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História HEIRESS OF AZKABAN; draco malfoy - X. chamber of the secrets


Escrita por: proudofdraco

Notas do Autor


tinha esquecido totalmente q não tinha completado essa fic aqui, então vou postar os caps que faltam (muitos 😭). quem quiser ler sem precisar me esperar é só ir no site laranja ao lado!!

Capítulo 10 - X. chamber of the secrets



– Estava me lembrando de quando te levei no Beco Diagonal e na plataforma – comentou Sirius, entre risos – Fugir do auror e te levar para embarcar no Expresso.. Foi tão bom, sabe? Ter adrenalina nas veias novamente.

– Não te causou problemas? – perguntei

– Nada sério. – ele mentiu, claramente – Mas todos os seus atos têm consequências. E também, nunca que eu iria deixar a minha filha favorita embarcar com um elfo resmungão. Ele estava dando graças a Merlin por ela ter ido para Hogwarts.

O auror que vigiava meu pai olhava para ele com uma cara nada feliz, e seu companheiro que foi enviado para reforçar a segurança também. Sem contar com o elfo doméstico da família, Monstro, que estava doido para fazer meu pai sofrer até a morte com seus poderes, resmungava de um canto para outro. Mas ele não podia, e sabia disso. Em partes, Sirius continuava sendo seu verdadeiro mestre, mesmo preso.

Particularmente, acho que se Monstro tivesse me levado até a plataforma seria o fim dele. Iria chorar pela primeira vez na vida, excluindo a vez em que minha avó morreu - de acordo com meu pai, ele inundou a casa com suas lágrimas e Sirius teve que arrumar milhares de feitiços para secar tudo antes que eles morressem afogados.

Monstro não gostava do meu pai, isso era claro. Mas todo o ódio que ele tem por Sirius, ele tem o dobro de amor por mim. Ele sempre me ajudou e eu fiz questão de sempre tratar ele com respeito. Ele, sem sombra de dúvidas, era como um pai pra mim.

Meus padrinhos e Sirius sempre me ensinaram que qualquer coisa que tiver consciência deve ser tratada com respeito. Mesmo que implorasse pra ser humilhada, como os elfos. Eu conseguia entender a lavagem cerebral feita neles, e achava lamentável.

– Não fale assim do Monstro, pai. Ele te odeia, mas o que importa é que ele gosta de mim.. Às vezes

– Sempre, se posso corrigi-la, senhorita. – respondeu o elfo, me entregando uma xícara de chá – Precisa de mais alguma coisa, senhorita?

– Não, Monstro. Obrigada. Não quer chá?

Monstro se retirou da sala, como se não tivesse ouvido minha pergunta. Ele fazia com frequência, e não entendia o porquê eu fazia aquilo. Achava que não merecia.

– Soube que passou o natal na Mansão Malfoy.. – murmurou Sirius, com deboche na voz

– Como soube?

– Podemos dizer que Bellatrix Lestrange acabou descobrindo de alguma forma, e que agora faz questão de mencionar que a senhorita vai ser o futuro da nossa família. Os gritos voam por toda a Azkaban, e ela afirma e comemora que a linhagem de sangues puro vai continuar com você se casando com o Draco.

– Você tem contato próximo com a maluca?

– Não, ela fica bem longe – respondeu com certo nojo, parecendo se lembrar da cena – Mas ela tem orgulho de fazer Azkaban inteira ouvir que você não é traidora do sangue como eu.

Os dois negaram com a cabeça, incrédulos.

– Venho aqui uma vez por mês e o elfo nem me oferece uma xícara de chá. – resmungou Sirius, então entreguei minha xícara a ele, rindo. – Obrigada. Mas a senhorita poderia me explicar sobre esse assunto de você e o Malfoy em miniatura?

– Não liga pra Bellatrix, papai. A mulher é louca. Eu e Draco somos amigos, você sabe.

– Eu sei, eu sei. Você mencionou uma vez.. Mas já que está andando com esse loiro duvidoso também poderia andar com Harry, não poderia?

– Ele foi legal comigo no meu aniversário, talvez eu possa tentar de novo – respondi ele, o vendo sorrir satisfeito.

Relembrei o dia, tentando evitar um sorriso também.

[Flashback On]

Levantei da minha cama, me arrumando e saindo salão comunal da Sonserina. Fazia isso rapidamente, tentando não acordar as minhas "colegas" de quarto. O sono delas era bem fraco, e qualquer barulho que fizesse elas acordavam aos pulos, berros e ofensas.

Fui em direção ao salão principal e me sentei na mesa da Grifinória, já que a da Sonserina estava vazia. Peguei meu exemplar de "Quadribol através dos séculos", que me dava as informações necessárias para que eu conseguisse entrar no time esse ano. Tinha um pequeno problema: não sabia por qual casa eu jogaria até então.

