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História Heaven - Único


Escrita por: bia_douwata_13

Notas do Autor


BOA MADRUGADA, SEUS LINDOS. Tô aqui para depositar esse amor que eu fui praticamente coagida a escrever e deixar uma dedicatória para duas Gabis. A primeira, uma mocinha linda que está crescendo e completando mais uma primavera. E a segunda, que me coagiu a escrever a fic. As duas tem o mesmo nome e fazem aniversário no mesmo dia, pode acreditar? E eu amo as duas de montão e tô deixando aqui esse textinho e essa ficzinha pra poder deixá-las bem felizes nos dias que vierem. Parabéns, suas lindas, saibam que moram no meu coração <3 <3 <3

Capítulo 1 - Único


"Tive um dia horrível no trabalho, Jiminie." Taehyung suspirou audivelmente, olhando para cima e fazendo uma careta que fez com que o seu namorado de 8 anos jogasse uma toalha de mesa na cara dele. "Você não pode me dar só UM dia de folga? Só hoje? Prometo que eu seco e lavo a louça pelo resto da semana."

"Até parece." JImin não pode evitar de revirar os olhos, terminando de enxaguar todos os pratos. "Eu sei que você vai ficar de plantão essa semana. O pré-natal da moça de voz anasalada que você falou... Não sei porque eu casei com um obstetra, honestamente."

"Não sou eu que controlo quando os bebês querem sair de suas mães." O maior dos dois apoiou-se contra a parede, apertando o pano com as mãos. "E você me pegou. Ela vai chegar amanhã e está em observação, porque cê sabe... Gravidez de risco. Não sei porque ela decidiu engravidar aos quarenta e cinco..."

"Bem, é compreensível. Algumas pessoas atualmente estão ocupadas demais para ter filhos cedo e acabam fazendo-o muito tarde. Ela queria mesmo ser mãe?" O outro, apesar dos protestos, já estava secando a louça, sem muita resistência para Tae.

"Queria. Ela parecia feliz, mas bem nervosa, então, estarei lá pra cuidar dela." Quando o menor terminou com a louça, Taehyung aproveitou a distração do outro e o beijou, talvez não tão gentilmente quanto deveria. Ele realmente teve um dia longo e ele deveria ir dormir, sem atividades muito cansativas. Mas só de ver o outro ali, disponível, tão lindo quanto no primeiro dia que eles se viram, Taehyung sentia um leve aperto no peito. Bem, tão lindo como alguém pode ficar com a cara cheia de farinha.

O dia que o jovem médico residente entrou na padaria perto do seu dormitório, ele chegou bem na hora de ver um aprendiz de confeiteiro ligar a batedeira e jogar farinha para todos os lados, a maioria caindo em seu colega que estava tentando ensiná-lo. Foi assim que ele conheceu Jin e Jimin, mas ele não conseguia tirar da cabeça o outro e seu rosto lindo. Se daquele jeito, enfarinhado e ligeiramente zangado, ele era adorável, Tae mal podia imaginar vê-lo fora dali.

Levou duas semanas comprando pão pelo menos duas vezes ao dia e Taehyung engordou uns 2 quilos, mas conseguiu um encontro com a pessoa mais linda do mundo inteiro. Alguns anos depois, Tae contou para ele que Jimin ficava adorável coberto de farinha. Não que na hora do beijo ele estivesse coberto de farinha, é que o padeiro era a coisa mais adorável. Parecia um sonho de padaria, só que mais gostoso. Jimin não resistiu ao encontro dos lábios, qualquer irritação interior derretendo, seus ombros relaxando e uma mão acariciando o rosto do maior.

Tae mordeu os lábios macios do outro, que não se incomodou, puxando o outro pela gola da camisa de trabalho para mais perto, como se os dois não gravitassem na volta um do outro sempre. Você não via Tae sem o Jimin a não ser se fosse super necessário. O Taetae e o Jiminie. Batman e Robin. A terra e o Sol. O menor quebrou o beijo, respirando um pouco rápido demais, mas sorrindo daquele jeito que ele sorria antes de irem para cama.

