1. Spirit Fanfics >
  2. O Frio do Inferno >
  3. O Prometido

História O Frio do Inferno - O Prometido


Escrita por: Kata-Chan

Notas do Autor


Passei um tempinho sem lançar, o motivo é simples: Estava inudanda de trabalhos para conclusão do periodo. Agora que pude estar livre trago um novo CAP. BOA LEITURA. =D

Capítulo 4 - O Prometido


Fanfic / Fanfiction O Frio do Inferno - O Prometido

O que é um sonho? É realizar seus maiores desejos, ou talvez seja, aquela coisa mais louca que você queira que aconteça. Sonho é uma palavra tão simples e ao mesmo tempo tão profunda. E é o que Lucy mais queria viver, um sonho. Nem que fosse por um único dia, e foi o que aconteceu.

— O papai não devia ter dito isso irmã. Estou até assustada, até parece que ele ia mandar matar o seu namoradinho. – Diz Stella, irmã mais velha de Lucy, enquanto as duas degustavam um xicara de chá.

— Pior que ele mandaria mana. O papai é um homem frio e vive pelos negócios, não duvido muito se ele vendesse a alma ao Diabo pelo dinheiro e sucesso. – Responde Lucy.

— Pois é, não sei nem um pouco como o papai é, talvez essa seja a desvantagem de ser cega. – Refutou a mais velha meio decepcionada.

— Já eu discordo! Preferia ser cega do que ver e sentir na pele o que eu sinto. Prefiro mil vezes! – Exclamou a menor.

— Acho que assim eu ate me sinto importante. – A maior sorriu de leve.

— Pois você é! A pessoa mais importante da minha vida, sempre maninha! – Discursa a loira abraçando a irmã emocionada.

As duas ficam conversando e tomando o chá. Quando perceberam já estava tarde e o pai acabara de entrar acompanhado de seu assessor e de um rapaz loiro e belo. As  consanguíneas encerram a conversa observando toda a cena. Stella cochichou no ouvido da irmã:

— Tem um cheiro a mais. Quem está aqui Lucy?

— Eu não sei, mas está junto do papai, boa coisa não é. – Comenta.

Os três homens se direcionam às jovens moças que se sentavam lado a lado no acolchoado.

— Boa noite filhas. É uma alegria vê-las felizes. – Jude sentando-se numa poltrona à frente das garotas.

— O prazer é meu, pai. – Responde-lhe Stella.

— Digo o mesmo. – Lucy ainda lembrando da última conversa que teve com o pai.

— Venha aqui Sting. Venha conhecer sua noiva. – O Patriarca.

Lucy fica incrédula, “Aquele rapaz vai ser meu marido para todo o sempre?”, pensou. Ainda existe casamento por negócios e a loira seria mais uma vítima. Stella segurou sua mão sentindo que a irmã estava na pior. O rapaz fica em frente as duas garotas e de forma cordial se apresenta:

— Prazer senhoritas! Sou Sting Eucliffe, herdeiro e futuro dono das indústrias de tecido Eucliffe. – O loiro beija as mãos das duas feito cavalheiro e logo se senta ao lado de Lucy.

— O que achou da sua futura esposa Sting? – Jude enquanto acendia um charuto.

— Ela é perfeita senhor. Não só ela como sua outra filha, são lindíssimas! – Conclui.

— Ele é muito cavalheiro não acha? – cochichou Stella à Lucy.

— Achei um babaca. – Confessa.

As duas riem.

— O que estão comentando filhas? É sobre o jovem Eucliffe? Ele te agradou, minha querida Lucy? – Jude tragando o charuto.

— É um belo rapaz pai. – falou curto e envergonhada.

Jude solta uma gargalhada alta e satisfeita. O homem chama seu subordinado, Victor Augustus, esse dá-lhe um cinzeiro e depois volta ao seu lugar.

— O casamento será daqui a um ano. Quando minha filha completar 17 anos e estiver apta. – Continua Jude.

— Não acha muito cedo meu pai? A Lucy ainda tem que concluir sua formação e com certeza vai querer fazer uma faculdade. – Refuta Stella.

— Não há problema. Ela se casa e depois pode concluir o que ela quiser, se seu marido concordar claro.

— Não tem problema algum em ver minha noiva estudando. Eu até prefiro que ela se forme, caso queira. – Sting.

— Vê minha querida como seu noivo é bom? Ele vai te fazer muito feliz. Isso eu garanto. – Continua a tragar seu charuto e colocando as cinzas no cinzeiro.

Lucy estava assustada com seu pai. Ele é um monstro que só pensa em dinheiro, mesmo  que tenha que fazer uma filha sua infeliz os negócio e o nome da família vêm na frente de tudo. A garota não conseguiria viver daquele jeito. “Eu ainda sou nova! Tenho sonhos pra realizar, um mundo para conhecer!”, pensou enquanto a angustia e a aflição brigavam dentro de si. Por fora se matinha firme, mas por dentro, estava destroçada.

— Certo. – Se levanta. –   Vou pro meu quarto descansar. Aliás quando a mãe de vocês volta?– Perguntou Jude.

— Ela está em Paris, falei com ela cedo. – disse-lhe Stella.

— Tudo bem. Então vou deixar que se conheçam e namorem um pouquinho, Victor por favor leve a Stella para o quarto e quando o jovem Eucliffe quiser ir embora o acompanhe até sua casa. – Ordenou o Sr Heartfilia.