Depois de alguns minutos, algumas pessoas começaram a acordar e as mesas começaram a ficar cheias.

– Sun! – gritou Draco, o qual havia chegado por trás e me abraçado. Me assustou, o qual deveria ser a sua intenção inicial – Sabe que dia é hoje, não é?

Sim, claro que sim. Só estava sendo sonsa. Não era um dia tão importante assim.

– Por Merlin, você estragou os meus planos.. Por que não na mesa do Sonserina? – perguntou animado, puxando minha mão e me levantando do banco. – Mas não tem problema.. Bom, não sei como dizer isso, mas.. Eu pedi pra que papai enviasse um bolo pra você. Vai chegar pelo correio daqui a pouco.

O olhei confusa. A animação do garoto era tanta que atrapalhava suas palavras, e ele fala rápido demais para que a minha mente recém acordada entendesse de primeira.

– Você gostou da surpresa? Quer dizer, ela ainda não aconteceu, então.. Droga. Eu te contei, não é mais uma surpresa. Desculpa, sun, eu sou um idiot..

O interrompi com um abraço, sentindo um sorriso crescer em seu rosto próximo ao meu pescoço. Malfoy fez carinho nos meus cabelos, me apertou o mais forte possível e riu fraco, fazendo eu reclamar com um barulho baixo.

– Deveria falar menos e abraçar mais, Malfoy.

– Só se a pessoa que eu abraçar for você. – respondeu baixo, fazendo carinho na minha bochecha com o polegar. Sorri de volta, fitando seus olhos brilhando. – Seus presentes vão chegar pelo correio, menos esse.

Draco tirou algo do bolso interno da capa, e então puxou um de meus pulsos e colocou o presente ali. Era lindo.

– Está com um feitiço, eu tenho uma igual. Quando você precisar de mim, ela se mexe, e vice-versa.

Admirei meu presente, sorrindo como uma idiota. Uma pequena cobra dourada se instalava em meu pulso como se tivesse vida própria, se ajustando a ele e se imobilizando como uma pulseira.

– Você é incrível, Malfoy. – o abracei novamente, mas dessa vez ele se assustou. Aparentemente não esperava aquilo também. – Você é o meu loiro favorito, sabia?

O olhei e ele confirmou com a cabeça, sorrindo alegre. Parecia explodir de felicidade, e aquilo estava fazendo meu dia ser feliz também.

– Você é a minha garota, e eu prometo te proteger. Por isso sou seu loiro favorito.

– Na verdade é porque você é o único – admiti, e ele me olhou feio – Mas por isso também..

Os olhares deles se cruzaram, e Draco tentou esconder o sorriso que insistia em aparecer em seu rosto.

– Você é perfeita, sun. Todos querem te ter como...

Draco desviou o olhar, envergonhado.

– Melhor amiga.

Jessica sorriu novamente, ainda com uma das mãos dadas junto ao garoto. Ele não a tinha largado após botar a pulseira em seu braço, parecia tímido.

Um tumulto foi ouvido na entrada do Salão Principal, fazendo Draco revirar os olhos. Os gêmeos Weasley, liderando uma pequena gangue, faziam uma festa com um pacote na mão e cantando parabéns. Hermione, Harry, Ron e Neville, atrás deles, riam dos garotos animados.

– Feliz aniversário à nossa sucessora! – cumprimentou Fred,

Hermione, saindo de trás e empurrando os gêmeos a sua frente, agarrou Black rapidamente.

– Jess! – disse Granger, a abraçando – Feliz aniversário, Jessie. Meu presente vai chegar por uma coruja à qualquer momento.

– Hermione, Jess está sem ar. – avisou Ron – Vai com calma.

– Ok meninas, tudo bem. Vão com calma, vão com calma. Estou falando com você, Ronyquinho – caçoou George, os fazendo rir – Todos vamos falar com a Jess, mas só se a Hermione não matar ela nos próximos três segundos. Você trouxe o presente, Fred?

– Trouxe, George.

Granger, ao se separar de Black, viu  Ron, Neville e os gêmeos abraçarem a menina em grupo. Draco tentou sair de fininho, soltando a mão da menina ainda unida a dele durante o abraço. Mas Black puxou ele de volta, quase o unindo ao abraço.

– Espera loiro, só por um segundo. – cochichou Black, acalmando o amigo.

Foi a vez de Harry abraçar a aniversariante, sorridente e feliz por terem finalmente se apaziguado depois de tantas desavenças entre o trio. Após se separarem, Black recebeu um pequeno pacote que estava nas mãos de Potter. A garota agradeceu, sorrindo fraco e abrindo o presente.

Se deparou com um porta-retrato que continha uma das costumeiras fotos em movimento do mundo bruxo. Nela, Sirius Black aparecia sorridente segurando a filha nos braços, ao lado de James e Lily, que segurava Harry.

