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História Hellsing - Caminho para a Eternidade 2 - Jantar fora de hora


Escrita por: Lady_Miss_Chief

Notas do Autor


ATENÇÃO! Essa fic é uma continuação direta do Caminho para a Eternidade (1), portanto, é essencial que tenha lido a anterior para compreender todos os eventos que irão ocorrer aqui. Obrigada!

Capítulo 11 - Jantar fora de hora


Fanfic / Fanfiction Hellsing - Caminho para a Eternidade 2 - Jantar fora de hora

Alucard estreitava os olhos vermelhos para a grande mesa de madeira a sua frente, diversos vampiros sentados nas cadeiras dispostas a frente da lareira, local oficial de reunião deles desde que tudo aquilo começara, Elizabeth, como sempre, estava sentada no outro extremo de frente para ele, de alguma forma, Alucard sentia tal ato como uma provocação, mas estava cansado demais dos jogos daquela mulher para dar importância, alguns membros da mesa eram vampiros velhos, que com certeza foram transformados com mais de cinquenta anos pelas rugas em seus olhos cansados, embora fisicamente mantivessem a compostura que só o sangue imortal poderia proporcionar, entre eles, um homem de cabelo branco e barba cheia, com o bigode penteado para cima chamava a atenção.
- Você é um dos emissários – Alucard vocalizou fazendo todos vampiros na mesa se calarem imediatamente e o homem de sobrancelhas escuras o encarar.
- Sim, Majestade – A voz grossa do homem ressoou – Me chamo Edward Tompson.
- Seu sotaque é inglês – Alucard constatou.
- Deveras, nasci em York – O homem falou encarando os outros por alguns segundos.
- Pensei que os vampiros ingleses estavam todos contra nós, Elizabeth – Alucard provocou com um sorriso suave.
- Oh, sim! – o homem interrompeu – Nasci em York, mas moro na Hungria há cerca de cinquenta anos.
- Por isso ele faz parte do nosso clã – Elizabeth respondeu apontando a unha longa vermelha em direção a Edward.
- Pois bem – Alucard se limitou a dizer juntando ambas mãos encima da mesa – Quais notícias me trazem?
- Tivemos sucesso na nossa empreitada – Edward falou com um sorriso sincero na face – Boa parte dos clãs que contatamos se uniram a nossa causa.
- Mas ainda estamos em menor número – esclareceu rapidamente Elizabeth fazendo alguns membros na mesa suspirarem desanimados.
- E a América? – Alucard perguntou erguendo as sobrancelhas – Aquele continente odioso deve ter clãs interessados nessa guerra.
- Temos a Ásia também – Park-Young falou pela primeira vez naquela noite – se desejar, majestade, me ofereço para ir a China, Coreia e Japão reunir alguns clãs a nossa luta.
- Você é tutor de Seras Victoria – Alucard falou a contragosto – Não quero que saia daqui.
Percebeu que Elizabeth se remexia na cadeira visivelmente incomodada com o fato do vampiro ter priorizado sua serva, era cômico como uma vampira tão velha como ela ainda era tão suscetível a emoções tão humanizadas, aquilo seria o que as pessoas chamavam de “dor de cotovelo”? Alucard refletiu, sorrindo com o canto dos lábios por um momento, os vampiros começaram a falar, entre si, sobre si, provavelmente selecionando quem entre eles iriam a América e a Ásia recrutar soldados, a verdade era clara, Alucard se importava tão pouco com eles como pelos supostos números que davam, ele só precisava de uma coisa: Muitos soldados em batalha, o resto? Ah... O resto poderia ser resolvido naturalmente com sua simples presença em campo, Pensou com malicia enquanto os olhava com o queixo erguido, se sentia como Integra Hellsing, assumindo posição, definindo estratégias, mas devia admitir a vida parecia mais fácil quando ele apenas a servia, sem dúvidas, ele era fruto daquela organização, foi domado, domesticado e treinado para servi-los, no início odiava tudo aquilo com todas suas forças, mas com o tempo percebeu algumas vantagens em servir, além de poder evitar aquele tipo de evento social cansativo no qual era obrigado a fazer parte agora, ainda mantinha sua mente distraída de tudo aquilo que tanto sofrimento haviam lhe causado: expectativas, desejos e.... Sentimentos.
Não se surpreendeu quando Seras Victoria apareceu na sala de jantar, a verdade é que a garota havia tido uma noite tão intensa noite passada que Alucard havia considerado deixa-la dormindo por mais tempo, ela imediatamente atraiu os olhares de todos a mesa com sua aura poderosa, embora sua expressão demonstrasse certa ansiedade, assim que os grandes olhos dela o encararam, ela andou em sua direção firmemente, fazendo todos na mesa se distraírem e a seguirem com o olhar, mesmo que disfarçadamente, o vampiro sorriu, observando-a com aquele uniforme vermelho sangue que tão bem se adequava em suas curvas femininas, o cinto atrelado a cintura fina, a saia curta evidenciando suas coxas delgadas, e é claro aquele maravilhoso par de...
