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História HEIRESS OF AZKABAN; draco malfoy - XVIII. ferret


Escrita por: proudofdraco

Capítulo 18 - XVIII. ferret



Black sentou ao lado de Draco com os olhos praticamente fechados, já que infelizmente tivera uma péssima noite de sono. Passou a madrugada toda pensando no quão ruim seria seu ano sem Quadribol, sem acordar Draco aos berros no dia de jogo e com três idiotas se matando por um troféu idiota.

– Pela sua cara acho que não dormiu bem.. Passou a noite inteira conversando com Krum? – disse sarcástico – Ou decidiu só pensar nele mesmo?

– Não começa, Malfoy.

– O que ele queria? – insistiu ele.

– Não é da sua conta. Aliás, já convidou a Parkinson pro baile? – perguntou com a sobrancelha arqueada, pegando uma torrada na mesa e se retirando.

– Como é que é? – perguntou confuso.

– Você é idiota ou se faz?

A garota olhou no fundo de seus olhos, e Malfoy tentou retribuir o olhar, se levantando e ficando frente a frente com ela. Não queria parecer fraco, não na frente de seus amigos.

Malfoy se sentia mais vulnerável a cada segundo em que se pegava pensando na garota. Após ver seu maior desejo no Espelho de Ojesed, percebeu o quanto estava claramente entregado à ela, e o quanto não sabia se era realmente correspondido. Se sentia fraco ao se ver tão apaixonado.

E odiava quando todas a sua volta percebiam sua maior fraqueza.

Jessica saiu em direção à porta, mas foi impedida de deixar o local por Draco, que se colocou a sua frente.

– Pensei que não precisasse convidar a minha namorada pro baile. – disse Malfoy – E por que tocou nesse assunto, foi isso que Krum falou com você? Ele te convidou pro baile?

– Ele fez o que o que você não teve coragem de fazer. – falou diretamente,  e então se dirigiu à mesa da Grifinória, se sentando junto ao trio de ouro e trocando a casa de suas vestes.

– Seu namoro não está indo como o planejado? – perguntou Hermione, com tom sarcástico.

– Na verdade, está sim. Do jeito que eu achava que seria, cheio de brigas e ódio. E você e Ron, já escolheram o nome dos filhos?

– Qual seu problema em insistir em mim e Hermione?

– Não deixem ela mais estressada do que já está, idiotas. – disse Potter, autoritário – Quer conversar, Jess?

– Não precisa, Potter. Obrigada.

Black, claramente enraivecida, comia o máximo de coisas na mesa que podia. Estava com raiva e precisava descontar em alguma coisa.

– O que é isso no seu pescoço? – perguntou Ron, curioso

– É um colar que Draco me deu. Vocês podem parar de tocar no assunto "loiro fracassado" por um minuto?

Um silêncio de alguns segundos se instalou pelo local, até que Ron voltou a questionar, tomado pela curiosidade.

– Mas isso é o brasão da família Malfoy?

Black bufou, se retirando da mesa e indo em direção à porta do Salão Principal, porém Harry a impediu de sair. Ele tentou a acalmar, mas conseguia ver claramente a raiva nos olhos da garota. Não sabia o que fazer em momentos como aquele.

– Ele realmente não faz por mal, o Ron. Só é fofoqueiro. – disse com cuidado, pois sabia que se "pedisse desculpas pelo Ron" tomaria uns tapas. – Não fica assim, vocês sempre brigam e voltam a se falar depois.

– É esse o problema, Potter. Brigamos o tempo todo.

– Acho que faz parte de ser um casal, os trouxas dizem que é normal.

– Vamos mudar de assunto, por favor.

Black suspirou, e Potter viu claramente o cansaço nos olhos da garota. Ela não estava bem, e qualquer um que a conhecesse perceberia isso.

– Tem notícias de Almofadinhas?

– Ele me escreveu semana passada, o Ministério está atrás dele e faz buscas contínuas em casa. Por isso não me mandou notícias, não queria que desconfiassem que tenho contato com ele. O Ministro até propôs que usassem Veritaserum em mim, mas Dumbledore impediu.

– Não é crime?

– Tenho quase certeza que não, acham que eu sei do paradeiro dele.

– Acho que eles talvez tenham razão – brincou Harry, fazendo a menina sorrir – É muito bom saber que não me odeia mais.

– Nunca te odiei. Na verdade, meu sonho era te conhecer! O famoso Harry Potter, meu querido priminho, imune à maldição da morte, também conhecidos como o menino que sobreviveu.

– Não fale de mim como se só eu fosse famoso! Soube que também tinha muitas notícias suas no Profeta Diário.

– Ah, claro. – concordou ela – "De acordo com pesquisas, a primeira palavra da filha de Sirius Black foi crucio"

Harry gargalhou alto, a fazendo sentir um sentimento bom instantaneamente.

– Mesmo que ultimamente você só ande com os idiotas da Sonserina, você continua sendo a garota mais legal de Hogwarts. – disse Harry, sorrindo – Depois da professora Trelawney, tenho uma paixonite por ela.

– Eu sempre soube! – disse em tom de deboche – Seu sinistro tem nome e sobrenome, Potter. É Sibila Trelawney.

Os dois riram, felizes. Mal sabiam que, a poucos metros dali, estavam sendo observados por metade da mesa da Sonserina, liderados por Draco Malfoy.