Black não sabia porquê, mas uma lágrima desceu sob seu rosto contra sua vontade. Provavelmente por sentir saudade do pai, por precisar tanto dele ao seu lado.

A garota sorriu, emocionada. Abraçou Harry e o agradeceu pelo presente.

– Obrigada, você não sabe o quanto isso é importante pra mim – disse ela, olhando para o presente em suas mãos – Onde conseguiu?

– Não faço ideia, apareceu nos meus presentes de Natal. Também tinha uma só com eu, você e meus pais, então fiquei com ela. Tinha um bilhete pedindo para que eu te entregasse a com Sirius, mas sem o nome de quem havia pedido.

– Vocês se pareciam! – comentou Ron, surpreso – Olha só, Harry! Têm os mesmos olhos.

Harry olhou feio para o amigo, fazendo o grupo gargalhar.

– Eu estava na sua foto em família? – perguntou Jessica, e Harry concordou com a cabeça – Que estranho.

– Acho que não, nossos pais eram bem próximos. Tem problema que eu fique com aquela?

– Não, claro que não.

– Ok, casal. Já trocaram muitas carícias por hoje, não acham? – perguntou Fred, recebendo um olhar monstruoso em repreensão. Ele levantou suas mãos em sinal de rendição, gargalhando – Desculpa, desculpa. Aqui Jess, esse é o meu presente, meu e do George. Pra você se dar bem no Quadribol. Soube que irá tentar entrar esse ano, então estamos torcendo para que entre para a Grifinória. Com certeza você não iria querer disputar com os melhores batedores de Hogwarts, não é?

– Claro, garotos. Claro. – concordou Jessica, entre risos. Abriu o embrulho, se deparando com um pequeno diário. – Um guia de dicas de como ser a melhor no Quadribol: Feito por George e Fred Weasley, os melhores no Quadribol.

A garota caiu na gargalhada, por puro êxtase e felicidade. Se sentia querida, e não sabia como agradecer aos seus amigos por aquilo.

– Eu adorei, garotos! Vou ler, com certeza.

– Claro que não precisamos ensinar você a pregar peças em ninguém.. Você já faz isso por conta própria.

– Está falando de quando fiz a comida de vocês voarem? Ah, aprendi com os melhores. – caçoou ela – Bom, aposto que Harry talvez tenha certos problemas com a concorrência esse ano.

– Não acredito, vai se candidatar a apanhadora da Grifinória? Por Merlin, estamos ferrados! – falou Hermione – Ela vai jogar sujo, ela tem cara de quem joga sujo.

Black gargalhou alto, honrada pelo elogio.

– Estou brincando, você sabe, não é?

– Sei, Mione. E vou jogar sujo mesmo, admito. Eu estava só zoando da cara de vocês, vou tentar entrar pro time da Sonserina. Até porque tentar pegar o lugar do Potter é como alimentar trasgos.

O grupo gargalhou, e então procuraram se sentar na mesa para o café da manhã. Black, ao contrário do resto do grupo, continuou em pé, procurando Draco.

– Não é, Jessie? – chamou Hermione

– O que?

– Ron perguntou se você vai ficar conosco hoje. Está com o uniforme da Grifinória.

A garota finalmente achou Malfoy. Havia saído de fininho em meio a conversa e ido até a mesa da Sonserina, e agora conversava amigavelmente com Pansy Parkinson lá.

– Claro. – ela concordou, se sentando ao lado de Ron

A garota deu de ombros, tentando se alegrar com a felicidade matinal dos grifinórios. Se desculpou com Neville, que estava a sua frente na mesa. Se sentia culpada por ter feito certas coisas com no passado, porque sabia que Neville era um alvo de bullying em Hogwarts, e essa não era a intenção dela afinal. Longbottom pareceu não ligar, a desculpando de primeira e a entregando uma flor a qual guardava no interior da capa.

Havia um pergaminho também, que parecia ser as instruções da pequena rosa. Coisas como "roxo - raiva", "vermelho - amor", "preto - resiliência" estavam escritos no pequeno pergaminho, e então Neville explicou para que servia. Disse que a flor demonstrava os sentimentos que Black sentia ao segurá-la e que a flor nunca morria.

A indefinida agradeceu o presente, recebendo um sorriso gentil de Neville. Ainda segurando a pequena rosa, a viu ficar verde.

– O que significa verde? – perguntou Hermione

– Ciúmes – Harry respondeu, lendo o papel que estava na mão da garota – Ciúmes de quem?

Hermione olhou para a mesa da Sonserina, entendendo tudo. Fez uma cara de nojo, mas ao olhar de volta para a amiga, pegou em sua mão e sorriu alegre.

– Soube que McGonagall pediu que fizessem um prato especial para você. Bolo de chocolate. É seu favorito, não é?

[Flashback Off]



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