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História Heaven - From Heaven to Hell


Escrita por: PSunbae

Notas do Autor


Minha ideia era publicar essa One as 20:00, mas aconteceu que eu estava fazendo janta, e agr minha mão tá cheirando frango...eca...
Bom, aqui está mais uma One, acabou de sair do forno, e eu estou mega feliz com o resultado kkk
Para quem não sabe, a One é inspirada na música Heaven, da Julia Michaels, que também toca na obra maravilhosa de Cinquenta tons de liberdade, gente eu amo esse filme ♥ dos três é o meu favorito.
Enfim, vou deixar o link de música nas notas finais, se alguém quiser escutar enquanto lê, sinta-se a vontade.
Mais uma vez vamos agradecer a @bellinha- pela betagem, e a capa maravilinda feita pela @TheEvil_Queen, uma autora que eu sou muito fã e uma das pessoas que me inspiraram a escrever, obrigada as duas ♥

Eu tinha mais coisa pra falar, mas esqueci...eu sempre esqueço e só lembro depois que já postei ¬¬ enfim..
Espero que gostem e tratem ela com muito carinho! A narrativa vai alternar entre passado e presente, espero que não fique muito confuso.

Ps: Obrigada Isinha, peguei uma das suas ideias de nome da one para título do capítulo kk ♥

Boa Leitura
Kiss ♥

Capítulo 1 - From Heaven to Hell


Eu não conseguia vê-lo, sua ordem era clara, não se vire, mas já o conhecia o suficiente para saber do sorriso oblíquo que brincava em seus lábios, enquanto seus olhos percorriam por todo meu corpo exposto. Dessa vez a janela estava aberta, e a brisa gélida entrava no quarto, mas eu continuava quente, sentindo minha pele queimar com a devoção de seu olhar sobre mim.

— Está preparado, Jimin? — seu hálito quente soprou contra minha nuca, e então deixou um beijo sobre minha pele.

Minhas pernas tremiam sempre que ele falava, sua voz parecia ter tanto poder sobre mim, mas a verdade é que ele me dominava apenas com o olhar, e desde que o conheci, eu passei a gostar de ser dominado.

Cinco meses atrás, eu era apenas um garotinho bobo e inocente, quase como um bebê, adorado por todos a minha volta.

“O pequeno Jiminnie, uma graça de menino, sempre bonzinho, ele definitivamente vai para o céu.”

Se as vizinhas me vissem agora, elas continuariam achando que eu era uma gracinha?

As mãos fortes seguraram minha cintura, puxando meu quadril para trás ao mesmo tempo em que ele impulsionou seu membro rígido e ainda coberto contra minha bunda. Um arfar escapou por meus lábios e eu apoiei a cabeça em seu ombro, sentindo agora seus beijos por toda a extensão de meu pescoço. Eu amo as marcas que ele faz.

— Eu fiz uma pergunta, Jiminnie. — um tapa estalado em minha coxa. Eu amo seus tapas.

— Sim senhor. Estou.

Eu ainda consigo me lembrar de minha pureza e do modo como eu enxergava as coisas, era tudo tão inocente, tão simples. Isso até o dia em que eu o vi, com sua calça colada e jaqueta de couro, entrando pelas portas da igreja. A senhora Du-Il, uma vizinha minha, resmungou algo, desaprovando suas vestes, mas pela primeira vez eu a ignorei  completamente, vidrado nas tatuagens que cobriam parte de seu pescoço. Ele se sentou no último banco, e parecia me olhar fixamente.

Naquele dia eu não fiz nada, nem nos outros três dias em que ele apareceu, apenas fiquei ali, observando quais seriam suas próximas ações. Mas ele não fazia nada, apenas chegava, ficava me encarando, e então saía, para então repetir tudo no dia seguinte.

Fui atirado contra o colchão macio, sentindo a textura dos lençóis de seda se enrolando entre meus dedos, me apoiei sobre os cotovelos, erguendo a cabeça a tempo o suficiente para apreciá-lo enquanto suas mãos percorrer pelos botões de sua camisa, descasando-os um por um, até que o tecido preto estivesse no chão, deixando a mostra a tatuagem que cobria seus braços e parte de seu pescoço e abdômen.

Descobri seu nome quando tomei coragem para ir até ele, me sentei ao seu lado sentindo a curiosidade se apossar de mim quando questionei seu nome.

Jeongguk. Seu nome parece ser tão perfeito, além de eu adorar o jeito como a pronuncia sai dos meus lábios.

Ainda curioso, não hesitei em perguntar o motivo dele sempre ir ate a igreja, e sua resposta veio como um tiro em meu peito.

— Por você.

Aquele também fora o dia do meu primeiro beijo, e a primeira vez em que eu me senti atraído por alguém. Por mais que dissessem o contrário, parecia tão certo ter seu corpo colado no meu, suas mãos me apertando como se eu fosse a qualquer momento fugir, enquanto eu sentia a textura de seus lábios finos contra os meus.

