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História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Capítulo 72


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 72 - Capítulo 72


Fanfic / Fanfiction Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Capítulo 72

Depois de uma tarde de muito trabalho, Helô deixa a cabeça descansar no encosto da cadeira.
Ao vê-la respirar fundo, Pedro questiona:
— Está tudo bem, doutora?
— Tudo!
— Tudo mesmo? Notei sua inquietação durante a tarde. Pegou o telefone várias vezes e acabou desistindo de ligar para alguém. — O assistente mostra que estava atento.
— Tu percebeu é?
— Sim!
— Hoje no almoço com as meninas acabei encontrando o Stenio e brigamos. Na verdade, eu briguei com ele.
— E qual foi o motivo dessa vez?
— Ah Pedro... uma bobagem... Tinha certeza que ele levaria o Miguel na escola hoje, mas quando já estava na sobremesa... ele apareceu lá no restaurante com um colega de profissão. Acabei sendo mais grossa do que precisava, não sei o que me deu, subiu uma raiva.
— Essa raiva já vem juntando de uns dias, outros motivos?
— Acho que ando irritada com o fato que ele se dedica demais as alunas. Outro dia peguei o Stenio tarde da noite conversando em um grupo no whatsapp. Perguntei e ele disse que estava tirando dúvida dos alunos, quase meia noite pow. Ontem foi a mesma coisa, mas ele saiu do quarto e foi para a sala. Sei que sou uma idiota ciumenta, mas teve um áudio que ouvi sem querer. Uma aluna toda se derretendo por ele e  o Stenio é do tipo pavão. Recebe elogio e vai se abrindo, ele gosta de se sentir gostoso.
— É uma característica dele, isso é notável.
— As vezes acho até engraçado, mas agora está me incomodando, nessa situação com aluna. E também... Ele está diferente comigo, não sei explicar, mas está diferente.
— Já tentou conversar? — Pedro pergunta.
— Não!
— Por que não?
— Tenho medo de parecer chata, porque aparentemente já pulamos a fase ciúmes e briguinhas bobas. Fico achando que vou parecer ainda AQUELA Helô, sabe como é?
— Acho que sei, mas acho também que mesmo amadurecendo temos o direito de sentir um ciumintinho sim. Qual o problema?
— Ain Pedro… tu já me aguentou o dia inteiro e ainda fico alugando seus ouvidos sobre minha vida amorosa. Já deu sua hora, pode ir.
— Não está alugando coisa nenhum. Sua relação com o Dr. Stenio precisa estar boa, assim não sofro as consequências aqui na PF.
— Bobo! — Ela acaba gargalhando.
— E o Miguel ficou em casa com a Creusa? Não foi para a escola?
— Acabei indo em casa e levando ele para a creche. O que me preocupa é que fui muito grossa com o Stenio, eu vi no olhar dele que o magoei. Sei que passei dos limites, só que na hora acabei descontando essa raiva que já estava guardada. E o pior…
— Ainda tem pior, doutora?
— A Creusa falou que pela manhã EU que me prontifiquei em levar o Miguel hoje, não foi o Stenio. Por isso fiquei a tarde inteira pensando em como mandar mensagem e me desculpar, mas não sabia a maneira certa.
— Que tal levar flores e vinho para ele? Inverter as posições hoje.
— Será, Pedro?
— É uma tentativa.
— Obrigada pela dica e por me ouvir. Agora vai, não quero te prender por mais tempo aqui.
— Vou, mas se precisar de qualquer coisa… é só ligar, doutora.
— Obrigada, querido.
— Boa sorte! Espero que uma boa conversa resolva. Aliás, um pedido de desculpas também ajuda. Aproveita e se abre com ele, fala do ciuminho que está sentindo.
— Vou tentar falar sobre isso sim.
— Tem certeza que não quer que eu fique? Podemos tomar um café, conversar mais.
— De jeito nenhum. Também vou já já embora. Só o tempo de guardar minhas coisas. — Ela diz, mandando beijo no ar para o seu amigo e assistente que se despede com um aceno.



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