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História Hearts For One - Amor à Primeira Vista


Escrita por: BeliannyDreamer

Notas do Autor


Volteei *-*

Laurielly Schneider (Selena Gomez) irá encontrar Austin Parker (Austin Mahone) no colégio que irá se apaixonar perdidamente por ela. Após descobrir o passado da sua mãe com diretor, o que ela vai fazer? Procurará pra saber da verdade?

Capítulo 6 - Amor à Primeira Vista


 

NA VERDADE EU NÃO ESTAVA TRANQUILA COM NOVAS AMIZADES, ainda mais com nova escola. Tudo aqui é diferente de onde estudava no Brasil. Sinto até falta e imensa saudades das minhas amigas. Respirei bem fundo. Acima de tudo sou como a Blair, uma garota que não sabe quem realmente ela é. Estava no corredor indo na direção da sala do diretor quando eu esbarro num garoto derrubando minhas coisas no chão. Por que isso acontece comigo? Justamente eu?

- Me desculpe mesmo, eu não vi você – disse o garoto me ajudando.

- Não precisa se desculpar, eu que peço desculpas! – falei.

Quando eu fui olhar o rosto do garoto ao mesmo instante eu vi o inesperado, ele é um garoto muito lindo olhando pra mim com seus olhos verdes brilhando com um sorriso mais lindo e seus cabelos são castanhos escuros e usava boné e tinha estilo. Após levantar ele me pergunta.

- Você é nova por aqui? – ele quis saber.

- Sou sim. – respondi com um sorriso.

- Como se chama?

- Me chamo Laurielly e o seu?

Quando ele ia dizer, surge um mutirão de meninas correndo e ouço meninas chamando de...

- AUSTIN! – gritaram.

Pelo visto ele é muito popular nesta escola. Seu nome era Austin Parker! Eu fui saindo sem ser notada e entrei na sala do diretor Sr. Edward. Ele estava sentado na sua mesa e olhou diretamente pra mim.  

- Bom dia senhor diretor Edward! – comecei a falar meio tremula.

- Bom dia, pode se sentar, e o que posso ajudá-la? – ele pareceu um pouco sério. Ele estava sentado de costas pra mim.

- Com licença. – sento assim na cadeira e me apresentei timidamente. - Eu sou Laurielly Moore Schneider, nova estudante do colégio.

- Senhorita Schneider! – animou-se ele e me surpreendi. - Que bom recebe-la no meu colégio, ouvi falar muito de você. – ele aperta a minha mão. - O que está achando do nosso colégio?

Ele me encara com as mãos apoiadas na mesa.

- É meu primeiro dia de aula, não quero parecer chata, mas por gentileza gostaria identificar a minha turma?

- Já que a senhorita insiste, é o 3º ano A, aqui estão horários de aulas, nomes dos professores e agenda dos trabalhos e provas. – ele entrega os papéis pra mim. - Espero que goste da turma!

- Muito obrigada, se o senhor me dê licença eu estou muito atrasada.

Ele ainda me encarava com aqueles olhos assustadores. Soava... Que coisa estranha! Ele parece alguém muito familiar pra mim.

- Por visto você está no fuso horário. Por sua sorte o sino vai bater daqui dez minutos. Você é pontual!

- Ufa mais uma vez obrigada, senhor diretor!

Ele sacudiu a cabeça

- Não me chama de Senhor, me sinto velho... Só tenho 30 anos! – disse brincalhão.

- Ah sei! – arfei. – Quer que te chame apenas Diretor Edward?

- Apenas os novatos me chamam de Sr. Edward, nesse caso, você não é uma novata, seu pai é alguém muito importante aqui na América. Sou melhor amigo do seu pai e sei que parece estranho, mas eu sou seu padrinho! – revelou.

- Eu tenho padrinho?! – balbucie confusa, baixei a cabeça pensativa.

- Sua mãe não lhe contou? – se intrigou.

