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História Heart of Kaleidoscope - Um encontro e katsudon!


Escrita por: Kurorra

Notas do Autor


Olá novamente terráqueos!

Adivinha quem esta de volta?! Pois é, depois do último capitulo tive que praticamente fugir pra nárnia. Por isso, ao invés de trazer outro capitulo tenso, trouxe algo mais leve e mais kawai pra vocês.

Não acontece nada de muito importante nesse capitulo, ele é quase um capitulo de transição.

Espero que gostem, nos vemos lá no final!

Ps: a divisão é só pra mudar um ponto de vista, por que, eu a narradora, sei que é o Yuuri, mas o Victor não.

Capítulo 17 - Um encontro e katsudon!


Andava sem rumo pelo parque, tentando se acalmar enquanto apenas o som de seus sapatos e o murmúrio  leve da fonte preenchiam seus ouvidos. “Ele está atrasado” constatou pela vigésima vez naquela noite enquanto olhava as horas no celular, sua mente não o deixava relaxar, parecia que tentava de toda forma convencer-lhe de sair dali e desistir, de que o alfa não apareceu até aquela hora por não ter interesse. Olhou novamente para o aparelho caro e de tela plana que era apertado por seus dedos, trinta minutos, trinta minutos de atraso! Por que?!. Apertou a alça da bolsa em seu ombro, Otabeck havia escolhido uma roupa simples para ele, blusa rosa salmão sem decote e com mangas compridas que deixava os ombros à mostra, saia godê branca de cintura alta e suspensórios, usava um all star branco cano alto e uma bolsa média, tudo junto a poucos acessórios, como sua coleira _ não poderia confiar inteiramente nos supressores, então preferia sair com ela _ brincos e pulseira de pérola e um óculos de grau com armação dourada. Tinha deixado seus cabelos o mais natural possível, sem peruca ou penteados complexos, apenas os penteou e a maquiagem era o mais leve que conseguiu, lápis marrom esfumado discretamente ao redor dos olhos, rímel e batom nude. Qualquer pessoa que o visse o confundiria com uma adolescente, especialmente uma que fugiu pela janela de seu quarto para encontrar seu namorado as escondidas de seus pais. Como queria que este fosse o caso!


Trinta e cinco minutos e estava a ponto de enlouquecer!. Sentou-se sobre a borda da fonte suspirando fortemente e escondeu o rosto nas mãos, um de seus pés não parava e batia constantemente no chão em puro nervosismo, “ele não vem?!” estava quase entrando em desespero. Sentia seu coração bater mais rápido do que o normal e uma súbita vontade de chorar lhe bateu, mas conteve-se o máximo que conseguiu. Parecia que os minutos se esticavam e se arrastavam por suas costas, como se tornassem horas, quase arrancando pedaços de sua pobre esperança que já começava a rachar dentro de si. Mas havia passado apenas trinta e sete minutos do horário combinado por ambos, porém, sentia-se tão vazio, tão abandonado…


***


Uma mão de toque gentil e caloroso alcançou o topo de sua cabeça, a tirando do poço que ameaçava se jogar. O cheiro gostoso, único e calmante de baunilha lhe encheu as narinas e varreu seus sentidos com algo que parecia acalmá-la. Ergueu a cabeça, seus olhos castanho-avermelhado marejados com cristalinas lágrimas que não precisavam de muito para desabar por seu rosto.


Victor, notando o estado da moça a sua frente lhe dirigiu um sorriso discreto e seu âmago o torturou por ser, muito provavelmente, quase certeza, o causador daquelas quase lágrimas.


– desculpe o atraso, a via principal foi interditada por culpa de um acidente e o motorista teve que pegar uma rota alternativa.  Acabou demorando muito, me desculpe– óbvio que não iria admitir que os primeiros vinte minutos de seu atraso fora por não conseguir escolher uma roupa descente para o encontro, acariciou os cabelos da jovem, que eram surpreendentemente macios e cheirosos. Ela tirou os óculos e se pôs a secar as lágrimas com os dedos. Estava surpreso com o quanto ela estava linda, mais do que o normal, estava acostumado com ela um pouco diferente, mais formal ou com um traje extravagante, mas com certeza, ela de roupas casuais era muito mais linda.


–verdade?– Perguntou quando acabava de enxugar as lágrimas e por os óculos. O coração do russo se derreteu enquanto acenava que sim– então tudo bem– sorriu de leve, um pouco aliviada.