Antes que Alucard fosse capaz de finalizar o pensamento malicioso, Seras se inclinou sobre ele o beijando profundamente, surpreso demais para racionalizar uma reação, o vampiro se dispôs a encostar todo o corpo contra a cadeira, enquanto a boca pequena deslizava a língua carnuda por dentro da dele, ouviu alguém tossir disfarçadamente, evidentemente incomodados com a falta de decoro de sua serva, mas ela e tampouco ele pareciam dispostos a obedecer qualquer um naquela mesa, contudo repentinamente sentiu as mãos dela apressadas tocarem seu laço de cetim vermelho no pescoço, desfazendo-o, fora só nesse momento que Alucard havia entendido que a intenção parecia outra, chupou o lábio inferior dela uma última vez enquanto segurava o rosto pequeno de sua serva com uma das mãos, afastando-a do contato.
- O que está fazendo, Vampira? – sussurrou baixo, observando-a com a boca vermelha ainda entreaberta pelo beijo recente.
- Eu te quero – Foi tudo que a pequena disse enquanto voltava a beija-lo profundamente, levando as mãos agora ao tórax dele, começando a desabotoar o colete preto, Alucard segurou-a, impedindo-a de prosseguir, virou o rosto por um momento, afastando-se novamente dos lábios de sua amante.
- Não que eu não esteja apreciando todo esse seu... – Alucard fez uma pausa enquanto observava o olhar repleto de tesão dela – Entusiasmo. Mas estamos em público, Draculina – Finalizou enquanto direcionava o olhar aos membros completamente chocados na mesa a sua frente.
Seras Victoria não seguiu seus olhos, sequer olhou para trás, ela ficou alguns segundos o encarando descontente, em seus lábios um pequeno biquinho de decepção se seguiu o que fez o membro de Alucard se enrijecer instantaneamente por debaixo da calça, pelo próprio Diabo, depois que aquela reunião acabasse ele ia possui-la de tal forma que a faria ter dificuldade pra ficar de pé pelo próximo mês inteiro, antes que pudesse vacilar perante aquela face, a Vampira desapareceu da sua frente completamente, deixando a mão dele solta no ar, ele assobiou baixo, impressionado, e passou a mão no próprio ombro, como se tentasse voltar a desviar o fluxo do sangue do membro pra cabeça de novo até aquela maldita reunião acabar.
- Aham – Park fez o som com a garganta enquanto tentava disfarçar o clima de constrangimento e excitação que ficou no local, o que funcionou, já que os vampiros a volta na mesa pareceram despertos de algum transe e começaram a falar entre si novamente.
- Já... Temos os nossos emissários – Edward falou claramente desconcertado – Eu me prontifiquei a ir pros EUA, e outros membros no nosso clã que falam as respectivas línguas vão para México, Canadá, Argentina, Uruguai, Paraguai, e o Brasil.
- Esses são os principais países? – Alucard questionou, enquanto voltava a fechar o botão em seu colete.
- Acreditamos que sim, ao menos são os que possuem clãs mais relevantes em questão de números, Majestade – Edward respondeu enquanto acessava algo no Tablet.
- Vocês estimam quantos números no... – Antes que Alucard pudesse terminar a frase sentiu o toque de duas mãos sobre suas coxas, afastando-as uma da outra, ele travou na cadeira enquanto olhava pra baixo disfarçadamente, é claro, os cabelos loiros eram inegáveis, Seras Victoria não tinha se teletransportado para qualquer outro aposento do castelo, mas para debaixo da mesa, ele abriu os lábios enquanto a mão dela deslizava em sua ereção por cima da calça, massageando-o, fazendo Alucard suspirar em expectativa.
- No continente Americano? – Um vampiro qualquer da mesa completou a frase que Alucard havia deixado inacabada. Ele rapidamente levou a mão aos cabelos loiros de sua serva, acariciando-a enquanto ela começava a abrir sua braguilha.
- Isso – ele se limitou a dizer, sem conseguir desviar o olhar daquela bela visão que era Seras ajoelhada debaixo da mesa com seu membro rijo em suas mãos femininas.
- De acordo com minhas pesquisas podemos ter um bom número – Edward disse, distraído com seu tablet – Cerca de oito a dez mil – Falou triunfante vendo os outros membros soltarem alguns gritos animados de comemoração.
- B... Bom – Alucard se limitou a dizer, sentindo os lábios de Seras sobre seu membro, lambendo toda a extensão como uma guloseima, de uma coisa ele tinha certeza, a pequena estava definitivamente faminta aquela noite.
- O problema são as exigências... – Elizabeth disse, fazendo todos na mesa pararem com a pequena celebração instantaneamente – Os clãs andam exigindo regalias, posições especiais na corte, dinheiro... – Ela fez uma pausa colocando ambas mãos na mesa de forma enfática – Parecem mais mercenários do que Vampiros se juntando a uma causa válida.