- Ah é! – eu olho seu nome gravado na mesa. – Edward Miller!

- Sou eu mesmo! – ele abre o sorriso. – Como você cresceu e está muito linda!

- Muito obrigada! – fui educada.

- Eu que agradeço e seja bem vinda e manda minhas lembranças a sua querida mãe.

- Pode deixar!

Saio de lá e bateu o primeiro toque que me deixou surda. Fui procurar a sala até que encontrei. No bloco B. no segundo andar, na sala cinco. Chego até a porta da sala e todos me olham, uma professora entra e anuncia.

- Bom dia turma!

Todos responderam bom dia

- Temos uma nova aluna? - Ela pega meu papel com horários. Depois ela olha pra mim. – Entra, não seja tímida!

- Obrigada professora! – dou um sorriso.

- Seja Bem-vinda Srta. Schneider e escolha o lugar pra você se sentar!

Eu escolhi o tal lugar, terceira cadeira e no meio da sala.

- Oi me chamo Camille!

- Seu cabelo é lindo! – elogiou a menina loira – Sou Allison, mas pode me chamar de Alli.

- Sou Laurielly! – dei um sorriso tímido.

Camille senta na minha frente e a Alli atrás de mim.

- Então turma nós iremos aprofundar mais na área de matemática financeira e vou passar uma lista de exercícios como uma revisão para fazer prova daqui uma semana.

 Todo mundo da classe ficaram quieto quando...

- Essas são as horas de chegar senhor Austin Parker?!

- Desculpa professora isso não vai mais se repetir!

- Por hoje passa!

Ele me fitou longamente até se tropeçou numa cadeira (risos gerais da sala) ele sorriu pra mim e sentou no fundo. Bonito, Popular e Bagunceiro?! Dei de ombros.

5 minutos depois...

Eu estava concentrada resolvendo todas as questões, entreguei para professora e voltei a se sentar peguei o meu livro e comecei a ler até quando um colega chamado Luke me cutucou com um bilhete.

- É pra você!

- Pra mim? – peguei o tal bilhete e abri colocando a parte do meu cabelo pra atrás.

“Tem um garoto que está gostando de você e não sabe se você tem um namorado, você tem?”

Eu respondi

“Eu namoro os livros, faça o mesmo... É ótimo!”

Fui bem fria.

2 minutos depois...

Volta a resposta do tal admirador secreto, eu respiro fundo, não acreditando o que estava lendo.

“Você é linda como uma flor de jasmim, Você tem uma beleza rara e um sorriso único. Você pode ser minha princesa!”

E novamente eu fui fria. O que ia responder?

“É muita criatividade sua, gostei tanto que eu peço a você... Desista! Eu não tenho tempo pra isso. Não sou o tipo de garota que você procura.”

Devolvi novamente, Camille e Alli se juntam a mim, elas terminaram. Não voltou mais o bilhete, graças a Deus! O meu tempo é de estudos para passar na faculdade em Boston!

- Você pode ser nossa amiga? – convida a Camille.

- Claro que posso! Será uma honra ser amiga de vocês. – disse sorrindo.

- Que legal! – disseram elas.

Professora chama nossa atenção.

- Vocês gostariam de saber das suas notas?

- Sim! – disseram a turma.

- Agora eu vou revelar notas de vocês! – professora fez um suspense. – Hum... Interessante é primeira vez que alguém entre vocês tiram uma nota máxima em Matemática. – ela se surpreende. – A única quem tirou acima da média foi... Senhorita Schneider, que tirou A+. Parabéns!

A metade dos alunos ficou para recuperação, Austin estava entre eles. Alli, Camille e Luke não estavam.

Todos olharam pra mim. Algo inesperado aconteceu.

- Olá...

Levo um susto.

- Eu não tinha visto você aí...

- Desculpe pelo susto! – ele riu e rir junto. - Parabéns pelo A+

- Por isso? Obrigada.

