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História HEIRESS OF AZKABAN; draco malfoy - II. sorting hat


Escrita por: proudofdraco

Capítulo 2 - II. sorting hat


Fanfic / Fanfiction HEIRESS OF AZKABAN; draco malfoy - II. sorting hat


– Sejam bem-vindos a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts – disse a Profa. Minerva. – O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas.

Black riu baixo, pois havia lembrado de quem se tratava a mulher a sua frente. Era Minerva McGonagall, a bruxa que agradeceu aos céus quando os marotos se formaram e finalmente a deixaram em paz.

McGonagall levou todos até um grande salão, o qual possuía milhares de velas que flutuavam no ar sobre quatro mesas compridas, cada qual com alunos já uniformizados com as respectivas capas de suas casas. Foram até a frente do salão, em frente a uma grande mesa que era reservada para os professores da escola. Por alguns segundos o salão se afundou em um silêncio completo, e, então, um chapéu que se destacava nas mãos de um velho bruxo se mexeu. Uma espécie de boca se abriu no mesmo, e, ali, tiveram que aturar logos segundos de cantoria do Chapéu Seletor.

A Professora Minerva pareceu aliviada quando o fim da música chegou, provavelmente por aturar a mesma cena durante anos e anos. O bruxo ao seu lado, Alvo Dumbledore, parecia muito satisfeito em ser agraciado com uma voz tão doce quanto a do chapéu, pois não parava de sorrir durante tudo. McGonagall rapidamente abriu um grande rolo de pergaminho, e voltou a se direcionar aos primeiranistas nervosos a sua frente.

Black se sentia realmente nervosa diante tudo aquilo. Não fazia ideia de qual casa gostaria de entrar, mas de acordo com Monstro ela seria perfeita para qualquer uma delas, já que sua lista de qualidades se atribuía a qualquer casa, e que a seleção dela seria uma dádiva para qual casa fosse selecionada. Obviamente, ele havia falado tudo isso antes de completar com "Mas a Sonserina realmente é a única casa legítima e aceitável".

Quando se tratava de Sirius, o pai deixava claro que adoraria ter mais uma grifinória para completar os Marotos, e que algum dia ela e Harry poderiam fazer sua própria gangue e explodir Hogwarts por si só, sem carregar antigos méritos nas costas. Fazer seu próprio legado.

– Quando eu chamar seus nomes, vocês colocarão o chapéu e se sentarão nesse banco – anunciou Minerva

Nomes começaram a ser chamados: as pessoas se dirigiam até lá, se sentavam e o chapéu seletor rapidamente definia a casa. Na vez de Harry, muitos murmúrios foram ouvidos de todo o salão, porque claro, ele era o menino que sobreviveu. O garoto foi selecionado para a Grifinória, assim como Weasley e Granger, os companheiros de cabine.

Assim como Harry, muitos cochichos também foram se espalhando por todo o salão quando o nome de Black foi chamado. E se esses dois tinham algo em comum, era de fato a imensa quantidade de matérias sobre eles no Profeta Diário.

Black realmente não tinha problema nenhum em ir para a Sonserina. Grandes pessoas haviam sido de lá, e diferente de muitos rumores que espalhavam por aí, Black acreditava que seu destino é traçado pelo seu caráter, não por sua casa. Sirius sempre a contava sobre Regulus, seu tio, e isso a deixava tranquila em relação a se tornar uma grande sonserina. E diferente de muitos rumores e estereótipos, ela sabia que podia ser uma boa pessoa vinda de lá. Na verdade, com a falsa modéstia que tinha, tentava esconder que sabia que poderia ser a melhor vinda de lá.

– Interessante... Uma Black? Muito curioso... Na verdade, você é muito curiosa. Sua personalidade é forte, tem muitas qualidades e alguns defeitos também. Deixe-me pensar...

Aquilo estava demorando mais do que o costume. Todos os olhares eram direcionados para a garota, inclusive o de Draco Malfoy, que já se localizava sorridente e convencido na mesa da Sonserina, e também o de Ron, Hermione e Harry, na mesa da Grifinória.

– Realmente, isso é muito, muito difícil... – disse o Chapéu, fazendo Black se martirizar por ser tão complexa para uma criança.

– A inteligência e habilidade de ser aberta a novas ideias claramente lembram a Corvinal, já a coragem e teimosia se identificam com Grifinória. Também temos a justiça e lealdade da Lufa-Lufa, e não podemos esquecer da liderança e ambição da Sonserina...

