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História Helena ao início - Dezoito anos


Escrita por: HanaMochizuki e TateIDD

Capítulo 33 - Dezoito anos


Se afastou sentando na poltrona acolchoada, com algo, ainda, em sua mente.

_ Eu te amo, Uriel. Me perdoa?

_ Eu que peço o seu perdão. É injusto te forçar a entender... é insano... Mas dói, Helena. Eu sinto tanta saudades, que dói. Pensei que só te ver... te ter perto de mim, amenizaria isso, mas...

Capturei uma lágrima que escorria pelo seu rosto com um beijo, me sentando e inclinando para a frente para alcançar. 

Uriel esqueceu o que dizia quando eu fiz isso. O sentido das palavras, se perdeu na falta da necessidade de falar. 

Seu olhar passou pela minha língua, que corria por entre meus lábios, saboreando o líquido salgado, que antes molhava o seu lindo rosto e, parou no meu olhar. 

Eu suspirei. sentindo o seu desejo tocar o meu desejo e, irem se unindo crescente, fazendo o meu corpo se aquecer, com excitação e desejo.

Se moveu pra mim, me levantou da cama, me agarrando nos seus lábios e abraço quente. Suas mãos apertavam minhas costas, nuca e nádegas em seu abraço. Correu uma mão por entre as minhas coxas por trás, chegando ao meu sexo sob a calcinha, seguindo o tecido, pressionando firme enquanto corria pela brecha, subindo lentamente por entre minhas nádegas até o fim do tecido e levantou a mão me dando um tapinha no meio do meu bumbum. Expirei com a ação inesperada e olhei no seus olhos levados que brilhavam com satisfação.

Meus seios quentes no seu peito frio. A diferença na temperatura da pele nos influenciava em desejo, aumentando o calor do momento. Era prazeroso sentir ao mesmo tempo que criava a crescente urgência por mais. 

Aquela força magnética nos dominava outra vez. Tanta atração! De onde vinha toda a atração que eu sentia por aquele corpo, aquele espirito tão jovem apesar de ser tão antigo?

 Parecia vir de dentro de mim. De um lugar tão obscuro e secreto que gritava reivindicando a minha posse, algo que precedesse ao meu ser, meu existir. Será que isso era possível?

Desejava o Uriel desde o primeiro momento. Eu o reconheci. Ele já era meu. Ver o seu sofrimento, me fazia mal. Por que foi que eu resisti à ele? Por que... se eu já era sua?

_ Eu ia dizer que não precisamos de um “faz de conta”, que eu posso esperar _ disse com sua voz ofegante e o corpo ardente de tanto desejo que sua expressão era uma delícia de tentadora.

_ Eu preciso do “faz de conta”, meu amor _ assumi a responsabilidade por ele e porque eu realmente precisava daquilo.

_ De que você me chamou?

_ Meu amor _ sorri e ele me beijou.

Me virou de costas com sua mão sobre a minha barriga, apertando o meu corpo contra o seu. Retirou o seu moletom com a outra mão e depois a minha calcinha, me abraçou novamente encaixando os meus contornos nos seus. Expirou com a sensação. Beijou o meu ombro e continuou até chegar na nuca fazendo círculos com a ponta do nariz com sua respiração forte e pesada me causando arrepios. Correu a mão sobre minha barriga para o meu seio e a outra passou por entre as minhas coxas para acariciar levemente a fresta do meu sexo que agora estava nu.

Expirei apertando as coxas para impedi-la de se mover quando me assustei com o tesão. Uriel riu gostoso e divertido na minha nuca se agradando com isso e depois fez silencio movendo sua mão aos poucos conforme eu afrouxava o aperto das minhas coxas sobre ela. Me provocava como fizera antes, sem ultrapassar a superfície.

De repente a porta do armário embutido se abriu sem que ninguém o tivesse tocado revelando o espelho dentro dele. Nos vi através do espelho.

_ Vê como você é bela? _ sua voz rouca estava suave e cálida quando o seu olhar passava sobre minha imagem no espelho.

Corei diante da visão das suas mãos me acariciando se pudor nenhum. Via meu sexo com o clitóris exposto na fenda que Uriel tocava com os dedos certeiros como se fosse um instrumento dedilhável.

_ Vê o seu sexo como é lindo? Com os contorno iguais aos de uma orquídea _ disse e engoliu o fluxo de saliva aumentado pelo desejo, expirando em minha nuca. Sorriu e mordeu o lábio, sério com ar de desejo que o torturava _ Como sou mal e cruel! Pois tudo o que quero neste momento, vislumbrando sua beleza, é me encaixar no seu lindo corpo. Deformar essa flor que você carrega entre as pernas, diante dos meus olhos, com o meu desejo monstruoso de senti-la macia e amável à me envolver, enquanto eu a devoro com tal desejo que a rasgaria, só para o meu prazer, se ela não fosse tão macia e amável diante da minha paixão furiosa.

