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História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Capítulo 3


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Capítulo 3

— A senhora vai amarrotar a roupa toda pegando o menino assim. — Dialinda alerta Helô que estava no sofá com Miguel no colo.
— Deixa amassar a roupa, deixa sujar. Não ligo. Só quero beijar esse garotinho lindo de pijama.
— Mamãe, paxia?
— Não! A mamãe não vai passear. Estou indo jantar com o papai e você fica em casa com a Dialinda, tá bom?
— Didinda binca com Mizeu.
— Ela brinca com você? — Finge espanto e ele concorda com um movimento de cabeça.
— Dona Loiza, a senhora acredita que ele me fez ficar de cachorrinha igual o Bob?
— E você obedeceu, Dialinda?
— Eu gosto de brincar com ele.
— Fico feliz em ouvir isso, digo, fico feliz que goste de brincar com ele. Oh, as diaristas que farão a faxina geral, começam na segunda. Na verdade, recomeçam... antes da pandemia elas já estavam vindo duas vezes por semana. Quando Creusa estiver melhor, ela te ajuda também.
— A senhora não precisa se preocupar não, Dona Loiza. Faço tudo rápido e ainda sobra tempo. O bonitão do seu marido me deu uma grana boa pra ficar hoje com o menino enquanto vocês vão para o jantar.
— Bonitão? Não se assanhe muito não, Dia. O Stenio já é muito vaidoso. Quando encontra alguém pra elogiar, ele fica de um jeito que ninguém aguenta.
— Ele parece ator de novela. A senhora tem sorte de ser casada com um homem tão bonito.
— Dialinda! — Helô volta a repreender a mais nova funcionária.
— Eu falo assim mais com respeito. A senhora pode ficar despreocupada.
— Aham, aham.
— Mamãe? Queio xocoiate.
— Essa hora, filho? Amanhã a mamãe te deixa comer chocolate. Amanhã!
O interfone toca e segundos depois Dialinda avisa que Stenio estava esperando-a.
— Ué, ele ficou de me ligar quando estivesse chegando. Ain Stenio. Sempre fazendo as coisas o contrário — Reclama revirando os olhos — Dialinda, pega a bolsinha que deixei no meu quarto. Tá em cima da cama. Enquanto isso levo esse mocinho para o berço. Hora de dormir, meu amor.
— Nhãn! Binca com didinda.
— Miguel, se for brincar tem que tomar banho de novo. Você vai suar, filho.
— Aqui sua bolsa. E deixa comigo que cuido desse garoto. Vem com a Dialinda. Vem!
Miguel aceita quando a funcionária o chama para os braços.
— Qualquer coisa me liga no celular. Não vou me despedir da Creusa porque ela está cochilando.
— Depois do jantar vocês dois...
— Nós dois o que, Dialinda?
— Ah, a senhora sabe... vão escapar...
— Depois do jantar voltamos para casa. — Helô fala em tom sério, cortando a intromissão. — Melhor me apressar. Filho, te amo. Se comporta.
A delegada beija o pequeno que estava nos braços da outra e se vai.

Ao sair do elevador, anda apressa, passa pela portaria e logo nota o marido esperando-a, na calçada, do lado de fora do carro.
— Por que não entrou, Stenio? Ficar na rua é perigoso.
— Já chega brigando comigo, doutora?
— Você faz tudo errado. Fico preocupada. — Fala, mas acaba abrindo um sorriso.
— Cadê meu beijo, amor?
— Beijo no meio da rua, Stenio?
— Ah Helô!
Com um único movimento ele puxa a esposa para os braços e rouba um beijo rápido, mas apaixonado.
— Agora sim podemos ir. — Galante, abre a porta do carro e fecha quando ela se acomoda.
Dando a volta, o advogado entra pelo lado do motorista e senta diante do volante. Antes de colocar o próprio cinto, prende o dela e aproveita para mais uma vez roubar um selinho.
— Xxxxxtenio! Você sabe que é perigoso ficar muito tempo parado assim.
— Estou com a pessoa certa. Não tem perigo nenhum. — Ele cochicha, passando a mão pela coca dela onde sabia estar a arma por baixo do vestido.
— Para, safado.
— Você está linda.
— E você tentando me enrolar.
— Só quero levar o meu amor para um jantar. Só isso! Enquanto te esperava fiquei lembrando de quando éramos namorados. Eu ficava nervoso na calçada te esperando. Era uma delícia aquela sensação.
— Tu anda nostálgico demais.
— Gosto de lembrar do nosso começo, Helô.
— Aham, aham.
— Você realmente está linda.
— E você já disse isso.
— Não custa repetir amor. Para de implicar comigo. Oh... Escolhe uma música para ouvirmos, amor. — Ele pede enquanto coloca o carro em movimento.



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