• • • • •

Black saiu do castelo e se aproximou junto a Hermione do tumulto perto a um chafariz, o qual era novamente causado por Draco e Harry. Bufou, não aguentava mais aqueles dois.

– E você, é patético! – gritou Potter, se virando logo depois e indo em direção a dentro do castelo.

– Patético? – perguntou Draco, descrente. Olhou para a plateia e viu que Black estava no meio, fazendo com que seu ego se ferisse gravemente – Você vai ver o patético.

Draco pegou sua varinha, mas no exato momento em que iria lançar um feitiço a Potter, Olho-Tonto apareceu, sendo mais rápido que ele. E então, várias risadas ecoaram pelo lugar, e o novo Draco saltitava por ordens de Moody na forma de uma linda doninha.

Jessica apontou a varinha para o professor, e corajosamente cuspiu as palavras sem nem ao menos pensar no que estava falando, apenas agindo por puro impulso.

– Sabe que é proibido, não sabe seu idiota? – ofendeu Black – Coloca ele no chão!

Moody largou Draco, ainda Doninha, e se virou para a menina que o ameaçava com a varinha.

– Com quem acha que está falando?

– Com um filho da puta de quinta que acha que é professor.

O homem não pareceu se ofender, pelo contrário, ele riu.

– E com certeza você é a filha de Sirius Black, a famosa Herdeira de Azkaban.

O silêncio reinava, e nenhum aluno se atreveu a abrir a boca, muito menos se intrometer na discussão. E então, de repente, o professor preparou sua varinha para lançar um feitiço, sem que a garota houvesse tempo pra pensar em se defender.

Ninguém fazia ideia de qual era, podia ser uma simples azaração ou uma maldição imperdoável, só Merlin sabia. Olho-Tonto só foi impedido de atingir a garota pois a professora McGonagall interviu no momento, aos berros.

– Professor Moody, o que acha que está fazendo?!

– Essa querida aluna me desrespeitou, irei puní-la!

– O caralho que ele ia. – resmungou Black, pensando em todos os jeitos possíveis de matar o homem e parecer que fosse um acidente. – Pode liberar a doninha ali?! Tenho coisas a tratar com ela.

– Não usamos nenhum tipo de azaração ou feitiço nos alunos, Professor Moody! Esse é mesmo Draco Malfoy? – questionou McGonagall, em choque. Logo depois desfez o feitiço e olhou feio para Moody – Precisamos conversar, professor.

Draco estava jogado no chão, assustado, até que levantou e foi embora com seus capangas, em desespero. A menina se virou e saiu andando, ignorando a ideia de ir atrás e dar uma bronca no garoto. Se direcionou rápido até algum lugar de paz, e, de certa forma, fugindo de uma detenção por ter xingado seu professor na frente de metade da escola.

– Você é louca? Ameaçar um professor por causa desse garoto? – perguntou Potter enquanto a seguia, junto a Ron e Hermione.

– Não fiz por causa dele, fiz pela gente.

– A gente, tipo eu e você? – questionou sorrindo.

– Para de pensar no seu próprio umbigo por pelo menos cinco minutos, Potter. Pela gente, os alunos. Aquele homem está achando que tem o direito de tratar a gente desse jeito. Não viu o que ele fez com Neville?

– Jessica tem razão, ele está passando de todos os limites – concordou Hermione

– Vocês sabem, ele não é muito bom da cabeça. – defendeu Ron – Precisam entender que ele tem seu jeito de educar.

– Ensinar sobre feitiços imperdoáveis usando feitiços imperdoáveis, quem ele acha que é? E depois a louca de Azkaban sou eu. Não defenda ele Ron, está passando vergonha.

– Ele ferrou o psicológico do Neville, e sempre que pode usa o Harry como exemplo de fuga da morte. – concordou Hermione – Mesmo que a gente não goste do Malfoy, ele também foi vítima.

– Malfoy ia jogar um feitiço em Harry. – Weasley disse, defendendo seu ponto de vista.

– A Jess ia me defender – falou Potter.

Black se calou, engolindo em seco. Pensou que o menino não havia percebido o quase ato de desespero dela, mas infelizmente estava errada. E agora teria que aturar Harry e suas falas convencidas sem poder negar nada.

– Eu vi você com a varinha pronta pra jogar um feitiço no seu Draquinho, Jessica. – continuou Harry, sorridente – Assuma que me ama.

– Eu te odeio, Harry Potter. Você é insuportável.

– Não odeia não, vamos! Me dê um abraço – pediu sorridente, se aproximando da garota e a abraçando, enquanto a mesma tentava o afastar com uma feição falsa de nojo.

– Potter, é melhor me largar.

– Só se falar que me ama.

– Ah, meu Deus. Que nojo. – reclamou ela.

E então, Black olhou para Ron e Hermione. As altas gargalhadas dos amigos havia criado uma ideia genial e repentina em sua cabeça.

Conseguiu afastar Potter por alguns segundos, e então, pegou sua varinha rapidamente em suas vestes e apontou para o garoto que a abraçava.

Black havia lançado mentalmente o feitiço Rictusempra e, finalmente, se livrado do carinho excessivo de Potter. Que agora ria descontroladamente, sentado no chão e sem ver graça nenhuma em nada.

– Também te amo, Potter.



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