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História Heather - Minsung, Hyunin - You gave him my sweater


Escrita por: ficsberry

Notas do Autor


TW: automutilação

E vamos de mais tristeza 🤕
Eu não tô mais aguentando só escrever cap triste aaah
Postei e sai correndo 🕳️🏃‍♀️

Capítulo 15 - You gave him my sweater


Fanfic / Fanfiction Heather - Minsung, Hyunin - You gave him my sweater

Minho estava em sua casa, calmo, assistindo séries em seu celular. Quando chegou a notificação de uma mensagem mandada por Jisung no Kakao Talk.


(celular do Minho) 


Baby Hannie ♡︎: Hyung? Tá aí?


Eu: Tô


Baby Hannie ♡︎: Eu tenho um encontro com o Hyunjin na sorveteria perto da escola amanhã :D


Eu: Q bomm

Eu: Quer que eu te leve lá?


Baby Hannie ♡︎: Seria bom

Baby Hannie ♡︎: Vai ser as 4


Eu: Ok! Eu estarei lá.

Eu: Boa noite <3


Baby Hannie ♡︎: Boa noite, gatinho


Eu: >:( 


Baby Hannie ♡︎: kkkkkkkk


Minho desligou seu celular, levantou do sofá da sala, e foi ao seu quarto. Sentou na cadeira de escritório preta e pegou sua caneta e um pedaço de papel na gaveta de sua escrivaninha. Era hora de escrever a segunda carta para Jisung.


"Querido Hannie,


Eu vejo que meus conselhos deram um pouco certo. Você tem um encontro com a pessoa que você gosta! Nem sei se isso aconteceu por causa de meus conselhos, já que como você deve saber, eu não tenho experiência alguma com essas coisas. Não sei porque você me pediu ajuda.


Eu queria fazer algumas coisas ruins comigo mesmo, já que não tenho me sentido bem. Você ficaria triste se eu me cortasse? Acho que não. Eu sei que não sou tão importante para você como você é pra mim. Minha vida será sem sentido quando você tiver o coração de Hyunjin, eu não terei mais utilidade. A minha prioridade é te fazer feliz, mas quando você for, para que servirei? Enfim, não farei nada pra me machucar por enquanto. Ainda tenho um restinho de esperança de que algum dia eu poderei ser feliz.


Espero que dê tudo certo com o Hyunjin amanhã. Ele merece alguém tão incrível quanto você e você merece ele. Eu devo parecer um idiota gostando de você mas desejando que você seja feliz com outro, não é? Eu só não ligo mais que você fique comigo, ao menos que você esteja feliz. Porque entre todas as pessoas do mundo, você é a que mais merece só sentir os sentimentos bons existentes. Me dói o coração te ver triste, nunca te vi chorando de verdade, mas se eu um dia eu ver, tenho certeza que isso vai me matar por dentro. 


Tenho medo de Hyunjin te magoar. Ele não é uma pessoa ruim, é só que se ele não gostar de você como você gosta dele, vai doer. Se ele terminar com você, vai doer. Num relacionamento muita coisa dói. E é normal, mas eu não queria te ver sofrer. Você é a minha maior força e ao mesmo tempo minha maior fraqueza, viu que loucura? O amor mexe com a cabeça da gente, começamos a pensar em coisas que nunca imaginamos que pensaríamos, começamos a sentir sentimentos inexplicáveis. É doce e amargo ao mesmo tempo. Enquanto você puder, aproveite essas sensações, tá bom? Só não se machuque muito, não quero ver meu bebê chorar. 


Te amo muito, Baby Hannie

Lee Minho."


Pegou a caixa redonda de debaixo da cama e, assim como no dia anterior, guardou a carta lá, junto da outra.


Se deitou em sua cama para tentar dormir, tarefa quase impossível. Para Minho, estava cada vez mais difícil dormir. Sempre que fechava seus olhos, um milhão de pensamentos invadiam sua mente, fazendo o garoto perder o sono. Sendo assim, mesmo estando cansado, Lee demorava quase uma hora para pegar no sono sempre que se deitava. Não havia sido diferente naquele dia, como não seria com os outros. Tinha a impressão de que o dia seguinte seria ruim, e não sabia porque. talvez fosse apenas uma paranóia sua.


// ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // 


O começo de tarde de Minho não estava sendo tão diferente da de Jisung. Estava sentado no banco da frente de seu carro, esperando a hora ficar próxima das quatro da tarde para ir buscar Jisung. Continuava pensativo, como sempre. Havia considerado a ideia se algo desse errado naquele encontro, a culpa seria sua. Afinal, todos os conselhos que Jisung recebera vieram de Minho. As três e quarenta, deu partida no carro e foi até a casa do mais novo.


Como o caminho não era tão longo, em menos de cinco de minutos Lee estava com o carro na frente da casa de Jisung. Buzinou duas vezes e esperou o loiro sair. Dentro de sua casa, Han reconheceu a buzina do carro de Minho e rapidamente saiu de sua casa. Entrou no carro branco e cumprimentou Minho, que forçou um sorriso. 

– Sabe o caminho, certo?

– É claro que eu sei, Han Jisung. – Minho revirou os olhos. – Senão eu nem me oferecia pra te levar.

– Nossa, ia me fazer ir andando?

– Talvez. – o mais velho riu quando viu Jisung fazendo sua clássica expressão fofa de raiva. 


O caminho foi tomado por um silêncio desconfortável. Jisung sentia que Minho estava estranho, mais triste e desanimado do que o normal. Agora, na vida de Minho, era normal estar triste. Até as pessoas ao seu redor estavam se acostumando com sua feição sem vida e entristecida. 

Jisung simplesmente não conseguia aceitar a situação de Lee, principalmente por se lembrar que o garoto já havia sido uma pessoa animada e sempre alegre. O problema é que Han nem mesmo sabia o porquê da tristeza de Minho. 

Os pensamentos de Jisung foram interrompidos pela voz do amigo.

– Chegamos. Boa sorte, Hannie. 

– Obrigado! Obrigado pelos conselhos também. – Jisung respondeu sorrindo, enquanto saia do carro.

Minho observou Jisung sair do carro e ir até Hyunjin.

 Porém, havia algo errado com Hwang, ou melhor, com as roupas de Hyunjin. O garoto usava um casaco roxo, que parecia ser bem quente, e coincidentemente, era igual ao que Minho havia dado para Jisung naquele dia de neve. 

As lágrimas surgiram nos olhos de Minho. Ele não havia sentido uma dor tão intensa como sentia naquele momento. Nem no dia em que viu o braço de Jisung sobre os ombros de Hyunjin na cafeteria da escola. Nem no dia em que encontrou Jisung e Hyunjin tendo um encontro na cafeteria recém inaugurada. Nem no dia em que descobriu seu primeiro amor já estava namorando outro depois de menos de duas semanas de término com o Lee. 

Dirigia tão rápido quanto no dia em que viu Hyunjin e Jisung em seu encontro, mas sua raiva era maior do que a que jamais sentiu. 

Assim que entrou em sua casa, se trancou em seu quarto, mesmo não tendo mais ninguém no local.

 Suas lágrimas de tristeza e ódio não paravam de cair. Nunca havia sentido raiva de Jisung antes. Estava sentado no chão, com as mãos sobre os olhos, quando olhou para sua escrivaninha. Havia materiais escolares espalhados por toda a mesa. Entre os objetos, havia uma tesoura. Com as pernas trêmulas, levantou e pegou a tesoura. Abriu, segurando apenas umas das lâminas, e cortou seu pulso. Quando foi fazer o segundo corte, derrubou a tesoura e chorou ainda mais. 

– E-eu não p-posso – murmurava entre os suspiros devido as lágrimas – o que minha mãe pensaria? O Chan pensaria? Enquanto a Changbin, Felix, Seungmin, Jeongin? E Hyunjin, sabendo que eu não estava bem? E Jisung? Ficaria arrasado em saber que eu fiz isso por sua causa... 


Minho estava com muita raiva de Jisung, mas não achava que Han devia sofrer como ele estava sofrendo. Ninguém deveria sofrer como ele estava. Estava extremamente cansado de se sentir assim. Não achava totalmente justo que só ele sofresse. O que tinha feito para merecer sentir aquela dor? Não conseguia se lembrar de nada realmente ruim que havia feito.