E Jimin sabia muito bem como levar Tae para cama, como acabar com ele. Não demorou muito tempo para que o mais velho dos dois retirasse suas roupas e, mesmo rápido, o fizera de forma sexy, piscando para o maior e masturbando seu próprio membro até que Taehyung abrisse as pernas e pedisse para que o outro chegasse mais perto. E, como sempre, Jimin era obediente quando Tae pedia com jeitinho, as mãos passeando pelo corpo magro e moreno do outro, os lábios seguindo as mãos. O menor puxou o mamilo do outro levemente com os dentes, testando para ver sua reação, que se provou um gemido audível e dedos embrenhados em seu cabelo.

Jimin não perdeu tempo, os lábios deslizando pelo abdômen macio de Taehyung, indo em direção ao membro duro que pedia por sua atenção. Ele parou por alguns segundos, mordendo seus lábios carnudos, fingindo que estava pensando sobre o assunto. Mas ele não demorou nada para deixar a fachada ruir, as mãos pequenas afastando as coxas do outro, a boca acomodando o membro do outro sem muita dificuldade. Já faziam anos que ele fazia isso, estava praticamente no seu sangue. A forma com que ele gemia ao sentir o maior tentando deslizar mais para dentro de sua boca, o jeito com que a sua língua traçava as veias do outro, as mãos apertando as coxas, brincando com as bolas, roubando olhares apaixonados e cheios de tesão vindos do maior.

Ele continuou a fazê-lo por algum tempo, notando que Tae começava a se mostrar impaciente. O menor foi então buscar o lubrificante e assim que o encontrou, não perdeu tempo cobrindo seus dedos e os esquentando. Taehyung era muito manhoso e ainda mais quando ele era o passivo, não gostando de nada muito brusco. Jimin pressionou um dedo na entrada do outro, curvando-se sobre o maior para encher seu pescoço de beijos. Tae relaxou, os braços achando morada ao redor do pescoço do maior, os gemidos cada vez mais frequentes e os quadris se movendo pedindo por mais, mais rápido, mais forte. Não muito tempo depois, Jimin estava com três dedos dentro do outro, indo o mais fundo que podia, beijando-o para que o maior não pudesse gritar e alertar os vizinhos.

“Jiminie… Por favor…” Tae pediu, seus olhos quase brilhantes com lágrimas de êxtase que queriam cair.

Jimin não demorou nenhum segundo a mais para cobrir o próprio membro com lubrificante, querendo evitar qualquer dor para o amado. Ao deslizar para dentro do maior, ele não pode evitar seu próprio gemido, já que, não importasse quantas vezes eles fizessem isso, o outro continuava apertado. O menor não demorou muito para continuar movendo-se dentro de Tae, uma mão achando o membro dele e o masturbando no ritmo das estocadas, enquanto o maior gemia seu nome. Jimin não podia evitar o sorriso que tomava seu rosto junto com o prazer de estar enterrando-se no outro. Ele sabia que não ia demorar muito para que os dois gozassem, perdidos um no outro, então começou a colocar mais empenho em seus movimentos, sorrindo ainda mais quando o outro deu um grito.

“Goza… goza dentro de mim, vai…” Taehyung pediu, a voz fraca agora, uma mão no ombro de Jimin.

Ele não demorou muito. Deixou-se preencher o interior do maior, observando seu sêmen começar a vazar, as mãos ainda movendo-se sobre o membro de Tae até que ele o seguisse, a cabeça jogada para trás, silencioso fazendo contraste com todo o barulho de mais cedo. Mesmo assim, Jimin continuou movendo-se até que o outro empurrasse o seu peito, ainda muito sensível. Jimin se retirou do interior dele, deitando em seus braços feliz e satisfeito, como sempre ficava nesses momentos.

“Agora… boa noite.” O menor disse, dando um beijo gentil nos lábios do outro, que apenas conseguiu acenar com a cabeça antes de cair em um sono profundo.

