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História Heart by Heart- Número 5 - A Ladra


Escrita por: ManoelaJu

Notas do Autor


Eu fiz! Então, a fic tem mais elementos e detalhes do que tinha no Imagine, vai ser basicamente a mesma história que tinha antes, mas com mudanças e adaptações. Espero que gostem!

Capítulo 1 - A Ladra


Fanfic / Fanfiction Heart by Heart- Número 5 - A Ladra

Dawn

Corria pelos telhados da cidade como fazia toda noite, adorava a sensação de ser livre, sentir o vento no meu rosto e a adrenalina nas veias, pulava de telhado em telhado sem hesitar, sem medo de cair ou de se machucar, apenas os pulava. Parei em um perto da minha "casa" e desci pela escada de incêndio.

- Dawn?-Ouvi a voz de Diego me chamando e me virei.- Que bom que te achei.

Ao lado dele, havia um garoto, aparentava a mesma idade que eu, parecia mais alto e era diferente de Diego,a postura era impecavelmente reta e sem falhas. Ele usava o uniforme da Umbrella Academy e olhava ao redor com uma expressão mesquinha.

- Não veio me dar sermão veio?

- Não. Não dessa vez.- Diego andou até mim e se sentou na ponta de uma caçamba de lixo.- Quero sua ajuda.

Eu estava pronta para responder, mas o garoto foi mais rápido.

- Quando disse que conhecia alguém, achei que fosse um ladrão, não uma garota de 16 anos!

- Desculpa aí shortinho, mas quem é você mesmo?

O garoto inflou o peito e deu uma passo a frente, pronto para dar uma resposta rápida e arrogante, mas Diego o cortou.

- Sem brigas! Esse é meu irmão Cinco, e essa é Dawn Jones.

Eu sabia que Cinco estava desaparecido, mas quando ele sumiu, não tinha 16 anos? Ele sumiu há 17, o que aconteceu com ele? Eu não iria perguntar, não me importava, não o suficiente pra abrir a boca.

- Voltando ao que importa. Preciso de um favor.-Disse Diego.- Quero que entre nessa clínica.

Ele me entregou um papel com uma caligrafia cursiva que era quase impecável, mas fora escrita às pressas e a palavras estavam desorganizadas.

- Uma clínica de prótese?- Perguntei confusa.

- Sim. Preciso que pegue os arquivos de um olho de vidro com o número de série de 1783-356.-Disse Cinco pausadamente, como se eu fosse um criança que aprenderá recentemente a falar.- Entendeu ou precisa anotar?

- Entendi. Não sou burra.

Ele rolou os olhos, pela visão panorâmica, pode ver Diego dando um sorriso de lado.

- Quando?-Perguntei e Cinco hesitou em olhar o relógio no pulso, mas no fim ele observou o pequeno objeto em seu braço direito.

- Bom, deve estar fechada agora. Que tal irmos?

- Claro, eu não tenho nada melhor pra fazer mesmo!

- Então vamos!

Dentro do carro, a única coisa que eu conseguia ouvir era a música do rádio, como eu me encontrava sentada no banco de trás, tive que levantar e me esticar para poder aumentar o volume, ganhando um olhar arrogante de Cinco.

- It's strange, but it's true. I can't get over the way you love me like you do!- Cantei junto com a música só para irritar o garoto.

- But I have to be sure. When I walk out that door. Oh, how I want to be free, baby!-Diego também cantou.

Estiquei a mão fechada, em um "microfone improvisado" até a boca de Diego e contamos o refrão juntos.

- Oh, how I want to be free!Oh, how I want to break free!

Levarei o "microfone" até Cinco e levantei uma sobrancelha, o desafiando. Ele me lançou um olhar malicioso e pegou meu pulso, levando até mais perto de sua boca, pude sentir seu hálito quente na minha mão quando ele cantou o refrão.

- God knows, God knows I want to break free!

Logo depois ele soltou minha mão em um movimento brusco e sua cara ficou séria como se nada tivesse acontecido. A música acabou e logo chegamos na clínica.

- Vai fazer vestida assim?

Os olhos do garoto com nome de número me olharam de cima a baixo em uma expressão tanto curiosa quanto envergonhada. As botas altas eram pretas, assim como a calça de couro e a camiseta do mangas e gola longa, de fato, minhas roupas não pareciam ajudar na mobilidade, mas isso nunca me afetou, nunca fui pega pela polícia.

- Espere e veja!- Falei dando uma piscadinha para o garoto.

Procurei algumas acesso ao prédio de três andares, devido aos alarmes teria de ser bem cuidadosa, mas por sorte, minha porta de entrada na verdade era uma janela que algum funcionário apressado esquecerá de fechar. Em apenas um pulo eu estava dentro.

Caminhei pelos corredores cinzas, olhando os nomes nas placas das portas, procurando a correta. Demorou um tempo, mas encontrei-a, estava trancada. Uma dos bônus em trabalhar com Diego por um tempo, era que não só aprendi a lutar, mas aprendi a abrir portas.

- Bingo!-Disse quando a porta se abriu.

Dentro da sala,haviam vários olhos de vidro em bandejas e em prateleiras, assim como pias e elementos químicos. Andei até os arquivos e comecei a procurar. Meus dedos passavam para trás as folhas amareladas e ásperas que não continham a informação necessária para os irmãos.

Olhei cada arquivo duas vezes para ter certeza, mas o número que Cinco me dera não estava lá, procurei no resto da sala e também não o encontrei. Decidi por fim, voltar para os garotos do lado de fora, estava quase na janela, quando ouvi passos no corredor.

- O que será que o garoto quer com essa clínica de próteses?- Era um voz masculina.

- Eu não sei Hazel, o tampinha deve ser maluco ou coisa do tipo.

Assim como as vozes, os paços foram se aproximando. Corri até a mesa que provavelmente era da secretaria e me escondi. Com cautela, estiquei o pescoço para poder ver a quem pertenciam as vozes. Uma figura masculina vestia um terninho e uma máscara de animal, não sabia dizer qual era, mas sua coloração era azul, já sua parceira feminina, vestia um terninho e uma máscara cor de rosa, se não fosse pelo sangue nas máscaras e a deformidade no rosto dos animais, eles seriam fofos, mas agora pareciam personagens de algum filme do Tim Burton.

- Não sei não Cha-Cha, aquele maluco poderia estar apenas brincando com a gente.

- Para de reclamar Hazel, temos que acabar com isso e passar para outro caso.

Eles foram até a sala em que eu estava, se notaram, ignoram o fato da porta estar aberta, mas não me prendi muito a isso.

Corri até a janela, e a abri novamente com muito cuidado.

- Hazel! Olha aquela garota!

Pulei a janela sem muita cautela e cai no chão, me levantando logo em seguida e dando a volta no prédio até o carro, mas aparentemente o tal Hazel era rápido, ouvi apenas um estouro atrás de mim, e senti um formigamento no ombro antes de desmaiar.

- Dawn!-Ouvi a voz de Cinco me chamando, eu não havia perdido a consciência completamente.- Acorda, vamos. Se você morrer Diego me mata.

Logo depois meus sentidos falharam e meu corpo amoleceu.




Notas Finais


Música= Break Free- Queen
Roupa=https://pin.it/oukiph7w7t3glu


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