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História Helena ao início - A casa dos sonhos


Escrita por: HanaMochizuki e TateIDD

Capítulo 36 - A casa dos sonhos


_ Mas não ouvir mais os seus pensamentos me deixa inseguro. Isso está me deixando louco.

_ Estou pensando que tenho muita sorte de ter o homem mais lindo do mundo como marido, e de ver que ele se sente inseguro com relação à mim, porque eu era quem devia me sentir assim _ suspirei _ Me sinto tão pequena perto de você. Tão vulnerável, porque dependo do seu amor pra viver, e te ver inseguro me deixa insegura _ vi ele se mover em meu pescoço e me apertar mais em seu abraço _ Você pode decidir que não me ama mais porque eu te faço sofrer. E além disso, eu sofro por te ver assim, e não, feliz por estar comigo. Me sinto culpada por te fazer se sentir assim. Você entende agora porquê eu não lido bem com ciúmes?

_ Eu nunca vou te deixar.

_ Vai viver inseguro e infeliz. Isso deveria me deixar segura? Eu não quis aceitar ninguém além de você, eu sabia que isso iria acontecer. Mas agora, eu não posso mais voltar atrás.

_ Eu não quero que volte atrás. Eu só quero a certeza de que eu te faço feliz.

_ Você me faz muito feliz. Mesmo agora durante essa DR, que nunca quis ter com você, você me faz feliz. E quando eu não estiver feliz com suas atitudes, você será o primeiro à saber. Você sabe que eu sou direta, amor.

Senti sua mordida sugando o meu sangue, sentindo os meus sentimentos e sensações. O Lui queria mais do que minhas palavras para seguir em frente e esquecer sua insegurança.

_ Eu te amo _ disse envolvida pelo prazer da sua mordida.

Seus lábios vieram parar nos meus e me abraçava com desejo _ Eu te amo, Helena _ disse e se afastou do nosso abraço _ Se não parar agora não vou segurar a vontade que tenho de te amar.

Segurei a sua mão para continuarmos a caminhar. Mas ele me abraçou de lado pela cintura. Chegamos perto dos outros.

_ Nós vamos cuidar disso _ o Lui mostrou o envelope para o Uriel _ Vou buscar a Helena na volta.

_ Tomem cuidado _ pediu Uriel preocupado.

_ Pode deixar _ disse o Will antes de beijar o meu rosto e seguir o Lui.

_ Por que tem que ser eles pra entregar o envelope? _ quis saber ao vê-los longe.

_ Porque percebi que não posso confiar em mais ninguém.

_ Existe uma ligação forte entre vocês, não é?

_ Confiava neles para cuidar de alguém muito caro para mim, antes mesmo de transforma-los. Confio mais agora, porque temos uma ligação de criação e outra de amor por você. Isso nos une. Cuidamos uns dos outros para você.

_ Esta guerra parece estar ficando séria.

_ Isso não tem nada haver com você, Helena _ pegou as minhas mãos e colocou sobre o seus ombros agarrando a minha cintura _ Vamos à sua casa, eu trouxe as chaves?

_ Vamos _sorri e fui beijada.

Voamos até perto do estacionamento Uriel pegou um carro diferente e seguiamos perto da sua casa. Entramos no portão ao lado da sua casa. Havia um jardim com árvores frutíferas, chafaris, gramado, flores da minha preferencia. A casa avistada daqui era muito maior do que eu poderia imaginar. O Uriel deve ter posto muito de si mesmo naquele projeto.

Entramos na casa mobiliada com móveis sob medida, teto de vidro no ultimo andar onde ficava o tatame, e aparelhos de musculação e ginastica, no espaço ao lado. Percebi que a casa era perfeita, e tinha tudo com o que eu sonhei, e nada mais. Foi o que pensei, até o Uriel abrir uma porta lagosta bem no meio do corredor me mostrando uma biblioteca igual a sua.

_ Eu tive que acrescentar isso. Espero que goste _ sorriu.

_ Eu amei _ abracei-o admirando o seu sorriso _ Agora eu não quero mais sair daqui.

_ Você vai ser a minha vizinha linda e gostosa? Eu vou ter que comprar um telescópio pra te espiar trocando de roupa.

_ Isso é nojento! _ gargalhei por saber que ele tirou isso de algum filme tosco.

Sua risada se uniu a minha e ao final ficamos nos olhando, e nos beijamos.

Escolhi um filme, que iamos assistir no meu mini-cinema/sala de vídeo, com um projetor, e uma tela de cinema. Fiz a pipoca enquanto o Uriel preparava o filme. Peguei um vinho que achei na geladeira cheia como o armário. Parecia que eu havia feito aquelas compras. Tudo igual ao que eu comprava quando morava sozinha. Olhei ao redor reparando na disposição dos copos e utensílios. Parecia que eu havia arrumado aquela cozinha, também. Tudo organizadamente bagunçado.

Sorri imaginando que o Uriel esteve muito ocupado preparando tudo pra mim. Peguei as taças de vinho e o balde de pipoca, dei mais uma olhada naquela cozinha e saí sorrindo. Uriel percebeu minha cara risonha, estava terminando de conectar os cabos.

_ O que foi?

Balancei a cabeça e suspirei _ Há quanto tempo esteve preparando esta casa, para que eu viesse aqui hoje?

_ Minha nossa! Ela percebeu _ soou surpreso sorrindo e mordeu o lábio inferior se aproximando de mim com o olhar fixo no meu rosto _ Levei algumas horas. O mais demorado foi fazer compras. O mercado vinte-e-quatros-horas me deixou estressado com algum tipo de promoção, que o lotou as cinco da manhã, e por isso fui treinar Aikido com bastão pra relaxar _ sorriu e esvaziou as minhas mãos sem desviar o seu olhar do meu _ E quando eu estava quase me sentindo calmo, a razao da minha vida, decidiu ir assistir. Sera que voce ainda nao percebeu como e devastador o efeito do seu olhar sobre mim? _ me abraçou.

_ Obrigada _ sorri grata.

_ Foi um prazer _ me beijou brevemente sem desviar do meu olhar, fez de novo e de novo. Aquele magnetismo entre nós que surgia sempre e tão fácil... Nos beijamos deixando aquilo tomar conta dos nossos corpos de vez

Apagou a luz só com o pensamento como havia feito com a porta do armário no seu quarto. Ligou o projetor com o controle remoto. O filme começou e eu sentei, no que ele me imitou. Mas ficou difícil olhar para a tela com o olhar dele sobre mim.

Sorriu, achando que nós dois erámos engraçados. E pensou eu algo que hesitou em dizer. Por isso, apenas me pegou no colo, e me levou para fora do mini-cinema, em direção ao tatame. Pegou o vinho e as taças antes, é claro.

Havia ali ao lado, uma porta que ele não me mostrou antes. Um quarto com teto de vidro. Entrei olhando o céu nublado de São Paulo através da transparência do vidro. 

_ Vi como você olhou para a tempestade naquela noite, achei que você fosse gostar disso _ sorriu do modo como a excitação permitia, já que o meu olhar estava sobre o seu novamente.

Engoliu sentindo uma sede irresistível da minha boca, assim como eu da sua, e me beijou. deitou-me na cama com carinho e me amou como se fosse a ultima vez que faziamos isso, me provocando mais prazer do que eu achava ser possivel. Porque é assim que se ama.

Era noite quando voltei a notar o mundo ao redor. O céu através do teto de vidro era feito de estrelas.

_ O manto de Morfeu _ o sussurro rouco do Uriel me fez arrepiar.

_ É muito lindo _ suspirei deitando em seu peito e recebendo um beijo na cabeça.



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