História Hellsing - Caminho para a Eternidade - Finalmente sua, Mestre.

Se houvesse um botão em sua mente, naquele momento ele com certeza estaria no OFF, ainda observava atônita o caixão negro de seu mestre no canto, o que ele quis dizer? Ela se forçou a racionalizar, ok, talvez o caixão dela estivesse próximo e ela não teria visto, usou seu olhar vampírico para tornar o quarto claro como o dia, mas tremeu ao perceber que não havia nada ali além de prateleiras de livros.
- O que há, Vampira? – Tremeu quando notou Alucard a sua frente, dessa vez encostando o corpo nela, a mão grande dele lhe tocou o queixo erguendo-o para vê-lo – O que você não entendeu? – Ele sussurrou sorrindo.
Seras sentiu a face ruborizar, ela nunca esteve tão próxima de homem nenhum, não desse modo, muito menos, nesse ambiente tão inebriante.
- Cadê meu caixão?
- Não precisa mais do seu caixão – Alucard disse, ainda segurando o queixo da serva – Sua terra natal está ali, junto com o meu. – Finalizou sorrindo.
Seras sentiu as pernas tremerem e o corpo aquecer por dentro, pela primeira vez decidiu erguer o olhar para vê-lo, o rosto pálido e másculo de seu mestre sorria com malicia pra ela, a camisa aberta mostrava parte de seu peitoral exposto, com os músculos rígidos e definidos, a gola alta e os cabelos negros lisos davam a ele um ar de realeza, claro... Afinal, ele sempre fora um conde... Um rei... Percebeu que Alucard tocara sua cintura com a mão direita, pressionando levemente enquanto dava alguns passos para frente, a levando junto como numa estranha e sensual dança, sentiu seu coração parar quando bateu a batata da perna na madeira maciça do caixão dele. O encarou assustada, agora pousando as mãos nos braços dele, segurando com força, como se temesse cair, Alucard parecia controlado, como sempre, ele levou a outra mão ao rosto de Seras, tirando os cabelos loiros da face, os afastando para observar seu rosto completamente envergonhado, ela suspirou com o toque.
- Você é a minha serva, não é? – Ele perguntou com firmeza, fazendo os olhos dela brilharem surpresa. – Não é? – Repetiu, apenas para observa-la concordar com a cabeça, ele sorriu, ainda afastando algumas mechas de cabelo loiro do pescoço dela, abrindo caminho lentamente – Uma serva boa deve servir ao seu mestre – ele disse enquanto seu rosto invadia o pescoço dela, retirando a sua longa língua da boca para lamber a marca que fizera há trinta anos atrás, Seras sentiu que ia cair, e afundou ainda mais as mãos nos braços do vampiro - E eu estou com muita fome – Finalizou a mordendo em seguida no mesmo lugar de antes, o sangue dela lhe invadiu a boca, apenas reafirmando o que ele já sabia, ela ainda era virgem e seu sangue, absolutamente puro, Seras agora o abraçou com força, pressionando o corpo dele mais contra o dela, Alucard percebeu que ela estava tendo espasmos, mas só confirmou do que era quando a ouviu gemer timidamente, tomado pela urgência, sendo dominado pelo aquele prazer que sentia e proporcionava a garota, ele rapidamente a segurou com força pela cintura, agora deitando-a no caixão abaixo de si, Seras agora entrelaçava as pernas por entre as dele, a garota parecia em puro êxtase e isso o excitava profundamente, as mãos dela afundaram em seus cabelos negros enquanto Alucard a tomava, ela erguia o quadril contra o dele com urgência, ele sentiu toda força animalesca lhe consumir o corpo, mas precisava se afastar, precisava vê-la.
O Rosto angelical de sua serva estava dominado pela lúxuria, a boca semiaberta estava úmida e convidativa, os olhos, agora vermelhos, o encaravam sem vergonha, os cabelos loiros desalinhados, o pescoço começava a se cicatrizar lentamente, Alucard a encarou, assombrado pela mudança, pela entrega, com certeza, ela era uma mulher muito interessante.
