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História Heart of Kaleidoscope - Mensagem e fugitivo


Escrita por: Kurorra

Notas do Autor


Meus amores! Desculpe por ter apagado o capitulo! O meu celular deu erro e cortou o capitulo no metade.

Mas deixando isso de lado, espero que gostem e boa leitura! (Qualquer erro me avisem, to postando com pressa)

Capítulo 11 - Mensagem e fugitivo


Assim que desceu do pequeno palco, Yuuki sentou-se novamente num banco próximo, não parecia muito bem, estava um pouco vermelha e apoiava constantemente a mão sobre o ventre, observou de longe um Victor meio preocupado. Otabeck se aproximou da morena lhe perguntando algo que não ouviu, e se distanciou logo em seguida, saindo do estúdio. Aproximou-se devagar, não sabia se o clima entre eles estaria estranho depois do incidente no parque, tinham se dado bem na sessão de fotos, mas era trabalho e eles atores, poderiam muito bem estarem apenas atuando _ constatou meio duvidoso.

 

– Yuuki- san, está se sentindo bem?– perguntou, agachando na frente da moça. Ela não aparentava estar doente nem nada do tipo, mas não parecia estar cem por cento bem.

 

– Não se preocupe, é só um probleminha de azia que eu tenho, Otabeck já foi pegar o meu remédio.– sorriu, não parecia estar mentindo, o que tranquilizou o alfa platinado. – Agradeço a preocupação –sorriu docemente. Aquele sorriso para o platinado era como um raio caloroso de sol, tão aconchegante que extinguiu toda e qualquer dúvida que tivesse sobre ela estar o evitando ou não. Era tudo da cabeça dele, sorriu em retribuição.

 

– Não foi nada, apenas me importo com as pessoas ao meu redor– sentou-se ao lado da morena e deu início a uma conversa confortável para ambos. Nenhum dos dois tocavam no assunto da roda gigante ou do quase-beijo que tiveram, não queriam que o momento se estragasse com uma tensão indesejada. Em algum momento começaram a rir e a fazerem piadinhas com algumas trapalhadas da própria infância. Não demorou muito para o cazaque chegar, em uma de suas mãos estava uma cartela de comprimidos e na outra uma garrafa de suco, o olhar do moreno queimou sobre o Nikiforov enquanto entregava o remédio e o suco para a morena.

 

O tempo penou em se arrastar até a hora de saírem de lá. Passava tão devagar que os minutos pareciam horas, e um certo loiro impaciente já não parava de reclamar quando Yakov chamou-os para que saíssem. Teriam algumas entrevistas naquele mesmo dia, mas parecia que seriam feitas separadamente.

 

***

 

Se jogou por sobre a cama, que cedo do mesmo dia havia sido arrumada pelas camareiras do hotel, e suspirou. Que dia cansativo! Logo depois da sessão de fotos, após por suas roupas habituais, teve que dar entrevistas, e cada repórter perguntava alguma coisa aleatória que não se importava muito em responder. Mas quando um maldito reportes, que provavelmente havia vindo do inferno com aquela pergunta, tocou no assunto de seu antigo caso com Vitaly Romanov, uma modelo russa que na época não estava muito na mídia _ por ter iniciado sua carreira a pouco tempo _ e muito mais nova que si. Esse relacionamento relâmpago durou cerca de dois meses, até sair um boato de que ela estaria se relacionando com um jogador de hóquei. O que a mídia não sabia era que eles haviam terminado muito antes de ela iniciar esse namoro, então especularam que ela estava o traindo e isso gerou uma grande dor de cabeça para ambos e seus empresários.

 

Faziam quase dois anos que isto ocorreu, e ainda tinha algum herdeiro de Satanás para puxar esse assunto do fundo dos infernos e fazer especulações com um assunto que já foi a tempos resolvido e esquecido. Rolou na cama, suspirando e soltando algum palavrão. A quanto tempo não ficava tão irritado?!

 

Seu celular tocou e o som do aplicativo de mensagens, não queria atender. Quando o aparelho tocou mais três vezes, esticou o braço para pegá-lo em sua calça que se encontrava jogada no pé da cama junto a sua blusa e sapatos. Clicou no ícone do aplicativo o abriu constatando que o número de quem quer que seja que estava mandando mensagem não estava em sua lista de contactos. Abriu a conversa e se pôs a ler cada uma delas.

 

“ boa noite, Victor-san. Já está no hotel?”

 

“Ainda não? Bom, espero que não ache estranho que eu esteja mandando mensagem (risinhos)”

 

“Queria conversar um pouco mais com você, se quiser, é claro”

 

“Talvez esclarecer algumas coisas que ficaram pendentes no nosso último encontro, então, quando chegar, me manda mensagem, sim?”

 

Ficou pensando quem seria aquela pessoa. Pela maneira que falava, já o havia encontrado e sabia que ele estava no Japão e em um hotel. Foi para área do status e abriu a foto do contato, dando de cara com uma bela e fofa foto de um poodle marrom sendo abraçado carinhosamente por alguém de cabelos negros e olhos castanho, não dava para ver muito do rosto, mas pode reconhecer a pessoa da foto pela intensidade dos olhos e as bochechas coradas. Yuuki! Seu coração quase parou quando reconheceu a atriz. Rolou pela cama até ficar de barriga para baixo e teve vontade de gritar feito uma menininha. Que felicidade!

 

***

 

O elevador avisou que chegou ao destino com um baixo apito antes de abrir as portas. O loiro saiu do elevador desconfiado e olhando para todos os lados, não queria ser visto pela recepção e nem ser descoberto por Yakov, alertou os óculos de lentes transparentes e sem grau contra aponte do nariz e puxou mais a touca negra para frente enquanto ia em direção a saída. Os coturnos de cano alto faziam barulho contra o porcelanato, a calça com estampa estilo militar colava nas coxas torneadas e a camisa negra, também colada, era quase transparente e deixava evidente a tatuagem de patinha no canto esquerdo do quadril, tudo acompanhado por uma jaqueta de couro e coleira de couro com bolinhas metálicas. Os cabelos estavam mais ondulados, quase cacheando, e presos num rabo de cavalo. O russo mais velho e calvo o havia dito para permanecer no hotel.

 

Mas não fazia o estilo de Yuri Plisetsky obedecer!

 

Pegou o primeiro táxi que apareceu e pediu que o deixasse numa boate, cujo nome estava num papel que entregou ao mesmo. Era um endereço muito conhecido ali em Tóquio, Madness, a boate conhecida como “A casa da loucura”.


Continua...


Notas Finais


Os próximos capítulos deram um pouco mais focados no nosso querido loiro (até o 16º ou 17º não lembro agora)

Gostaram? Odiaram? Teorias? Comentem comentem, eu não mordo e o teclado também não!


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