Black se sentiu bem em ouvir todas as suas boas características serem listadas por um objeto mágico que de alguma forma lia a sua mente, mas não conseguia mais encarar o rosto ansioso de dezenas de estudantes de Hogwarts

– Sua família tem um dom em criar bruxos memoráveis, e com certeza você tem potencial o bastante para ser mais uma sonserina com um nome memorável. Mas talvez o correto seja.. Bom, não tem pra onde correr. Certo... Isso nunca aconteceu anteriormente, mas vamos ao veredito!

Foi como se milhares de fogos de artifício houvessem explodido e aniquilado todos os professores da escola, baseado na reação de todos. Tudo havia se transformado em total surpresa e desespero, porque realmente ninguém estava esperando por aquilo.

– Indefinida!

Baseado nos gritos de surpresa e o desastre total que o salão havia se tornado, tanto por parte dos alunos como dos professores, Black supôs que aquilo não costumava acontecer.

– Silêncio! – ordenou Dumbledore, e todos imediatamente se calaram – Isso nunca aconteceu... Peculiar... E um tanto extraordinário...

McGonagall, ainda atônita, tentou voltar de seu total choque e fazer alguma coisa. Então tirou o chapéu da cabeça de Black, e sinalizou para que a menina levantasse, tentando a acalmar de alguma forma.

– Srta. Black, por favor, continue aqui – pediu Dumbledore, ficando ao lado da menina e a olhando desacreditado – Acho que o chapéu nos deve uma ótima explicação.

– Peço perdão pela surpresa, diretor. – respondeu o objeto mágico, nas mãos de Minerva – Decidi colocar Jessica Black como casa indefinida pois ela tem características de todas as casas, e nada nela se destaca mais em uma casa do que em outra. Meu trabalho é decidir onde ela deve se instalar até o final dos estudos, porém sinto em informar que dessa vez isso não será possível. Até o final de seu estudo em Hogwarts, Srta. Black deverá decidir em qual casa se sente mais à vontade. Peço perdão pelo ocorrido.

Cochichos novamente foram iniciados, mas logo foram interrompidos pela voz alta de Dumbledore, tomando posição perante ao assunto.

– Jessica Black terá acesso a qualquer mesa, salão comunal e dormitório que preferir. Fará as aulas de acordo com a Casa que escolher, e cumprirá uma certa carga horária de estudos, independente da casa a qual assistiu a aula junto. O assunto está devidamente encerrado, e você pode se sentar – sussurrou gentilmente a ordem final.

Black viu Dumbledore apontar sua varinha para o uniforme da garota, fazendo com que ele tomasse as cores das quatro casas. Ela sorriu fraco, ainda desacreditada, e viu Ron puxar uma salva de palmas. Como consequência, todo o salão quase que instantaneamente explodiu em choque, gritos e felicidade. Como se todos ali tivessem ganhado um prêmio inacreditável e imensurável.

A garota se direcionou para a mesa da Grifinória, especificamente para os alunos que haviam a acompanhado durante a viagem. A chamavam para se juntar a eles durante até o banquete, o que ela rapidamente aceitou. Não estava preparada para ter que se apresentar novamente para outras pessoas, não depois desse choque traumático que havia tomado logo em sua seleção. Todos a olhavam com choque e felicidade, a parabenizando, e ela só queria entender o que estava acontecendo com o desgraçado do chapéu que havia feito aquilo com ela.

Ela adorou toda a atenção que ganhara, e como adorou, mas não tinha reação alguma. Era possível, de alguma forma, ter todas as características de todas as casas igualmente? Cada qual com seus 25% formando a personalidade de Jessica Black?

Logo depois de todos os alunos novos terem sido mandados para suas novas "famílias" durante o ano letivo, Alvo Dumbledore fez com que a refeição surgisse em todas as quatro mesas. Todos atacaram seus pratos como se a comida fosse sair voando, o que realmente e provavelmente poderia acontecer.

– Isso foi brilhante, totalmente brilhante. – disse Ron, atacando um imensa coxa de frango – Você pode se misturar em qualquer lugar de Hogwarts, vai ter acesso à qualquer Sala Comunal, sem contar que vai poder saber o que os sonserinos andam aprontando durante o ano, eu adorei ela!

Hermione, em tom de revolta, iniciou um longo sermão em Ron por estar cuspindo frango em todos. Black e Potter riam da cena, tentando segurar a comida em suas bocas e não terem que ouvir as broncas de Granger sobre eles também. Até que Jessica sentiu um olhar sobre ela, e quando procurou sobre quem se tratava acabou se perdendo um pouco. Todos olhavam abismados para Jessica Black e Harry Potter, sentados lado a lado.

