu vou te levar em casa, fizemos demais por hoje. Pepper cuida disso, ela é a presidente, sabe se virar. — informou e ela virou-se olhando para ele franzindo o cenho.

— Você acha que depois do que eu vi eu quero que você se aproxime de mim? — indagou desacreditada com o tamanho da inocência do gênio. — Eu não quero conversar com você agora sobre isso. Vamos conversar em casa. Se eu por pra fora tudo que eu sentir, provavelmente não vai sobrar um para contar a história.

— O que você viu lá, não foi culpa minha Elizabeth, ela me beijou! Você acha que depois que transamos eu sairia beijando aquela mulher? Eu não sinto desejo por nenhuma pessoa a não ser você! Você é a minha esposa, é você que eu quero beijar. — a morena negou com a cabeça sentindo a garganta doer e os olhos lagrimejarem. — Por favor não chore por mim.

— Não estou chorando por você. — levantou os olhos verdes fortes para fitá-lo. Vê-la chorando, ah...como aquilo doeu em teu peito. — Estou chorando por mim, por ter aguentado todos os seus erros, acreditando que nós daríamos certo algum dia. Mas eu e você não nascemos um para o outro, Nick Fury estava errado. 

— Não estava não. Você precisa confiar em mim. Quer saber? — aproximou-se dela. — Busca as minhas memórias.

— Eu não posso ler as suas memórias. — declarou fitando-o. — Minha magia não me permite nem ver o seu futuro, nem o seu passado. Eu não vejo o futuro de ninguém na realidade. 

— Mas então eu... — gaguejou tentando provar a sua inocência.

— Até em casa. — Elizabeth pulou do prédio voando até o solo onde pousou apoiando sua mão no chão e os cabelos castanhos jogados.

Caminhara até o local de seu carro e pegou a chave com o manobrista adentrando no veículo e apoiando a sua mão direita no volante o socando e abaixando a cabeça derramando lágrimas de soluçar sendo iluminada pelas luzes brancas dos faróis de carros que passavam pelo seu veículo.

Limpando suas lágrimas, deu partida no carro e seguiu a caminho de casa passando pela rodovia, era noite e como de esperado, apenas os faróis dos carros eram as iluminações da rodovia.

Os momentos entre si e seu esposo passaram e sua cabeça enquanto ela derramava mais lágrimas. A traição doía como nunca. 

Elizabeth estava em uma velocidade média, quando deu por si apenas vira um caminhão quando sua visão focou, ela tentou frear para não se chocar com o caminhão, e sua única alternativa era desviar, e foi o que fez.

As mãos viravam o volante com tudo fazendo os pneus rincharem e o veículo descer capotando a lareira abaixo.

Seus cotovelos se levantaram e suas mãos fecharam-se em punhos jogando toda a magia que tinha para fora protegendo-a de qualquer sequela que vira receber, iluminando o carro com toda a magia marquesa. 

A cada giro que o carro dava, era um estouro que seus ouvidos escutavam, a cada grito que ouvia das pessoas, era uma apunhalada em cada parte do seu corpo mesmo que seus poderes pudessem conter a pressão do carro, era mais forte que ela.

Queria tanto voltar a sua casa, ficar no aconchego de sua filha, esquecer de tudo.

Mas nada disso poderia acontecer, pois o que acontecia era o seu carro capotar por várias e várias vezes até chegar em um momento que ele bate em algo de extrema superfície inquebrável e ela apenas sentir sua cabeça se chocar com tudo no vidro.

Sentiu metais prender-se em si no encaixamento perfeito, e quando deu conta era a armadura ᴍᴀʀᴋ 42 presa ao seu corpo, e seus olhos abriram-se encontrando a visão que o herói havia quando colocava sua armadura. 

Senhorita, Senhorita! Fique acordada, seus sinais vitais estão irregulares! — informou S.E.X.T.A-F.E.I.R.A resplandecendo na tela o diagnóstico precoce da mulher.

Logo o traje da armadura sendo ativado sozinho e com o modo de voo saindo do carro e caindo sobre a grama da floresta da qual havia acontecido o acidente. 

— Sexta-Feira! — ouviu-se a voz de Tony e o capacete da armadura que estava em Liz fora aberta revelando o corte em sua testa e o nariz sangrando.

Tony estava seguindo Elizabeth secretamente em sua armadura ᴍᴀʀᴋ 46, mas enviou a ᴍᴀʀᴋ 42 porque era a melhor e a única projetada para implantação e montagem automáticas.