Logo eu já não o encontrava mais na igreja, mas saía escondido no meio da noite para vê-lo, com seu carro me esperando na esquina de casa, onde mamãe não pudesse enxergar. Também quando ele aparecia na frente do colégio, com suas roupas escuras e as feições sérias, me olhando predatóriamente, só aquilo era o suficiente para que eu me derretesse e o seguisse.

Eu faria tudo e qualquer coisa por ele.

Acompanhei o movimento de suas mãos enquanto ele retirava o cinto, não perdendo tempo em puxar para baixo a calça de couro que colava em suas pernas. Jeongguk poderia usar todas as cores do universo de uma vez só, mas sem dúvidas a minha favorita era o preto, como a boxer que evidenciava sua excitação.

Excitado, por mim.

Ainda com aquela única peça de roupa, ele caminhou até nosso armário, abrindo a primeira gaveta, onde guardávamos os brinquedos, e eu agarrei o lençol com ainda mais força ao ver as algemas e o lenço vermelho em suas mãos, aqueles eram os meus favoritos.

Meus amigos diziam que com ele eu estava me perdendo, mas a cada dia eu conseguia me achar ainda mais. Jeongguk me ensinou coisas, me fez ver outro lado de mim que eu desconhecia por completo. Talvez eu não me orgulhasse tanto de deixar a igreja de lado, mas ser encarado com desgosto pelas mesmas pessoas que diziam me amar era desagradável. Então, Jeongguk me ajudou.

O amor se tornou minha religião. E ele é minha fé.

Fora ele, meu único apoio era um amigo do colégio, o qual todos também menosprezavam. O garoto de cabelos alaranjados se vestia como meu Jeongguk, mas agia de modo diferente. Quando me viu na fugindo com o mais velho para fora da escola, ele disse ter me seguido, e nos flagrou aos beijos duas quadras a frente, em um beco qualquer.

Taehyung se tornou meu amigo, dizendo coisas estranhas que eu não entendia, mas ele dizia que Jeongguk saberia me explicar, ou que eu entenderia mais tarde.

— Eu sou um bom garoto. — disse a ele uma vez, durante uma conversa.

— Tenho certeza que é. — ele riu, bebendo um pouco de seu refrigerante — Mas deixe eu te contar um segredo, Jiminnie?

Suas palavras não fizeram sentido na hora. Por isso eu saí da escola, pensando no que ele havia me dito, e de madrugada, resolvi perguntar a Jeongguk, mas ele apenas riu, dizendo que em breve eu entenderia.

Ele então me levou para sua casa, pela primeira vez. Ele me beijou com desejo, apertando suas mãos por todo meu corpo, eu aprendi palavras chulas e descobri gostar de ouví-las quando ele me pôs de joelhos, ergueu minhas mãos, as prendeu contra a parede e fodeu minha boca até que eu me desfizesse, apenas ao senti-lo se desmanchar em meus lábios.

Então ele se foi, parou de me procurar, e eu me senti perdido. Jeongguk me deu um pedaço do paraíso e depois o tirou de meus dedos, eu chorava por noites seguidas, sentindo falta de seus toques, seus beijos, suas ordens.

Seu telefone estava desligado, minhas ligações caíam na caixa postal e as mensagens sequer eram lidas. Eu não fazia ideia do poder que  ele tinha sobre mim, isso até ser abandonado e querê-lo de volta.

De tudo que eu aprendi, viver sem ele foi a única coisa que Jeongguk esqueceu de me ensinar, e eu não estava preparado para isso.

 O lenço vermelho vivo foi posto sobre meus olhos, deixando seu sorriso como a última imagem antes de ser vendado, e assim que ele apertou o nó atrás de minha cabeça, automaticamente ergui meus braços, sentindo o metal frio das algemas em meu pulso.

O calor de seu corpo fez falta, tentei me erguer para segui-lo, mesmo sabendo que seria em vão com ambos os pulsos algemados na cabeceira. Minha vontade era gritar e espernear para que ele voltasse, mas Jeongguk não gosta disso, ele diz que eu sou o bom garoto da relação. E assim eu vou para o céu.

Permaneci em silencio, esfregando minhas pernas na falha tentativa de aliviar a excitação em meu corpo, e as carícias em meu tornozelo apenas mostraram o quão feliz ele estava por eu ter obedecido. Porque eu sou seu bom menino.

Depois de duas semanas sozinho, Jeongguk apareceu na frente da igreja, parado em seu carro, com suas típicas roupas escuras e coladas. O pequeno corte em seu lábio inferior chegou a me preocupar, mas nada comparado ao tratamento gélido que recebi. Ele me levou até sua casa, pela segunda vez, e assim que chegamos ele tirou a camisa, como sempre fazia. Notei mais uma tatuagem sobre seu peitoral.

Uma cruz, de tantos desenhos e formas que Jeongguk podia fazer, ele escolheu uma linda e detalhada cruz. Talvez não fosse sua intenção, mas eu senti que aquele desenho era para mim, como um presente.