***

Ele estava se sentindo tão enorme. Quer dizer, ele achava que era zoeira quando suas colegas de trabalho grávidas ficavam fazendo drama quando eram apenas as barrigas delas que estavam grandes. Parecia até obra do carma fazer com que Kim Taehyung sentisse na pele o inferno que era a gravidez, porque ele se sentia gordo, cansado, com fome e com raiva e Park Jimin não estava lá para vir cuidar dele, o que estava incomodando, já que o outro nunca se atrasava muito.

“Boa noite, amor.” O meliante disse assim que passou pela porta e Taehyung urrou.

“Amor o caralho, Jimin! Olha o quão gordo eu tô! Isso é tudo culpa sua, seu maldito.” Ele começou a chorar de raiva. “Eu era magro, eu era bonito antes de você me engravidar, seu desgraçado!”

Ele jogou o objeto mais próximo dele na direção do namorado, que era um álbum de fotos dos dois. Jimin desviou bem a tempo e se salvou de um roxo em seu quadril. Ele chegou perto de Taehyung o mais gentilmente possível, acariciando a barriga dele, sentindo os chutes suaves do neném. O gesto simples acalmou a ira do maior, que respirou fundo e só assim notou a caixa de chocolates que o namorado trazia na mão. É claro que o outro seria o namorado perfeito, especialmente quando ele sabia que Taehyung precisava de carinho.

 

“Me desculpe, são os hormônios.” Tae estava envergonhado, mas não o bastante para não pegar a caixa de chocolates e começar a comer.

“Tudo bem, tudo bem.” O menor disse, rindo da situação toda. Ele deu um beijo na bochecha de Taehyung e se ajoelhou para beijar o barrigão. Estranho, ele não tinha a mínima ideia de como ele podia estar-

“GRÁVIDO!” Tae acordou gritando, sentando-se na cama automaticamente. Ele tinha sorte que seu namorado tinha sono profundo, porque ele não queria ter que explicar o sonho estranho que ele tivera. Taehyung queria ter filhos, certo, mas ele não queria dar a luz. Ele tremeu por mais alguns segundos antes de se enterrar nos braços de Jimin e voltar a dormir em paz.

O dia raiou e Tae correu para o banho enquanto Jimin começava a fazer o café da manhã. Não demorou muito para que os dois estivessem prontos para o dia, tomando café com leite e comendo misto-quente enquanto riam sobre algo que aconteceu no dia anterior. Tae já tinha um residente para cuidar, um rapaz chamado Minjae que parecia não estar tão empolgado assim com a obstetrícia quanto seu superior. Portanto, ele quase chorou junto com o bebê que nasceu naquele dia e Tae gostaria de ter tirado uma foto do momento.

“Foi hilário, poderia ter virado um meme, sabe?” Tae gesticulou empolgadamente, seu trem de pensamento sendo interrompido pela campainha.

“Você atende.” Jimin disse, espreguiçando-se na cadeira.

Taehyung se levantou meio a contragosto, dando língua para o menor, que lhe deu o dedo do meio. O maior revirou os olhos, enrolando para chegar até a porta, arrastando os pés. Ele poderia ter esquecido do sonho, poderia ter vivido apenas um dia comum, mas não. Ele tinha que abrir a porta e dar de cara com um bebezinho, enrolado em um paninho, dentro de um cestinho. Taehyung achava que esse tipo de coisa só acontecia em filmes e ele olhou para os lados, procurando a mãe do bebê, que, como mágica, começou a chorar no exato instante, pedindo atenção.

Ele pegou o cestinho nos braços, fechando a porta com os pés e tomando cuidado para não tropeçar com o neném. Ele tinha um cabelo bem escuro, os olhinhos pequenos fechados enquanto ele chorava desesperadamente. Taehyung achou o bebê adorável, como sempre, mas havia algo naquele bebê que fazia com que seu coração apertasse. Quem poderia abandonar um pequeno embrulhado de amor na porta de alguém? Ele não queria conhecer a pessoa capaz dessa atrocidade, não mesmo.