Meu peito levantava e descia de excitação. Movi meu rosto para encontrar o seu olhar, deixando de contemplar o espelho e encarei-o. Me beijou me virando de frente para ele de novo. Deito-me na cama penetrando o meu sexo como disse que faria.

Agarrei as suas costas louca de paixão. Ofegava e gemia como nunca fizera antes. Me sentia envergonhada por isso, e essa vergonha me excitava. Uriel me correspondia. Meu Deus! Ele gemia de prazer com sua voz rouca como se só nós estivéssemos naquela casa, naqueles quartos ao redor.

Por muito tempo de finais e inícios sucessivos, sem pausa. Sem cansaço, só desejo. E prazer.

Fiquei corada mordendo o meu dedo indicador imaginando como eu olharia na cara do Will e do Lui depois daquele escândalo. Sorriu ao me ver assim.

_ É assim que se ama _ disse examinando o meu olhar com a lembrança de mim quase gritando em sua mente.

_ Todo mundo deve ter ouvido isso. Foi você...

_ Fui eu _ tinha um tom de orgulho ao me interromper, e desejo de fazer de novo _ Eu te fiz sentir prazer como nunca sentiu antes _ sorriu curtindo o meu olhar de quem não podia negar _ Mas foi você quem me fez sentir o mesmo _ o sorriso sumiu ao dizer a ultima frase.

Gravei o seu rosto neste momento, me sentindo bem por saber.

_ Só que ninguém ouviu _ sorriu se levantando e foi até o armário, escolhia roupa pra vestir _ Não tem ninguém em casa além de nós dois.

_ Como assim? Pra onde eles foram?

_ Pra casa.

_ E me deixaram aqui?

_ Ah, quem me dera! _ suspirou _ Mas não. Têm uma coisa que foram resolver. Depois eles te contam.

Suspirei me levantando e Uriel se voltou pra me ver, parando o que fazia. Caminhei nua, pegando as minhas peças de roupas nas mãos.

_ O que foi? _ falei sem entender a forma como me olhava.

_ Quanta modéstia! Você não sabe o quanto é linda. Isso te faz ficar mais linda ainda _ suspirou.

_ Nem pense em me fazer gemer daquele jeito de novo! _ ordenei com uma cara brava e saí do seu quarto, levando as minhas roupas, indo para o meu quarto.

Cruzei com um empregado no caminho. Suspirei controlando minha raiva do Uriel. Ele não havia dito que a casa estava vazia?

Tomei banho e ia me vestir quando Uriel se materializou atrás de mim. Já tomado banho e vestido com o cabelo meio molhado. Tinha uma caixa grande nas mãos com laço de presente vermelho e me entregou.

_ O que é isso?

_ Presente de aniversário _ continuou como eu não tinha entendido _ Trinta e oito anos, com corpinho de dezessete, meus parabéns _ sorriu.

_ Meu aniversário é hoje _ repassei a data em minha mente constatando.

Me fez sentar na cama e sentou com a caixa entre nós. Eu a abri. Não entendi tudo o que via.

_ São presentes que comprei há cada aniversário que te vi fazer, Helena. São dezessete nesta caixa  _ soou nostálgico _ Desde que você chegou na cidade.

_ O primeiro foi um prendedor de cabelo _ me entregou uma presília de prata com diamantes dentro de uma caixinha de joias _ pra substituir um que eu roubei _ tirou uma presília que eu achei que havia perdido, do bolso interno do seu terno e me mostrou _ Sei que você gostava dela e por isso a peguei. Desculpe-me.

Sorri assentindo, ainda meio atônita com a situação.

_ Despois de comprar essa eu pensei, porquê não fazer disso um ritual anual. Então, comprei ações de empresas que começavam naquela época. Elas cresceram muito, durante este tempo. Também uma casa que vi nos seus pensamentos, eu a desenhei e acompanhei o projeto. A casa dos seus sonhos _ me mostrou os papeis e um jogo de chaves. Sentiu medo que eu reagisse a isso _ E eu não sabia quando eu teria coragem de te entregar isso e assim se tornou inviável comprar um carro, por isso aqui tem um vale-carro _ sorriu me mostrando sua linda caligrafia no papel quadrado e branco _ Também me tornei padrinho de um orfanato que você costumava visitar quando pensou em adotar uma criança, mas desistiu desta ideia porquê perdeu o emprego. E depois você desejou conhecer o mundo, e temos outro vale, mostrou outro papel. Comprei mais ações durante uma fase não materialista de Helena Pin. Onde ela não queria nada, nem comemorava mais o próprio aniversário _ riu meio triste com isso _ Você se sentia só e, pensou algumas vezes em suicídio, me fez balançar em minhas convicções, Helena _ Tirou uma caixinha em veludo vermelho do bolso _ Este seria o seu presente neste aniversário _ abriu me entregando o par de alianças. A companhia de um solitário que te ama, pra te trazer de volta para a vida.



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