- Eu tive que aproveitar seu sangue agora – Ele disse, ainda a encarando por cima – Porque... – rapidamente pegou ambos pulsos dela com a mão esquerda e a segurou acima da cabeça dela, abaixou os olhos vermelhos fitando o corpo de sua serva – Eu não vou me segurar dessa vez, Seras. – Admitiu pra si mesmo, pressionando sua ereção contra o ventre dela, a fazendo gemer alto.
Não houve mais palavras, Alucard se afastou, ainda a segurando pelos pulsos, agora não mais com suas mãos físicas, mas sim com as mãos espectrais negras, podendo estar livre para se divertir com ela o quanto desejasse, embora precisasse admitir que ele estava sendo dominado por uma urgência que há centenas de anos não sentia, o sexo nunca foi algo importante para ele, algo que necessitasse como os humanos, claro, o fato de ser imortal o ajudava a ser paciente, e como fora com Seras, ela era praticamente uma menina quando a transformara, agia e pensava como uma, tão inocente, não seria ele a força-la a uma situação que a pequena não estava pronta, a garota precisava amadurecer mentalmente, o tempo certo e felizmente, ele sabia, sempre soube desde que a transformara que teria toda eternidade para estar com ela, agora, o momento chegara, inegável como o dia que se estendia lá fora, ela só tinha ele, e ele a ela. Sem mais organização, sem mais missões, sem mais... Hellsing, apenas uma serva e seu mestre, como haveria de ser, a fitou por mais algum segundos, a garota ainda parecia inebriada por toda a excitação do momento, Alucard abriu os botões da camisa, e a retirou rapidamente, pensou se tiraria a calça, se o faria usando de seus poderes, mas desistiu quando a notou erguendo novamente o quadril contra o dele, o buscando, decidiu por fim apenas abrir a braguilha e abaixar a calça o bastante para não ter impedimentos quando fosse possui-la, feito isso, voltou o peso do corpo contra o dela, agora sim retirando as luvas com as presas e as jogando num canto qualquer, controle de restrição naquele momento? Nem pensar. Não queria ter controle, estava cansando de sempre ter que se controlar perante os outros, com ela, poderia ser quem era, o monstro que sempre fora...
- Mestre... -  A ouviu chama-lo entre os gemidos. Ele fechou os olhos apreciando o som, aquele era o chamado que necessitava ouvir, com ambas mãos rasgou a regata preta que ela usava, observou por alguns segundos o belo sutiã branco que a mesma usava, “Ironia ou coincidência?” refletiu antes de rapidamente rasga-los pelo meio como fizera com a regata. Os seios alvos pálidos apareceram diante dele, os mamilos rijos, Alucard não resistiu, lambendo todo o contorno do mamilo, provocando-a enquanto a mão direita apalpava com força o outro seio, olhou pra cima apenas pra observa-la lamber os lábios em expectativa, feito isso, Alucard colocou o mamilo na boca, deslizando a língua por ele, antes de decidir morde-lo com delicadeza, fazendo a mesma gemer alto enquanto mais um espasmo passava por seu corpo, alimentando o desejo de Alucard que sentia novamente o sangue virgem da garota na sua boca, dando-lhe força, fazendo deles dois, um novamente, agora conseguiria reafirmar o poder sobre ela, bebendo-a novamente, ele sabia que a ligação entre eles ficará quase insuportável de tão forte, seria mais difícil pra ela afastar a mente dele, e esse tipo de controle era o que ele precisava naquele momento pra se sentir parte novamente do mundo.
Continuou sugando o seio esquerdo dela, enquanto a mão direita tomava outro rumo, descendo pela cintura, quadril e finalmente encontrando a barra da saia vermelha justa, rapidamente a ergueu, agora invadindo a mão por entre as coxas da Vampira, ainda tomando o sangue dela, fechou os olhos de deleite quando notou a calcinha úmida, definitivamente, ela estava pronta. Alucard tirou o seio da boca, observando apenas o sangue fluir delicadamente pelo corpo pálido de sua serva, subiu o rosto, agora ficando de frente pra ela, tocou-lhe por cima da calcinha com os dedos divertindo-se com a sinfonia de gemidos que ela começou a fazer com cada toque ali.