Foi até o banheiro e pegou algumas folhas de papel para limpar seu sangue, que pingava no chão. Por sorte, o corte não havia sido profundo. Deixou algumas folhas sobre a ferida para estancar o sangramento. Com fraqueza nos braços, pegou a mesma caneta preta que sempre usava para escrever suas cartas. Arrancou uma folha de um caderno qualquer e começou a escrever.


“Han Jisung,


Há minutos eu fui te levar no seu tal encontro com Hyunjin, como o planejado. Chegando lá, eu o vi usando o casaco que eu te dei. A única coisa que conectava eu e você agora não é mais nossa. Será que fui ingênuo ao acreditar em você quando disse que se lembraria daquele dia para sempre?


Eu não sei como você pôde fazer isso. Eu não faria isso com você, mesmo se eu não tivesse algum interesse em você, eu não daria para outra pessoa o casaco que eu te emprestei porque você estava com frio. Ainda mais no dia mais feliz de minha vida. 


“É só uma peça de roupa estúpida” não, não é. É o casaco que marcou o dia em que eu e você saímos para fazer algo especial em um lugar especial, ou você já foi brincar na neve com outras pessoas? 


Peço desculpas a você se isso for um mal entendido, embora eu não acho que seja. Não pode ser coincidência. Não é possível que Hyunjin tenha um casaco idêntico ao que eu tinha. Com certeza ele estava usando meu casaco nesse mesmo dia para mostrar que gosta de você, já que você deu a peça para ele. Me sinto mal por Hyunjin, de verdade. Ele não tem ideia do que está acontecendo mas mesmo assim tenta ajudar a todos.


Eu nunca senti tanta raiva de alguém antes. Não deixei de te amar, isso é óbvio, mas vou ficar um tempo sem falar com você. Vai ser difícil conversar com você sabendo que você me traiu desse jeito. Mas será que tenho mesmo o direito de sentir raiva? Esse agasalho não significa para você o mesmo que significa para mim. Você pode muito bem ter dado para Hyunjin na inocência, sem saber que isso me machucaria. Estou confuso de novo agora.


Eu tive coragem de fazer o que eu queria. Fiz um corte no meu pulso com uma tesoura. Ia fazer mais um, mas não fiz, porque pensei em você e nas pessoas que parecem gostar de mim. Será que elas iriam se sentir culpadas por não conseguir evitar o que iria acontecer? Eu tenho tantas perguntas em mente que não posso responder...

De qualquer forma, eu espero que você esteja feliz com o Hyunjin agora. Pessoas egoístas desejariam que você estivesse triste agora, mas eu não desejo, mesmo sendo egoísta. Não quero que você esteja triste, porque gostando de meus sentimentos ou não, eu ainda te amo. Eu nunca desejaria algo ruim para alguém que eu amo.


 Espero que você não tenha que passar o mesmo que eu,

Lee Minho.”


Com muita dor no coração, Minho guardou a carta na caixa que ficava debaixo de sua cama. Continuou sentado no chão, se acalmando aos poucos.


// ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // 


Minho não conseguiu se acalmar totalmente, mas já não chorava tanto. De repente ouviu a campainha tocar. Não poderia ser sua mãe, já que ela só voltava mais tarde e tinha as chaves de casas. Colocou uma jaqueta para disfarçar o machucado no pulso e foi até a sala para atender quem quer que fosse. Quando abriu a porta, seu coração gelou. Era Jisung, parado e chorando. Ver o menor daquela forma destruiu Minho mais um pouco.


– Hyung... – Jisung não conseguia falar o que queria, sua voz saia como um sussurro. Minho abraçou Han num abraço apertado e triste. Jisung apoiou a cabeça nos ombros de Minho, chorando ainda mais. Lee também começou a chorar, mas agora, a raiva havia sumido. 

– Eu estraguei tudo... – o loiro disse, ainda chorando. 

– Vamos entrar, daí você me conta. – Minho pediu, levando Jisung até o sofá de sua sala.


...


// ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // ♡︎ // 



Notas Finais


Desculpe pelo cap muito triste, prometo pagar a terapia de todo mundo 🤕


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