O homem estava em desespero, mas assim que ouviu a mulher tossir, aliviou-se um pouco logo a mão da armadura em que a Mulher de Ferro estava, segurou-o.

— Eu preciso de um hospital. — tossiu entre as frases. 

— Ok, vamos chamar uma ambulância. Você só precisa... — os olhos da acastanhada foram se fechando. — Não, não, não! Elizabeth...

Sentindo sua respiração falhar e perder completamente todos os sentidos até seus olhos se fecharem completamente e a escuridão invadi-la.


❦ ════ ❍❍❍❖❍❍❍ ════ ❦

A janela do hospital em Nova York, deixava entrar um brilhoso sol de alegria dentro do quarto, as cortinas estavam abertas, e uma televisão estava ligada passando um canal de desenho animado.

Um vento leve se curvava sobre a beira da cama, o peito subia e descia calmamente sendo escuto o suspiro em cada segundo.

Tony caminhou com um sorriso de leve e sentou-se em uma poltrona de couro negra observando a acastanhada a sua frente.

Lizzie precisou passar por uma cirurgia, mas seu fator de cura descoberto recentemente por Shuri na ida da professora a Wakanda, curou-a mais rápido do que esperava.

Mas ainda havia pequenas sequelas que deixaram-na mancando e repouso, uma perna machucada e uma tipoia em seu braço. Stark, Potts e Hogan foram visitá-la, já que optaram por deixar entre eles o assunto e não informar a ninguém. 

As pálpebras se abriram lentamente dando uma visão embaçada do teto branco coberto pelo gesso, Beth fechou a expressão sentindo uma pontada de dor na cabeça ao franzir o cenho.

Tremeu quando percebeu que a visão estava focando e desfocando, o que era normal para alguém que havia acabado de acordar de um trauma.

Com muita atenção, Tony suspirou pacientemente esperando ela dizer alguma coisa, foi quando os lábios rosados se abriram em seguida de olhar bem-humorado.

— Eu quero a minha mãe. — Lizzie murmurou em português.

 Mas se arrependeu ao sentir a garganta completamente seca como se tivesse ficado centenas de dias sem água, sentia-se com folhas secas na garganta e tossiu de imediato, Tony soltou um riso.

O doutor Richard Picon apareceu colocando as mãos dentro do bolso do jaleco e inclinou a sobrancelha aproximando-se da paciente esperando alguma reação.

— Deu um susto muito grande na gente, Senhorita Maximoff. — Richard disse. — Como se sente?

— Horrível. — a morena falou em palavras sinceras, colocando a mão sobre a cabeça sentindo uma leve tontura.

— Normal, irá passar. A senhorita deu muita sorte que o Homem de Ferro estava lá e conseguiu te proteger, poderia ter sido grave. — informou o médico. A mulher olhara ao seu esposo que comia salgadinhos e apenas sorriu convencido. — Bom, creio que irá para a casa em breve.

— Poderia me liberar hoje? Eu tenho uma aula para dar no Queens. — pediu mudando de posição para uma sentada na cama e sentindo uma pontada de dor em sua barriga, porém, não fez careta alguma.

— Sofreu um acidente a dezesseis horas atrás e já quer levantar? Está achando que isso aqui é o que? — ironizou Tony levantando-se. — Você fica. Eu irei até ao Complexo ver se consigo reunir os Vingadores que restaram para discutir sobre a noite passada.

— Mas... — tentou falar algo, mas seu marido já a havia deixado falando sozinha. 

Até esqueceu que havia pedido divórcio, apenas olhou para o seu médico que concordou com o bilionário, a seguida de Potts adentrar no quarto e o médico retirar-se.

A ruiva olhou para a morena que ergueu a mão balançando os dedos em forma de cumprimento.

— Tony me mandou ficar com você até ele resolver as coisas com os Vingadores, espero que não se importe. — disse Pepper gentilmente e sentando-se na poltrona. 

— Claro que não Pep, sua companhia é ótima. — passou a mão pelo rosto. — Eu queria tanto a minha filha agora.

— Ela está bem Liz, não se preocupe. Happy já está lá, logo você a verá. Vejo se consigo que você saia do hospital amanhã ou depois, não houve sequelas, então o médico provavelmente irá te dispensar logo. — informou a presidente das Indústrias Stark digitando algo em seu tablet. 

— Ok. — concordou Maximoff dando-se por vencida.

Alguns minutos se passaram, Elizabeth começara a ler um livro tranquilamente para passar o tempo, até que decidiu sair para respirar um pouco de ar.

Informou a Potts que perguntou se a amiga precisava de ajuda, assim, Lizzie negou e levantou-se da cama hospitalar apoiando-se na barra de soro e caminhando em passos lentos girando a maçaneta da porta.