“Tae, o que tá acontecendo?” Jimin perguntou cuidadosamente, os olhos indo do rosto do namorado para o cestinho barulhento.

“Alguém deixou essa fofurinha na nossa porta, Jiminie! Está frio e esse cobertor é muito fino, pode trazer alguma manta?” Tae, assumindo uma postura mais responsável, pediu. O menor assentiu, voltando até o quarto dos dois, enquanto o maior inspecionava o bebê para ver se havia algo errado com ele.

“Aqui, amor.” Jimin estendeu uma manta grossa e Tae embrulhou o neném com ela. “Ele não para de chorar… Posso pegar ele no colo?”

“Tudo bem, vá em frente.” Taehyung estendeu o pequeno para Jimin, que o segurou gentilmente.

O menor não pode acreditar quando o bebê simplesmente olhou para ele e parou de chorar. Um sorriso assumiu o seu rosto e ele começou a brincar com a mãozinha do bebê. Taehyung poderia ter chorado com a cena. Jimin junto com um bebê era lindo demais para que ele pudesse aguentar e ele se lembrou de quando o filho de Jihyun nasceu e o quão feliz Jimin ficou de ter um sobrinho e ele ainda mencionou que algum dia gostaria de ser pai. Os dois gostariam, na verdade. Olhando Jimin e o neném órfão em seus braços, a ideia surgiu rápido demais para que Tae pudesse evitar de dizê-la.

“Vamos adotar esse neném.” Jimin arregalou os olhos, encarando Tae por alguns instantes sem saber como reagir.

“V-você tem certeza? É… é uma decisão bem complicada.” Jimin não parecia contrário a decisão, apenas emocionado.

“Você quer ser pai, eu também quero. A gente se ama, tem uma casa, temos empregos, agora temos até o neném.” Com isso, Jimin deixou o bebê, que estava relaxado, e o colocou no cestinho, respirando fundo e se jogando nos braços do namorado.

Era uma boa ideia. Depois de uma série de ligações, de audiências, de trabalho e muito dinheiro investido, eles conseguiram. Primeiro, a polícia teve que procurar a mãe, que nunca foi encontrada. Depois, o bebê foi levado para um orfanato, ao qual Jimin e Taehyung sempre apareciam para olhar a criança. Depois que os advogados ajudaram a agilizar o processo, eles finalmente conseguiram adotar e nomear o neném: Jungkook.

Foram seis meses disso e, aparentemente, o neném já tinha um ano. Taehyung lembrava de abraçar Jimin quando ele chorava e pensava que talvez eles não pudessem ficar com o neném. O mundo inteiro pareceu conspirar contra o fato, a fila de adoção pública muito grande, o fato de ser um bebê e não uma criança maior, entre outras coisas. Mas eles iam ficar bem, eles sempre ficavam. O casal passou um mês inteiro em lojas de móveis, correndo atrás de berços e armários e mobiles e coisas para Jungkook, correndo atrás de roupinhas para todas as estações.

A primeira semana do bebê em casa foi perfeita. Ele dormia que nem um anjinho, não dava nenhum problema. O quarto dele era ao lado do deles e eles tinham uma babá eletrônica ligada no volume máximo, caso o bebê começasse a chorar. Jimin fazia a papinha em casa, cuidando para que o pequeno tivesse todos os nutrientes necessários. Ambos estavam lendo livros sobre ser pais, tentando assimilar o máximo que conseguiam, pensando no futuro de Jungkook.

Na segunda semana, porém, eles estavam começando a sentir saudades de certos… Aspectos do relacionamento. Havia uma quantidade de vezes que um homem podia bater uma no banheiro considerando que ele tinha um namorado gostoso e disponível para satisfazer seus desejos. Então, numa noite dessas, quando os dois não conseguiam dormir, Taehyung decidiu fazer alguma coisa para aliviar a tensão.