- Me diz o que quer – Ele mandou, sorrindo sadicamente para sua serva que parecia a cada segundo mais fora de controle.
Seras o encarou, os olhos vermelhos brilhantes pareciam imensamente constrangidos, mas durou apenas alguns segundos, já que Alucard voltou a massageá-la com mais frequência, ouvindo-a gemer alto.
- Você – Ela sussurrou, completamente ruborizada.
- AHAHAHAH, Eu estou aqui, idiota – Ele disse, ainda a olhando por cima – Quero que me diga aonde me quer.
- Dentro... – Ela disse, fechando os olhos de vergonha – De mim.
- Não ouvi – Alucard provocou aproximando o rosto do dela – Vai ter que fazer melhor que isso, Seras.
Dito isso, o Vampiro afundou com mais força os dedos sobre a calcinha dela, pressionando tão fundo que sabia que podia rasgar a qualquer momento a peça fina de renda, ela gritou, agora se contraindo, fazendo Alucard gemer baixo com a sensação.
- Mestre... – Ela implorou, chamando a atenção dele – Me possua... Por favor – elevou a cabeça o máximo que podia e o beijou com urgência, surpreendendo Alucard com a iniciativa.
Sendo dominado pelo desejo, pela luxúria que há centenas de anos não sentia, a beijando profundamente, agora explorando os lábios dela, saboreando o vínculo que se tornava cada mais forte, Alucard afastou a calcinha dela pro lado e a invadiu devagar, ela franziu a sobrancelha de dor, ele pôde sentir o corpo ficando mais tenso, continuou a beija-la para tentar distrai-la enquanto entrava dentro dela, sentindo um prazer descomunal enquanto era pressionado pela feminilidade intocada de Seras, em seguida começou a se mover devagar, tentando fazê-la se acostumar com o seu tamanho, não demorou muito tempo para nota-la começando a gemer baixo entre os beijos, decidiu que aquilo lhe dava mais liberdade para aumentar a frequência e a profundidade, aumentando o ritmo enquanto era guiado pelos gemidos dela, suas mãos espectrais finalmente soltaram os pulsos da vampira, que foram imediatamente para suas costas, apertando-o, arranhando-o, estimulado pelo toque, pela dor de suas unhas contra sua pele, o vampiro rosnou no ouvido de sua serva enquanto se aproveitava de todo aquele prazer intenso que o corpo virgem dela lhe cedia a cada estocada mais funda, agora Seras não gemia mais, ela apenas gritava de prazer, arqueando o corpo pra trás, ambos suavam quando Alucard sentiu que ela havia tido um orgasmo, seu corpo se contraiu, ficando extremamente tenso e imóvel enquanto ela gritava, era o que faltava pra Alucard chegar ao ápice de prazer também, entrando mais profundamente dentro da vampira uma última vez, afundando a face por entre o pescoço dela.
- Sabe Vampira... – Ele disse, sorrindo enquanto levantava o rosto para encarar ela – Isso definitivamente não é o bastante pra mim. – Admitiu com um sorriso, a vendo arregalar os olhos azuis pra ele  – Ahahaha, não se preocupe, sei que seu corpo ainda está dolorido, mesmo sendo uma Vampira, é uma mulher afinal -  Ele fez uma pausa, agora invertendo a posição com ela, ficando por baixo do caixão e a colocando facilmente por cima de seu corpo, deitando-a sobre seu peitoral, baixou os olhos vermelhos para a garota, afastando delicadamente os cabelos loiros do rosto da mesma, ela já estava adormecida.
- Pelo menos, por enquanto não. – Alucard finalizou com um sorriso malicioso, antes de fechar o caixão.