Começou a andar pelos corredores visualizando as pessoas e respirando ar puro, por mais que seja em hospital, do qual era um lugar que não gostava muito.

Pensou que estava míope quando seus olhos encontraram com uma pessoa indesejada da qual havia sido atacada, mas dessa vez, a pessoa estava sozinha. Para os curiosos, Próxima Meia-Noite.

Ah não. Pensou a Maximoff;

As pessoas olhavam para a inimiga de forma assustada desviando de seu caminho, Elizabeth apoiou-se na barra de metal e virou-se de costas disfarçando e empurrando a barra de seu soro para o quarto novamente.

Próxima Meia-Noite olhava ao redor sob os olhos frios e obscuros a procura da Feiticeira Negra que se misturou entre a chuva de pacientes que surgiram, a inimiga logo percebeu a sua procurada de costas no meio desses pacientes, e começou a correr entre eles.

Liz adentrou no quarto de forma desesperada assustando Potts que acordou da poltrona assustada após aproveitar para cochilar um pouco.

— Temos que sair daqui. — informou a brasileira procurando seus braceletes no armário de seus pertences e logo os vestindo.

Pepper levantou-se da poltrona caminhando até a outra que voltou a porta trancando o recipiente.

— O que? Como assim? — a ruiva disse assustada e surpresa.

— A desgraçada que me atacou ontem, não sei como, mas a vaquinha nos achou. — fechou a bolsa jogando-a no armário e olhando para Pepper. — Não tem problemas em descer escadas, não é? Me dê seu celular.

— Mas, o que você fará Liz? — entregou seu celular.

Elizabeth com a sua telepatia púrpura rodeando o objeto desmontou-o deixando cada pecinha do aparelho eletrônico flutuar a sua frente e assim, montando uma pequena bomba que faria de cobertura e seguraria até o tempo necessário da outra fugir. 

— Desculpa amiga, depois eu te dou um novo. — disse após montar a pequena bomba e deixá-la sobre a porta.

Elizabeth segurou no braço da ruiva e abriu a janela do hospital e avaliando a altura do que precisaria. 

— Não irá pular, não é?

— Como eu disse, não tem problemas em descer escadas, não é? — sorriu sacana.

Pepper Potts ainda encarava Elizabeth Maximoff fazendi uma careta confusa não entendendo o que a sua amiga queria dizer,  apenas a viu apontar suas mãos para toda a altura da qual estavam em seu andar formando degraus púrpuros firmes e resistentes. 

— Eu disse, escadas.

A Feiticeira Negra colocou seu pé descalço no degrau púrpuro manipulado pela própria magia, e chamou Potts com o dedo, a ruiva estava com total medo e parecia ter se esquecido como descia as escadas.

— Vem Pepper! É seguro! — tentou passar confiança, ainda que sentisse dor em sua perna quando movimentava-se.

— Ah é? E se eu cair? — berrou desconfiada, escutaram a destranca na porta e a presidente da Indústrias Stark virou-se e só deu tempo de ver a bomba explodir.

Sem paciência, Beth puxou a mão pequena de sua amiga e desceu os degraus púrpuros até o estacionamento e desfez a magia quando os pés pousaram sobre o solo.

— Vai pra casa, eu sinto que entraremos em guerra e não quero que participe disso. — pediu a Pepper. — Mas futuramente precisaremos de pessoas para ajudar, quem sabe você não vire a Mᴜʟʜᴇʀ ᴅᴇ Fᴇʀʀᴏ? Será seu presente de aniversário.

— Ah? — Pep olhou-a confusa.

Liz caminhou até um senhor de meia-idade que estava mexendo em um aparelho eletrônico encostado a um fusca branco.

— Senhor! — chamou a mulher e o senhor virou-se guardando o aparelho no bolso de sua calça. — Pode me emprestar seu carro? É por uma coisa urgente.

— Minha querida, se eu for emprestar esse carro pra todos que dizem ter algo urgente não vai sobrar gasolina não. — o velhinho respondeu.

A brasileira olhou para a ruiva e em seguida para o senhor.

Elizabeth posicionou o dedo indicador sobre o bracelete violáceo de Wakanda onde logo tocou-o e seus braços começaram a ser tomados pelo equipamento de seu traje de couro resistente e aperfeiçoado diretamente no país africano em alguns aspectos.