“Tae, o bebê tá no quarto do lado…” Jimin gemeu baixinho, tentando não fazer muito barulho quando o namorado segurava seu pescoço levemente, do jeito que ele gostava, e beijava sua barriga.

“Só um pouquinho, já estava ficando com saudades de te chupar, Jiminie.” Tae sussurrou com aquela voz profunda e excitada e o menor só conseguiu assentir, deixando a tensão derreter do seu corpo enquanto seu namorado tentava abaixar o zíper da calça dele.

“Taetae, me sufo-” Um choro alto foi ouvido pela babá eletrônica, cortando eloquentemente o clima. Jimin acabou chutando o estômago do maior quando ele correu para o quarto, deixando Tae no chão do quarto, choramingando um pouco antes de ir até o quarto. Jimin já havia colocado Jungkook na bancadinha, limpando o bebê e colocando creme para assaduras nele.

Por mais que Tae tivesse irritado pela falta de sexo, ele não conseguia ficar zangado, não quando Jimin balançava Jungkook nos braços até ele dormir novamente. Os dois voltaram para cama e dormiram, cansados demais para continuar as atividades anteriores. Eles fizeram um combinado e decidiram apenas fazer aquelas coisas no banho, antes do trabalho, quando o bebê estava no ápice do sono.

Mas a aventura de ser pais não acabava por aí. Tae, o mais ocupado dos dois, se preocupava que Jungkook não estivesse vendo ele o bastante e tentava tirar folgas e ficar o dia inteiro com o neném para compensar. Isso significava que, algumas vezes, Jimin dormia sozinho, já que Taehyung estava de plantão. Os fins de semana eram ótimos porque os dois dormiam até tarde e ficavam brincando com o neném o dia todo. A rotina deles estava se ajustando e Jimin conseguiu matricular Jungkook em uma pequena creche perto de casa, dando maior tranquilidade para os dois.

“Estou tão feliz que somos nós três agora.” Taehyung murmurou contra o pescoço de Jimin e o menor podia sentir o sorriso do outro contra sua pele. “Te amo, Jimin.”

“Eu também te amo, Taetae.” Ele sorriu, até que ele notou o pequeno Jungkook ficando vermelhinho e fazendo barulho estranhos. “Ai meu Deus, acho que ele tá engasgando…”

“Ai merda…” Tae começou a procurar coisas no armário, mas, no pânico, ele correu até o bebê, que Jimin havia pego nos braços. Taehyung colocou o bebê deitado sobre a bancada e chupou o catarro do nariz dele de uma vez, cuspindo-o na pia perto.

A cor normal foi retornando até o rosto de Jungkook junto com sua respiração e Jimin só conseguia chorar de alívio, segurando o pequeno cuidadosamente, escaneando o narizinho dele atrás de alguma coisa mais. Taehyung parecia nervoso, mas relaxou quanto mais o bebê se acalmava. Jimin caminhou até ele, o bebê ainda nos braços, para que o maior pudesse abraçar os dois, a família que eles criaram respirando aliviadamente depois do seu primeiro susto.

Depois, Taehyung achou o instrumento de desentupir o nariz de bebê que ele havia comprado na semana anterior, Jimin rindo da cara dele por alguns minutos, sugerindo que eles comprassem vários e deixassem espalhados pela casa para que Tae não precisasse chupar catarro do nariz de Jungkook novamente. Mas o universo não deixava barato nesses momentos, Taehyung murmurando que um dia Jimin também seria sacaneado pelo bebê.

“Jimin, cheguei.” Tae anunciou, jogando o molho de chaves sobre a mesinha de centro.

“Estou terminando de dar banho no Jungkook.” O menor disse, a voz vindo do banheiro. O bebê estava na banheirinha, contente em ser ensaboado e enxaguado pelo maior, que ainda usava a camisa de trabalho. “Prontinho. Hora de se secar, bebê.” Jimin envolveu Jungkook numa toalha e o neném deu uma risadinha, o menor sorrindo enquanto tirava o bebê da toalha e o segurava contra si.