- Bom, eu estou sentando no fundo com meus amigos.

Eles sorriram pra mim.

- Hum Reparei... O que você quer?

- Eu sei que... Todos aqui já sabem que você é excelente em matemática...

- Eu não sou perfeita pra isso, mas tento. – fui franca.

- Então, eu preciso de um favor seu...

- Quer que eu te ajude na matéria? – adivinhei.

- Exatamente! – ele sorri de lado. - Posso contar com você?

- Claro que pode! Eu gosto de ajudar as pessoas. – dei de ombros.

- Que ótimo! Pode ir à minha casa ou prefere ficar depois da aula na biblioteca?

- O que você preferir! – fui legal.

- Muito obrigado. Eu sabia que eu podia contar com você!

Ele beija na minha bochecha. Eita nós! E saiu todo alegre.

Depois veio aula de Física, teve intervalo e fiquei junto com as meninas e conversamos muito sobre onde eu vim e das minhas amigas que eu deixei, voltamos e teve a última aula de Química. Bateu o sinal e quase todos foram embora, eu estava arrumando as coisas e o Austin, achei que tivesse indo embora ele veio me ajudar.

- Tantos livros pra levar, logo no primeiro dia de aula, misericórdia! – falou ele e eu rir com aquilo.

- Ninguém merece! – falei. – Você não deveria ter ido pra casa?

- Eu preferir ficar para estudar matemática!

- Ok. Pra você que não está acostumado terá uma dor de cabeça depois.

- Você? Menina mais inteligente dizendo isso?

- Depois não diga pra mim depois que não te avisei!

- Com você por perto eu não vou ficar com a dor de cabeça...

Fomos para biblioteca que ficava na última sala no segundo andar. Pegamos livros de Matemática pra estudar e colocamos na mesa e 3 minutos depois ele reclama.

- Que tédio! Estou com dor de cabeça!

Não segurei e rir.

- Eu te avisei...

- Você venceu! – e ele riu. – Tinha razão para isso!

Ficamos se olhando um para outro.

- Quer continuar ou quer parar? – pergunto preocupada.

- Sim mais um pouco. Por que você é tão sincera?

- Eu era como você, não suportava matemática, depois de dois meses estudando me aperfeiçoando na matéria, mesmo não gostando daquilo, eu comecei me concentrar e deu certo! E o resultado faz diferença.

- Como A+ - pensou. – Mas eu não tenho capacidade de tirar esse “A+”.

- Todo mundo tem essa capacidade... Só basta querer para conseguir. – falei olhando pra ele.

- Pra você é fácil...

- Eu dizia isso para meu irmão mais velho que é um inteligente completo e estará voltando do Boston, formado em médico hoje, nas aulas dele, ele sempre me dizia pra me concentrar e pra tirar essa ansiedade da cabeça e ver que ia dá certo.

- Seu irmão é sua inspiração?

- Sim, agora se você quer ser inteligente em matemática, precisamos focar aqui!

- Você que manda.

Eu tive paciência com ele, estudamos muito, onde ele estava errando muito eu identifiquei seus pontos fracos e fiz questão para que ele melhorasse aquele ponto. Eu sei que eu fui uma ótima professora.

- Tenho que ir pra casa, minha irmã mais nova está em casa sozinha.

- Até amanhã!

- Até lá... Tchau!

Ele beija na minha bochecha e me abraça.

- Obrigado!

- Eu que agradeço!

Despedimos e fui embora, no caminho para minha casa. Encontro o Justin com os amigos e a Camille.

- Oi Laully, o que você estava fazendo? – quis saber o Julian.

- Eu estava tirando meu tempo estudando na biblioteca depois da aula.

- Que menina inteligente! – comentou o Alfredo.

- Ela é excelente em matemática, tirou um belo extraordinário A+! – falou a Camille pra eles.

Todos me parabenizam.