Após tomar os braços espalhando-se feito sangue em forma de pó, o traje desceu até contornando seu corpo perfeitamente até seus pés, logo imediatamente subindo até o pescoço fazendo-a tomar um impulso para frente fechando as mãos em punhos e olhar por cima do ombro com a expressão penetrante deixando o senhor surpreso.

Fechado.


❦ ════ ❍❍❍❖❍❍❍ ════ ❦

A Maximoff estava com a mão no volante dentro do fusca enquanto dirigia sozinha e livremente pelas ruas movimentadas de Nova York rumo ao bairro do Queens.

O olhar duro e bravo amarrado intimidando qualquer engraçadinho que ousaria fazer alguma piada com uma mulher com um corte que já estava cicatrizando em sua testa por conta de seu fator de cura.

A sua tipoia estava jogada sobre o banco do passageiro, parou o carro em qualquer lugar tirando seu cinto de segurança, abrindo a porta com a mão ralada e andejando até a Esᴄᴏʟᴀ Mɪᴅᴛᴏᴡɴ ᴅᴇ Cɪêɴᴄɪᴀ ᴇ Tᴇᴄɴᴏʟᴏɢɪᴀ.

— Eu já disse, eu não posso deixá-la entrar nessa situação com esse pijama! — disse a diretora da escola proporcionando uma revirada de olhos vinda por parte da acastanhada.

— Isso não é um pijama, minha senhora, é um traje. — afirmou Lizzie com total paciência do mundo.

— Que seja, não irá entrar desse jeito. — rebateu a responsável. — E aliás você...

Liz? — ambas se viraram para olhar quem havia chamando-a e encontrou um olhar leve e jovial vinda do estudante já conhecido, vulgo Peter Parker. 

— Ah meu Deus! Pet! — a Maximoff abraçou seu afilhado com toda força do mundo ainda que sentira dores das sequelas.

Um abraço que sentira falta desde a última vez que se viram, um abraço repleto de amor e saudade descontada ali.

— O que faz aqui? Quer dizer... é ótimo te ver. — afirmou ainda sem palavras. 

— Vocês se conhecem? — questionou a diretora interferindo no momento entre eles. — Peter, você não deveria estar no passeio ao Museu de Arte Moderna?

— Senhora Mendes não se preocupe, ela está aqui para dar uma palestra. — Parker respondeu pela sua madrinha que se apoiou com o cotovelo sobre o ombro do adolescente recebendo um olhar frustrado da diretora. — E eu já vou, é que eu vim beber água.

— Peter, o ônibus já vai sair cara! — uma voz masculina atraiu a atenção das pessoas que quando focou sua visão na mulher os olhos tornaram-se assustado correndo-se para trás do Homem-Aranha. — É ela? 

— Sim Ned. — confirmou Parker. — Vai lá, se apresenta cara.

— E-eu... — Elizabeth estava com a expressão amarrada e com a sobrancelha arqueada para Leeds que fora se aproximando erguendo sua mão direita para cumprimentá-la. 

BU! — o assustou que soltou um berro afastando-se para trás quase caindo em cima de Parker que por pouco não fora esmagado. 

— Ela dá menos medo nas fotos. — cochichou para seu amigo e o Homem-Aranha revirou os olhos.

— Estou brincando com você. — a Maximoff chamou-o após uma boa conversa tocando em sua mão apertando-a firmemente. — Pet falou poucas e boas sobre ti, é um prazer conhecer o gênio da tecnologia. Tony Stark tem um concorrente, vai deixá-lo no chinelo.

— Lembra que ela é esposa do Homem de Ferro. — o  aranha estadunidenses deu uma cotovelada de leve em Ned.

Ned se sentiu o herói dos heróis com o elogio da Feiticeira Negra que adorava fazer as pessoas sentirem-se otimistas o tempo todo, e não se desmerecerem por nada. 

— Gente, o ônibus já vai sair. — Pietro apareceu e quando viu a irmã. — Lizzie!

— Pietro! — a irmã o abraçou com força. — Bom, acho melhor irmos pois ao que sabemos esse passeio não deve ter reembolso.

— Não tem mesmo. — o Maximoff disse. — Vamos então.

Imediatamente os gêmeos, Peter e Ned, adentraram no ônibus.

Os alunos ficaram confusos e pesaram seus olhares sob a mulher que estava com um traje no meio do expediente e permaneceu em pé enquanto Pet e Pietro sentaram-se lado a lado, e Ned permanecera colocando seus fones concentrado em algum vídeo nerd no You Tube.

Parker olhou para a sua madrinha e franziu o cenho ao ver a ferida na testa de Liz avermelhada e começara a tornar-se branca cor de sua pele, curando-a.