– o que vamos fazer hoje?– se animou um pouco, levantando-se e dando a mão a morena para que esta se erguesse também. Começaram a caminhar em uma direção aleatória pelo calçamento de pedrinhas do parque, mesmo sendo de noite era possível ver vários detalhes das enormes árvores que ali jaziam, algumas com cores mais vivas e outras com pequenos botões de flores que iriam desabrochar pela manhã. Era simplesmente encantador.


–eu ainda não sei, estava pensando em jantarmos talvez. Conheço bons restaurantes neste bairro, bem tranquilos e aconchegantes a esta hora.– Victor provavelmente não tinha notado que suas mãos ainda estavam unidas, mas Yuuri sim, tinha vontade de entrelaçar seus dedos nos dele e roubar mais de seu calor, mas não queria que este notasse sua necessidade por contacto. Sua carência de tê-lo ao seu lado, talvez o mimando, talvez o fazendo rir, talvez…o fazendo se contorcer sob seu corpo, o preenchendo e o obrigando a gemer como um louco.


“o que estou pensando!” cobriu o rosto com a mão livre, freando no lugar no lugar, as maçãs de seu rosto estavam tão vermelhas quanto uma fruta madura, e muito quentes, “isso com certeza é influencia sua Otabeck!” xingou mentalmente o alfa moreno.


– algum problema?– o alfa que estava ao seu lado perguntou um pouco preocupado mas achando extremamente fofo as bochechas coradas da moça.


–n-não é nada– respondeu rapidamente se afastando um pouco do platinado, desconectado suas mãos, sentiu falta do calor– então, o que vai querer fazer?– mudou de assunto, tentando disfarçar a qualquer custo o seu constrangimento por ter imaginado algo tão vergonhoso. “Acho que é culpa do cio” suspirou.


– acho que um jantar seria ótimo!– Victor parecia genuinamente animado ao exibir aquele sorriso singular e tão encantador aos olhos do moreno vestido de Yuuki. Não evitou de ser tomado pela mesma aura infantil que o russo expelia, junto ao aroma característico e os feromônios que inconscientemente tentavam marcar território envolta do ômega. Era uma pena que seu cheiro não correspondia por estar contido pelos remédios e perfume.


Atravessaram o parque com calma, passo ante passo, apreciando a companhia um do outro, mesmo com suas mãos agora separadas sentiam um espécie de elo os ligando, conectando seus corações que ficaram por tanto tempo separados. Angustiantes anos separados. Pegaram um táxi e se dirigiram ao restaurante que a morena ditou o endereço para o motorista, mas este parecia já conhecer o endereço, então não foi tão demorado assim. O lugar era aconchegante, como dissera Yuuki, parecia com um bar francês, paredes de tijolos vermelhos e decoração ao estilo provençal, a base de quadros e vasos de plantas. Parecia algo vindo direto da França, uma casinha de bonecas meticulosamente pensada.


Sentaram-se numa das cadeiras mais afastadas e escondida por um vaso comprido que parecia comportar um jardim inteiro dentro de si e longe das janelas principais _ não queriam nenhum paparazzi estragando a noite. O cheiro de sândalo no ar e a meia luz que banhava o local dava um ar mais casual e romântico ao restaurante, o que foi uma felicidade para Victor e uma surpresa para Yuuki, que tinha esquecido completamente desse clima que o Shino’s possuía _já que sempre vinha com Otabeck ou Christopher em seus dias de folga, ou quando a cozinheira tirava folga e os habitantes da sua casa estavam com preguiça de cozinhar. Um garçom simpático e meio baixinho os atendeu, com um típico sorriso e postura relaxada, deixou uma garrafa de vinho branco sobre a mesa junto a duas taças e dois menus.


– boa noite senhores, estejam livres para me chamar quando estiverem prontos para pedir– e com um largo sorriso, se curvou e afastou-se da mesa. Yuuki abriu o menu e se pôs a ler, apesar de já saber o que ia pedir, um aperitivo não faria mal.


– esse restaurante realmente aconchegante, poderia me acostumar a vir jantar aqui.– Victor puxou assunto, arrancando um risinho baixo de sua acompanhante, abriu o cardápio – você disse que já conhece este restaurante, alguma sugestão?– ela repousou um dedo sobre o lábio inferior, fingindo pensar.


– katsudon!


Continua...


Notas Finais


Então, o que acharam, sei que o capitulo ficou curto, então, se ele bater uma meta de 5 comentários até quarta, eu adianto o próximo capítulo, o que acham? De acordo?

Gostaram? Odiaram? Teorias? Comentem, comentem o teclado não morde e eu também não rsrs!

(Vou trazer uma questão no próximo capitulo e vou precisar da opinião de vocês, estejam preparados)


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