- Fico feliz por ter uma amiga muito inteligente! – opinou o Justin.

- Obrigada, Justin, eu tenho que voltar pra casa eu vejo vocês mais tarde, talvez!

- Tchau Laully! Até logo!

- Tchau gente!

Chego a minha casa, ao meio dia... Estava morrendo de fome e de cansaço. Tive um melhor dia e interessante. Porém, com a cabeça cheia de dúvidas. Por que a minha mãe ou meu pai não falou pra mim sobre meu suposto padrinho? Mas o sorriso de Edward é, no entanto familiar. Talvez eu estivesse visto quando eu era muito pequena. Se contar que o diretor que agora se diz “meu padrinho” é tão parecido com tio do Oliver. Eu vou até na cozinha, reparei que a minha mãe tinha chegado mais do cedo do trabalho e já estava preparando nosso almoço. Ela estava tão concentrada nas panelas que não me viu chegar. Cantarolava estranho ver minha mãe alegre desse jeito. Será que ela ganhou um aumento de salário? No mesmo instante que eu pensava sobre isso ela virou-se pra mim surpreendida.

- Oi filha! – sorriu assim que me viu. – Não vi você chegar, como foi hoje no seu primeiro dia no colégio novo? - perguntou ao se afastar da panela.

- Ah foi nada demais e nem de menos. – falei dando de ombros. – Achei que eu ia chegar atrasada, mas eu estava no fuso horário do Brasil e o Justin me levou até o colégio e fiz novos amigos. – contei.

- Que bom minha filha! – respondeu com sorriso.

- E como foi seu dia? Está cantarolando e alegre desse jeito.

- Adivinhe...

- Ganhou um aumento? Recebeu férias? Papai vai chegar pela manhã? – ela balança a cabeça. – Ah eu desisto!

- Fui promovida, agora estou no maior cargo da Advocacia de Los Angeles, isso é ótimo pra mim!

- Parabéns mãe... Você merece! – fiquei feliz por ela.

- Obrigada, filhota! 

Eu fui até a geladeira e peguei um copo de água para beber

- Por que chegou ao meio dia? – quis saber ela.

- Fiquei na biblioteca, estudando e ajudando um novo amigo meu a superar a matemática. Ele tem muita dificuldade nessa matéria e eu comecei a ajuda-lo. – suspirei ao lembrar-se dele.

- Hum... Esse garoto tem nome?

- Austin Parker!

- Como foi? Ele te pediu ou você se ofereceu ajuda-lo com a matéria?

- Ele mesmo que pediu... Porque eu tirei A+ hoje e todos ficaram maravilhados comigo. – falei dando de ombros.

- Parabéns filha! Isso é bom você ajudar os outros!

- Sim é mesmo! – concordei assentindo.

Ela voltou a olhar e mexer nas panelas.

- Só que uma coisa me intrigou e o rosto dele é muito familiar... – comecei a falar.

- O que te deixou intrigada? – perguntou. – Está falando de quem?

- Mãe... Você conhece o Edward Miller?

Eu estava atenta na sua reação e ela estremeceu. Achei muito estranho, aí tem coisa!

- Conheço... – sua voz falhou no final.

- Ele falou que eu sou muito parecida com você quando era mais nova e te mandou lembranças somente pra você. – contei fazendo uma careta no final.

Ela virou-se tanto surpreendida quanto eu e sacudiu a cabeça

- Ele te contou alguma outra coisa? – perguntou colocando suas mãos frias nos meus ombros. Estremeci.

- O diretor diz que eu sou afilhada dele! – falei. – Eu sou afilhada dele mesmo? – pergunto tanto confusa.

Ela não falou nada

- Mãe você nunca me falou dele de ser meu padrinho! – disparei. - E eu já tinha visto ele alguma vez na minha vida, quando eu era muito pequena! Por que a senhora me escondeu disso? – indaguei-me.