— O que aconteceu com você? — o jovem observador chamou a atenção da mulher e consequentemente de Pietro que estava com o olhar sério concentrado na janela do ônibus, mas virou-se para olhar a sua irmã.

Suas sobrancelhas se franziram não entendendo e ele apontou a testa.

— Eu sofri um acidente de carro dezesseis horas atrás, agora dezessete. Mas recentemente fui a Wakanda estudar meus poderes e descobri que estou com um fator de cura que só apareceu agora, ele é lento e demora horas para cicatrizar. — explicou. — Só suporta feridas leves, as mais profundas curam-se normalmente, igual à que estou na perna, porém ando normalmente pela tecnologia do traje aperfeiçoado em Wakanda que ajuda na anestesia.

Acho que o Senhor Stark vai perder o patrocínio. — sussurrou Pietro atraindo risos da mulher. — O traje que ele fez pra mim é ótimo, nem o testei ainda. Mas funciona como um bracelete. 

— Por que eu não tenho esses privilégios? — reclamou Pet indignado. — Mas não reclamando da roupa Liz, o Senhor Stark fez de coração ela é ótima, mas seria melhor se sabe, fosse em bracelete, agilidade sabe?

— Eu entendi Peter. — gargalhou com o nervosismo do pobre jovem. — Eu estou usando-o porque não tenho outra roupa e precisava vir das a palestra, e, porque me atacaram no hospital.

— Atacaram, como assim? — o Maximoff loiro perguntou.

— Na realidade foi ontem. — adiantou um pouco. — Eu não sei bem, mas estava procurando nossa irmã, Pietro. Consegui conter, mas... a maldita pode voltar de novo, ou ir para a Escócia. Eu preciso resolver isso logo.

Os pelos de Peter Parker se arrepiaram no momento em que o veículo estava se locomovendo sob a ponte de Nova York em um aviso que a Terra estava em perigo.

Os Maximoff's perceberam isso, levantaram os olhos contemplando a janela de vidro e o que tiveram como resposta, naquele instante uma nave espacial não-tripulada passava por cima de tudo e de todos na cidade. 

— Fiquem aqui. — pediu a Maximoff.

— O que? Mas nós podemos ajudar! — Peter ofereceu-se.

— Eu não quero perder mais ninguém. — disse ela. — Fiquem aí!

“Fiquem aí”. Peter Parker e Pietro Maximoff lá tinham cara de quem obedeciam a ordens?

Com a telecinese violácea ela puxou a alavanca da saída de emergência do veículo que estavam e voou por ela a sombra do rio por onde o ônibus estava.

Em segundos chegara ao centro da cidade onde permaneceu sob voo à frente da nave erguera as mãos e expandiu todo o poder que exalava nelas impedindo que a nave continuasse a destruir as cidades.

 Como o veículo imigrante não era da Terra, as suas tecnologias eram superiores aos poderes da mulher que continuara impedindo aos poucos de continuar andando ainda que afundasse seus pés no asfalto e as pedras subirem por céus pés.

Elizabeth! 

Virou-se para olhar e estranhou ao ver Tony Stark com a feição confusa e surpreso e ao seu lado esquerdo, Dᴏᴜᴛᴏʀ Sᴛᴇᴘʜᴇɴ Sᴛʀᴀɴɢᴇ, ao seu lado direito, Mᴀɢᴏ Wᴏɴɢ, atrás, Bʀᴜᴄᴇ Bᴀɴɴᴇʀ. A seguida de dois estranhos transportarem-se a Terra.

Fᴀᴜᴄᴇ e Oʙsɪᴅɪᴀɴ.

eu posso sentir tudo que você faz
tudo que você diz,
mesmo quando você está a milhas de distância
porque eu sou eu, o universo e você.

ᴋᴛ ᴛᴜɴsᴛᴀʟʟ –  ᴜɴɪᴠᴇʀsᴇ & ᴜ


Notas Finais


⚓ mark 42 (da qual encaixou-se em elizabeth): https://i.pinimg.com/originals/2b/1e/b5/2b1eb58132376447bbf1ae910099ddec.jpg
⚓ mark 46 (em que tony estava, lembrando que ele só irá usar a mark 50 no próximo capítulo): https://www.toysonfire.ca/i/21584_aed05c0/iron-man-mark-xlvi-pps003-21584.jpg
⚓ traje da feiticeira negra: https://data.whicdn.com/images/330996445/original.png

enfim galerinha do meu coração, é isso! eu espero que tenham gostado e me digam o que estão achando!!!! amo vocês e até o próximo que sairá amanhã 💕


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