Me aproximei, levando as pontas dos dedos ao novo desenho, era lindo.

Jeongguk não me deu explicações ou disse qualquer coisa sobre seu sumiço, mas uma simples frase fora mais que o suficiente para que eu me entregasse a ele de corpo e alma, mais uma vez.

 Preciso de você.

Beijos subiram por meu tornozelo até minha virilha, as mãos fortes agarraram com força ambas as minhas coxas, erguendo-as até que estivessem sobre seus ombros. Eu sabia o que ia acontecer, e estremeci em ansiedade com isso.

Ele não daria atenção ao meu membro, Jeongguk diz que eu sou capaz de gozar sem ao menos tocar ali, por isso ele dá atenção a um lugar um pouco mais sensível.

Aos poucos eu me entregava à Jeongguk, assim como fiz naquela noite, quando ele proferiu aquelas pequenas e simples palavras. Eu arranhava suas costas, sentindo-o ir cada vez mais fundo, seus gemidos eram mais que o suficiente para me satisfazer, mas não eram nada comparado ao senti-lo se desfazer dentro de mim. E as outras três vezes que repetimos o ato me fizeram perceber algumas de suas características.

Luxúria. Ira. Avareza. Vaidade. Ele era tantos pecados de uma vez.

Arqueei a coluna, incapaz de conter um  gemido alto ao sentir a textura áspera de sua língua ali, beijando com desejo, me molhando cada vez mais enquanto dois de seus dedos escorregavam para dentro de mim. As estocadas eram duras, fortes, como ambos gostávamos.

Ele afastou os lábios, subindo os selares por toda minha barriga, cobrindo com beijos cada marca arroxeada que encontrava. Eu sabia que ele estava com raiva do que haviam feito comigo, assim como tinha conhecimento de que se considerava o culpado.

Mas eu não poderia culpá-lo. Quem ia imaginar o que papai faria ao me ver descendo de seu carro? Eu pedi para que não se culpasse, pois se não fosse por ele, os chutes teriam sido mais fortes, os socos fariam mais hematomas, e talvez eu não me recuperasse de todos os xingamentos que ouvi enquanto estava estendido ali no chão. Porque quando papai me chamou de vadia, foi diferente de quando você disse, aquela vez.

Confesso que fugir não estava nos meus planos. Mas eu estava tão perdido nele, que o seguiria até o inferno. Uma vez o padre me disse que os maus garotos vão para o inferno, então éramos maus? Eu perguntei isso a Jeongguk uma vez, mas ele apenas riu, me lembrando do que Taehyung me dissera.

Quase não me aguentei quando sua boca finalmente se chocou contra a minha, eu já estava com saudades do seu gosto, mas a sensação de vazio ao ter seus dedos se afastando de mim quase me irritaram, se eu não soubesse o que viria a seguir.

Não havia dor, apenas o prazer de senti-lo deslizando para dentro de mim. Meus gemidos se misturaram com os seus, me deixando ainda mais gratificado.

— Você é perfeito. — ele se manteve parado, distribuindo selares pela extensão do meu pescoço — Lindo, e meu. Você é um bom garoto, Jimin-ah.   

— Se mexa, por favor. — Implorei, sorrindo largo ao ser atendido quando ele se retirou por completo, voltando com força para dentro de mim — Jeongguk!

 Depois de tudo o que passamos, eu finalmente entendi o que você e Taehyung tentaram tanto me ensinar, Jeongguk. Agora eu não preciso nem imaginar como é. E talvez você não possa evitar ser assim, é automático, é apenas como você é.

Porque eles me disseram que os bons garotos vão para o céu.

Mas os maus trazem o céu até você.


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH nem acredito! QUero a opinião de vocês, comentem aí o que acharam, pq eu sinceramente estou amando kkk e olha que eu gostar de algo que escrevo é difícil, perguntem para a Bellinha, ela sabe,

música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=shHTYg-rOAg
As tatuagens do Jeongguk foram inspiradas nessa foto aqui, do querido Justin: https://www.google.com.br/search?biw=1360&bih=626&tbm=isch&sa=1&ei=H0kQXK7SNIf6wQSWzrqwBQ&q=justin+bieber+tattoo&oq=justin+bieber+tattoo&gs_l=img.3..0l10.1997.1997..2195...0.0..0.118.118.0j1......1....1..gws-wiz-img.M19JWYsdgA8#imgrc=YMNjdlWftdHi-M:


Uh que link grande...

Espero que tenham gostado, em breve eu volto com mais, e pra quem não viu ainda o jornal que eu postei sobre as minhas fics e todo o resto, tá aqui ó: https://www.spiritfanfiction.com/jornais/eu-to-atrasada-mas-e-por-uma-boa-causa-eu-juro-15108147 ←←← LEIAM É IMPORTANTE!

Até a próxima!
Kiss ♥


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