- Eu... Ah! Nunca falei mesmo dele pra você... Ah não!

- Não o quê?

- Eu não sei se eu posso. É tanto muito complicado de explicar. – diz um pouco preocupada.

- Como assim? – cruzei meus braços como uma criança querendo saber.

Ela respirou fundo

- Edward... Antes de virar seu padrinho, ele foi meu primeiro namorado na adolescência. – ela começa a contar olhando minha reação que agora me surpreendeu. – Eu me casei com Edward aos meus 18 anos. Naquela época eu não tive alternativa, estava esperando o Marlon, o filho dele. – ela parou para me olhar, eu estava pasma. – Eu estava perdidamente apaixonada pelo seu pai que é o melhor amigo dele.

Eu interrompo

- Isso eu fiquei sabendo por ele – alfinetei. – “Eu sou melhor amigo do seu pai” – imitei a voz dele.

- Então, Edward é um ano mais novo do que eu... Meus pais havia me forçado a casar com ele, porque eu engravidei cedo. Já a atitude do Edward, ele não queria assumir o Marlon como filho dele quando nascesse... Então, na lua-de-mel eu fugir para encontrar com o seu pai que assumiu a guarda do seu meio-irmão. – a revelou.

- Pera aí... Por que o Edward não quis assumir o Marlon como filho? – perguntei abismada demais.

- Eu sei que eu errei me entreguei antes do casamento... – ela olhou a minha reação. Estava com boquiaberta. – Edward e o seu pai eram apaixonados por mim... Mas correspondi apenas o seu pai. Gustavo era mais nobre do que o Edward. Seu pai sempre soube que o Marlon é filho de sangue do Edward. Dois anos depois... Já havia anulado meu casamento com Edward, depois então, me casei com seu pai meu grande amor da minha vida. Muitos acharam que eu havia traído Edward com seu pai e até que fingiram que perderam amizade por minha causa. E quando você nasceu... Pela vontade do seu pai e não da minha própria vontade... Edward Miller quis ser seu padrinho e segurou você pelos braços como se fosse filha dele. – ela suspirou.

- Que história mãe! – falei por fim. Revirando os olhos. Abismada.

Nunca imaginei que a minha mãe tivesse se casado duas vezes e se envolvesse em um triângulo amoroso dos séculos.

- Na verdade, o Edward não queria um filho, pois ia atrapalhar nos negócios e por isso que eu tive que anular o casamento, não tinha mais haver eu sendo casada com ele. – disse ela.

- Mãe... Você era feliz ao lado de Edward?

Ela se estremeceu

- Oh! Eu o amava muito... Éramos jovens demais, cedi aos encantos dele, não sabia que ele não queria ter um filho. Foi difícil pra eu compreender o que ele esperava de mim. Edward sempre soube que o Gustavo faria qualquer coisa pra me conquistar.

- Mas e essa história de traição e gravidez antes da hora? – alfinetei mais no fundo. – E por que ele se zangou com você?

- Traição... Foi o que outras pessoas diziam, mas não era verdade... Edward sabia muito bem, o Gustavo, seu pai, ganhou o duelo. Edward deve que me entregar querendo ou não para seu melhor amigo. Só zangou-se comigo porque eu engravidei. Eu estava esperando um menino, se fosse uma menina, ele iria assumir sem nenhum problema.

- Mas o Marlon é o filho dele e por que ele não assumiu como filho?

Isso não me comoveu nem um pouco

- QUE PAI É ESSE DE QUERER UMA MENINA AO INVÉS DE UM MENINO? – me revoltei.

- Eu até entendo e compreendo. Edward achava que um filho homem seria arriscado para o mundo lá fora, sofrer as mesmas consequências e as mesmas pressões. Não é caso do Marlon. Seu irmão deve sorte grande! É que meninos no mundo de hoje é difícil de lidar... Sabe que os meninos são como pássaros e saem da saia das mães antes do tempo... São mais livres! Já as meninas são mais fáceis de lidar e controlar. Seu pai é muito diferente do seu padrinho. Assumiu o Marlon como se fosse seu próprio filho.

