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História Heart Traps(Imagine Jeon Jungkook) - Capítulo 36


Escrita por: passoello_julia

Notas do Autor


5.400 E 120 COMENTÁRIOS💛💛💛💛💛

Capítulo 36 - Capítulo 36


Fui buscar Malia e os avós, Carl e Lana, não gostaram de ver S/n dentro do carro comigo, sinto que eles jamais irão me perdoar, a não ser por uma obra divina.

Fizeram o discurso de sempre, mas não me deixei abater. Foi um passeio bem gostoso, Malia se divertiu muito, vendo todos os animais do zoológico.

S/n foi super atenciosa e carinhosa com ela.

Notei que Jin e Louise parecem bem interessados um no outro.

Incrível, eu querendo entrar para a família e Jin tendo mais sorte do que eu. S/n deixou claro que quer apenas minha amizade, e eu não posso forçar a barra, por mais que eu queira que ela seja a mulher que irá mudar a minha vida, não posso forçá-la.

Será que nunca conseguirei ser feliz? E poder proporcionar estabilidade afetiva para Malia? Espero que sim.

Decidi então deixá-la ter o tempo que precisar.

UM MÊS DEPOIS...

Após o comentário de Jungkook na frente de todos os funcionários, percebo que ele não está bem e que muito provavelmente deve estar com problemas, afinal, perder a postura e exagerar na bebida, não condiz com o Jungkook que eu conheço.

Percebo que S/n também está atenta sobre as atitudes dele, ela o chama para dançar, para o tirar de uma provável cena vergonhosa.

Tentei contornar toda a situação com os funcionários, e após algum tempo procurando por Jungkook fui informado que ele entrou em uma sala com S/n.

Caminhei até a porta, e ao abri-la qual é minha surpresa ao ver Jungkook e S/n se beijando.

Em minha cabeça imediatamente passam mil ações, dentre elas partir para cima de Jungkook e quebrar a cara dele, então lembro que ele está bêbado e pode estar se aproveitando de S/n.

Vejo o momento em que eles percebem minha presença e me olham, também surpresos por serem descobertos. Saio batendo a porta e caminho rapidamente até a saída, preciso pensar. Tudo parece se encaixar. Como não percebi o que estava bem à minha frente? Como pude ser tão imbecil? O sangue corre rápido em minhas veias, minha respiração está totalmente descontrolada. Tenho vontade de quebrar tudo, tenho vontade de voltar lá e gritar, de resolver tudo. Exigir uma resposta, uma explicação. Passo as mãos pelo rosto sem acreditar que tudo isso está acontecendo comigo, mas me lembro das palavras de Manu, quando me disse querer corresponder aos meus sentimentos por ela, mas não poder.

Não! Não pode ser! Meu Deus!! Será que nunca vou voltar a ser feliz? Agora que pensei que tudo iria se acertar, a S/n conheceu a Malia, tudo estava indo tão bem.

Alcanço a rua e vou rapidamente até meu carro, aperto o alarme e entro, dou um soco no volante em sinal de frustração. PORRA! Saio cantando pneu, não sei para onde ir, e nem o que pensar. Normalmente não ajo assim, isso me pegou desprevenido. Dirijo feito um maluco por um tempo. Decido então parar em um bar, entro e peço logo três doses de uísque, que são trazidas rapidamente, viro as três sem me importar. Sai da confraternização sem avisar ninguém, tudo terminou como um grande fiasco para mim.

Percebo que talvez esteja embriagado, me sinto leve e as lembranças já não me causam tanta revolta. Levanto o olhar e sinto como se tivesse tomado um soco na boca do estômago. À minha frente vejo uma loira, esguia, rebolando ao som da música, sinto uma sensação de déjà vu, como se eu já a tivesse visto e passado tempo com ela, ela me lembra alguém e a resposta me pega desprevenido. Jessy.

Devo realmente estar bêbado, agora é um ótimo momento para eu achar que estou vendo Jessy.

Caralho! Gostaria de não estar bêbado agora, ela é idêntica a Jessy, os olhos, o sorriso, que ela tentou miseravelmente disfarçar ao me olhar.

— Quer dançar? — Me sinto um pouco zonzo.

— Já estou dançando — ela fala atrevida e sorri insinuante.

— Vou te mostrar como se dança de verdade.