- Dê o que eles querem – Alucard respondeu olhando pra baixo, encarando de forma deleitosa a cena a sua frente, aquela frase coube bem pra explanar ambos sentidos que precisava naquele momento porque a pequena instantaneamente levou todo o membro dele a sua boca, começando a chupa-lo.
Definitivamente aquilo fora um aviso claro em sua mente para não subestimar a capacidade de Seras Victoria em deixa-lo completamente sem controle, ele percebeu isso a partir do momento que ela o colocou em sua boca pequena e úmida, fazendo-o segurar com força ambos braços da cadeira, enquanto tensionava os ombros com o prazer.
- O que eles querem? – Elizabeth pareceu inconformada encarando Alucard diretamente com os olhos desconfiados – Quer que se unam a nós pelos motivos errados? – Questionou.
Alucard fechou os olhos sendo invadindo pela onda de prazer, permitiu que sua cabeça pendesse pro lado, enquanto franzia a testa, o vai e vem da boca molhada de Seras estava deixando toda realidade completamente distorcida e o impedindo de racionalizar.
- Quando todos eles vierem até aqui – Alucard começou de forma pausada, com os olhos fechados – Serão forçados a fazer o juramento... Ahm...
- E daí? – Elizabeth disse extremamente impaciente pela evidente demora dele em proferir aquela frase.
Alucard sentia seu quadril ficar dormente, abriu mais as pernas, permitindo melhor espaço para sua serva trabalhar no seu prazer, seus testículos se contraiam de expectativa, ele estava prestes a chegar ao ápice, e a vampira parecia saber disso, já que aumentou a velocidade em que sua boca pequena deslizava pelo seu membro.
- E daí...? – Alucard repetiu, vacilante, levando a mão direita na têmpora e massageando a área, forçando o cérebro a racionalizar alguma frase condizente com o que aquela maldita vampira morena exigia dele no momento – Deixem que me conheçam, Elizabeth, toda minha força, toda minha... Potência – falou enquanto segurava a cabeça de Seras com outra mão – Te garanto que irei convertê-lo a bons... Servos – Abriu os olhos por um momento, encarando a vampira debaixo da mesa, como se não bastasse enlouquece-lo ela ainda era capaz de fazer aquilo a todo momento olhando pra cima, diretamente pra ele.
- Eu acho que devemos... – Elizabeth recomeçou a falar agora se levantando no outro extremo da mesa e erguendo a cabeça pra cima desconfiada.
- Sair daqui! – Alucard proferiu mais agressivo do esperava, diabos, nem seu próprio tom de voz estava conseguindo controlar com a pequena no meio de suas pernas. 
Os vampiros todos se mantiveram tensos nas cadeiras por alguns segundos, como se não soubessem como agir, mas Alucard havia se cansado demais daqueles bastardos ali, de todo aquele teatro infernal que era obrigado a fazer quase todos os dias, mas ia compensar não ia? Ele voltou a olhar pra baixo, encarando sua rainha se banquetear em seu membro latejante, deslizou a mão grande por entre a franja loira dela, afastando os fios rebeldes de seu rosto angelical, sim, definitivamente, cada segundo ali tinha um motivo muito maior e esse motivo estava ali, enchendo a boca com sua essência, o fazendo ter um espasmo no quadril de tanto prazer.
Não demorou pros vampiros a mesa compreenderem o que estava acontecendo, principalmente os que estavam sentados próximos a Alucard, os que não tinham compreendido ainda, não demoraram quando a mão de Seras surgiu por debaixo da mesa, deslizando sobre o peito de Alucard enquanto saia por entre suas pernas.
- Tá brincando né? – Elizabeth disse, inconformada, fazendo os membros todos se levantarem imediatamente e começarem a se retirar.
Alucard notara quando Park claramente constrangido, levou a mão ao braço de Elizabeth, puxando-a pra longe do cômodo junto com todos os outros membros que saiam rapidamente da sala, alguns até esquecendo celulares sobre a mesa medieval.
Seras Victoria subiu sobre ele, abrindo as pernas e montando-o enquanto deslizava a mão nos cabelos dele completamente inebriada.
- Está satisfeita, Vampira? – Alucard proferiu enquanto levava a mão a boca dela limpando-a por um momento dos vestígios de seu tesão recente.
- Nenhum pouco, Meu mestre – Ela concluiu com os olhos brilhantes, começando a rebolar sobre o colo dele.

 


Notas Finais


Boa Noite a todos, quase me atrasei hoje, mas aqui estou eu S2 Espero que estejam todos bem.

Esse capitulo foi intenso, e muito divertido pra mim escrevê-lo, tive bastante excessos de risadas imaginando a situação ocorrendo e o Alucard tendo essa dificuldade de... Concentração, espero que tenham gostado também, eu gosto de como ambos possuem uma interação que varia tanto de extremos, do ódio ao amor, do desprezo ao desejo em poucos segundos, isso é bem observado na própria obra original também. Seras tem um certo poder de mudar o humor de Alucard.

Próximo capitulo, sexta-feira.

Insta: @lady_miss_chief

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