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História HEIRESS OF AZKABAN; draco malfoy - VIII. detention


Escrita por: proudofdraco

Notas do Autor


a maioria dos caps foram apagados e vão ser respostados logo logo, desculpa fml

é que a falta de coerência tava me irritando demais, então to arrumando tudo dnv. algumas coisas mudaram, então quem quiser reler, sejam bem vindos

pelo menos a gramática de agora compensa, eu acho. enfim, boa leitura

Capítulo 8 - VIII. detention


Fanfic / Fanfiction HEIRESS OF AZKABAN; draco malfoy - VIII. detention


A lua iluminava a entrada da Floresta Proibida. O clima era ameno, mas Jessica sentia o vento gélido cortando seu rosto, e o silêncio da madrugada estava dando calafrios em todos ali presentes. 


– Droga, Malfoy. Olhe onde nos metemos.. Detenção? Não acredito. 


– A culpa não é minha, esse buraco que chamam de escola que é patético. 


Draco armara o tal "duelo" para que o trio de ouro perdesse pontos para a Grifinória ao serem pego de madrugada pelos corredores. O garoto só não esperava que, ao irem dedurar os inimigos, acabariam indo para a detenção também. Black reclamava para Malfoy durante todo o percurso, enquanto o garoto aturava em silêncio junto a Potter, Weasley, Granger e o guarda-chaves de Hogwarts.


– Hagrid, pensei que tinha um pouco de consideração por mim.. – reclamou a garota. 


– E você acha que não tenho?


– Está me mandando pra estrada da morte!


Hagrid se assustou, se agachado próximo ao chão da floresta e fitando um ponto específico. O lugar era assustador, e Black tentava entender o motivo de mandarem alunos para a Floresta a qual eles mesmo proibiam a entrada. Sentiu ódio de Dumbledore pela hipocrisia, e se houvesse uma caixa de reclamações, ela lotaria. 


– Droga, droga... – Hagrid murmurou, pegando um líquido prateado que se encontrava no chão a sua frente


– Hagrid, o que é isso? – perguntou Harry


– O que viemos procurar, estão vendo? Isto é sangue de unicórnio. Eu achei um morto há algumas semanas, mas esse foi gravimente ferido por alguma coisa. Então, nosso trabalho é encontrar esse pobre coitado.. Hermione e Ron venham comigo, e Harry, você vai com o Malfoy e a Black. 


Draco murmurou um palavrão baixo, recebendo um tapa no braço da garota ao seu lado. 


– Tá bem, mas nós levaremos o Canino. 


– Canino é um covarde, Draco. – falou Black, acariciando a cabeça do grande cachorro – Correrá na primeira oportunidade. 


Os três bufaram em sincronia, seguindo pelo caminho o qual Hagrid havia os indicado. 


– Meu pai vai saber disso! É trabalho para empregados, não deveríamos estar aqui. 


– Seu pai já não aguenta mais saber das coisas, Draquinho. – debochou Black. – Contou a ele do seu grande amor? 


– Pretendo apresentar vocês dois em breve. 


A garota se surpreendeu, olhando confusa para ele. Harry revirou os olhos, vendo um sorriso persistente nascer nos lábios de Black. 


– Leve as coisas a sério, galanteador fajuta. Estou falando do seu grande e único amor, Pansy Parkinson. 


– Ah, de novo não. 


– Sei que se amam, mas saiba que se eu pudesse fazer ela ser expulsa, ela já estaria fazendo as malas. 


– Pansy é uma idiota, não sei como ainda permito que ela ande com a gente. 


– Cuidado, Malfoy. Espere até ela aprender a como fazer uma Amortentia. 


– Vou pedir para que Snape libere ela dessa aula.. – respondeu em tom divertido, rindo junto à amiga. Se assustou ao ouvir um ruído próximo, olhando em desespero na direção do barulho – Vocês ouviram isso?


– Está com medo, Malfoy? – perguntou Harry, finalmente se pronunciando. Coragem era a única coisa que Harry se garantia em ter, então usaria aquilo contra o garoto. 


Draco olhou para a indefinida, causando uma troca de olhares. um tanto desconfortável para ele. O mesmo disfarçou, voltando a atenção para o lugar de onde havia vindo o ruído desconhecido. Sentiu seu ego abaixar, como se estivesse escrito "COVARDE" em grandes letras maiusculas em sua testa. 


– Ao invés de certas pessoas, medo é uma palavra desconhecida no meu vocabulário. – mentiu. 