Ela apenas levanta as sobrancelhas em sinal de curiosidade, mas sorrindo me acompanha. Caminhamos até o centro da pista e passo a esfregar nossos corpos um no outro ao som da música, tento deixar toda a razão de lado e de forma provocante deslizo minhas mãos sobre seu corpo. Tudo parece tão familiar, posso estar ficando louco, mas até o cheiro é igual. Passo a distribuir beijos em seu pescoço, ela não se retrai, entendo como sinal positivo. Sinto como se tivesse voltado há cinco anos, as loucuras que fiz, tudo era tão bom, sem preocupações. Perco completamente o controle e beijo seus lábios, juntando nossos corpos, ela corresponde.

Sinto-me alucinado, por um breve momento como um flash vejo imagens de S/n, tudo se torna um borrão de lembranças, junto com as que guardo na memória de Jessy.

Seu jeito tão receptivo, me encanta e me confunde ao mesmo tempo.

— Como você se chama? — eu falo em seu ouvido dando leves mordidinhas.

— Natalie— ela responde com um sorriso sensual.

— Natalie— eu repito experimentando seu nome. — Quer ir para um lugar mais reservado comigo?

— Acho melhor não, nem te conheço. Meu pai sempre me diz para não falar com estranhos — ela responde rindo, sua risada é tão encantadora.

— Sábio conselho, mas prometo não fazer nada que você não queira, o que me diz? — eu pergunto sem a soltar, minhas mãos estão possessivas em sua cintura.

— Acho que estou louca, mas aceito.

Saímos do barzinho e ela me puxa para o lado oposto onde está o meu carro.

— Meu carro está do outro lado. — Eu aponto e vejo seu sorriso debochado.

— Acontece que você não está em condições de dirigir, por isso vamos com o meu.

— Hum, mulher mandona, acho que gosto disso.

— Gosta, é?

Ela aperta o alarme, e eu por um instante penso: que mulher é essa? Seu carro é uma caminhonete imensa, fico imaginando como alguém tão pequena e delicada pode dirigir algo tão rústico como uma caminhonete? Sim, ela está me surpreendendo. Vamos até um hotel próximo ao barzinho mesmo. Ela pega a chave e caminha ao meu lado, tão à vontade. Impossível pensar sobre tudo, tenho a sensação de estar vivenciando um sonho. Entramos no elevador e assim que as portas se fecham, eu a devoro com os olhos.

— E você como se chama? — ela pergunta.

— É importante? — Percebo que ela parece me analisar, decido responder. — Taehyung.

— Gostei, combina com você.

— Verdade? Sabe o que combina melhor com o meu nome? — Sinto a adrenalina tomar conta de meu corpo.

— Hum? — Ela me encara.

— Você gritando quando eu estiver inteirinho dentro de você.

— Nossa! Acho que vou realmente gostar disso.

Aproximo-me a encostando na parede gelada do elevador e mordo seu lábio inferior, castigando-a por ser tão atrevida e mexer comigo dessa maneira, tão inesperada. Não estou conseguindo analisar minhas atitudes, pela quantidade de álcool em meu sistema e pelas sensações a qual me sinto perdido. Sei que essa não é a maneira certa de agir para tentar esquecer tudo o que aconteceu, mas neste momento minha balança está quebrada para pesar o que é certo e o que é errado, só quero deixar que aconteça.

Entramos no quarto e ela acende as luzes, caminha tranquilamente até o balcão e deposita sua bolsa, se vira e fica me olhando. Seu olhar é atrevido, passeia sobre meu corpo, ela não finge não estar interessada. Acho que gosto dessa atitude! Caminho até ela e vejo o momento em que um pequeno sorriso se forma em seus lábios.

— Não viemos aqui apenas para nos olharmos, não é? Quer fazer alguma coisa?

— Acho que quero começar te experimentando com uma bebida, o que acha?

— Me parece bem interessante e como seria isso? — Fico parado encostado no balcão apenas a olhando. Ela passa a desabotoar minha camisa lentamente, olha em meus olhos e sussurra:

— Aconteça o que acontecer, não se apaixone, não faça promessas, apenas curta o momento, o que acha de eu começar ?

Fico paralisado a olhando sem entender muito bem tudo o que aquilo significava.

— Seria realmente um grande prazer.

Por mais incrível que possa parecer ou talvez pelo simples fato de estar sob o efeito do álcool, me sentia muito nervoso. Merda! Talvez eu não esteja bêbado o suficiente ainda. Talvez precise de doses triplas. Percebo que estive parado olhando para ela sem reação alguma, e ela também está me olhando intensamente, com seu sorriso sexy e atrevido. Ela se afasta e passa a dançar lentamente deslizando as mãos pelo seu corpo.

