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História Heathens - Great idea, Becs.


Escrita por: vitoriaraujo

Notas do Autor


ME DESCULPEM A DEMORA A MINHA VIDA TA UM C* DE BEBO
NÃO ME MATEM POR ESSE CAPÍTULO, vocês vão me querer viva pro próximo, que pretendo escrever na velocidade da luz, rs
boa leitura

Capítulo 32 - Great idea, Becs.


Rebeca:

 

- Eu não tenho nada pra falar com você. - ri amarga, rolando os olhos antes de tentar passar por ela.

Cora crava suas unhas vermelhas em meu braço, me fazendo parar, gemer alto de dor e a olhar incrédula.

- Eu só queria agradecer por facilitar ainda mais meu trabalho de convencer Matthew á... - ela parou pra pensar, enquanto meu coração deu um solavanco com um ódio nunca sentido antes por alguém, nem mesmo pelo homem que abusava minha mãe e me espancava - Você sabe, te deixar.

Engulo em seco quando ouço sua voz irritatamente e irônicamente doce soar baixa, enquanto ela me olhava atentamente. Por um momento esqueço onde estamos e as consequências dos meus atos insensatos aqui dentro e faço menção de avançar na desgraçada da Cora, mas algo me para. Algo ainda pior.

Abel.

Suspirei pesado antes de desistir de não sair dali sem ouvir algumas provocações. Meu peito apertou ao saber que esse era o meu maldito destino pelos próximos anos sem Matthew aqui: brinquedinho para diversão de todos, sem nenhum escape.

 

Ao fim de toda aquela tortura chinesa que mal dei atenção, pude finalmente deixar o corredor em passos rápidos e pesados, me controlando o máximo para não explodir em lágrimas antes de me trancar no quarto.

Estava tudo acabado.

Afundo minha cabeça no travesseiro e solto um grito frustrado quando lembranças de quando Matthew esteve ali socaram minha mente, me fazendo atirá-lo no chão e sentar sem posição de índio na cama, começando um choro que parecia não ter fim.

Não é justo. Matthew não pode simplesmente... ir. Ou melhor, eu não posso simplesmente continuar trancafiada aqui enquanto ele vai pra cada vez mais longe de mim. Não é justo eu estar aqui, perdendo ele para Cora ou para qualquer outra pessoa. Nós deveríamos estar juntos, e a ideia de que isso nunca vai acontecer descia como ácido dentro de mim.

Eu quase podia visualizá-lo andando pelas ruas com seu ar confiante de sempre, com seu olhar de que nada pode surpreendê-lo. 

Sorrio triste ao lembrar de que quando eu o conheci aqui, seu ar era de sempre estar em posição de defesa, ele quase andava com mãos em punho, pronto para atacar o primeiro que partisse pra cima dele, como se estivesse em uma selva cheio de animais perigosos. Com o passar dos meses, sua segurança pareceu aumentar, seu medo deixou de existir e a única coisa que ele deixava transparecer era superioridade aos delinquentes daqui. Sua segurança me inspirava, Matthew por completo sempre me inspirou, desde o momento em que me salvou. 

Matthew nunca foi e nunca será um livro aberto, parece sempre estar em constante mudança e eu poderia desvendá-las dia após dia para sempre. Saber que outra pessoa vai fazer isso por mim me fazia querer gritar de agonia. Ele era o meu mistério, a minha caixinha de confusão, como uma obra de arte que o artista aperfeiçoa todo dia, e ela só se torna mais bonita, no caso de Matthew, mais confusa também. 

Bufo frustrada quando o sentimento de tristeza pura vai dando espaço para a raiva. Matthew é um cretino.

Ele não podia mudar todo o inferno que era minha vida pra melhor para simplesmente dar o fora depois como se não importasse tanto assim.

Eu deveria socá-lo. Fazer uma tortura chinesa ainda pior do que sofri hoje junto com Abel e Cora no meu encalço.

Eu deveria tirar meu traseiro daqui e ir até ele apenas para mostrá-lo que eu poderia sim, fazer o inferno que era esse lugar virar um paraíso em questão de segundos.

Sorrio de lado com a ideia, antes de me perguntar qual era meu problema. Sério, Rebeca? Você é o quê? Uma depravada burra? 

Matthew, seu grande filho da mãe. Você não pode fazer meus pensamentos mudarem da água para o vinho, não depois de tudo que tivemos estar acabado.

E como uma boa desgraçada que sou, me vi saindo da cama com um sorriso maldoso estampado na cara.

Caminho sem pressa pelos corredores vazios. O barulho de conversas - nada normais - se concentrava no grande refeitório quando passo em frente ao mesmo sem chamar atenção. Aproveito a deixa dos guardas que estavam todos lá dentro tentando por ordem na janta dos delinquentes ali, indo direto para o corredor dos dormitórios masculinhos, mais especificamente, um que eu conhecia bem.

Para a minha infelicidade, assim que abro a porta do mesmo, encontro Kian jogado na cama, parecendo ler um gibi. Ele sabia ler? Uau, a amizade de Matthew deve ter feito muito bem para esse animal insuportável.

- Vaza daqui. - murmuro, ainda de pé em frente a porta aberta.

Kian, que me encarava com o cenho franzido desde o momento em que apareci ali, rio confuso.

- Engraçado, eu ia te dizer a mesma coisa, Tindel.