— Me acompanhe Srta. Stella. – Estendeu a mão o subordinado de Jude.

— Eu não preciso. Sou cega, mas não burra e sei onde é meu quarto. – Replicou-lhe.

— Tudo bem. Então eu vou passear lá fora. – Falou o homem se retirando sem graça.

— Lucy qualquer coisa pode me chamar. Não enxergo, mas minha audição é excelente. Qualquer coisa grita. – A irmã se retira se guiando pelo bastão guia.

Sting e Lucy agora eram os únicos ali. A loira estava de cabeça baixa e, se dependesse dela, não falaria uma palavra.

— Então... eu discordo do que seu pai te disse. Você devia ser livre pra se casar com quem quisesse. Não só você como eu também. – Fala o belo homem num tom baixo e suave surpreendendo Lucy.

— Você também pensa assim? Uau! Estou surpresa. Porque eu imaginei que você quisesse mais que o meu pai esse casamento. – Respondeu surpresa e não mais com a expressão melancólica.

— Eu não sou esse tipo de gente que vive uma vida obsoleta. Eu também sonho. Sonho em viajar e em ajudar as pessoas eu quero mesmo é ser médico, ou quem sabe um cantor. São muitos sonhos. – O jovem leva a mão a cabeça com uma expressão de confusão.

— Eu também! Digo, não a mesma coisa que você, mas eu sonho em ser livre! – Falou encorajada.

— Pra quê casar com quem a gente não gosta? Não é mesmo? Hahaha. – Da uma leve risada.

— Sim! Hahaha. – Lucy o acompanhou.

— Eu devo ir agora. Tenho que estudar pra amanhã. – O loiro beija a bochecha da menor como despedida. – Até outrora Heartfilia.

A jovem dama acena para o rapaz com um sorriso meigo. Estava mais aliviada por não ser a única a não compactuar com aquele casamento forçado. “Talvez o Sting não seja tão babaca”, pensou.

No dia seguinte Lucy retorna a Fairy Tail. Chegou no horário de pico, ou seja, o horário em que todos os alunos chegavam. Em meio a multidão que entrava no local a garota se direciona até sua classe. Logo na entrada ela se depara com Natsu que a encara e ao mesmo tempo a ignora. Com certeza ainda estava decepcionado pelo dia anterior em que sem mais nem menos, “A Jovem Dama”, o dispensou. Assim, Lucy também foi ao seu lugar e os dois passaram todo horário letivo sem se dirigirem a palavra.

 O alarme dispara indicando o termino da aula. Todos saíram às pressas e quando Lucy pôde notar estavam apenas ela e o seu “Príncipe de Olhos Salientes”. O rapaz estava com fones de ouvido e de olhos fechados, balançava a cabeça de acordo com a musica que escutava. Lucy o observa por alguns segundos enquanto ele não a nota. Então a loira cutuca o maior para alertá-lo que a aula já havia acabado.

— Oi! Dragneel! A aula já acabou! – a menor enquanto tirava o amado de seu estado zen.

— Ahn oque foi? Uê a aula já acabou? – perguntou surpreso.

— Sim. Acabou. – respondeu.

— Lucy! Ahn...Ok! Tenho que ir! – O rapaz estava tão aéreo que nem tinha notado que aquela garota era sua amada, porem ao perceber fez de tudo para ir logo embora.

— Espera! – Pediu Lucy.

— O que foi? – perguntou o rosado.

— Não vai ainda. Não ate eu te pedir desculpas. – Continuou.

— Depois do fora que você me deu...Eu ate entendo Lucy. Eu sou um cara pobre e você a riquinha e tal, mas você me pisou! Me descartou feito um brinquedo e eu não sou cara pra ficar num “Cú Doce”! – Exclamou nervoso.

— Eu sou uma otária! Eu não devia ter dito isso pra você Natsu! Mas... – Começando a chorar. – A minha vida é uma merda! Eu não tenho controle sobre mim, não posso amar quem eu quero porque eu sou prometida desde a barriga! – gritou em lagrimas, eram palavras vinda do coração e aquilo tudo doía muito em Lucy.

— Lucy...eu não sabia. – Relatou surpreso.

— Eu só acabei tudo porque tenho medo de te perder! Eu te amo Natsu. TE AMO! Mesmo te conhecendo a pouco tempo eu sei que já te amo! Então...Se afaste de mim por favor! – seus olhos estavam semiabertos e as lagrimas escorriam em seu belo rosto.

— Se você me ama então porque quer que eu me afaste?! – perguntou intrigado.

— Eu já te disse. Tenho medo de te perder! O meu pai ele pode mandar te machucar ele...ele pode mandar te matar!

— Que se dane! – Neste momento Natsu pega Lucy de surpresa com um abraço apertado. – Eu tô pouco me lixando pro que seu pai vai mandar fazer comigo. Se você me ama e quer ficar comigo então ficaremos. – Ele conclui beijando os lábios da menina rica.

Lucy se sentiu mais segura, aquele beijo pareceu sua “Carta de alforria”. Parecia que finalmente estava livre, mesmo estando inserida num mundo de negócios e interesses capitalistas.

— Então me promete que vamos ficar juntos! Mas tem que ser escondido! – O encarando corada.

— Você foi a primeira garota que me amou e confessou. Então é claro que eu prometo “Minha Anjinha”.


Notas Finais


Espero que tenham gostado deste Cap, até a proxima.

PS.: Deixem feedback(isso é super importante para construção da historia.)
Fui-me.
(^-^)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...