— Gosta do que vê?

Ela caminha lentamente até mim, descendo o zíper de seu vestido, vejo o momento em que ele se torna apenas um pedaço de pano no chão. Sua boca vem atrevida sobre a minha e eu me perco, esquecendo todas as minhas preocupações e desilusões momentâneas. Ergo seu corpo pequeno e delicado do chão, ela imediatamente me abraça com suas pernas. Caminho até a cama e nossos lábios brigam, uma luta onde não haverá vencedores. Apenas desejo e puro tesão.

Prendo seu corpo com o meu, e assumo o comando de seu desejo, nessa escola sou professor, sei bem como dominar uma boa foda. Durante um tempo eu a aprecio, com minhas mãos e boca, sinto seu corpo mole, pronto para a entrega final. Porém sou surpreendido quando ela empurra meu corpo para o lado e vem sobre mim. Arregalo os olhos em sinal de surpresa, ela com seu belo corpo, passa a retirar seu sutiã sob o meu olhar de desejo.

— Esqueci de te avisar que gosto de estar no comando.

— Que ótima surpresa, vou adorar ser o expectador.

Ela passa a rebolar seu quadril montada em meu pau, o que só me fez ficar mais duro.

Desce suas mãos delicadas, de unhas bem feitas pintadas de um tom vermelho sangue, sobre meu peito, me fazendo gemer com a sensação, sinto ao mesmo tempo ardência, e noto as marcas que ficaram. Desconfio que gostei muito desse jeito dominador e atrevido dela, totalmente novo para mim. Sempre tive total controle em minhas transas, mas essa mulher acabou de me mostrar algo novo e bem promissor. Suguei seu mamilo rosado e apetitoso, ela se debatia excitada agoniada, rebolando em meu pau, me deixando doido. As pontas de meus dedos vão até o elástico de sua calcinha, meu coração bate forte em antecipação e o tesão já me deixava completamente fora de mim, senti a umidade de sua bocetinha e gemi. Ela passa a deslizar o preservativo sobre meu membro, e isso é uma das coisas mais sexys que já presenciei, normalmente eu mesmo o coloco. Mas essa mulher à minha frente era um problema na certa, ela despertava em mim sentimentos incontroláveis e impetuosos, era com toda certeza perigosa. Eu me sentia estranho, engolfado por sentimentos torturantes e intensos.

Ela se posiciona sobre meu membro, seu olhar é de pura luxúria. No momento em que meu membro toca em sua fenda ela passa a descer sobre ele, seguro a respiração, ela joga sua cabeça para trás soltando um gemido alto que bate direto em meu pau. Sem conseguir controlar, passo a desenvolver um movimento sincronizado com o dela. Ela cavalga sobre mim, que a seguro pela cintura e passo a movimentar seu corpo de forma dura e intensa. A cada estocada eu arrancava de seus lábios gemidos roucos, sua boca vem sobre a minha, faminta. As sensações são intensas e poderosas, me perco no momento em que vejo seu corpo se render ao meu, olho em seus olhos e vejo o momento em que o seu desejo está chegando ao limite, meto fundo em mais uma estocada dura, ouço seu gemido, ela implora por mais. Nossos corpos suados, eu me perco dentro dela. Seu último suspiro, um grito de entrega ao prazer.

— Taehyung! — Eu explodo dentro dela liberando todo desejo acumulado.

Acordo sem saber ao certo onde estou, fico por um tempo perdido em pensamentos, tenho consciência de que estou em um hotel, aos poucos tenho flashes da noite passada, S/n, Jessy.

Que merda eu fiz dessa vez? Droga! Passo as mãos sobre o rosto tentando clarear os pensamentos e respiro fundo. Lembro-me do beijo entre S/n e Jungkook e meu estômago se retorce.

Viro o olhar para o lado procurando sinal de minha acompanhante, e vejo um bilhete sobre o travesseiro. Me lembro que era uma moça loira, muito bonita.

Obrigada pela noite! Naty.

Que porra! Me recordo do rosto dela, muito parecida com Jessy, jeito atrevido e sexy, um rosto angelical.

Nunca fui abandonado em um quarto de hotel antes, sempre fui eu a deixar as mulheres. Que ironia! Minha cabeça parece que vai estourar, me sinto completamente perdido e sem vontade de me levantar e encarar o dia.


Notas Finais


um beijinho e até o próximo capítulo💛


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