- Vaza. - repito - Vou precisar falar com o Matthew quando ele voltar, e não te quero aqui.

- Eu não ligo pro que você quer. - ele rola os olhos, em tom óbvio, voltando a atenção para seu maldito livrinho.

- O Matthew vai querer. Acredite. - deixo a malícia em minha voz falar para Kian o que eu pretendia fazer, recebendo seu olhar supreso.

- Você...

- Vaza.

- Só por que eu amo meu amigo e acho que ele esteja precisando de umazinha, nesses últimos dias de depressão.

Engulo em seco, sentindo a mínima vontade de rir do início de sua fala se esvair ao captar o final. 

Eu não fui a única, pelo menos.

Dou espaço para Kian deixar o quarto antes de eu mesma adentrar, balanço rápido a cabeça para tirar qualquer melancolia daquele momento. 

Me sento na cama de Matthew, resistindo a vontade de recolher o moletom jogado ali apenas para sentir seu cheiro, e me concentrando apenas em esperá-lo chegar com um dos meus melhores e mais sujos sorrisos estampado na cara tão sínica quanto á de Matthew.

Afinal, eu aprendi com alguém a ser dissimulada ao ponto de fazer o que irei fazer.

No que pareceu ser milênios, mas na verdade foram apenas alguns minutos, meu coração deu o segundo solavanco do dia ao ouvir o barulho da tranca ser rompida, e logo a porta aberta, revelando a imagem que tanto ansiei ver todos esses longos e torturosos dias.

Matthew parecia mais abatido, mas para minha frustração, ainda mais lindo. Seu cabelo estava um caos maravilhoso com uma pequena mecha caindo pela testa, dando início a visão maravilhosa do seu rosto. Ele vestia um grande moletom preto e calças cinzas, com apenas um chinelo cobrindo seus pés.

- Rebeca? - volto minha visão para seu rosto quando ouço sua voz tensa e absurdamente linda.

Me levanto da cama, dando poucos passos até ele e forçando um sorriso nada bobinho e apaixonado, como eu sempre devo ter o mostrado.

- Oi, Matthew. - digo simples, ainda analisando seu estado.

- O que...

- Bom, você está de saída. - digo como se fosse algo pequeno, como uma simples viagem de fim de semana, e não o nosso fim - E eu, como uma ótima amiga que sempre fui... - ri fraco, dando o último passo que nos separava e segurando seu rosto entre as mãos, fazendo seus olhos confusos fitarem apenas á mim e minha boca - Vim me despedir.

Termino com um sorriso doce e completamente falso, vendo Matthew franzir o cenho.

Matthew engole em seco, agora parecendo analisar meu possível estado psicológico péssimo antes de me surpreender completamente, exibindo um sorriso ainda mais sujo do que o que eu onstentava ao chegar aqui.

- Eu acho uma ótima ideia. - senti o lado esquerdo do meu quadril sendo tomado pelas sua grande mão, e o mesmo acontecer com o lado direito do meu rosto apanhando as mechas de cabelo dali - E como pretende fazer isso, Becs?

Engulo em seco, tentando não mostrar o quão atônita ele havia me deixado.

Eu espera surpresa, choque, talvez até medo vindo dele, mas... aceitar de prontidão? Na situação em que nos encontrávamos poucos dias? Ele havia me visto com o Wes, havia jogado uma bomba e em poucos dias estaria fora desses muros. Eu esperava um pouco mais de sentimentalismo, talvez.

Mas o momento não exige sentimentalismo. Eu precisava aproveitar cada pedaço de Matthew antes de explordimos.

Faça algo, droga. 

Meus dedos agarram o cós da calça de Matthew, o puxando ainda mais pra mim por ali, e quando nossos rostos estão a poucos mílimetros de distância, selo meus lábios nos seus de maneira brusca, o deslizando dali rapidamente para voltar a encarar Matthew, que finalmente tirou o maldito sorriso do rosto quando o barulho do seu zíper sendo abaixado foi o único a ser ouvido além de sua respiração pesada.

Me agacho em sua frente, sentindo algo em mim latejar com a visão maravilhosa que aquele ângulo me deu. Eu estava no céu, isso era certo. 

Inferno de garoto! Matthew exalava um pecado quase palpável, especialmente naquele momento em que eu estava tão úmida que chegava a ser vergonhoso o meu estado.

Eu estava queimando, e pela expressão de Matthew, não era a única ali.

- Você tem certeza, Rebeca? - algo em sua voz me fez amolecer por poucos instantes, lembrando do quão quebrada eu e meu coração estávamos com a ideia de deixá-lo partir, mas a de ver isso acontecer sem ao menos sentir nossos corpos se unirem uma única e mísera vez era infinitamente pior.

- Relaxa, Espinosa. - minha voz saiu zombeteira, do jeito que eu havia realmente a forçado, antes de eu soltar um risinho abaixando suas calças, tendo a maravilhosa visão do seu membro apertado em uma boxe também preta - Eu não vou morder. Não forte. - dou uma piscadela, me sentindo quase pingar ao sorrirmos marotos em sicronia.

 


Notas Finais


tragam lencinhos pro próximo cap


não disse onde vão usar
BRINCADEIRA ODODODDDODKDODODODOD DESGURP
COMENTEM PQ É O QUE ME ANIMA A ESCREVER, E TÔ PRECISANDO DE UM UP PRA ISSO MESMO
BEIJO
ATÉ O PROX CAP
TCHAU


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