É claro que Draco estava com medo, como todos os outros dois. Tentava provar para Jessica que tinha tanta coragem como seu "concorrente", mas falhava miseravelmente em um lugar como aquele. Era aterrorizante para os três, mesmo que tentassem parecer tranquilos: a Floresta Proibida era perturbadora. 


Eles continuaram buscando de onde viera o som, e infelizmente e rapidamente encontraram. Alguém com vestes pretas, ar mórbido e aterrorizante estava bastante próximo de um unicórnio deitado, desfigurado e morto. 


Black não esperou muito que sua presença fosse notada pela figura aterrorizante a sua frente, apenas pegou Canino pela coleira e Draco pela capa e, instantaneamente, começou a correr em desespero. 


Foram mais longe possível do que fosse aquilo. Ambos gritando, em desespero total. 


– Harry! – a menina gritou enquanto se afastava, se lembrando do amigo – Corre, agora!


A respiração ofegante dos dois era a única coisa ouvida no silêncio ensurdecedor da noite escura, já perto da cabana de Hagrid. 


– Largamos ele lá.. 


– Ele sobreviveu uma vez, não é? Ele dá o jeito dele. 


– Ele. já tem vidas contadas, Malfoy! Reviveu uma vez, não tem como sobreviver de novo!


– Se morrer não é nossa culpa, ninguém mandou ele ficar lá. 


– É nossa culpa porque largamos ele lá! – se martizou, preocupada


– E você se importa?


A garota refletiu, e ele tinha razão. Por que estava preocupada com Harry? Era estranho. Ela só sentia preocupação com seu pai, e agora Draco, que havia entrado nessa pequena lista seleta. 


– Não, não me importo. – mentiu, acariciando a cabeça de Canino – Mas se ele morrer vamos ser culpados por ter deixado ele lá, é isso que quero dizer. 


– Se tivermos sorte ele morre de vez. 


Black preferiu não brigar com o garoto dessa vez, apenas olhou de volta para a entrada da floresta a qual haviam acabado de sair. Viu vultos aparecendo sob a luz das velas da casa de Hagrid. 


– Largamos o Harry lá, mas foi culpa dele. – Black se defendeu, vendo Hagrid se aproximar um tanto assustado com o trio de ouro –Juro pelo Draco mortinho. 


– Ei! – repreendeu Malfoy. 


– Sem problemas, fizeram bem em ter corrido. Harry se sentiu um pouco mal e demorou um pouco pra raciocinar, mas logo depois correu e nos encontrou. – explicou o meio-gigante, parecendo cansado – Podem entrar, crianças. Tenham uma boa noite. 


– Largou o Harry pra morrer? – Ron perguntou para Black, incrédulo. 


Andavam até o castelo, tremendo com o frio da noite no exterior de Hogwarts. 


– Eu chamei ele, não é culpa minha se ele é meio lerdo. 


– É um dom pra poucos. – brincou Harry, fazendo Black e Weasley gargalharem. Hermione e Draco pareciam claramente insatisfeitos. – Na verdade, ela quase esqueceu o Draquinho também. Só se importou em salvar o cachorro.. 


– Draquinho é a sua mãe mort.. – ofendeu Draco, sendo interrompido por Black, que tampou a boca do menino na hora. 


– Até amanhã, desgraçados sem alma. Obrigada por me meterem em mais uma furada. – se despediu ela, já de dentro do castelo. Puxou Draco, ainda tampando sua boca, em direção ao dormitório em passos lentos. – Merlin abençoe vocês, e que aquela coisa lá puxe o pé do testa rachada à noite. Ah, vamos lá, Hermione. Me dê aquele sorriso de sempre. 


O deboche e ironia de Black estava dando nos nervos de Granger. Ron achava engraçado, mas preferia não rir - sempre tomava um sermão de Hermione depois. E Harry, bom, Harry quase babava. 


– Onde você vai passar o Natal? – perguntou Draco, enquanto andavam rapidamente pelos corredores até o dormitório sonserino. 


– Aqui ou com o Monstro. Por que a pergunta? 


– Vem passar comigo? Sabe, lá em casa é sempre um pouco.. Sem graça. E acho que você poderia levar a felicidade pra lá pelo menos uma vez em séculos. 


Chegaram até a entrada do salão, adentrando o lugar e sendo recepcionados pela luz verde calorosa do lugar. 


– Você.. acha que eu levo felicidade? – perguntou abismada. 