“Opa…” Taehyung riu ao ver a expressão de Jimin mudar. Jungkook, com sua expressão angelical ainda no lugar, fez xixi no menor, que deu um audível suspiro, colocando o bebê de volta na banheirinha. “Parece que o jogo virou.”

“Só… Cuida dele. Vou lavar minha camisa.” Jimin saiu do banheiro, a expressão derrotada em seu rosto.

Tae gargalhou, não demorando em limpar o bebê e vesti-lo devidamente. Jimin havia trocado de blusa e o maior podia ouvir o barulho da máquina de lavar batendo no fundo. O bico do menor diminuiu quando ele viu Tae entrar com o bebê no colo. Jimin apenas deu de ombro e estendeu os braços para pegar Jungkook de volta, quando viu que havia algo quadrado nas mãos do bebê, seus olhos arregalando na mesma hora. Jimin pegou a caixinha de veludo das mãos do neném, que apenas riu, vendo o seu papai abrir a caixinha e ver o anel ouro branco com uma opal em cima.

“Nós somos uma família de qualquer jeito… Mas eu queria te levar pro altar só pra ter certeza, sabe?” Tae coçou atrás de sua cabeça, esperando a reação de Jimin, que apenas estava congelado com o anel na mão. “E-eu li que unidade familiar é ótima pro neném…”

“Tae, cala a boca.” Jimin finalmente disse, olhando para cima, lágrimas nos olhos. “Sim, um bilhão de vezes sim, eu me caso com você aqui e em qualquer outro universo que nós dois venhamos a existir. Eu estou tão feliz, eu só… Esse era meu sonho, sabia? Casar com você, ter uma família, eu…”

“Eu te amo, Jiminie.” Tae chegou mais perto, colocando o anel no dedo do noivo, beijando-o e depois beijando a testa do filho dos dois.

“Eu também te amo, Taetae.”

Eles tiveram um casamento na praia. Busan não estava tão ocupada naquela época e era mais perto de Daegu do que Seoul, então todos os familiares dos dois puderam comparecer. Eles tiveram todo o cuidado com o clima e fizeram um lual na praia, dançando algumas músicas, a cerimônia passando rapidamente. O pai de Taehyung estava adorando passear pela festa com o neto e o casal roubou Jungkook de volta para tirar algumas fotos. Taehyung estava com o canguru ridículo que ganhara de um amigo e o bebê ria enquanto eles cortavam o bolo e tomavam o champanhe. A noite terminou bem e, como todos os dias da vida deles, tudo estava bem também.

“Perai, papai!” Jungkook, agora com cinco anos, reclamou. “Mas como assim vocês me acharam na porta? Vocês me disseram que a cegonha havia me trazido!”

“Jimin! Ajuda!” Tae chamou, o marido vindo até ele e pegando Jungkook e o colocando no colo. “Meu anjo…”

“Sh, Taehyung!” Jimin disse, brincando com o cabelo preto do menino. “Cegonha ou não, você chegou pra gente como um milagre, Kookie. Nós te amamos desde que você entrou na nossa vida.”

“Eu também amo vocês, papai. Sempre vou amar!” A criança escondeu o rosto no peito do pai e Jimin chamou Taehyung para o abraço em grupo.

“Vocês são a melhor coisa que aconteceu na minha vida…” Taehyung sussurrou, mas Jimin ouviu, um sorriso preenchendo sua face. Tae estava certo: tudo estava bem e ficaria bem, desde que os três ficassem juntos.

 


 


Notas Finais


E é isso! Sempre quis um final bem família feliz, espero que tenha cumprido esse propósito bem. Gente, eu não devo postar mais nada muito grande/sério até a Semana Vmin por causa de trabalhos da faculdade/projetos pessoais. Apenas peço que vocês possam mandar boas vibes para mim, porque espero poder terminar tudo e escrever mais coisas para vocês em breve. Obrigada por lerem <3


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