Então eu tive que compreender... Edward Miller, sempre quis uma filha mulher. Até porque iria muito se parecer com a mãe. A mulher da vida dele!

- Por fim... O Edward preferiu mesmo uma filha e ganhou uma afilhada. – ela sorriu de lado. – Você minha jovem!

Aborreci ao ouvir isso

- O Marlon sabe que o verdadeiro pai dele é o Edward Miller?

- Ele sabe, os dois sabem, mas o Marlon me doeu quando contei... Ele soube que você é preferida do Edward. Isso o chateou um pouco e falou para mim que o Gustavo Schneider sempre será o pai dele e isso não mudará as coisas. – a revelou e suspirou com alivio. – Filha mais que tudo. Edward é seu padrinho e você soube a verdade, não fique chateada comigo e nem aborrecida com seu padrinho. Como você está aqui ele vai querer te ver todos os dias e você se comporta. Eu não vou te proibir de vê-lo. Mas me prometa que não irá jamais mencionar a ele coisas do passado?

- Está bem... – respirei. – Não vou aborrecer nenhum dos dois... Nem você... Não vou deixar você. Sorte minha que eu sou filha do Schneider.

- Muito bem, vai chamar a sua irmã para vim almoçar.

- Ela sabe de tudo?

- Quem?

- A Manuela!

- Não. Ela não está pronta pra saber!

Eu assenti. Apenas fingir que eu estava satisfeita com a toda história, mas eu não estava assim satisfeita, quero saber mais... O outro lado da moeda. O que me deixou, ainda mais... Curiosa e teimosa. Subo até meu quarto, tomo banho demorado e os pensamentos invadem na minha cabeça.

Depois me visto um vestido florido. Chamei pela minha irmã, nos almoçamos, ajudei lavar as louças e secar. Minha mãe saiu pra fazer compras. Depois voltei para o meu quarto. Pego meu celular e fones de ouvido, escuto uma música da minha banda preferida. Minha irmã estava dormindo ouvindo música, eu a cubro com cobertor encima dela e tiro os fones e deixo ao lado.

Olho sorrindo para minha maninha e fecho a porta devagarinho. Desço e eu vou pra sala, ligo a TV para assistir minha série favorita, me jogando no sofá até a minha mãe chegar e caio no sono.

- Mana acorda! – me cutucou a Manu.

Nem percebi que eu havia dormido a tarde toda.

- O que é isso?! – pergunto sonolenta.

- Cadê a mamãe? – pergunta ela.

- Ela deveria ter chegado! – falei.

Já era noite sete horas da noite e nada da mamãe. Fui fazer a janta, eu e a minha irmã estávamos com fome e fizemos a Lasanha. Preparamos mousse de maracujá para sobremesa. Até que a mamãe chegou exausta e cansada. Fomos até ela e beijamos a nossa mãe.

- Como foi à tarde de vocês?

- Estava assistindo minha série e depois cair no sono.

- E você Manuela?

- Brinquei muito e fiz muitas amigas e aprendi multiplicação e divisão hoje. Eu e a Laully fizemos Lasanha para janta e Mousse de Maracujá para sobremesa.

- Obrigada minhas filhas, vocês são especiais pra mim!

- Que isso mãe! Nós Te amamos muito deixa que eu te ajude levar as compras até a despensa?

- Sim filha... Seu pai ligou? Ou seu irmão?

- Não ligaram! – avisei. 

Depois jantamos e comemos a sobremesa que estava uma delícia, lavei a louça, depois subir para o quarto e tomei banho, escovei os dentes e me arrumei para dormir. 


Notas Finais


O capítulo dessa vez ficou longo, o que eu posso fazer?
O que vocês acharam?


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