– Bom, você me faz feliz. 


A garota sorriu, desviando o olhar e ouvindo o amigo rir também, envergonhado.


– Você é o loiro mais insuportável do mundo. – ofendeu, tentando de certa forma voltar a sua pose habitual. A garota andou até o dormitório feminino, e antes de subir as escadas, olhou para trás e viu Draco parado no mesmo lugar de antes. – Você também me faz feliz Dra.


• • • • •


As provas finais tinham acabado, e a garota havia feito todas com louvor. Pensou que seria mais difícil, mas a calmaria que sentia por dentro sinalizava a ela que tudo tinha dado certo. Já estava arrumando suas coisas para voltar para casa, encontrar Monstro e ir passar o Natal com a Família Malfoy, a qual a recepcionaria. 


– Está nervosa, senhorita? – perguntou o elfo, vendo a menina ansiosa em frente a entrada da Mansão. – Não fique, irei estar do seu lado para o que precisar. Bom, da cozinha, onde é meu devido lugar, senhorita. 


– Não fale essas coisas, Monstro. – repreendeu cabisbaixa, fitando um elfo sorridente. Ir na casa dos Malfoy estava sendo um grande presente para ele, uma grande honra. 


A porta se abriu. Um elfo pequeno de olhos grandes e longas orelhas pontudas os admirava da brecha, após fazer uma reverência e cumprimentar os dois convidados. 


– Dobby tem o prazer de conhecê-la senhorita, os senhores de Dobby estavam à sua espera. 


A felicidade do pequeno elfo se transformou em pavor ao sentir algo frio tocando seu ombro rudemente. 


– Saia da frente, elfo inútil – ordenou Lucius, fazendo com que o elfo entrasse rapidamente – Você deve ser Jessica Black, estou certo?


A garota havia entrado na casa, não muito sorridente ao ver a forma que o pai de Draco havia tratado Dobby, então apenas o cumprimentou com um sorriso forçado.


– É um grande prazer finalmente te conhecer – cumprimentou a mãe de Draco, após descer as longas escadas de mármore que levavam ao andar de cima. – Sou Narcisa, e você deve ser a Indefinida. 


– Costumam me chamar de Jessica. – brincou ela, fazendo a mulher rir. 


– Onde Draco está? – perguntou Lucius, se aproximando das duas com um olhar impaciente. No mesmo instante, Draco desceu as longas escadas e se direcionou até eles. Mas, ao olhar para a Black, parou por alguns segundos. Como se tivessem o imobilizado no exato. momento em que seus olhos encontraram Jessica. 


Os pais do menino saíram, como se dar ordens elfos na sala de jantar fosse mais interessante do que ouvir a conversa de duas crianças. Praticamente, Narcisa havia puxado Lucius em desespero até o outro cômodo, como se quisesse deixar o filho e a menina a sós o mais rápido possível. Ou, bem, sem um pai carrancudo olhando tudo. 


– Me surpreendeu – admitiu ele, fitando o vestido preto da menina – Pensei que iria vir com aquele sobretudo preto e botas de sempre


Black vestia um dos vestidos que seus padrinhos haviam dado a ela. Ela adorava aquele, particularmente, porque além de cair muito bem na mesma, dava jus a seu narcisismo: realmente realçava sua beleza. Claro, a cor escura deixa sua pele mais. pálida do que já era, e a garota não havia deixado de usar suas botas - para a ocasião, ela havia escolhido seu coturno de festas, para momentos importantes. Mas seu cabelo encaracolado ainda caia sob seus ombros, e seu sorriso estonteante permanecia em seu rosto. 


Draco tentava não focar muito no quanto Black estava tirando sua atenção naquele momento. Então preferia só evitar que seus olhares se cruzassem. 


– Bom, se eu pudesse.. – murmurou ela, então Draco a olhou, confuso – Monstro não deixou. 


O garoto riu fraco, procurando o elfo pela local. Questionou a menina onde ele estava, para cumprimentá-lo, mas parecia que o elfo rapidamente encontrou seu parque de diversões na cozinha da Mansão Malfoy. 


– Santo Merlin. – exclamou assustado, após pegar na mão da garota. – Você tá tremendo? 


Black revirou os olhos, vendo o garoto rir novamente. 


– Confia em mim? – perguntou o garoto, recebendo um sim com a cabeça, vindo da amiga – Vem comigo. Prometo que não vou te meter em nenhuma furada. 





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