Mas não havia sido isso que havia chamado a atenção de Black, e sim o olhar do dono dos cabelos loiros sentado na mesa da Sonserina. Draco a fitava, e logo quando seus olhares se encontraram ela viu o garoto rir fraco, desviando o rosto e conversando com alguém ao lado.

– Malfoy olha o tempo todo para você, sabe o que isso significa? – perguntou Hermione, em tom implicante

– O que? – questionou Black, bebendo um gole de seu suco de abóbora.

– Que ele gosta de você!

– Não, não. Tenha piedade, nos conhecemos hoje e.. temos 11 anos...

– Agora consegui me lembrar. – continuou Granger, ignorando a garota – Narcisa Malfoy, é mãe de Draco Malfoy e é prima legítima de Sirius, seu pai. O que os torna praticamente ou certamente primos. Lembra do que eu te disse? Eles se casam com os próprios primos! Faz todo sentido você e Draco se casarem.

– Não! – gritou Harry, fazendo com que todos o olhassem assustados – Q-Quer dizer, você mesmo disse que Malfoy não presta, certo? Jess não merece isso.

Black bufou, se vendo novamente no desconforto que a voz de Granger a trazia. Não queria ser ignorante com ela, ou afastar os únicos amigos que tinha até agora, mas se sentia péssima ao ver todos a tratando como se não estivesse ali. Ou pior, como se estivesse só de enfeite.

– Harry tem razão. – concordou Weasley – Draco não deve gostar nem de si mesmo, imagine de alguém.

– Nos conhecemos.. A um dia..

– Vocês não entendem. – insistiu Hermione, deixando Black novamente desconfortável – E também Harry, por que ficou revoltado do nada?

– Porque ninguém merece ter o Draco como namorado, estou errado?

– Por mim você está com ciúmes – disse Granger

– Hermione, menos – cochichou Weasley – Bem menos.

Black bebia seu suco de abóbora enquanto sua vida amorosa aos 11 anos era discutida por crianças insistentes e um tanto desnecessárias. Quando o olhar de Black se virou para Harry, a garota percebeu que ele a olhava atentamente, mas que havia desviado o olhar com timidez e se afundou em sua sobremesa.

– Harry e Jess ou Draco e Jess?

– Ai meu Deus, estão falando sério? – gritou a garota, já revoltada – Eu não vou namorar ninguém, e ponto final. Se continuarem com esse assunto eu faço vocês engolirem essas taças.

– Estão falando isso pois também fazem um belo casal – disse Harry, ajudando a garota.

– Exatamente.

– Eu e Ron!? – questionou Hermione, em tom raivoso – Nunca.

– Nunca digo eu. Nunca que iria querer namorar uma garota chata como você.

• • • • •

Percy Weasley, o monitor da Grifinória e um dos muitos irmãos mais velhos de Ron, levou os primeiranistas da Grifinória até o salão comunal da casa após o banquete. Como Black não conhecia ninguém além do trio do Expresso, decidiu que ficaria no dormitório de lá junto a Hermione. Black ficava apavorada só de imaginar em ir até outra casa e ter que aturar o mesmo interrogatório novamente, e tudo aquilo era torturante para ela. nos levou para o dormitório.

Quando se localizou no dormitório feminino da Grifinória, a garota pôde perceber que, além do uniforme da casa em que dormiria na noite atual, havia mais três. Isso era a oficialização da primeira pessoa que havia confundido o Chapéu Seletor em todas as décadas de Hogwarts.

– Boa noite, Jessica – disse Hermione, já deitada.

– Boa noite.. Granger.

Black havia notado um tom diferente na voz de Hermione. O mesmo tom que Ron fazia ao falar com o menino sonserino, Malfoy. Mas achou que estava ficando louca, assim como seu pai, então riu fraco e ignorou, indo dormir.

De fato havia gostado do menino Malfoy. Ele havia sido educado e gentil com ela, e ela pensava o quanto teria sido diferente se tivesse se sentado com ele na cabine. Que teria jantando com algumas pessoas mesquinhas até demais para crianças na hora do banquete, que não teria que responder um interrogatório criminal bruxo logo em sua chegada.

Adormeceu pensando que as coisas eram extremamente incertas, que uma decisão mudava tudo. E que a decisão que o Chapéu havia tomado iria traçar toda uma rota, levando a um destino certamente peculiar em sua vida.

Mas já estava um pouco acostumada a ter notícias sobre ela nos jornais, já estava acostumada a ver pessoas falando sobre sua vida e não poder saber o que falavam. O destino era só mais uma matéria no Profeta Diário, uma que ela também não fazia ideia do que estava escrito.



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